Ranking
Conteúdo Popular
Mostrando conteúdo com maior reputação em 06-10-2019 em todas as áreas
-
Até há uns anos atrás, apesar de eu gostar MUITO de café, eu não sabia fazer café. Achava café de coador e de cafeteira doméstica normal quando muito sofrível, mas adorava espresso, e já então sabia que o que normalmente se costumava tomar como café aqui na República das Bananas e Carnaval era (e é) aquela enganação de café "tradicional". Uma das coisas que eu considerava uma evolução como ser humano seria aprender a fazer um café decente. Porém, não tinha como comprar uma máquina doméstica de espresso, então estava relegado a tomar café bom apenas quando saia de casa. Aí chegaram os cafés premium e a possibilidade de se fazer café bom em casa. Mas o meu problema é que eu não sabia passar café... Nisso descobri o tal do "café italiano". A Moka foi, vamos dizer, minha primeira paixão "doméstica" com o café. Morando do lado de Curitiba, eu tinha acesso fácil a café bom, e finalmente poderia fazer um café decente em casa. Infelizmente no começo me bati bastante com a Moka, mas devagarzinho fui acertando as variáveis para fazer um café gostoso. Parece que agora eu acertei, e vou explicar evolutivamente como cheguei no resultado de hoje, mexendo nas cinco variáveis que fazem diferença no resultado final. 1) Água Básico dos básicos: volume de água. Nas Moka da Bialetti (ou pelo menos nas duas que tenho), existe uma marcação do nível de água por dentro da caldeira, um pouquinho abaixo da válvula de pressão de segurança. Essa que usei nesse ensaio é a de se não me engano "quatro cafezinhos", porém o que importa é que até essa marca cabem justos 200 ml de água. Na minha Bialetti maior, que em teoria é para "seis cafezinhos" cabe 420 ml até a marca. Em teoria seria apenas uma questão de variar a proporção de café e água para em uma Moka grande se fazer menos café, mas na minha experiência é difícil fazer isso, pois você vai perder o parâmetro da 5ª variável (tempo - já explico adiante). Em outras palavras, terá de comprar mais de uma Moka se quiser variar o volume de café. 2) Café Em segundo lugar obviamente vem o café. Começei com uma proporção de 1:10 café/água, e para o meu gosto estou agora usando 1:9. Nesse caso, para os 200 ml da minha Mokinha, usei 18 g do Bob-o-Link (torra do L. Moço). Obviamente isso vai variar de acordo com o café utilizado e mais importante, do gosto do freguês. Eu gosto de café de Moka "espresso-like" (ou segundo meu pai, café que briga para sair do bule ), mas já usei até 1:8.1 point
-
Comprei recentemente um Eureka Mignon MCI (modelo 2017) semi novo, e estou testando se ele pode substituir o meu Vario II com mós de cerâmica, que uso para os cappus do café da manhã quando não tenho saco para usar moinhos manuais. O Mignon é um pouco menor do que o Vario, mas mais pesado (5kg vs 3,7kg). Tb acho o Mignon mais bonito. Do ponto de vista da ergonomia etc. acho a regulagem stepless do Mignon mais agradável, mas o timer digital do Vario melhor. Embora o timer do Mignon funciona bem, é mais trabalho manual, tipo try and error. O Vario tem mós planas de cerâmica de 54mm, o Mignon de aço de 50mm. Medi a retenção nos dois moinhos (moagem de uma dose definida com o moinho limpo, medindo a diferença grão-pó) e no meu Vario ficam entre 2,1 e 2,6g no moinho, no Mignon entre 1,5 e 2,2. O Mignon tb “pipoca” menos moendo por dose. Já a aparência do pó é diferente. O Vario entrega pó bem solto. O pó do Mignon é meio empelotado e precisa de WDT para ficar plano (o alinhador Bravo resolve tb): Com o mesmo peso de pó no portafiltro, e uma extração parecida (tempo e peso na xícara) o bolo do Mignon é menor. Estou na dúvida o que isso significa, talvez que a moagem dele é mais homogênea, ou o contrário? Agora mais importante, o sabor. Com os três grãos que testei, o sabor das extrações com moagem no Mignon parece mais limpo, destacando notas frutadas e doçura, mas com um pouco menos corpo. Vou testar os dois lado ao lado por um tempo para ver se isso é um padrão geral. Em geral acho que o Mignon é uma alternativa boa para quem procura um pequeno moedor para espresso e tem um pouco de espaço na mala numa viagem. Como novos modelos do Mignon saíram recentemente, o preço para o antigo incl. caiu e é bem interessante no momento.1 point
