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Mostrando conteúdo com maior reputação em 07-06-2019 em todas as áreas
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@Gilberto, se precisar de beta-testar não se acanhe em falar que estamos juntos . É que com o BM você era mais prolixo nos updates e fotos. Aí fiquei mal-acostumado...2 points
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Por enquanto... o Aram insistiu em continuar usando materiais incompatíveis para atuar em atrito sob pressão... o desenho trapezoidal da rosca vai ajudar um pouco a fazer a coisa durar e a deixar a aramalha mais fininha, mas ela continua lá. A fêmea do êmbolo precisaria ser embuchado adequadamente, por exemplo com nylon de alta durabilidade "food-safe", então naquela configuração "metal-metal", sem a possibilidade de usar lubrificante, o desgaste é inevitável. Uma pena, mas continua errado. Engenharia simples que um fabricante "leigo" insiste em ignorar. Não foi por falta de avisos. Pergunte pro @Gilberto e pro @felipe magaldi, por exemplo... Mas, você tem um monte de máquinas, então pro seu uso bem esporádico, vai durar muito, fique tranquilo...2 points
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Ola @Digroifman, seja bem vindo! Em relação a sua dúvida, é bem particular e do paladar de cada um, a classificação como "doce", concordo muito com o que o @Cabral colocou aqui, os cafés de mercado geralmente misturam com robusta, e os grãos robusta costumam ter mais amargor que os grãos arábica. O café naturalmente possui um açúcar chamado sacarose que influencia diretamente no sabor da bebida conforme o ponto de torra, podendo ir de um sabor azedo em um extremo (torra mais clara) até um sabor carbonizado em outro extremo (torra mais escura), aqui entra o trabalho de quem fará a torra, encontrar um equilíbrio que agrade ao paladar de quem vai tomar a bebida. Normalmente os grãos arábica são preferidos, pois realçam mais o sabor do café do que os grãos robusta, embora tenham menos cafeína. Tomar café sem açúcar, na minha opinião é um exercício que todos deveriam fazer, pois o açúcar mascara o gosto do café, e se adoçar ficará muito difícil discernir entre cafés diferentes (quanto a região, e ponto de torra), acredito que é mais o paladar mesmo, você tem que "acostumar" o paladar com o gosto do café sem adoçar, com o passar do tempo, o açúcar já não fará mais falta. Existem alguns métodos de preparo que você consegue perceber melhor essa diferença, eu particularmente gosto da Moka, do v60, e no caso do espresso, gosto muito de extrair o ristretto, (15-20ml) pois realça muito mais o sabor do café que está utilizando. No mais acho que é isso, um exercício mesmo brother, a gente foi acostumado a colocar açúcar em tudo, por isso é tão difícil no começo.1 point
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Tô com o meu desde o final de abril. Minha primeira torra foi no feriado do primeiro de maio. Comecei com uma Air Frier adaptada, mas logo passei pro Behmor, que me serviu por três anos muito bem. A primeira vez que torrei no Stratto levei um baita susto: eu aqueci o forno a 200º e descarreguei 400g de café nele. O primeiro crack veio com uns três minutos, quando me toquei e tirei achei que havia queimado o café, mas surpreendentemente ficou ok. Agora já domino bem o equipamento, consigo fazer torras manuais excelentes, controlando para terminar em dez a doze minutos, com tranquilidade. Tô agora aprendendo a dominar o Artisan, para automatizar de vez o processo. A conexão via Wi-Fi funciona adequadamente, mas tem um delay na comunicação que precisa ser equacionado ao carregar os perfis. Tô vendo aqui como que faço. Finalmente, acho que vou comprar um daqueles dutos para instalar o bicho, pois quando torro preciso que o vento esteja vindo da praia para o continente, de forma a entrar pela janela da sala e sair pela cozinha. Se o vento estiver ao contrário até as meias na gaveta do armário no quarto ficam cheirando café...1 point
