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Mostrando conteúdo com maior reputação em 23-06-2019 em todas as áreas

  1. Acho que não tenho que falar muito sobre o Bravo Debut, moinho manual titan lendário com mós cônicas de 71mm (Mazzer Robur) do Gilberto. O Debut está em ótimo estado e pode (deve) ser testado/degustado antes da compra. Por favor entrar em contato por MP para marcar um teste, negociar o valor etc.
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  2. Ontem a tarde fui à loja da Nespresso para conhecer a Creatista. Visualmente falando, é lindaça. Toda cromada, fica evidente que a intençõ da Nespresso que ela remetesse à máquinas de espresso profissionais tradicionais. Chama a atenção porque é alta, porém é só um tiquinho mais larga que a minha U. Tem apenas 17 cm de largura e uns 35 cm de profundidade, então é bem compacta. Sendo mais alta, o reservatório de água é bem maior, comportando 1,5 l. O que realmente me impressionou foi a vaporização. Primeiro é louca de rápida para esquentar - entre a moça ligar e começar a vaporizar foi uns 30-40 segundos apenas. A temperatura do leite é ajustável, então pedi para ela colocar no máximo. Com pouco leite na pitcher (o que eu usaria para uma xícara "normal" de cappuccino), levou mais ou menos 1 minuto, e em termos de temperatura acho que saiu a uns 72-75ºC (SEM gosto de leite queimado). A consistência da espuma ela regulou para o nível médio, e estava um pouquinho mais aerada do que o ideal para latte arte, porém tenho certeza que é só regular um pouquinho melhor e se tem aeração PERFEITA. Com a crema absurda que as cápsulas da Nespresso produzem, fica muito fácil latte arte. Também achei muito legal a limpeza do bico, que é totalmente automática. É só tirar a pitcher e colocar a haste na posição de repouso e a máquina automaticamente lava a haste com pressão. Aí é só desencaixar a bandeja e despejar a água fora. A única coisa que não gostei é que ela NÃO tem corta-pingos, umas das características mais fodásticas da minha U. Porém, segundo a moça que nos atendeu, para a minha surpresa, a U foi a última máquina deles a ter corta-pingos. Tanto que até hoje tem gente procurando para comprar, mesmo usada. No geral gostei MUITO dá máquina. De novo, a grande vantagem da Nespresso é o tempo de preparo. E a Creatista agora permite cappuccino decente em coisa de 1m30s a 2m, com a máquina fria. Eu não gosto muito dos cafés deles, mas as vezes na correria ter um espresso-like em 50 segundos vai bem. E com leite, sendo sincero, passa a ser quase bom. O que mata é o preço: R$ 2399,00. E sem nenhuma promoção de brindes. Se eu não tivesse a U mais do que provavelmente eu compraria a Creatista sem medo de ser feliz. Com a U, aí a negociação precisa ser mais intensa...
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  3. Com custo mais baixo, também recomendo esses domésticos de leito fluido... sr500 ou sr700, dependendo do quanto vc queira brincar com perfis de torra. Só não rola de fazer várias bateladas direto, tem q ter um intervalo entre torras... mas é uma solução prática e portátil.
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  4. Fresh roast 700 Você faz baches de 125g então da para cometer alguns erros antes de acertar
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  5. Essas últimas semanas foram intensas e só agora consegui um alentozinho pra continuar o relato. Portanto, continuando a saga... SEMANAS 3, 4 & 5! --- A terceira semana foi a mais complicada de todas pra mim porque colhi, descasquei, lavei e sequei, tudo sozinho. E como descasquei na mão, depois dos problemas com o descascador steampunk que a gente tinha pegado emprestado, foram dias beeeem longos. Coisa de acordar às 6h e ir dormir à 1h do dia seguinte, e isso durante cinco dias. Vida de cafeicultor de Instagrã não é fácil não, amigos! Na hora de descascar, comecei no um-a-um, espremendo entre polegar e indicador e jogando casca de um lado e grão do outro, mas logo percebi que não era dos métodos mais produtivos e como estava sozinho, qualquer ganho em produtividade tinha um impacto grande nas minhas horas de sono. No desespero, cogitei aquele método de pisar nos grãos que o Luis Paulo tinha mencionado lá atrás. Coloquei os cafés numa bacia, tirei as botinas e na hora de botar os pés na massa, vi o antigo pilão da vó Maria esquecido num canto da cozinha e tive um momento eureca da roça. Fui de pilão ao invés de pisão. E não é que ajudou bastante? Fiquei com medo que fosse quebrar muitos grãos, mas nada. Grãozinho resistente, esse café! O pilão da vó Maria, a.k.a. Mjolnir de Minas, e as mãos de quem descasca café no dedo até de madrugada Depois de descascados os grãos, deixei eles de molho em