Opa!
Grato pelas respostas e dicas, pessoal! Ando "escasso" aqui no clube. Voltei, mas a "corda" não tá toda, ainda. É que tem tanto, TANTO pra ler que quando chego nos últimos posts não sobrou muito pra ser dito, hehehehe...
@ Ricardo, por isso que eu sugeri um clube da Breville, como o da Gaggia, que engloba várias máquinas. Não dá pra ter um clube de um só, heheheh, senão ficaremos isolados. Quando tem algumas dá pra ter um clube "por modelo", como o caso da Sílvia. Aliás, no caso das Gaggia, até podia ter o clube da Baby (Twin/Class), mas o geral já ficou bem legal... Vamulá?
@ Márcio, depois que eu acertar a mão com a câmera eu eu até faço um(s) vídeo(s), mas estou tentando fazer umas fotos "práticas" pra mostrar o uso da máquina. Sou péssimo de fotografia mas vou tentar fazer algo que não fique com cara de "butshot" de celular...
@ Thiago, sim, estou curtindo as diferenças, nem considero "pedras no caminho", tá mais pra "arbusto no caminho", hehehe... E logo de cara, nos primeiros "momentos" que tive com a máquina antes de postar o anúncio, eu só tirei alguns shots, pois tive de me ausentar por conta do trabalho. Não deu tempo nem de acertar a moagem direito, muito menos de começar a fuçar. Agora já mudei algumas coisas e acertei moagem e pressão do Tamping pra ter resultados agradáveis e bastante constantes.
@ Bernardo, normalmente o puck sai bastante seco. Há 3 fatores que contribuem bastante para essa constante aderência do bolo à tela: - o filtro é bastante cônico, e a "medida" adequada para máquina é que o café socado fique quase nada acima da linha de transições da região cônica para a cilíndrica do filtro, fazendo com que o bolo (seco) fique bem solto; - a tela dispersora do grupo é bastante rugosa, os furos ficam no fundo de pequenas depressões cônicas, gerando mais aderência do que a parede e o fundo do filtro. No próprio manual é sugerido que se remova o porta-filtro com um leve movimento de balouçar, para garantir a soltura do bolo; - a inversão da pressão quando da atuação da válvula solenoide é absurdamente forte, nunca vi algo igual, pois quando faço o backflush no final do dia posso ouvir o "esguicho" da água em seu percurso e observo o jato de água fazendo ondas bem fortes na bandeja! Creio que isso já seja suficiente pra "sugar" o bolo para cima e para fora de seu assentamento no filtro.
Com o os outros filtros que testei (VST, Gaggia, LGA, GS/3 e supostamente um da Faema comprado na Orphan), nenhum deles deixou o puck preso.
Só pra informar, a máquina tem mais "resolução" de temperaturas em F do que m C. São apenas 10 níveis na nossa escala contra 15 nas dos norte-americanos, ocupando a mesma faixa de temperatura efetiva. Estou trabalhando em C, mas estou tentado a começar a usar a escala em F para ter mais capacidade de ajuste. Já até imprimi a tabela pra grudar ao lado da máquina, indicando quando em C é cada valor em F na faixa do PID da BES900XL.
Reduzi o tempo de infusão pra 8s e subi a pressão pra 65% da bomba, e o intervalo de 1,5~2s é subtraído dos 8s, então tenho 6~6,5s de bombeamento "fraco" e quase 2s de pausa. A pressão fica zerada enquanto o bolo é molhado nos primeiros 4~5s, então sobe bem devagar até 3,5 BAR até a bomba pausar e recomeçar, saltando para a pressão resultante (que depende do café).
Ah, a pressão chega em quase 10.5 BAR durante o backflush, então creio que esse seja o ponto de acionamento máximo da OPV. Mas dá pra notar que quando passa de 9,5 BAR, a pressão sobe mais devagar até estabilizar, assim acredito que a OPV seja progressiva e comece a atuar justamente nesse ponto de 9,5.
Como comparação, estou extraindo cafés mais doces e frutados com os mesmos grãos que eu usava antes. Mudei um pouco a moagem, em geral um pouquinho mais fina do que usava com a Baby Class, mas não tão fina como com a LGA. E reduzi a pressão de Tamping, que eu pressionava entre 25 e 35 Kg (é eu uso uma balança digital na bancada e coloco o suporte da Cafelat em cima) e agora uso apenas 15 a 20 Kg de força. Na LGA o café só fica bom se eu moer mais fino e fizer um tamping leve, inferior a 15Kg, de preferência entre 10 e 12.
Acho bom ressaltar que ficar "bom" não é apenas sair 60ml com muita crema em 30s com 18g (recomendado pela Breville) de café moído, usando o filtro duplo... o sabor tem de agradar, certo? E, ao meu paladar, já estou obtendo cafés melhores do que eu obtive com as máquinas anteriores que tive. Hoje comecei a usar o Bruzzi do Atelié e, na segunda moagem, alcancei um resultado melhor do que em todas vezes em que usei esse grão nos últimos 3 anos.
Acertei também a programação volumétrica pra sair o tanto certo, descontada a parte retida no bolo. Super fácil e intuitivo gravar esse ajuste a cada novo grão, a cada troca de moagem...
Em resumo: tô impressionado!
Depois vou comentando mais a respeito da Máquina, mas já posso dizer que fazer texturização é tão fácil quanto na Expobar Brewtus IV com que "brinquei", instruído pelo Barista encarregado de demonstrá-la num show-room de uma loja, durante uma de minhas viagens. Como tenho feito cappuccinos todas manhãs nas últimas semanas já estou até "esnobando", extraindo o café durante a texturização, terminando ambas ao mesmo tempo... Hehehe.... "Tô me achando, hein?".
Abraços mega-cafeinados e Carpe Coffea!
Cabral