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Café de boa qualidade, bem torrado e bem extraído não é amargo, ao contrário pode até ser doce demais. Assim como um suco feito de uma fruta madura. A massa acostuma o organismo com muito sal e açúcar desde pequeno e por isso muita gente não desenvolve um paladar para coisas menos processadas ou menos adulteradas. Mas como o nosso corpo se adapta a muitas condições basta você se acostumar. Quando eu comecei em 2012 a gostar mais de café demorou uns 6 meses para eu me acostumar com espresso porcaria sem açúcar. Hoje em dia eu acho o pilão muito doce. É claro que o amargor está lá, mas eu também percebo outras coisas. E não é q eu compro pilão mas as vezes é o que tem na casa de parente1 point
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@Digroifman, bem vindo ao Clube. A postagem está no local mais adequado, na área de dúvidas para iniciantes. Parabéns pela atenção a tal detalhe! Nespresso tem um amargor inerente aos grãos "Robusta" usados pela Nestlè no "blending", ou mistura, para garantir certas características. Também nunca achei uma capsula deles que não tivesse amargor. Agora, pra complicar sua vida, discordo da primeira afirmação do LUW. No meu entendimento e experiência, café "Arábica" não precisa ser amargo, mas o amargor aparece fácil por diversos motivos. O fruto do café não é necessariamente amargo, trata-se de um fruto de polpa acídica de baixa fibrosidade, mais pra azeda e com certa concentração de açúcar. A semente Arábica crua não costuma ser amarga por si mesma (algumas são), como acontece regularmente com muitas outras sementes de frutas. Costumo provar a semente crua antes e depois de torrar, para criar uma memória referencial, e não é raro surgir amargor apenas após a torra... pode até ser característica de um ou outro grão começar a amargar, ou realçar o amargor pré-existente, ao ser torrado, mas costuma ser problema de torra quando acontece. Oops... O grão crú não é palatável como algumas castanhas e noses, diria ser mais similar ao amendoim crú... só que diferente Mas amarga fácil... Se deixar a máquina de espresso aquecer demais, realça o carbono da torra e amarga. Se estender demais a etapa da pirólise da torra, amarga. Se não deixar a etapa da secagem dos grãos terminar durante a torra, e depois compensar aumentando a temperatura no final, amarga. Se os grãos tiverem "defeitos" como os chamados "verdes", "riados" etc. fica com gosto ruim, adstringente ou outra coisa, daí é comum que quem esteja torrando estenda a torra para esconder esses problemas por baixo do "amargor" da torra "forte" ou "extra-forte", tornando o café propositadamente amargo. Se super-extrair uma infusão com café azedo e adstringente ao mesmo tempo, a maioria das pessoas vai decodificar isso como amargo. E esses são apenas os casos que me ocorrem agora. Tenho feito cafés sem nenhum amargor na maior parte do tempo, nos últimos anos. Tanto em casa quanto num dos locais que leciono, ofereço café especial adequadamente preparado para leigos que, sem treinamento, não chegam a apreciar a bebida, pois associaram o aroma do café ao adoçamento extremo habitual do brasileiro, mas é muito raro alguém acusar a bebida de "amarga" nessas situações... quando há reclamação, costuma ser apenas "não gostei, prefiro com açúcar". Quando pergunto se está amargo, é quase unânime ouvir, "não é que tá amargo, só não é gostoso". Daí coloca açúcar, mata as notas de sabor e reclama que o café ficou "fraco", por faltar o "balanço" do amargor com o adoçante excessivo ao qual está acostumado. Talvez o LUW esteja entre a minoria que sempre sente amargor no café. Se ele provar diversos grãos crús e sempre sentir amargor, isso deverá reforçar tal teoria.1 point
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Se bem me lembro, @LUW, teve uns palhaços internacionais que copiaram soluções inéditas que o Gil tinha postado (lembro-me bem de pelo menos 1 deles)... dá pra entender a retidão do @Gilberto no momento. Mas eu também me ofereço para a fila sacrificial dos beta-testers, juntamente contigo. O Gil pode contar comigo também.1 point
