Na minha opinião, barista em questão está dando uma sugestão razoável, só exagerou dizendo que um Mimoso dá na mesma que um de lâminas. Lâminas é muito pior.
Acho o Hario Slim melhor que um Mimoso, mas se puder esperar e gastar um pouquinho mais, tente comprar o novo moedor Bravo "menor que o mini" que o colega @Gilberto está pra lançar.
Tenho um Mimoso antigo, herança de família, e cheguei a comprar um novo pra "brincar", depois passei pra frente, pra uma pessoa que mói amendoim e faz paçoca caseira.
O antigo é um pouco mais consistente que o novo, atendendo razoavelmente no coado e minimamente na AP, mas pra qq outra coisa deixa muito a desejar, e pra espresso não dá coisa boa, não. O Mimoso novo ficou um pouco pior em tudo, acho que baixaram o custo e pioraram a qualidade. E Botini que testei (usei pouco, confesso) foi quase igual.
Essa onda de fazer "ode ao Spong" (nome desse tipo de moedor no exterior) parece fazer parte do movimento retrô/artdeco que perpassa o mundo nos últimos anos. A forma supera a função. Esse moedor deficiente em moagem é adorado pelo fator de nostalgia, principalmente pelos usuários de açúcar e adoçantes, na minha opinião.
É só olhar o jogo absurdo do eixo de qualquer um desses moedores que dá pra perceber que não tem a menor chance de consistência. Olhando os mós, principalmente dos novos, parece que foram feitos com molde de barro, péssimo acabamento e sem uniformidade. No meu Mimoso "vintage" eu fiz buchas novas e afiei os mós para poder usar em conjunto com uma cafeteira italiana (Moka Bialetti) grande durante um tempo em que eu e a família ficamos num sítio sem energia elétrica, e com gente demais pra usar o Bravo Mini (eu ainda não tinha o Debut), e mesmo assim não ficou lá essas coisas...
Se for só pra coadão Melitta, em grande volume, pra usar café "de bica" com torras mais escura e depois o povo encher de açúcar, daí tanto faz usar um Mimoso ou um caríssimo Bunn, dá praticamente na mesma.
E, que comecem as tretas.