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Mostrando conteúdo com maior reputação em 23-07-2019 em todas as áreas

  1. Chaleira pouquíssimo utilizada. Talvez apareça algum lar que possa utilizá-la a contento. 127v. 1.7 litros. Zerada. R$290,00. Frete pelo comprador. WhatsApp ou MP. (31)98461-3355 https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1278401675-chaleira-eletrica-icona-vintage-delongui-kettle-_JM Enviado de meu MI 8 Lite usando o Tapatalk
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  2. Olá todos, não foi bem hoje, mas recentemente, ganhei da esposa uma caixinha de acrílico para colocar e organizar os filtros de café. Prática e bonita, bem como conta com o selo esposa de qualidade e aceitação! [emoji4] Ah, comprada na multicoisas, loja de parafernália da cidade que tem em algumas outras cidades. Enviado de meu MI 8 usando o Tapatalk
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  3. Estou usando basicamente dois grãos de pacotes que ganhei de presente. Um nacional o Tozzi, aroma muito bom, um Catucai de Brejetuba (1150M conforme informam) e o outro esse Letefoho do Timor Leste (demais dados não possíveis de entender pela minha pessoa que não fala aquela língua complicada).
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  4. eu já estou cadastrado, assim que o @Luis Paulo me ensinar a torrar eu compro, rsrsrsrs
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  5. Oi, pessoal. Eu venho fazendo pesquisas informais nos últimos anos nas cafeterias do Rio e São Paulo, sempre que posso conversando com baristas e donos dos estabelecimentos, e cheguei à conclusão de que o salário de barista iniciante fica na média muito perto de 1000 reais, tanto nas cafeterias comuns quanto nas que se dedicam ao café especial ou se rotulam como de terceira onda. Isso já considerando que o salário negociado é diferente do que a pessoa vai receber por causa de impostos e descontos, por isso a média cai um pouquinho. E isso sempre me deixou com uma pulga atrás da orelha. Como essas pessoas estão vivendo com 1000 reais? Nas zonas mais periféricas aqui do Rio um aluguel não sai por menos de 1000 reais, só o aluguel. Sem contas. Em São Paulo, pra ser menos de 1000 reais você tem que morar realmente afastado, e o deslocamento vai consumir mais de 4h do seu dia fácil. Aí hoje eu me deparei com essa matéria da BBC (que vale a leitura por si só): https://www.bbc.com/portuguese/brasil-38257945, cujo título é 'Você compra remédio ou comida': as escolhas das famílias que vivem com um salário mínimo em SP. Pausa pra quem for dar uma olhada na matéria. Claro que a matéria é sobre pessoas que sustentam famílias, mas me deixou mais angustiado ainda ver que simplesmente não dá pra viver com esse dinheiro. Ou você mora ou você come ou você cuida da saúde. Dois não dá. Se divertir, então, é um luxo. Então vários questionamentos. Como os donos de cafeterias ficam em paz com as próprias consciências com esses salários, sabendo que estão deixando pessoas na pobreza? Como o mercado de cafés especiais (que ao menos a gente imagina que trabalhe com margens levemente maiores dado os preços da matéria-prima) mantém seus profissionais que são tão importantes na cadeia do café com esses salários? Quem são as pessoas que podem trabalhar por esses salários? Eu sei que abrir uma cafeteria é uma coisa longe de ser trivial. Sei que é um negócio muito difícil, que as margens são pequenas, que as dificuldades são incontáveis. Mas meu foco nesse tópico não é essa área da discussão, porque acredito que dela não sai nenhum argumento relevante para esse outro lado que são pessoas em situação de pobreza quando os donos de negócio não estão. Faltam elementos nessa minha análise, não tenho dúvida. Por isso queria começar essa discussão. Certamente muitos vão ter o que acrescentar aqui. Contribuições serão bem-vindas!
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  6. Na verdade, salário baixo envolve os 2 lados, trabalhador e cafeteria, e é bem complexo. Eu tive padaria, meu foco era qualidade e volume de venda, os funcionárias eram treinados por nós de uma maneira simples, você faz o que ele tem que fazer bem feito e ele aprende, se você é um cavalo com o cliente, ele vai aprender ser um cavalo também, se você é gentil e atencioso ele também vai ser, a rotatividade de funcionários era pouca, todos tinham defeitos, mas o que interessava eram as qualidades e o desejo em conseguir fazer, os salários eram maiores que os dos concorrentes, e assim funcionava. Depois que vendemos todos os outros proprietários tinham o foco no custo, e ai tudo funciona diferente, a rotatividade é grande, o atendimento cai, o faturamento cai, e as vezes dá certo e muitas vezes não dá certo. Nas cafeterias acontece igual, vai depender do foco do proprietário, vai depender do movimento, vai depender da inteligência dele em definir se vale pagar mais para diminuir a rotatividade e conseguir segurar aqueles que desempenham bem sua função, que não é só fazer o café, e sim interagir com simpatia e gentileza com os clientes, ainda mais em cafeteria especial, onde o vinculo do barista, proprietário, com o cliente é fundamental. Por outro lado tem a disposição do funcionário em querer aprender, progredir, ser atencioso, muitos não querem, ou nem pensam como ser melhor, se ele progredir em sua totalidade ele pode tanto melhorar sua posição no emprego, ou mudar para uma cafeteria melhor .... Mas experimentem algo, quando você for pagar sua próxima conta em um caixa, seja da padaria, loja de roupa, farmácia, .... no início do atendimento você dá o cartão e fala crédito e não precisa imprimir minha via, você vai perceber que em 80% das vezes eles vão lhe perguntar novamente estas 2 coisas, rsrsrsr, começa por ai, tem que ouvir os clientes, prestar atenção.
