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Mostrando conteúdo com maior reputação em 18-12-2020 em todas as áreas

  1. Boa! Desculpem desenterrar o tópico, mas gostaria de deixar um testemunho... Nunca consegui tomar café sem açúcar, sempre com muito açúcar! Mas desde que comprei uma máquina com moinho integrado e passei a comprar grãos especiais tenho conseguido tomar sim açúcar e inclusive conseguido distinguir os sabores dos cafés. Quando se lê não parece que a diferença de um café moído na hora e bem preparado faça tanta diferença, mas faz!
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  2. Baita promoção! Esse café da Sandra está parecendo interessantíssimo.
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  3. É o modelo de negócio que precisa ser revisto. As cafeterias existem há 400 anos e resistiram a guerras, pandemias, fome em massa e até ao próprio tempo. As pessoas querem ir à cafeteria. O que o empresário precisa entender é que ele ao abrir um café, não está vendendo CAFÉ. Como uma senhora me disse uma vez; "pra fazer café você só precisa de um pano". As pessoas vão atrás de bons momentos, esquecer um pouco a realidade num ambiente que te traz prazeres sensoriais. O empresário deve entender que apesar do produto que sai do moinho ser o café, não é ele que está sendo vendido ao cliente quando chega à mesa, e sim o trabalho de toda uma cadeia produtiva e hierárquica complexa, de uma planta que da semente de transforma em sensações... O fato é que poucos brasileiros conhecem o produto "café". Não somos como franceses que dão nomes de origem para manteigas, óleos, vinhos, licores, conhaques e aguardentes...O brasileiro quer pagar pouco porque tem pouco a pagar, e isso também está na cultura de muitos proprietários. Aqui no meu trabalho eu lido diariamente com pessoas que me perguntam sobre 'CUSTO' e raramente ouço a palavra 'VALOR', e eu acho que isso explica muito da nossa conduta como consumidores... nós perguntamos quanto custa e não quanto vale, logo se você acha que seu momento de ócio tem um custo e não um valor, fica muito complicado de trabalhar com esse público e muito restrito a uma determinada classe social. Nesses países europeus, os produtos de denominação de origem costumam ser simples e de preço acessível à população, mas aqui a gente sabe que não é bem assim, acaba que o melhor produto sai do país porque não temos interesse (acima de condições) em mantê-lo aqui. Vejo muitos neófitos no negócio correndo pra comprar uma Marzocco em estabelecimentos que contam com 4-5 mesas...Com qual finalidade??? Não dá pra entender...falta conhecimento dos dois lados e isso afeta o negócio como um todo..
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  4. Mas como treinar alguém interessado oferecendo um salário mínimo com descontos? Muitos estabelecimentos vão à falência porque sequer uma regulagem de moinho fazem. Quantas vezes já vi leite mal acondicionado, restos grossos de leite no vaporizador, pedaços de borra indo direto pro grupo queimando a guarnição dentre outras tantas e tantas bizarrices de gente que parece não ligar mesmo pra nada. Por outro lado, a maioria dos clientes só analisa preço. O que cria um ciclo vicioso de certo modo. Se você não tem bons produtos para oferecer, logo a qualidade não será tão boa, logo as pessoas desaparecerão e o negócio entrará no vermelho. É fundamental ter baristas profissionais, com treinamento e anos de experiência. Mas se você não tem para oferecer mais de um salário mínimo com descontos, creio que o funcionário também não vai de matar de trabalhar pra entregar a melhor xícara de café do mundo, que hoje é algo essencial para alguém que está lidando com cafés que custam centenas de reais o quilo. É um negócio direcionado ao ócio, ou seja, à usufruição de bons momentos, prazeres sensoriais...E raramente você encontra proprietários interessados em conversar sobre o que é possível melhorar também. Muita gente se lança nesse negócio sem entender direito do equipamento, dos métodos, xícaras, harmonização, tipos de extração e diferenças de acidez como o sabor fosfórico e o lácteo ou licoroso... Raramente você vê pessoas presentes na administração desse tipo de negócio. Acaba que uma coisa vai puxando a outra. Acredito que não sejam as cafeterias que estejam em declínio, apenas o modelo de negócio. É importante usar a criatividade. Na minha época de barista, tive um chefe italiano que era proprietário de uma respeitável casa, conhecida no Brasil...Ao chegar pela manhã, ele que era sempre o primeiro a chegar, ligava a máquina é tirava 20 espressos ruins pra esquentar a máquina e fazia tiramisús, várias e várias unidades que rendiam boa parte do faturamento da manhã. Muita gente joga esse café fora! Sempre fazia promoções, como 1 hora por dia o espresso a 1 real. Pq? Pq às 16h ele sentia uma diminuição do fluxo de clientela, então das 16h as 17h o espresso era 1 real. Ele mantinha a casa cheia, o que acabava atraindo outros clientes pelo movimento, ele acabava lucrando alguns centavos, mas o network compensava, uma vez que diversas pessoas estavam ali sempre pela primeira vez e sempre consumiam algo a mais. Se a cafeteria mantivesse o preço naquele horário, dificilmente manteria o fluxo de clientes, o que ocasionaria em perda de receita e por aí vai...Outra coisa era dar um caffè sospeso aos clientes que se anunciavam como clientes novos, já ganhavam um espresso grátis dele...resultado: voltavam. São pequenos detalhes, mas aí vai depender de como cada um administra seu negócio..
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