-
Salve colega Home Roaster, seguindo com a tradição, declaramos aberta a consulta para a Compra Coletiva de 2019. Como sempre, o nosso objetivo neste momento é falar um pouco sobre as novidades, o trabalho de pré seleção que já estamos fazendo, apresentar os prazos e abrir um canal para escutá-los, onde vocês poderão sugerir produtores que gostariam de ver na C.C. e/ou passar sugestões ou reclamações. É também do nosso interesse utilizar este tópico como termômetro para medir a demanda que vamos ter para a próxima C.C., então é muito importante que se manifestem sobre o interesse ou não de participar, dando uma ideia de quantos quilos desejam pegar desta vez. Para começar, caso não saiba o que é a Compra Coletiva ou caso tenha alguma dúvida sobre o seu funcionamento, sugerimos a leitura do tópico: Para se inscrever na nossa lista de e-mail onde passamos as novidades da C.C. link aqui. Avisaremos em primeira mão assim que os pedidos foram abertos. Para obter atualizações mais rápidas sobre o andamento da Compra Coletiva e conhecer um pouco melhor os bastidores do nosso trabalho sugerimos que nos sigam no Instagram: https://www.instagram.com/comprecoletivo/ INTRODUÇÃO Quando o colega @Carneiro deu início às Compras Coletivas do CdC em 2012 o cenário de café especial no Brasil era completamente diferente, com uma baixa demanda e consequentemente uma pequena oferta de café verde no mercado doméstico. Nesses últimos anos temos visto uma evolução gigantesca no mercado do café especial, com uma adesão enorme de entusiastas na arte da torra doméstica. No último ano, em especial, temos notado que as Compra Coletivas, que antes eram restritas a esta plataforma, estão tomando o Brasil via grupos no WhatsApp e em outras redes sociais. E veja bem, não estamos falando só de café verde, temos visto compra coletiva de café torrado superando a barreira de 1000 pacotinhos de 250g por aí, sem contar as colheres, xícaras e outros equipamento. Como exemplo, temos as compras coletivas que o amigo @Allexlimaa2 tem organizado, principalmente as de café verde que estão fechando rapidamente a barreira de 4 sacas só via grupo de WhatsApp. Outro fator de grande relevância nessas movimentações do mercado é que o produtor está cada vez mais capacitado a falar a linguagem do mestre de torras. Temos visto uma grande oferta de café verde por parte dos próprios produtores já com uma série de informações que antes não era tão fácil de conseguir, como pontuação, descrição sensorial e preço. Além disso, a oferta de pequenas quantidades está cada vez mais abundante, pedir 1 ou 2kg de café direto para um produtor, que já foi considerado algo absurdo, hoje já é aceitável e alguns produtores já se organizam para atender essa demanda. Quem também está de olho nesse mercado são as torrefações e traders de café verde, já é possível encontrar café verde de qualidade em pequena quantidade em alguns sites na web. Entrando com bastante expressão nas últimas Compra Coletivas, temos também as pequenas torrefações de cafés especiais. Muitas delas formadas por entusiastas de café e ex torrefadores domésticos. Essas pequenas torrefações, muitas vezes, não tem demanda para fechar uma saca inteira de café verde e acabam aproveitando a onda das Compra Coletivas para adquirir uma quantidade maior de café verde para seu negócio. Além, é claro, de aproveitar a seleção de café feita por pessoas mais experientes. De olho nessas (re)evoluções, temos a sensação que o modelo que perdurou das Compras Coletivas que organizamos por aqui está cada dia mais fadado ao esquecimento. Entretanto, antes que isso ocorra, vamos tentar mais uma vez organizar uma Compra Coletiva para os colegas do Clube do Café. Então vamos lá... A COMPRA COLETIVA DE 2019 Seguiremos basicamente