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Mostrando conteúdo com maior reputação em 27-04-2019 em todas as áreas

  1. Muito esperada, na verdade 11 anos, e ela esta aqui. 120 espressos tirados e… algo está errado. Desde o primeiro expresso uso um porta filtro naked, modificação de um original, e duas coisas me incomodaram: 1. Falhas na saída do café ao observar a extração pelo naked; 2. Principalmente após o segundo expresso, “borbulhamento” do fluxo líquido na extração do café e aumento do fluxo acima do esperado; 3. Aspecto canalizado na avaliação do bolo extrtaído, com bolo se desmanchando irregular e mesmo utilizando-se do distribuidor e do tamper dinanométrico Bravo (e isso trouxe ao máximo minha estranheza, Gil). Pois bem, o aumento da temperatura nas extrações subsequentes é algo esperado nas máquinas manuais deste tipo, portanto fiz a mensuração da temperatura com o sensor térmico do meu multímetro, não no cenário ideal, e a temperatura ficava em torno dos 95 a 97 C nos shots subsequentes, e isso com o pressostato ajustado de fábrica deixando a pressão do boiller em 1,3 Bar. Enquanto tentava corrigir meus erros de extração, cheguei nos pontos ótimos do preparo para porta filtro duplo: - Moagem fina, mas nem tanto, na EK43 no ajuste em torno do 2,3 (na spazialle usando 2,5); - 13g de café (entre 1 e 2 semanas de torras entre 14 a 18% de desenvolvimento, geralmente blendando-os); - Distribuidor e tamponagem dinanométrica metódica com o Bravo (tentei com distribuição e tamper sem pressão de 15kg, mas o convencional foi melhor) - Pré-infusão: o suficiente pra molhar todo o bolo e começar a pingar, ou quase isso, nas minhas amostras em torno de 10 a 15s; - Sem reacionamento do pistão, portanto 1 ciclo, resultando no final em torno de 28 a 30g de bebida (BR~ 1:2,2) 120 expressos e cheguei a conclusão que não era só erro da minha preparação, pois atingi nos testes todas as variáveis possíveis, exceto uma: a temperatura do boiller. Passei a crer que minha medida da temperatura estava errada, abri a máquina e regulei o pressostato com ⅔ de volta anti-horário. Religuei a máquina e a pressão foi pra 1 bar. Tirei três espressos sequenciais na fórmula acima descrita: - Foram 3 expressos homogêneos, BRIX de 13,0 a 13,2, em torno de 30 g de bebida, EY ~ 26%. - E mais: aspecto homogêneo na saída do café pelo Naked e na avaliação do bolo, super regular. - De fato, a água estava fervendo no momento da saída do porta-filtro. - Aproveitei pra desmontar o pistão, limpei, coloquei graxa de silicone nos anéis do pistão e graxa branca alimentícia na mola, que estava raspando na face interna do cilindro do pistão. O que aprendi nessa história: o erro em 90% das vezes é nosso na preparação da bebida, mas deve haver um momento de desconfiança onde o fator pode ser externo. No caso da Elektra, ela vem mesmo regulada de fábrica com o pressostado a 1,3 Bar, ou seja, o topo da área verde. E isso explica porque na maioria dos vídeos na internet observamos a saída irregular e borbulhante do café pelo bico do porta-filtro. Ao usar o Naked, isso fica muito evidente e desagradável de se olhar. Com a fervura da água dentro do porta-filtro, o bolo fica uma confusão, e obviamente, a extração medida no refratômetro, variável. Grande abraço a todos e quem quiser mais detalhes de como modificar o pressostado, é só chamar.
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  2. Que legal que acertou Marco, chegou filmar algumas das extrações ruins ?
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  3. Belo relato amigo, e parabéns pela máquina. Realmente muito linda. Só não entendo o pq se a regulagem de fábrica não é ideal pq raios ela vem assim?
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  4. Só pra dar um "up" com o lembrete de que o esse "bundle" encerra as vendas na Segunda-Feira, 29/04, às 15hs pelo Horário de Brasília. Primeiras impressões: O livro é de 2008 e parece uma mistura de Diário de Viagem e Crônicas Jornalísticas em uma abordagem "quasi-romanceada", mas com dados e informações mais pontuais em certos momentos. Algumas curiosidades e pontos de vista que não são convencionais para nós, mas nada inédito depois de mais de uma década de publicação. Não é nenhum desvendador de mistérios nem solucionador de problemas. Definitivamente não é um livro de técnicas. É "infotenimento", informação em formato de entretenimento. Li o começo e passei os olhos, pareceu-me uma boa leitura pra relaxar num dia chuvoso de férias ou feriado... U$ 1 tá bom demais na minha opinião. E tem a opção de dar como "gift" direto na página do HumbleBundle, pra quem quiser compartilhar presenteando (de verdade, legalmente) alguém. Tá mais barato que um espresso em quiosque de Shopping. Segue o Sumário do Conteúdo: Vem em EPUB e PDF, e se alguém quiser passar pra outro formato específico (como o de Kindle) dá pra converter fácil com aplicativos específicos, como o Calibre Ebook Manager entre outros. PS: não precisa seguir o link que postei, pode usar busca pelo Google ou ir direto no site do HumbleBundle, o link não é vinculado à minha conta nem estou ganhando nada em divulgar, só achei legal e quis compartilhar. E eu pessoalmente peguei o Bundle de U$ 15 para receber todos ebooks, só o compêndio histórico da época de ouro das HQs e os livros de bastidores das séries de Jornada nas Estrelas já valem o pacote. E direcionei 50% pra caridade, escolhendo o grupo Extra-Life como beneficiário, com o qual simpatizo e já auxilei em campanhas beneficentes muitas vezes ao longo dos anos.
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  5. Olá Gilberto, ainda existe espaço na lista de espera para o novo Bravo Mini? Se sim, tenho interesse, pois quero já entrar no mundo do café expresso com pé direito. Já vou comprar minha Aram. Há cerca de dois anos utilizo uma Moka 2 xícaras + Hario Skerton. Então chegou a hora de fazer o up grade para o mundo do expresso.
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  6. @Damonnn, opa! Depois nos conte os resultados! Li sobre o tal método num dos grupos de donos de Breville Dual Boiler no Face, criado pelos usuários do Coffee Snobs (australiano, conterrâneo da Breville). Um dos colegas mencionou ser de criação do Benjamin Franklin, mas só temos o nome "Franklin Method", ninguém citou fonte confiável que confirmasse ser ou não o "cara da nota de 100"...
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  7. Minha visão hoje é o seguinte: dizer que um café é fermentado é como dizer que ele é 100% arábica, não quer dizer muita coisa. Pra início de conversa, todo café é fermentado, em maior ou menor grau. A questão é o quanto a fermentação vai impactar no sensorial. E depois, os resultados de uma fermentação são super variados, pois são muitas as variáveis no processo: à seco ou em água, aeróbico ou anaeróbico, tempos variados, temperaturas variadas, com diversidade bacteriana e de fungos local ou leveduras selecionadas, com casca ou sem casca, composição química dos frutos colhidos pras reações enzimáticas, etc... Resumindo: tem café fermentado com todo tipo de sabor. O que acho positivo nos últimos tempos é que a discussão do assunto tem ficado cada vez mais técnica, o que favorece processos de fermentação com maior controle e repetibilidade.
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