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Mostrando conteúdo com maior reputação em 01-05-2019 em todas as áreas

  1. Voltei! Semana passada a Roast tava com demanda maior que o normal e foi uma correria… Aí aproveitei o feriado hoje pra juntar as fotos do celular e da câmera e escrever sobre como está o projeto! Cheguei na fazenda em 18/04, quinta antes do feriado, mas tirei o dia pra relaxar, só na cervejinha e churrasco, hehe. A tarde de sexta eu passei toda na lavoura, andando com o quadriciclo do meu tio no meio dos talhões pra escolher onde eu iria fazer a colheita. O café é uma planta com ciclo bianual, num ano tem produção maior, no outro menor. Este ano os cafés lá da fazenda estão na baixa, e de forma bem acentuada… a produção vai ser bem pequena. Dá pra ver isso claramente nos pés. Ao entrar nas ruas do meio dos talhões, na saia dos pés onde o sol não bate muito praticamente não tem frutos. E lá ainda tivemos o problema de múltiplas floradas ano passado, então os ramos estão bastante desiguais, e no mesmo pé dá pra ver frutos começando a secar e frutos verdes acabando de granar ainda. Então minha tarefa era encontrar talhões onde os pés estivessem carregados o suficiente pra não dar tanto trabalho na colheita e com os ramos relativamente uniformes. São na verdade 3 variedades plantadas lá: mundo novo, obatã amarelo, e topázio. O topázio estava bem feinho, complicado de colher, os frutos estavam menos adensados nos ramos, e ele não tem histórico de bebida muito boa. Então foquei no mundo novo e obatã: O único talhão de obatã foi esqueletado 3 anos atrás, ano passado produziu bastante, este ano está pouco carregado, mas na rua mais de cima, que fica mais exposto ao sol, até que tinha bastante fruto e eu consegui colher com alguma facilidade. Na foto abaixo dá pra ver o talhão fazendo arcos no canto inferior esquerdo, ele fica a uns 900m de altitude. Essa colheita do obatã eu fiz sozinho na tarde de sábado. Deram 9Kg de cereja colhidos. Já o talhão que eu escolhi de mundo novo é parcialmente sombreado por eucaliptos, que fazem sombra principalmente na parte da tarde. Lotes sombreados tendem a amadurecer mais lentamente, mas neste caso até que os pés estavam bem carregados com cerejas, e bem graúdos comparando com outros talhões. O talhão fica a 915m. A ideia nessas colheitas foi ser menos seletivo no pé pra acelerar o processo, e catar depois o que não estivesse no ponto. Pra colheita do mundo novo, no domingo de manhã, eu tive a ajuda do meu pai e um amigo dele, e conseguimos catar 15Kg em pouco mais de 1h. Depois de cada colheita, eu passei os cafés em via úmida improvisada pra tirar o café boia e impurezas: Os cafés boia eu misturei das duas variedades, já que não espero muita qualidade de bebida, expulsei os sinuqueiros do recinto e espalhei os nanolotes no terreiro improvisado, só pra secar a água da via úmida em poucas horas que eu tinha antes de voltar pra BH. Também aproveitei para catar os verdes que vieram junto durante a colheita. Coloquei no domingo depois do almoço os 3 lotes em sacos plásticos resistentes e fechei bem com abraçadeira pra botar no carro. Chegando em BH depois de umas horas de trânsito intenso, espalhei os cafés em peneirões. Na segunda cedo, com ajuda da minha mãe e o @Igor, separei metade do lote mundo novo pra descascar. Tentei usar o descascador de café em coco Botini, mas mesmo com o tambor mais afastado ele estava quebrando algumas sementes. Então decidi descascar tudo na mão mesmo! Jogamos o café em baldes pra ficar apertando as sementes pra fora dos cerejas. Deu bastante trabalho, mas a sensação é bem boa, relaxante… São 6 peneirões, 2 mundo novo, 2 obatã, 1 mundo novo CD, 1 boia. Fiz um terreiro suspenso improvisado com tijolos embaixo das peneiras: Acompanhando a temperatura com termômetro infravermelho, lá pro 3º dia eu cobri as peneiras da cobertura com sombrite e recolhi o boia e o CD, que já tinham secado bem e estavam esquentando muito. Estes, desde então, estão num lugar arejado, mas na sombra: E esta segunda eu também recolhi uma peneira de obatã e uma de mundo novo das que estavam na cobertura. Quero testar uma secagem mais lenta com eles na sombra pra comparar depois com o outro. Esta semana eu comecei a pesar os cafés todo dia, com cuidado pra não cair nada das peneiras. E consegui alguém pra medir a umidade de amostras das 6 peneiras, em teste de laboratório com estufa de secagem, separei hoje mesmo as amostras pro teste. Com os resultados das medições e com as pesagens diárias eu vou conseguir ir acompanhando o nível de umidade pra saber quando eu vou parar a secagem e botar os cafés em sacos pra descansar.
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  2. @Dri Menezes, o Torres anunciou em Dezembro de 2017, voltou a dar informação apenas em Agosto de 2018, respondendo perguntas de Dezembro de 2017, depois reapareceu em 13 de março de 19 respondendo uma pergunta de Novembro de 2018 e outra de Janeiro de 2019... Com esses gaps, talvez você tenha resposta entre Agosto e Dezembro de 2019. Tentou mandar mensagem pessoal? Porque a última vez que @Torres apareceu aqui foi em 13 de março. E quando quiser se dirigir a alguém aumentando as chances de ter sua mensagem lida, use o "@usuário", para que o sistema gere uma notificação. Não adianta apenas postar, isso não gera "aviso" pra outra parte. Boa sorte! (PS: vc não tava com urgência? pedi uns BDs na Amazon naqueles dias em que passei o link para comprar de lá e já recebi faz semanas, veio pelo mesmo método que entregariam as chaleiras... se tivesse comprado de lá, já tinha recebido, nova, e mais barato do que essas usadas daqui - just saying...)
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