o mesmo modelo da Compra Coletiva de 2018, caso tenha alguma curiosidade: link aqui. Ou seja, manteremos somente a opção de café VERDE (CRU). A opção TORRADO será ofertada a parte como da última vez. Caso alguma torrefação tenha interesse em oferecer os mesmos cafés torrados aos foristas, ajudaremos na divulgação. Estamos planejando, a depender da demanda, ofertar 4 ou 5 cafés diferentes. Já provamos cafés de diversas regiões e haverá uma variedade boa desta vez. Gostaríamos de obter uma estimativa de quanto de cada café devemos buscar, por isso a sua manifestação é importante para a gente neste momento. Vale lembrar que postar neste tópico não garante seu café, o seu pedido deverá ser formalizado via site após a abertura dos pedidos da CC (vide PRAZOS a seguir) A maior diferença para a última Compra Coletiva é que desta vez a escolha dos cafés ficará centralizada aqui em BH nas nossas mão. Eu e o Luís vamos escolher os cafés desta vez e faremos um esforço enorme para ser o mais democrático possível na escolha. Já prevendo uma demanda de algumas torrefações, vamos abrir a possibilidade para torrefadores profissionais adquirirem uma quantidade maior dos cafés (a depender do tamanho do lote). Caso seja do seu interesse, entre em contato com a gente e batemos um papo. A ideia é compartilhar todos os contatos e informações dos lotes para que as torrefações possam adquirir o mesmo café direto com o produtor. Ou ainda, caso a quantidade não seja o suficiente para fechar uma saca, mas seja acima de 10kg, podemos fazer uma condição especial no valor com uma taxa administrativa mais baixa e a gente mesmo disponibilizar o café e as opções de envio. e-mail: comprecoletivo.cafes@gmail.com Telefone: 31 999427844 PRAZOS Há basicamente 4 etapas para a compra sair: Seleção dos cafés; Negociação com os produtores Envio das sacas pra BH e conferência do café que chegou; Fracionamento e envio dos cafés. Cronologicamente temos: 25/10 - Divulgação dos cafés selecionados; 26/10 ~ 03/11 - Período para negociar com os produtores e envio das sacas para BH. 05/11 - Abertura dos pedidos da Compra Coletiva de 2019. 15/11 - Data limite para despachar os cafés. ---- Por enquanto é isso galera, mais pra frente voltamos mais novidades. Grande abraço, Equipe Compra Coletiva1 point
-
Salve colegas entusiastas da torra, vamos compartilhar com vocês a nossa agenda de cursos para outubro e, como sempre, as condições especiais para os membros do CdC. Vai ter workshop e uma diversidade de cursos em duas cidades diferentes: SÃO PAULO/SP - Em parceria com Campo Místico 09 e 10/10 - Curso de Torra - Módulo 1 Nosso curso é voltado tanto para amadores que torram em casa quanto para quem deseja se profissionalizar na área do café. Fazemos uma introdução sobre vários tipos diferentes de torrador e como é possível olhar a torra em cada um deles. Além disso, há muita teoria para fundamentar toda ação do mestre de torras, independente de qual torrador ele usa. Outro objetivo de grande relevância do curso é abrir toda rotina da ROAST Cafés e contar para vocês um pouco do trabalho que a gente vem elaborando para desenvolvimento de perfil de torra e das rotinas para garantir consistência entre as torras. Para saber mais, segue o link com programação completa: https://roastcafes.com/produto/m1torrasp/ 11 e 12/10 - Curso de torra - Módulo 2 Esta será a primeira vez que iremos ministrar o módulo 2. Este curso é voltado para iniciados na arte da torra. Não é necessário ter feito o Módulo I para fazer o curso, entretanto é aconselhável que o participante tenha já experiência com torra. Apresentaremos um básico da classificação de café verde e a técnica da torra de prova que utilizamos para provar amostras e embasar nossas decisões de compra de cafés; discutiremos um pouco sobre a torra de prova ideal. Aprofundaremos nas modulações da torra, ou seja, como variações no perfil e nos controles do torrador impactam o sensorial do café, para tanto haverá uma rápida introdução à química da torra. Todas as técnicas e