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Mostrando conteúdo com maior reputação em 03-05-2019 em todas as áreas

  1. Fantástico, @Luis Paulo! Você me deixou ainda mais motivado. Final da semana que vem, se tudo der certo, começo a minha empreitada. Se te interessar, posso comunicar os avanços por aqui também. Mas voltando ao seu projeto... O CD está lindão, hein? Parece até que fermentou pra tirar a mucilagem, está limpinho, sem mancha alguma. Só pode ser a influência do amor de vó. E bom saber que o descascador da Botini não serve pra café cereja. Quer dizer, uma pena ele não servir, ajudaria um bocado, mas bom saber antes pra poder reavaliar meu projeto. Quantos quilos (ou seriam gramas?) de cereja você estima que uma pessoa consegue descascar na mão (e na paciência) em uma hora? Quanto à secagem, com qual intervalo de temperatura (min & max) você está trabalhando? Quer dizer, que temperatura máxima (dos grãos) faz você por na sombra e que temperatura mínima faz você tirar? E que teor de umidade teórico inicial você vai usar pra deduzir a umidade dos grãos a partir do peso dos nanolotes (antes de poder aferir com o teste de laboratório)? Na sua primeira tentativa, há dois anos, salvo engano você usou 51% de umidade inicial pros boias e 59% pros cerejas. Vai continuar com esses valores? Minhas fontes falam de ~55% pros cerejas maduros saídos do pé, mas não sei se batem com as suas... Mais uma vez, meus parabéns e muito obrigado pelo compartilhar de informações (e pelo incentivo)! E vai mantendo a gente informado do progresso, por favor
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  2. Pegando a dica do Carneiro, porta filtro e tela do chuveirinho IMS precision, da La Pavoni pré-millenium para usar na Elektra MCAL. O duplo é realmente menor, 12 gramas no máximo. Única loja disponível, creio, www.lamacchinadelcaffe.com
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  3. Voltei! Semana passada a Roast tava com demanda maior que o normal e foi uma correria… Aí aproveitei o feriado hoje pra juntar as fotos do celular e da câmera e escrever sobre como está o projeto! Cheguei na fazenda em 18/04, quinta antes do feriado, mas tirei o dia pra relaxar, só na cervejinha e churrasco, hehe. A tarde de sexta eu passei toda na lavoura, andando com o quadriciclo do meu tio no meio dos talhões pra escolher onde eu iria fazer a colheita. O café é uma planta com ciclo bianual, num ano tem produção maior, no outro menor. Este ano os cafés lá da fazenda estão na baixa, e de forma bem acentuada… a produção vai ser bem pequena. Dá pra ver isso claramente nos pés. Ao entrar nas ruas do meio dos talhões, na saia dos pés onde o sol não bate muito praticamente não tem frutos. E lá ainda tivemos o problema de múltiplas floradas ano passado, então os ramos estão bastante desiguais, e no mesmo pé dá pra ver frutos começando a secar e frutos verdes acabando de granar ainda. Então minha tarefa era encontrar talhões onde os pés estivessem carregados o suficiente pra não dar tanto trabalho na colheita e com os ramos relativamente uniformes. São na verdade 3 variedades plantadas lá: mundo novo, obatã amarelo, e topázio. O topázio estava bem feinho, complicado de colher, os frutos estavam menos adensados nos ramos, e ele não tem histórico de bebida muito boa. Então foquei no mundo novo e obatã: O único talhão de obatã foi esqueletado 3 anos atrás, ano passado produziu bastante, este ano está pouco carregado, mas na rua mais de cima, que fica mais exposto ao sol, até que tinha bastante fruto e eu consegui colher com alguma facilidade. Na foto abaixo dá pra ver o talhão fazendo arcos no canto inferior esquerdo, ele fica a uns 900m de altitude. Essa colheita do obatã eu fiz sozinho na tarde de sábado. Deram 9Kg de cereja colhidos. Já o talhão que eu escolhi de mundo novo é parcialmente sombreado por eucaliptos, que fazem sombra principalmente na parte da tarde. Lotes sombreados tendem a amadurecer mais lentamente, mas neste caso até que os pés estavam bem carregados com cerejas, e bem graúdos comparando com outros talhões. O talhão fica a 915m. A ideia nessas colheitas foi ser menos seletivo no pé pra acelerar o processo, e catar depois o que não estivesse no ponto. Pra colheita do mundo novo, no domingo de manhã, eu tive a ajuda do meu pai e um amigo dele, e conseguimos catar 15Kg em pouco mais de 1h. Depois de cada colheita, eu passei os cafés em via úmida improvisada pra tirar o café boia e impurezas: Os cafés boia eu misturei das duas variedades, já que não espero muita