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  7. A discussão é bem longa mesmo, mas MUITO VÁLIDA. Ser empreendedor hoje (acho que a muito) não é fácil. E olha que estou começando só agora, porque sempre fui funcionário. Agora estou do outro lado. E tento, sempre que possível, equilibrar essa conta. Mas é dificil. Eu, por exemplo, gostaria muito mesmo de poder pagar um Plano de Saúde para meus funcionários (ainda estou cotando) mas quando bota na ponta do lápis ai a conta não fecha. Como disse meu amigo @Allexlimaa2 , eu poderia ter deixado minhas economias no Banco rendendo 1% ou um cadinhho mais, mas não. Tô aqui batendo cabeça todo dia e toda hora, mas é isso que quero e pretendo fazer por longo tempo (tomara Deus). E olha que sai de um bom cargo na minha empresa (salario legal, beneficios legais e não tinha que me preocupar com quase nada) e troquei por um Cafeteria, claro MINHA escolha (nao culpo ninguem), que nao me retorna o que ganhava, mas decidi empreender. E claro que não viso só o lucro, aprendi isso com meu pai (muito sábio e humilde). Tenho rabiscado no papel alguns projetos sociais que envolvem Café e Formação de Barista, mas ai vai ser só quando eu estabilizar. Mas até lá, é ralação pura, trabalho duro, muito café na veia, muita cordialidade com cliente e com funcionário, até porque sem os dois não existe minha Empresa. E bola pra frente rapaziada. Vida que segue porque ainda tem muito café bom pra provar nessa vida!
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  8. Muito boa a discussão! Obrigado por terem trazido ela à tona. Eu não sou dono de nenhuma cafeteria, tampouco lanchonete ou coisa assim. Mas olhando pras cafeterias, parece que o ciclo inteiro é realmente complexo. A começar pela matéria-prima: café especial não é barato. Mas quando olhamos pra outra "ponta", vemos a maior parte das cafeterias vendendo cafés espressos por preços meio que tabelados. Aqui no Rio, quase todas as cafeterias vendem seus espressos por algo entre R$5,50 e R$7,00. É um preço que torna impossível um barista que ganha 1000~1500 reais comprar o café que ele mesmo extraiu. E aí vem os desdobramentos. Com os cafés sendo vendidos nessa faixa de preço, só pessoas com um salários acima da média nacional podem pagar por ele. Se só pessoas com bons salários vão visitá-las, elas tem que estar bem localizadas (ie, situadas em áreas valorizadas) e serem bonitas/aconchegantes/descoladas/etc (porque ninguém quer tomar café num lugar tosco). E já que o público é diferenciado, vem-se os adendos: fatias de bolo a R$9,00, brownies a R$12,00, sucos de laranja a R$10,00 e por aí vai. Detalhe: esses preços são reais aqui no Rio. Daí me pergunto até que ponto estamos fazendo as coisas porque temos que fazê-las assim, ou se estamos seguindo tendências cegas sem nem ao menos tentar enxergar outras possibilidades. Os preços são altos por causa dos custos, ou estamos gerando custos que fazem os preços ficarem altos? É possível encontrar um modelo de cafeteria que venda cafés, bolos, brownies e etc por preços mais acessíveis? Abrir cafeterias em regiões alternativas e mais periféricas é uma possibilidade? E, aí sim, voltamos pra pergunta inicial: é possível ter um modelo diferente que pague melhor o barista, sem sacrificar o dono do estabelecimento? Claro que essas perguntas são complexas, e podemos discutir mais o papel que o Estado exerce (e o que ele deveria exercer) pra facilitar a vida dos empresários aqui. Mas considerando que as mudanças vindas do Estado são (muito) demoradas e que nós, indivíduos, somos capazes de agir e provocar mudanças, será que a gente não conseguiria tentar fazer algo a respeito?
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  9. OTIMA DISCUSSAO É porque temos um grande sócio que acho que não contribui quase nada: o ESTADO. Estou com uma cafeteria em Uberlândia MG (ainda não assumi a operação) e la tem 2 funcionários: um de 9h e outro de 6horas (reforço). O de 9h recebe algo em torno de 1500 + VT e o de 6h está com 1000+VT. Ai paga-se para ambos: INSS + FGTS + Provimentos 13 e férias. Isso da quase o dobro mais 70/80 do salário. Ou seja, paga_se 3,5 funcionários, mas tem-se 2. Acho até certo ponto justo pagar, mas se o que pagassemos fosse revertido para sociedade, o que não sabemos que não os é. Hoje do rendimento mensal que tenho na cafeteria, vou chutar por baixo que 20% o governo abocanha facil facil sem nenhum esforço. Conta rapida: R$ 10.000,00 de faturamento, 2k o ESTADO pega pra ele sem nenhum esforço, NENHUM ESFORÇO sequer. Não me importaria de pagar 2k ao estado, mas ele teria que me prover no minimamente Saúde e Educação de qualidade. Isso digo no mínimo. Mas não, pois tenho que pagar plano de saúde, escola, seguro do carro pq sei la se pode ser roubado e outras coisas. A balança deveria ser mais equilibrada, pq assim não só ajudaria a mim, mas também meu funcionário. Com certeza. Pelo menos falo por mim. Pq com certeza tem muito patrão savana. Mas gostei da discussão. Boa mesmo.
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  10. Carneiro, não Cabral Cadastrei e vi preços também, legal. Os laudos não consigo ver. Achei que vendessem 30 kg, mas tem que comprar a saca que vem embalada em 2 x 30kg.
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