modulações aplicadas nas torras serão verificados em mesas de cupping ao longo dos dois dias. Para saber mais, segue link com programação completa: https://roastcafes.com/produto/m2torrasp/ 12/10 - Workshop de Torra Doméstica Este workshop é voltado para quem deseja iniciar na arte da torra doméstica. Apresentaremos os principais torradores domésticos disponíveis no mercado, comentando sobre as peculiaridades de cada um. Em um segundo momento, apresentaremos uma breve introdução a teoria geral da torra e apresentaremos os defeitos mais graves da torra em um formato de cupping. Encerramos o workshop com uma discussão sobre as técnicas para garantir consistência entre torras em ambiente doméstico. Mais informações: https://roastcafes.com/produto/workshoptorrasp/ BRASÍLIA/DF - Em parceria com Mokado Lab de Cafés 18, 19 e 20/10 - Curso de Torra - Módulo INTENSIVO Este curso intensivo é para quem deseja uma imersão completa de 3 dias no mundo da torra com 18 hrs de curso. No curso apresentaremos uma introdução à teoria de torra, apresentando os diferentes tipos de torradores, as ferramentas para modulação da torra, criação de perfis de torra e prova de café. Apresentaremos um básico da classificação de café verde e a técnica da torra de prova que utilizamos para provar amostras e embasar nossas decisões de compra de cafés; discutiremos um pouco sobre a torra de prova ideal. Aprofundaremos nas modulações da torra, ou seja, como variações no perfil e nos controles do torrador impactam o sensorial do café, e para tanto haverá uma rápida introdução à química da torra. Todas as técnicas e modulações aplicadas nas torras, serão verificados em mesas de cupping ao longo dos três dias. Só tem mais uma vaga: https://roastcafes.com/produto/intensivotorrabsb/ CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA O CLUBE Nossa origem e boa parte do conhecimento que temos de torra é por conta do CdC. Seremos eternamente gratos por isso e vamos sempre oferecer condições especiais para os foristas. Nos cursos de outubro daremos 5% de desconto para pagamentos no boleto e abriremos a possibilidade de parcelar em até 3 vezes no boleto sem acréscimo. Além disso, para quem fizer o WORKSHOP de Torra Doméstica que acontecerá em São Paulo no dia 12/10, reverteremos integralmente o valor de R$150,00 do workshop em desconto em qualquer um dos cursos ROAST Cafés no período de 1 ano a contar da data do workshop!!! E disponibilizaremos café verde para compra no dia a preço de custo! Entrem em contato com a gente e diga que é do CdC: Email: contato@roastcafes.com Telefone: 31 9 9942-7844 Grande abraço, Igor1 point
-
Tenho interesse. 1kg de cada... Nunca torrei em casa mas vou comprar a pipoqueira e ver no que dá.1 point
-
Todos são muito diferentes. Coado o mais fraco. Prensa um pouco mais concentrado. Moka mais próximo a um espresso. Enviado de meu motorola one usando o Tapatalk1 point
-
A espuma que vem da cafeteira italiana não é que nem a crema do espresso, ela vai sempre desaparecer mesmo, não tem o que fazer. Inclusive essa espuma tem sabor ruim amargo, você não precisa desejar ela.1 point
-
Use uma moagem média-grossa, encha o filtro até a boca (não aplique pressão), esquente a água à parte em outro recipiente primeiro, bote a água já quente na cafeteira (cuidado pra não se queimar), fecha ela e bota no fogo, bota um pouquinho de água na parte de cima da cafeteira onde ficará o café, logo a café já começa a sair. Se você fizer isso provavelmente vai ter um resultado melhor, daí você ajusta pro seu gosto.1 point
-