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Então, @felipe magaldi, pela minha lembrança, no entorno de Santos a rede elétrica flutuava bastante no geral, mas no passado (final dos anos 90) não tinha a mesma deformação de onda de algumas regiões da Capital e do ABC na mesma época. Hoje, lá na ZL a rede é ruim no geral, mas alguns bairros são piores, como a região do entorno da minha casa (a área "péssima" vai da Vila Matilde até Itaquera). O portão automático da minha casa precisaria de um motor de 1/4 de HP pra abrir. O porcaria nem mexia quando instalado. O de 1/2 HP que colocamos vivia travando. Só um de 1 HP deu conta. E se você colocar o torquímetro no eixo do motor, conectando a base do pinhão, e medir, dá um tiquinho menos de 0,2 HP no pico, pra começar a mover o portão, algo que o motor de 1/4 tinha de aguentar e um de 1/2 HP deveria dar conta sem esquentar. E, sim tentamos com toda uma gama de capacitores, não era esse o problema. A rede elétrica é que não presta. Pior fator de potência da cidade. Péssimo mesmo, cê nem imagina. No Alto de Santana e na região do Mandaqui a energia é quase tão boa quanto na Paulista, mas um pouquinho pior. Já da Água Fria até Guarulhos, passando pelo Jaçanã, Vila Mazzei, Tucuruvi etc (mesma área da ZN), é um horror também, motor monofásico de 2 HP dá menos de 1 HP no dinamômetro... cê nem imagina o pesadelo que é fazer automação industrial nessas regiões. Você troca tudo, placas de controle, motor, caixa de redução, e nada funciona. Daí coloca um transformador convertendo do primário trifásico pra um secundário monofásico e tudo funciona, os motores elétricos recuperam boa parte do torque. Quando o motor não tem força, o sistema se desequilibra e o restante sofre, realçando as fragilidades. É como ter de "queimar embreagem" pra colocar um carro pesado em movimento quando o motor é muito fraco... até chegar no ponto em que o motor não "morre", você já fritou os sistema de fricção da transmissão... Dependendo da região de Sampa, as coisas funcionam normalmente, em outras, nem chegam perto de funcionar direito... Daí um bom estabilizador, ainda mais se for um que converta de 230V bifásico pra 115V na saída, ajudar tanto. Já devemos ter uma "legião" de donos de SMS Bivolt na ZL, só no CdC... e resolve. E não tem como ignorar que os produtos Breville são feitos pra durar pouco, não consigo imaginar algum moedor deles que vai durar 20 anos ou mais... diferentemente do Quamar, que deve ficar de herança pra virada do século 22 sem dar defeito... hehe. Agora, francamente, não acho que o Breville Pro seja mais frágil do que o Encore, por exemplo. E estão na mesma faixa de preço, com o Breville tendo mais níveis de ajuste, mais recursos e muito mais tecnologia embarcada. O motor do Encore é mais forte mas a transmissão é mais fraca, daí puseram aquele anel descartável pra quebrar quando trava... enquanto o Breville tem o "molejo" pra pular dentes sem quebrar nem queimar. Concordo plenamente, que, principalmente no Brasil, todos produtos Breville-Tramontina estão com preço alto demais. Era pra ser uma linha intermediária, logo acima dos equipamentos de entrada, e virou essa palhaçada. Disparates "tupiniquins". Moedor que vale 200~250 (DBM8) sendo vendido a 500~600, outro que vale uns 700 (Breville) sendo vendido por 1500. Máquinas de entrada (Mondial C08 etc.) que valem uns 150~200 sendo vendidas a 350~500, ou mais, quando tem "frescura embutida" (Oster Prima Latte II) que vale 500, sendo vendida por 1000. Máquina intermediária (Breville Express) que vale uns 1200 a 1500 sendo vendida por 3000. Tudo errado. E bem ferrado. As Gaggia Baby Class e Twin eram vendidas com o mesmo ágio em dólar, só que agora o Câmbio tá ferrando ainda mais.1 point
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@lucasrodcosta, não pensei em valor ainda... estou com 4 grupos completos (2 classicos, 2 naked), 4 êmbolos (2 com base e cúspide em inox, 2 maciços em inox) 2 porta-grupos (1 clássico e 1 naked), alguns filtros e o-rings extras. Eu teria de pesquisar, pois estava tendendo a comprar um ou dois PGKs a importar uma Signature Pro com 1 grupo extra. É que como sempre faço "de dois", o grupo extra é um must have... Se eu decidir vender, posto um aviso aqui antes de montar um classificado, aí conversamos por MPs.1 point