água por um tempo, pra tirar o mel (o nome grã-fino disso parece que é “desmucilar”) e só então eles foram pros terreiros suspensos secar. Comparado com os cereja-descascados da segunda semana, que secam no mel, o manuseio é bem mais fácil e agradável com os cafés lavados – nada de cola, nada de grumes e nada de abelhas. E os cafés ainda secam mais rápido. Não sei como esses picolotes vão se traduzir na xícara, mas no terreiro foi só alegria. Natural, cereja descascado e lavado secando Um dos momentos fortes da terceira semana foi um contato imediato de terceiro grau com uma cascavel. No caminho pro cafezal, sem perceber, eu atropelei uma cascavelzinha. Só percebi na hora de voltar pra casa descascar a colheita do dia. Ou seja, a Brasília VW 1980 do meu pai, que até então só tinha me dado motivos pra eu pensar que ela me queria morto, na verdade me salvou de uma cobra. Santo plot twist, Batman! Emoções fortes proporcionadas pela Brasília do Maurão A semana 4 foi a semana da medição de umidade. Levei amostras de todos os picolotes pro nosso amigo Zé Maria e ele muito gentilmente mediu a umidade de todos. E como é preciso beneficiar o café antes de medir, já deu pra ter uma primeira noção do potencial dos diferentes lotes e... os resultados foram bastante promissores! Um dos lotes estava com um cheirinho de maracujá, algo que eu até então nunca tinha experimentado num café. Fico torcendo aqui pra que esse cheirinho se mantenha até a xícara. E a partir das medidas aferidas pelo medidor de umidade vintage do Zé Maria, acompanhei a evolução dos valores nos terreiros suspensos controlando as variações na massa dos lotes. Sai de cena o canivete e volta a balancinha de precisão made in China. Medindo a umidade com o Zé Maria E aí chegamos na semana 5, que foi a semana em que... - ...todos os lotes atingiram – ao menos em teoria – em torno de 11.5% de umidade; - ...meu pai voltou de Piracicaba, bem a tempo de ver os dois últimos lotes terminando de secar! Despejamos os diferentes lotes em diferentes recipientes e deixamos descansando num cantinho fresco e arejado da roça. Team Mauro põe o último lote pra descansar Enquanto os cafés descansam algumas semanas (li que devem ser ao menos 4 para os cafés naturais e ao menos 2 para os CD & lavados, não sei se vocês confirmam?), eu descanso também. Foram 36 dias ininterruptos de trabalho pesado, sem descanso. Cafeicultores do mundo todo: respeito! E por ora é só, pessoal. Cenas do próximo capítulo: beneficiamento, catação, classificação e prova da xícara! Abraços --- E como estão avançando os lotes Nova Esperança, @Luis Paulo ?! Conseguiu dobrar o sol de BH a seu favor? Já deu pra provar? Se puder compartilhar, continuo interessado deveras!
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  6. Salve Dr. Ruston. Pura gentileza tua.Como de costume, aliás. Farei uma inconfidência a teu respeito contando brevemente a tua caminhada pelo mundo dos cafés. Ao menos a parte que sei... Quando o senhor começou, foi logo de Briel, máquina portuguesa bem construída e que pode ser definitiva para muitos baristas amadores. Depois pulou para a Ascaso Dream, outro equipamento que para muitos dispensa upgrade. Deu então uma escorregada e experimentou a conveniência e rapidez da Nespresso. E afinal, não tolerando ficar longe de um espresso verdadeiro, comprou a Epoca. Esta sim definitiva. Ou não!. Portanto sempre estivestes muito bem dotado de máquinas. Porém, e sempre há um porém, só quando adquiriu um bom moinho foi que realmente pode experimentar a satisfação de produzir um verdadeiro espresso. Se o bom moedor houvera sido adquirido junto com a Briel, talvez você ainda a usasse com satisfação. Por certo com a Dream seria uma ótima combinação. Mas não o comprou, e como todos os iniciantes, acreditou que é a máquina que faz a grande diferença. Claro que uma boa máquina ajuda muito, desde que acompanhada de um bom moinho. Daí a importância do mantra que os mais experientes repetem infinitamente. Se você quer beber café, você precisa de um bom moinho. Se você quer beber um bom café, você precisa de um bom moinho e bons grãos torrados recentemente. E se você quer um bom café espresso, você precisa de um bom moinho, de bons grãos torrados recentemente e de uma máquina ao menos decente de espresso. Ou vá ao Expresso Brasil... (desculpem-me, mas não resisti!) Em tempo, a excelente Ascaso Dream anteriormente citada, ainda está à venda e em estado de nova devido ao pouquíssimo uso. Aproveitem. Então dr., perdoe-me por ter tomado tua história emprestada, mas achei que era um momento adequado para enfatizar, e nunca é demais fazê-lo, a importância do moinho. Valeu. Alexandre.
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