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Mostrando conteúdo com maior reputação em 31-12-2019 em todas as áreas

  1. Tudo certo @ericksilva? Pois é, a gente acabou resolvendo tirar o site do ar durante nosso recesso ao invés de deixar os cafés esgotados... Me manda no privado quais são os cafés que eu te mando as informações.
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  2. As Gaggias Baby Class, Baby Class D e Baby Twin importadas pela Imeltron parecem seguir um padrão definido pela tensão de alimentação: 110V = filtro pressurizado 220V = não pressurizado (comercial) Pelo menos foi o que notei ao pesquisar antes de comprar a minha e já tive 4 comprovações posteriores, pois ambas Baby Class que eu e um amigo compramos, mais a Twin que outro amigo comprou eram 220V e vieram com filtros comerciais (não-pressurizados), enquanto a Baby Twin que um aluno meu comprou, em 110V, veio com filtros pressurizados. EDIT: proposta acima refutada pelos relatos a seguir, de Gilberto e Leo Como fiz centenas de tiragens com filtro pressurizado e depois fui "migrando" pro não pressurizado aos poucos, comparando e estudando resultados, acho que vale dar minha opinião, com base na experiência que tive: Se você faz o melhor espresso possível com um filtro convencional na mesma máquina em que fizer o melhor possível com um filtro pressurizado, utilizando o mesmo café, irá notar que muda bastante o sabor, se tomar sem mexer nem adoçar. O crema "convencional" contem muito mais amargor do que o corpo do café, enquanto a espuma pressurizada não apenas não é amarga, como tende a reter acúcares e a parte "menos nobre" dos óleos, aquela que "pega na língua". O corpo do café "convencional", posto em xícara ou copo de fundo suficientemente côncavo, tende a ficar separado em fases, sendo a superior mais amarga, a intermediária mais frutada e doce/cítrica/ácida (depende do café), a inferior mais oleosa/amendoada e levemente adocicada/azeda. O corpo do café "pressurizado" tende a ficar mais uniforme, sem "destaques", pois a turbulência ocorrida na "câmara" de pressurização promove a uniformização do precipitado e a "saída forçada" acaba por devolver o particulado originalmente retido no crema ao corpo misturado do café. Sem a separação, é quase impossível perceber as notas mais peculiares do café. Engraçado... concordo que boa parte substrai com o pressurizado (principalmente por não entender o conceito de uso do Tamper, usando-o como "ajeitador" e não como "calcador"), mas o que o que observo é mais pro oposto: o pessoal que só usa filtro pressurizado com café moído "de supermercado" tende a superextrair e fazer café muito forte, queimado e com gosto de cinzas, com uma espuminha feia a rala em cima... Pior é ver uma pessoa colocar 3 colheres de açúcar num café desses e dizer que ficou óóóótimo... Acho que tô muito, MUITO chato com esse papo de café... Abraços e Carpe Coffea! Cabral
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  3. Segue foto de um típico filtro pressurizado. Reparem que só há um furo central. Aqui um comparativo dos filtros pressurizados (em cima) com os não pressurizados (embaixo):
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  4. Pessoal, Vou tentar ajudar um pouco com a duvida sobre o filtro pressurizado. Os filtros pressurizados são aqueles filtros que possuem algum mecanismo de restrição ao fluxo, geralmente identificáveis olhando a parte de baixo. No filtro comercial padrão a parte inferior possui vários furos e olhando-se o filtro contra a luz pode-se perceber tais furos facilmente. O filtro pressurizado normalmente só possui um furo na parte inferior. Bom, quais os objetivos de um filtro pressurizado? A principio dois: 1) permitir o uso de cafés nao-frescos, pré-moídos ou com moagem deficiente, pois restringindo o fluxo o filtro possibilita um tempo mínimo de infusão do pó com a água. Caso utilizássemos tais cafes com um filtro comercial o resultado seriam extrações muito rápidas, de 5, 10 segundos ou até menos, fazendo com que nao houvesse contato da água com o café por tempo suficiente. 2) simular a formação da crema, que é aquela camada cremosa e aerada que se firma em cima da bebida. A formação da crema necessita de alguns requisitos, sendo o principal um café razoavelmente fresco e com moagem correta, caso contrario a crema nao se forma satisfatoriamente. Assim, nas situações como as mencionadas no item 1 acima, o filtro pressurizado age criando uma espécie de "espuma". Isto e, por possuir somente um pequeno furo por onde o café tem que sair a alta pressão esse tipo de filtro cria uma turbulência no liquido que forma uma camada que se assemelha a uma crema. No final das contas obtém-se um efeito visual até parecido com um Espresso real mas na pratica a composição da crema verdadeira e a "falsa" são bem diferentes. E porque a industria faria isso? Bem, conforme já dito, as maquinas domesticas de entrada (que freqüentemente usam tais filtros) são feitas para serem amigáveis e nao necessariamente para fazer o melhor café. Dito isso a outra duvida que surge é: Uma maquina com filtro pressurizado pode fazer um café tão bom quanto outra maquina idêntica com filtro comercial? Resposta: Teoricamente sim, o problema é que com o filtro pressurizado o aprendizado é próximo de zero, isto é, se hipoteticamente o usuário conseguir uma moagem, compactação e dosagem perfeitas ele pode vir a obter um Espresso de alta qualidade com filtro pressurizado porém se alguma dessas variáveis estiver fora da faixa ideal o barista dificilmente terá um bom diagnostico do que está errado, já que o filtro pressurizado mascara grande parte dos problemas (ele é feito pra isso, lembram?). Abraços.
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