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@Zé Maria, coloquei , obrigado. @LUW, eu já fui um cara mais decidido, já mudei o desenho 3 vezes, mas esta semana chego a solução final, falta consultar só uma fabrica que ira fazer a alavanca, para resolver se faço igual a do MINI ( o jeito de fixar), ou igual ao do Zexpresso. Com o aumento das vendas aumenta a responsabilidade de conseguir deixa-lo perfeito. O 1º protótipo eu não tenho usado, a empresa usinou algumas coisas erradas, mas o pior é que o eixo ficou ovalizado, e caba não me dando, e nem adianta testar, farei isto no 2º protótipo.1 point
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@Fogo ruivo, pelo visto você não brincou com a Flair ainda... Se você pegar as duas, Aram e Flair, limpas e "da gaveta", preparar café nas duas, cronometrando e observando etapas, limpando ambas ao final e guardando, vai ficar surpreso ao descobrir que foi um pouquinho mais rápido, e deu menos trabalho, na Flair. Só o cuidado necessário pra lavar a Aram direito (tirar os resíduos mesmo, sem deixar ficar aquela mancha de café por dentro), sem zoar a madeira, já ferra geral. Sem falar que tudo que suja na Flair pode ir na máquina de lavar louças, se tiver disponível. Trabalho ZERO. Quero ver fazer isso com a Aram. Sem falar que prefiro "parafernalha" à "aramalha" qualquer dia da semana... Mas, opinião é opinião. Só achei que você "chutou", daí é achismo especulativo, nem é opinião embasada... Pois é, @felipe magaldi... Já comprei os upgrades anteriores no final do ano passado (só comecei a usar dois meses atrás), mas fui pra lá antes de começarem a vender o PGK pras versões anteriores à Pro... Tô dividido entre vender a minha com todos upgrades e trazer uma Signature Pro ou comprar o PGK pra minha. Se rolar uma coletiva, com preço reduzido, parto pra comprar outra!1 point
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Saudades de vc @Bernardo B, espero que esteja tudo bem! Excelente texto, pois pontua bem o que tem ocorrido por aqui: com muito conteúdo arquivado ou de longa data, o que torna a prospecção um martírio para os novatos (no hobby ou no Fórum), há muitos temas recorrentes (e pior: espalhados em vários tópicos), o que dificulta a vida de quem precisa de ajuda, e de quem quer ajudar e compartilhar (o qual precisa ficar contextualizando, ora implicitamente, ora explicitamente, que tudo parte de uma experiência pessoal; precisa ficar repetindo isto toda hora?!). E pra quem me conhece há mais tempo já sabe, senão digo explicitamente (quase um conselho): o Lisboa Santos é pior que São Tomé! O Santo precisava ver para crer; o Santos precisa ler, ver, fazer, testar pessoalmente, verificar os resultados, e confirmar (ou crer) se serve para ele ou não! Grande abraço!1 point
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@Vitor Costa Gostei bastante do resultado Legal! Pra um primeiro teste fiquei muito satisfeito, essa técnica salvou esse café, que até então não estava dando um café tão legal. Outra dica. Quando a máquina estiver aquecida e pronta, tira o porta filtro, coloca em um recipiente com água e gelo até ele ficar gelado (coisa de segundos), seca, e só aí começa a preparar a extração. Você vai ver que diferença...1 point
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Hoje eu experimentei extrações mais longas de espresso, seguindo as dicas do @J. Coffee Eu só tinha um café bem velho que caía bem pra espresso aqui, teve que ser com ele mesmo. Mas ele estava no vácuo e congelado até então. Usei uma temperatura de água baixa (menos de 90 graus, não tenho como ter precisão do número exato que foi), a moagem mais fina que consegui no meu moedor e 20g de café. Fiz o tamping com bastante firmeza. A extração durou 48s, 20g/43g. Gostei bastante do resultado, deu uma textura muito boa no espresso, parecia até um pouco a textura de um cappuccino. O café em si já tinha um pouco de amargor de torra, mas o amargor na bebida ficou bem amenizado e teve muita doçura. A finalização do café na boca ficou extremamente longa e prazerosa. Fiquei com um gosto bom na boca por quase 1h depois de terminar de beber. Pra um primeiro teste fiquei muito satisfeito, essa técnica salvou esse café, que até então não estava dando um café tão legal. p.s.: até tigrou!1 point
