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Mostrando conteúdo com maior reputação em 19-04-2019 em todas as áreas
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Minha visão hoje é o seguinte: dizer que um café é fermentado é como dizer que ele é 100% arábica, não quer dizer muita coisa. Pra início de conversa, todo café é fermentado, em maior ou menor grau. A questão é o quanto a fermentação vai impactar no sensorial. E depois, os resultados de uma fermentação são super variados, pois são muitas as variáveis no processo: à seco ou em água, aeróbico ou anaeróbico, tempos variados, temperaturas variadas, com diversidade bacteriana e de fungos local ou leveduras selecionadas, com casca ou sem casca, composição química dos frutos colhidos pras reações enzimáticas, etc... Resumindo: tem café fermentado com todo tipo de sabor. O que acho positivo nos últimos tempos é que a discussão do assunto tem ficado cada vez mais técnica, o que favorece processos de fermentação com maior controle e repetibilidade.3 points
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Olá, Sou novo por aqui, apesar de já acompanhar o forum há algum tempo, desde que comprei minha primeira máquina de espresso há dois anos atrás. Aprendi muito com as postagens dos membros mais experientes, e me diverti bastante com a máquina Breville Barista Express/Tramontina Express Pro. Há um tempo havia comprado um moedor da mesma marca (Smart Grinder Pro - Breville), pois havia pegado uma promoção, usava ele apenas para a prensa francesa e a cafeteira italiana/moka, além da cafeteira sifão da kitchenaid - comecei a brincar com as diferentes formas de "passar café". Nessa semana chegou um brinquedo novo, e como já havia lido antes em outras postagens, verifiquei na prática que o moedor é o coração do espresso. Acho o moedor da Tramontina/Breville bem honesto frente ao preço que paguei na época, mas ele não é específico para espresso: as mós são pequenas, se forçar ele esquenta (motor de uso leve), além do que a eficiência/padronização na moagem deixa a desejar quando a granulometria é para espresso. Minha nova empreitada é comprar um moedor adequado a nova máquina que adquiri (ECM Technika IV Profi), andei lendo alguns reviews por aí e achei muito interessante o modelo Olympus 75 HS (com mós de titânio) da Eureka, haja vista que o equipamento possui motor potente, mós de tamanho maior e é bem silencioso, além a construção sólida característica da marca em questão. A pergunta é: quais outras opções disponíveis (imaginando um orçamento de 8k)? Desde já agradeço à colaboração e ajuda de vocês, Grande abraço... PS: não vou mentir, consegui bons espressos com o Smart Grinder Pro (pois os grãos estavam com torra recente - 1 semana) na Technika, mas percebi que ela é um "animal" totalmente diferente (sei que é óbvio) da Barista Express, mostrando toda a limitação da moagem - no meu caso.2 points
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Pelo que entendi das mensagens nessa thread, o pessoal não parecia muito entusiasmado com a onda de cafés fermentados nos idos de 2015/2016. Hoje na Europa só se fala disso. Será que em mais de 3 anos a opinião dos membros do fórum sobre café fermentado teria mudado?1 point
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Obrigado pelo alerta, @Cabral! Vou ficar atento às variações de peso entre unidades, então. Ainda tenho a esperança de que com unidades mais pesadas (no caso, café cereja), a variação no peso seja menor. Mas vou conferir bem se o que a balança conta bate com as minhas contagens, pelo menos no começo (e novamente mais tarde, quando o cereja virar coco e a variação aumentar). Quanto ao método Franklin: não conhecia! Tinha lido que o Beethoven bebia sempre 60 grãos (que ele contava pessoalmente, segundo a lenda), mas não sabia que o método tinha um nome. Quem seria o Franklin da estória? O Benjamin da pipa-pára-raios, o Roosevelt do New Deal, ou um outro mesmo?1 point