qualidade de bebida, expulsei os sinuqueiros do recinto e espalhei os nanolotes no terreiro improvisado, só pra secar a água da via úmida em poucas horas que eu tinha antes de voltar pra BH. Também aproveitei para catar os verdes que vieram junto durante a colheita. Coloquei no domingo depois do almoço os 3 lotes em sacos plásticos resistentes e fechei bem com abraçadeira pra botar no carro. Chegando em BH depois de umas horas de trânsito intenso, espalhei os cafés em peneirões. Na segunda cedo, com ajuda da minha mãe e o @Igor, separei metade do lote mundo novo pra descascar. Tentei usar o descascador de café em coco Botini, mas mesmo com o tambor mais afastado ele estava quebrando algumas sementes. Então decidi descascar tudo na mão mesmo! Jogamos o café em baldes pra ficar apertando as sementes pra fora dos cerejas. Deu bastante trabalho, mas a sensação é bem boa, relaxante… São 6 peneirões, 2 mundo novo, 2 obatã, 1 mundo novo CD, 1 boia. Fiz um terreiro suspenso improvisado com tijolos embaixo das peneiras: Acompanhando a temperatura com termômetro infravermelho, lá pro 3º dia eu cobri as peneiras da cobertura com sombrite e recolhi o boia e o CD, que já tinham secado bem e estavam esquentando muito. Estes, desde então, estão num lugar arejado, mas na sombra: E esta segunda eu também recolhi uma peneira de obatã e uma de mundo novo das que estavam na cobertura. Quero testar uma secagem mais lenta com eles na sombra pra comparar depois com o outro. Esta semana eu comecei a pesar os cafés todo dia, com cuidado pra não cair nada das peneiras. E consegui alguém pra medir a umidade de amostras das 6 peneiras, em teste de laboratório com estufa de secagem, separei hoje mesmo as amostras pro teste. Com os resultados das medições e com as pesagens diárias eu vou conseguir ir acompanhando o nível de umidade pra saber quando eu vou parar a secagem e botar os cafés em sacos pra descansar.
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  4. Gilberto, manda o bravo pro james hoffmann fazer um review
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  5. O James Hoffmann publicou hoje um vídeo em que analisa os "melhores moinhos manuais baratos". 3 deles se encontram no Brasil, o Porlex Mini (que no final recebeu a melhor avaliação) + ou - 450 reais, o Hario Slim (avaliação média) + ou - 220 reais e o Javapresse (que ele não gostou muito) por 260 reais. Claro que a realidade brasileira é outra, mas muitas pessoas daqui reclamam das versões mais genéricas chinesas de moinhos manuais que quebram em pouco tempo e tem pouca uniformidade de moagem... Imagino que esperar o "mini mini" bravo do @Gilberto compensaria muito mais do que comprar um Porlex, em termos de qualidade, claro, mas também imagino que o valor seria um pouco mais alto, pelo o que conheço da qualidade dos produtos do Gil, imagino que vai competir, em qualidade, com os "melhores moedores manuais portáteis que o dinheiro pode comprar" como o Comandante, Kinu M47 etc.. Mas se mesmo assim a questão for grana, Hario Slim é otimo, e mais barato ainda só recomendaria o Bottini/Mimoso...
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  6. Olá Gilberto não está acessando o forum até setembro... acho que ele ainda tem bravo mini sim... manda um e-mail para ele bodnariuc@msn.com Enviado de meu SM-G950F usando o Tapatalk
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  7. Roger e demais, O Café Orfeu acabou de chegar aqui, com a torra do dia 05/01 ou seja apenas 4 dias, muito fresco. Então eu preciso retificar minha opinião pra não ser injusto. Vamo lá, tirei 3 espressos: 1 - 19g e 38g na xicara moagem um pouco mais grossa. 2 - 19 e 38g na xicara moagem um pouco mais fina 3 - 21g e 38g na xícara moagem um pouco mais grossa Todas a 85 graus maios ou menos. Gostei mais do "2" moagem um pouco mais fina. Mas estavam bem parecidas. Impressões: Como o Roger mencionou, é exatamente isso, o Orfeu me pareceu um café honesto e confesso que me surpreendi. Amargor - muitíssimo pouco Docura - Média-Alta Corpo - Médio Aveludado Acidez - Média/Baixa Não achei ele magnífico, mas achei ele muito bom, fácil de beber, boa torra média/clara. Um café extremamente dócil para a extração pois extraí todos no naked com um pouco de nutation e os três tiveram uma extração regular e uniforme. Embalagem muito boa espessa, e a vácuo. Se eu recomendo, sim, retifico, agora eu recomendo porque mesmo com o lance do PAC ele chegou fresco. Tem melhores? Deve ter, mas vale a pena tentar o Orfeu.
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