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primeiramente parabéns pelos textos, bem explicativos e coerentes... Muito obrigado, @ronaldom1 Espero que tenha sido útil para você. me lembrou muito dos conceitos disseminados pelo colega @Lisboa Santos aqui do fórum... Vamos dizer que meus textos anteriores e muitas conversas tem uma parcela grande de influência no que o Lisboa dissemina. Em métodos que não demandam infusão, como a Hario... como colocar em prática os conceitos? Primeiro, os fundamentos que apresentei na sessão "Sweet Spot" se aplicam normalmente. (Tirando o fundamento 2 e a parte da agitação do 7) Segundo, tem que ficar claro que os métodos por percolação não geram muita extração, pois a água só passa pelas partículas. Não ficando muito tempo em contato com a água. Ou seja, você nunca vai atingir um resultado tão bom quanto em uma infusão. Tendo dito isso, a melhor forma de utilizar esses conceitos no bom e velho coado é justamente entender as limitações da percolação e procurar atingir o melhor resultado dentro do possível. Como? Primeiro entendendo que na percolação você praticamente só está extraindo os fines. Então se é isso que você tem para trabalhar, você precisa tirar o melhor deles. Você precisa encontrar o sweet spot dos fines. A área roxa que marquei no gráfico em anexo. Esse é o ponto onde você extrai todas as boas substâncias deles, sem começar a extrair os amargos. E como encontrar esse ponto? Se você julgar pelo gráfico, o tempo de extração para chegar nesse ponto seria, mais ou menos, 40 à 50 segundos. Só que por percolação demora mais, pois a água só passa pelo café. Então a extração é mais lenta. E no caso do coado, é mais lento ainda, pois a granulometria é mais grossa. (No exemplo do gráfico a granulometria é "tipo espresso") Falando em granulometria, a mais indicada para "coados no geral" é mais fina do que normalmente é recomendado. Eu uso do ajuste "4.0" até o "4.5" no EK-43. (Espresso é ao redor de 3) O ajuste varia de acordo com o nível de desenvolvimento da torra. Mais clara, mais fino. Mais escura, mais grosso. E só para deixar claro, eu só faço coados para análise de cafés e perfis de torra, já que o "tradicional" cupping não oferece claridade suficiente devido ao excesso de pó que fica no caminho das papilas gustativas, atrapalhando a percepção. Além do resultado de sabor, no geral, ser muito inferior. Voltando ao assunto, com a receita que uso (granulometria "4.0" até "4.5", água à 85C e BR de 8%) o tempo para atingir o sweet spot dos fines é ao redor de 2:00. Mas claro que isso vai variar, não é uma regra. Vai depender principalmente da água usada. É uma questão de experimentar com as suas variáveis. E como experimentar? O ponto mais importante é que só se regula extração em percolados mexendo na variável granulometria. Então a idéia é você fazer alguns testes, partindo de algo que se assemelhe ao "4.5" e ir afinando até ficar amargo. Aí você volta um pouquinho. Igual a encontrar o Sweet Spot. É isso! Considerações: 1 - Despejar toda água de uma vez, bem no centro. (Se você jogar nas laterais parte da água vai passar sem gerar tanta extração) 2 - Parar a extração logo antes do nível da água chegar ao nível do pó de café. (Que fica nivelado no fundo) PS: E no caso do espresso? Antes que alguém pergunte. Devido ao uso da pressão, o fato da percolação ser mais lenta é compensado. O sweet spot dos fines gira entorno de 40s à 60s. (Igual ao gráfico) Encontrando a faixa granulométrica que extraia um "Normale" (BR 50%) nesse tempo, o resultado será o espresso mais complexo e mais doce possível. A idéia é a mesma, ir afinando a faixa granulométrica até amargar. Quando amargar se volta um pouquinho.1 point