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@Cleiton Scholl, o Moedor é o equipamento mais importante do preparo para quem compra grãos torrados, não tem como colocar de volta no pó a qualidade perdida na moagem, não importa a qualidade da máquina ou método de preparo que vier depois. Uma moagem boa é fundamental para obter café bom. Pense bem se não compensa melhorar seu orçamento para aproveitar a viagem, pois de sua lista, o único que é sabidamente adequado para espresso, mas tem limitações conhecidas, é o Breville Smart Grinder Pro. Os Baratza (você mandou 2 links para o Sette 30 e um para o Virtuoso) citados são para métodos gerais, com alguns pontos adequados para espresso. Entenda, em termos de qualidade de moagem, no mínimo eles empatam com o Breville, mas não tem ajustes suficientes para permitir a adequação da moagem dos grãos para espresso. O Virtuoso terá uns 8 ou 9 pontos de ajuste na faixa de espresso, e o Sette 30 apenas uns 6 ou 7. O Breville terá em torno de 35 a 38. O Capresso Infinity Plus tem ainda menos ajustes, apenas 16, embora esse modelo seja supostamente dedicado para espresso. Não o testei, mas vi pessoalmente e peguei na mão numa Target, achei bem robusto e de boa qualidade, mas isso não garante que vá dar certo pra espresso. E ainda assim tem poucos ajustes, pareceu-me caro pelo que oferece. O OXO eu nunca testei, mas tem 38 ajustes e promete atender todos os métodos, o que leva a crer que, mesmo que seja tão bom quando os Baratza ou o Breville, ainda terá a mesma limitação de não oferecer "intermediárias" suficientes na faixa de espresso. Mas isso é uma suposição, não um dado experimental. Você listou uma cafeteira de coado Barsetto com moedor embutido como se fosse um moedor. Cuidado pra não comprar algo errado. Esse moedor interno entrega o pó no compartimento de preparo e possui 18 ajustes só para coado, nada a ver com espresso. Para espresso, francamente, recomendo investir um pouquinho mais: O Ascaso Mini, por U$ 320 (https://www.amazon.com/Doserless-Conical-Coffee-Grinder-Finish/dp/B00KNBYTD0/) e ajuste Stepless (sem divisões, precisão infinita!, mas mais difícil de lembrar ajustes ao trocar de grão/método) é o moedor mais "em conta" entre os disponíveis na Amazon e dedicados pra espresso. O Rancilio Rocky (https://www.amazon.com/Rancilio-HSD-ROC-SD-Espresso-Coffee-Grinder/dp/B00H1OUW24/) é muito bom para espresso e um trator, dura muito sem dar manutenção. O Baratza Sette 270 (https://www.amazon.com/Baratza-Sette-Conical-Coffee-Grinder/dp/B01G82WVZ0/) tem todos ajustes necessários para espresso ou qualquer outro método. O Vario é um campeão entre os moedores pra espresso (https://www.amazon.com/Baratza-Vario-Flat-Coffee-Grinder/dp/B00LWFJ8V4/), sendo bem bom pra outros métodos, e podendo ser convertido facilmente pra ficar excelente em outros métodos trocando os mós. Mas é quase 480 dólares no modelo básico, U$ 550 no modelo W (com balança) e quase 920 dólares na variação profissional, chamado de Baratza Forté. Um pouco mais barato do que o Vario, mas já na escala "pequeno comércio" e "prosumer" (similar ao Forté em robustez, mas menos da metade do preço) tem o Grinta da Nuova Simonelli (https://www.amazon.com/Simonelli-Grinta-Demand-Espresso-Grinder/dp/B07DJQGVXG/), que é dedicado pra espresso, e dá pra converter facilmente pra "stepless", se achar que precisa de ainda mais ajustes do que vem (perto de 50 só pra espresso), deixando-o com ajustes "infinitos". E o motor é de mais de 200W, contra a média de 80W a 150W dos outros modelos, sendo bem mais potente. Na Seattle Coffee Gear sai mais barato comprar o Ascaso Mini (U$ 299) e o Nuova Simonelli Grinta (U$ 333), enquanto a Whole Latte Love tem esses e outros modelos com preços interessantes, ora maiores, ora menores. Francamente, na minha opinião, pra gastar menos, o Ascaso Mini que listei lá em cima parece a melhor pedida pra espresso. Pra uso geral, Sette 270. Se você achar um Virtuoso Preciso (o Preciso saiu de linha e deu lugar ao Sette 270, só acha usado - ebay - ou estoque velho), é a versão do Virtuoso com 440 ajustes em vez de apenas 40, sendo excelente para espresso. Dá os mesmos resultados em termos de "granulometria" que o Breville Pro, mas tem mais ajustes finos e motor um pouco mais forte. Por outro lado, quando emperra com grão duro, ele quebra uma peça. O Breville emperra muito mais fácil, mas não quebra logo de cara, dando uns "estalos" ao desengatar a transmissão. Boa caçada.1 point