#include "max6675.h" //LCDi #include LiquidCrystal lcd(12, 10, 5, 4, 3, 2); //Pinos usados no Termopar int thermoDO = 8; //so int thermoCS = 7; //cs int thermoCLK = 6; //sck float Kp = 15, Ki = 0.01, Kd = 16; float set1 = 0, set2 = 0, set3 = 0, p = 0, //controle proporcional i = 0, //controle integral d = 0, //controle derivativo pid = 0, //controle proporcional, integral e derivativo erro, //variável de erro tdecorrido = 0; //variável que irá receber o tempo decorrido para ocorrer o loop float setpoint = 0; //aqui é definida a temperatura alvo, que será de 90 graus. Esse float temperatura; //Cria o objeto do Termopar e seta os Pinos Digitais MAX6675 thermocouple(thermoCLK, thermoCS, thermoDO); //Numero de amostras int amostragem = 10; void setup() { pinMode(9,OUTPUT); //porta PWM onde será colocado o relé e definida como saída. digitalWrite(9, LOW); //definindo a porta como desligada Serial.begin(9600); // inicializa o lcd de 16 caracters e 2 linhas lcd.begin(16,2); Serial.println("MAX6675 Pronto!"); //Aguarda o chip MAX6675 estabilizar delay(500); } void loop() { //Variavel que recebera os dados de leitura float temperatura = 0; //Inicia a leituira das amostra for(int index =0; index temperatura = thermocouple.readCelsius() + temperatura; delay(200); } set1 = analogRead(A0); set2 = analogRead(A1); // set das temperatudas: if(set1 > 675 && set1 setpoint = 97; set2 = 0; } if(set2 > 675 && set2 setpoint = 145; set1 = 0; } //Tira a media das leituras temperatura = temperatura / amostragem; erro = setpoint - temperatura; float delta = ((millis() - tdecorrido))/1000.0; tdecorrido = millis(); p = Kp*erro; i = (Ki*erro)*delta; d = erro*Kd/delta; pid = p+i+d + 40; if(pid>0){ analogWrite(9, pid); } else{ pid = 0; analogWrite(9, pid); } //Imprime na Serial Serial.print("C = "); Serial.println(temperatura); Serial.print("erro = "); Serial.println(erro); Serial.print("pid = "); Serial.println(pid); Serial.print("setpoint = "); Serial.println(setpoint); Serial.print("set1 = "); Serial.println(set1); Serial.print("set2 = "); Serial.println(set2); Serial.print(" \n"); //Imprime no LCD os dados lcd.setCursor(0,0); // Limpa o Display lcd.clear(); //Escreve lcd.print("Set "); lcd.print("Temp "); lcd.setCursor(0,1); lcd.print(setpoint,0); lcd.print(" "); lcd.setCursor(5,1); lcd.print(temperatura,0); delay(10); }1 point
-
Provavelmente está vazando pressão da câmara inferior e, assim, ela nunca sobe o suficiente pra empurrar a água. Normalmente quando isso ocorre o problema é a borracha que não está vedando direito, mas também já vi dar problema na válvula de segurança. Uma vez aconteceu comigo, a válvula de segurança travou aberta e a cafeteira não pegava pressão. Quando estiver tentando fazer um café, veja se consegue perceber vapor saindo pela válvula de segurança ou pela borda da rosca que une as 2 partes da cafeteira (olhe todo o perímetro da borda, as vezes o vazamento é sutil). Se vazar pela borda tem que trocar a borracha, se vazar pela válvula tem que trocar ela ou a cafeteira. Se não vazar por nenhum dos 2 é possível que a moagem esteja muito fina (o que acho difícil já que dá certo na outra moka).1 point
-
Abrindo a máquina Vista do topo Seta azul: Saída de vapor Seta vermelha: Termostato Seta verde: Termostato Seta preta: Termostato Bomba Ulka sem OPV na descarga Vista traseira Seta verde: Módulo de alarme de nível do tanque ( Nível baixo e muito baixo) Quando atinge o nível muito baixo, ele bloqueia a partida da bomba.1 point
-
5) Tempo Por último, deve-se cuidar do tempo. Como expliquei acima, é fácil queimar o café com a Moka, então deve-se cuidar do tempo. Pré-aquecendo a água (até ferver) antes de colocar na caldeira e então usando a chama baixa do meu cooktop, com 5' o café começa a fluir pela torre (1ª foto). Uns dois minutos depois o café atinge o vértice do bico do bule (2ª foto) e nesse momento fecho a tampa e tiro do fogo. Fecho a tampa porque no final as vezes o café começa a "tossir" na torre, e respinga para fora do bule. Mais ou menos um minuto depois ele pára de fluir, e está pronto (3ª foto). Antes de servir sempre agito a cafeteira para misturar bem o café do começo com o do fim da extração. Observações: - Marca: A 1ª Moka que comprei não era da Bialetti mas sim uma xingling que tinha aqui na minha cafeteria. Trinta pilas, mas para começar está bom, não é? Tentei usa-la uma única vez, mas rosqueava mal o bule na chaleira a ponto de vazar pressão pelo lado. Foi direto pro lixo e aí paguei os 100+ pilas pela Bialetti . - Cesto: Eu só despejo e espalho o café moído no cesto - NÃO se deve compacta-lo para não dificultar demais para o vapor d'água percolar da caldeira para o bule. Só despejando o café no cesto a pressão dentro da caldeira é bem baixa, coisa de 1,5 a 2 bar, e a válvula de segurança foi projetada para isso. Se compactar você poderá causar aumento da pressão e o negócio degringola. - Limpeza: Pode lavar sim a Moka, mesmo a de alumínio, só não use detergente ou palha/esponja de aço. Lave só com água e/ou com a parte amarela da esponja, sem usar detergente.Terminou de usar, espere esfriar e lave em seguida e ponha para secar. Não guarde ela molhada e montada, e de vez em quando desmonte o filtro e a borracha da base do bule para lavar. Curiosidade: na Itália, se você aluga apartamento mobiliado e sabem que você é brasileiro, vão lhe lembrar para não lavar a Moka, que lá é mais comum que b#nda. - Chama: A parte que mais estraga na Moka é o cabo que fica pendurado para fora, as vezes em contato direto com a chama. Use fogo baixo e um daqueles redutores de boca de fogão - basicamente uma grade ou tela de aço que recobre a gradinha da boca do fogão, fazendo com que a Moka se eleve um pouco sobre a chama. Estou seriamente tentado a colocar uma chapa de ferro debaixo da Moka e ver se dá certo. - Arte: E por último, como qualquer método para café, café italiano não deixa de ter uma boa dose de arte, portanto vale experimentar para achar um jeito que se adeque melhor ao seu gosto .1 point
-
3) Moagem A terceira variável é a moagem. Até esse semana eu estava limitado a pedir café "moído para Moka" nas cafeterias, mas com o Encore pude experimentar um pouco e acho que cheguei no melhor resultado possível. Atualmente estou usando o Encore na regulagem 20, o que produz um grão que chamo de médio/médio - o da 1ª foto, grande. Tentei afinar o grão, e abaixo disso, na regulagem 17 por exemplo (chamo de médio/fino) - 2ª foto - o café ficou amargo. E esse era o meu problema ao pegar café moído em cafeterias: eu pedia "moído para Moka" porém não estava recebendo sempre o mesmo tamanho de grão, e agora vejo que via de regra estavam deixando fino demais. Com isso até o Encore chegar eu só estava tomando Moka com leite, pois estava invariavelmente ficando muito amargo, a ponto de eu começar a evitar de usa-la. Portanto, recomendo um grão um pouquinho mais grosso, como o da 1ª foto, e talvez até um pouco mais grosso ainda - mas vou vou ter de experimentar mais para ver como fica. Posso dizer que mais fino do que isso não gostei. 4) Temperatura A quarta variável a acertar é a temperatura da chama. Não do café, mas da chama do fogão, chapa ou o que quer que vá usar como fonte de calor. Todo mundo sabe que se o café esquentar demais ele "queima", ou seja, fica muito amargo e sem nenhum dos sabores que apreciamos. E esse é o maior problema da Moka na minha opinião, pois é muito fácil dela esquentar demais. Se olharem bem na foto acima vão ver que há alguns ml de água no bule, e se repararem, vão notar que está começando a formar bolhas de ar porque o bule está esquentando também. Para evitar que o bule fique muito quente e queime o café que vai escorrer da torre, uma solução é colocar uns poucos ml de água dentro do bule. Porém eu coloco a água com uma concha, já depois que a água na caldeira embaixo está começando a ferver, pois se colocar logo quando se põe a cafeteira sobre a fonte de calor, dependendo do tempo até a caldeira ferver, a água evapora antes do café começar a fluir. Testei bastante e cheguei a conclusão que o negócio é, mesmo que você ponha água no bule, tem de se usar chama fraca. Aprendi que com a Moka não dá para ter pressa. Mas mesmo fazendo isso, o bule esquentava demais e o café queimava. Como resolver? Bem fácil: comecei a pré-aquecer a água antes de colocar na caldeira. Fervo a água em uma chaleira e encho a caldeira até a marca, coloco o cesto com o café dentro da caldeira e com um pano de prato atarraxo o bule na caldeira, e então coloco sobre o fogo baixo no cooktop.1 point