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@Netocoffe, a minha próxima remesssa sai em setmbro, querendo detalhes pode me procurar pelo whatssapp 11.989661604 Abraço1 point
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Você começou bem ao avaliar a necessidade de comprar um moinho, esqueça o Cadence. Eu comecei o hobby também a partir da compra de uma máquina de café espresso simples (Saeco Poemia), cheguei até aqui, e, em meados de 2014, comprei um Baratza Virtuoso usado por R$ 850,00, que nem é a melhor opção para espressos, pois lhe falta um ajuste fino. Já se passaram 4 anos e os moedores estão mais caros. Então, se você quer mesmo ter um bom equipamento, recomendo investir esses R$ 500,00 e economizar alguma coisa mês a mês até juntar o valor necessário para comprar um moedor decente, ficando de olho nos classificados aqui do fórum, garimpando na OLX etc., ou comprar um novo, como o Breville Inox Express - Tramontina ou algum do Gilberto , é este aqui @Gilberto , mande uma MP para ele.1 point
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@Damonnn, mesmo num café com alta pontuação SCAA a variação de massa entre grãos de um mesmo lote e mesma peneira é suficiente para, numa quantidade grande, causar erro significativo na função de contagem das balanças. Tenho uma de aparência idêntica à da foto que vc postou, que chega na precisão de centigramas. As outras que tenho são em decigramas. Já testei ambas margens para usar um café 93 pontos SCAA no método Franklin, de sempre moer 60 grãos (parece estúpido, mas elogiaram tanto que fui testar) para 6 onças de água e usar coador de pano. A balança de alta precisão apontava a variação entre os lotes de amostragem com mais clareza, nem sempre dando 60, variando desde 58 grãos até 63, indicando que o café tinha uma variação aproximada de pelo menos -3,3% ~+5% (8,3% de variação total) entre porções. Um café menos cuidado, com pontuação mais baixa, teria variação ainda maior. Curioso é que, com a balança em decigramas, contando 60, dava pra colocar ou tirar um grão e a contagem não mudar (tirando e recolocando o recipiente para sair do modo "estabilidade de histerese"). O jeito foi contar manualmente durante os testes. E descartei o método Franklin como mito, achei inconsistente no sabor, creio que justamente por não ser preciso como pesar as doses.1 point
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Em defesa do Pedro ele não sabia que o Leandro, engenheiro, estava abrindo essa opção para nós compradores ainda. Daí o Leandro entrou em cena e procurou atualizá-lo em todas as facilidades. @MaLeandrini No Mercardo Livre ele está em 12 Vezes, com preço bem bom e para o Clube do Café tem um desconto que acaba depois do dia 15, mais mil reais de diferença dos demais compradores, negociado diretamente pelo @Fogo ruivo. Sugiro pensar bem e, quem sabe, investir! Super upgrade para torras domésticas!!!! Diretamente com a fábrica em 3 vezes sem juros, uma agora, uma ano que vem antes do embarque e outra 30 dias após o embarque. Veja Link do Mercado Livre: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1149533386-torrador-para-cafe-carmomaq-stratto-_JM?quantity=1 Abraços e boas torras!!!1 point
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a gente já falou sobre isso. Não lembro o tópico, mas já escrevemos fórmulas até: Ct=Cf+Cx (café total = café no filtro + café na xícara) At=Af+Ax (idem para água) tds= Cx/(Ax+Cx) ext=Cx/Ct Com isso, tds/ext = Ct/(Ax+Cx), que é uma das possíveis definições da razão de preparo (Br). Ou seja, teríamos tds = Br x ext Mas se a definição de Br for usando água vertida (Ct/(Af+Ax)), então tds/ext = Br x (Ax+Cx)/(Af+Ax) e a água que ficou pra trás (Af) entra na equação.1 point
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Grande parte dos cafés da Etiópia são fermentados, que resulta em um sabor frutado e de vinho bem agradavel e consistente. Só que é uma fermentação natural sem inoculo. Não acho que eles não tem controle sobre o processo. Abçs Burny1 point
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