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Pessoal, Tenho que compartilhar isso com vcs, comecei a executar os Mods na minha fenice, instalei por enquanto apenas a OPV, vou dizer uma coisa pra vcs, virou outra cafeteira, a qualidade dos espressos melhorou uns 1000%, fora isso acabou totalmente os vazamentos pelo grupo, com um aperto mínimo já veda suficiente, eliminando o risco de quebra do grupo. Ou seja, minha desconfiança estava certa, a falta da opv nessa máquina certamente é o que mais afeta nos seus problemas... Já está top, mas ainda vou instalar o PID, daí eu volto aqui pra contar como foi.1 point
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@ivoesazevedo O passeio a Nova Petrópolis já estava previsto, faz quase 30 anos da última vez que passei no labirinto verde, agora é hora de levar meus filhos. Mas não conhecia esse restaurante holandês, parece muito bom, ja adicionei no roteiro! Obrigado!!!1 point
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Na Itália fascista o alumínio foi levantado como o metal do futuro. Havia disponibilidade na própria Itália, era sinônimo de leveza e modernidade, não enferruja, e o Afonso Bialetti tinha voltado da França em 1918 onde trabalhara com alumínio. Acho que foi meio natural esse caminho. Ferro ou aço enferrujam e latão ou cobre bem caro, e o alumínio tava "na moda". Pelo que lembro o troço só bombou mesmo pois o filho dele, pós 2a guerra, apostou em marketing pesado e foi modernizando a fábrica pra focar na moka em quantidade. No final das contas as mokas traziam café em casa como dos bares (que só nos anos 50 saltaram pro caffè crema, com as máquinas de pistão e mola). Antes da moka tinha a napoletana mas que só era um coado mais forte, algo assim, pois não tinha a pressão da moka, que mesmo baixa, nem 1 bar acima da atmosférica, faz diferença.1 point
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Rodrigoks #192 Coado com filtro de papel (Hario V60) Este tutorial tem por objetivo apresentar as diretrizes básicas para preparar café coado em filtro de papel, em especial o sistema do Hario V60. Não existe um método único de preparo, mas todas as variantes derivam dos mesmos princípios básicos de extração, que é o que se pretende apresentar. É um dos muitos métodos que utilizam uma membrana semipermeável (no caso, de papel) para separar a fase líquida da bebida do pó. É um processo conhecido como filtração. Diferentemente de outros métodos, como a Prensa Francesa e a Aeropress, nos filtrados o café ultrapassa a membrana semipermeável apenas pela ação da gravidade, sem interferência de outras forças externas. O guia está organizado da seguinte maneira: 1. Equipamentos necessários 2. Equipamentos opcionais 3. Roteiro 4. Vídeo demonstrativo 5. Considerações finais 1. Equipamentos necessários Sem estes, é impossível fazer um bom preparo. 1.1 Porta-filtro Como o nome sugere, é o aparato que sustenta o filtro de papel. O V60 da Hario pode ser de plástico, acrílico, vidro ou cerâmica. Os de plástico são mais baratos e praticamente inquebráveis, mas podem reter cheiro com o tempo. Já os de cerâmica e vidro são mais caros e quebram com mais facilidade, mas tem uma higienização mais eficiente. Na realidade, o porta-filtro não é totalmente indispensável. Neste vídeo, conseguiram fazer um de arame: https://www.youtube.com/watch?v=IzNd3xFlqWY&feature=related&app=desktop As principais diferenças em relação ao sistema Melitta são o tamanho do furo central (que é bem maior); o formato, que é cônico (em vez de chapéu de Napoleão); e os sulcos, que são mais altos, deixando o filtro suspenso no seu interior. Figura 1 - Porta-filtro Hario V60 nº 02, feito de plástico. Vista lateral. Figura 2 - Porta-filtro Hario V60 nº02, feito de plástico. Vista superior. 1.2 Filtro de papel Como já ressaltado, é cônico. Em relação ao Melitta, tem uma textura mais fina e delicada, possivelmente retendo menos óleos de café nos poros do que o primeiro. Existe o lavado (que passou por processo de branqueamento) e o natural, bege. Fuja do último, que tem cheiro um tanto forte e persistente. Figura 3 - Filtro nº02 para o V60. Branqueado. 1.3 Chaleira Para coados, é interessante ter uma chaleira bico-de-ganso, que tem um pescoço fino, comprido e curvo. Essa característica facilita muito o controle do despejo da água, permitindo administrar tanto o ritmo da extração como o local onde ela está sendo despejada. Não tendo uma, pode-se utilizar qualquer outra chaleira, bule ou jarro com bico. Figura 4 - Chaleira bico-de-ganso. Esta é uma Bonavita. Observe os furos na tampa, em que é possível inserir o termômetro de espeto. 2. Equipamentos opcionais Na realidade, os itens abaixo são quase que imprescindíveis pra quem pretende se dedicar a fazer bons coados, pois incrementam o controle sobre o processo e permitem uma extração bem sucedida após outra. Entretanto, é possível executar a técnica sem tais aparatos. 2.1 Termômetro Um termômetro digital de espeto é barato e ajuda a saber quando a água está na temperatura correta pra começar a extração, que idealmente é ao redor de 93-95 C. Do início ao término da extração, a temperatura de extração costuma cair ao redor de 4C, o que dependerá da temperatura ambiente e de correntes de vento no ambiente (bom evitá-las). Dica: não tendo um termômetro, aqueça a água até entrar em ebulição (borbulhar com vontade) e logo em seguida troque-a para outro recipiente. A simples mudança deve bastar para derrubar a temperatura para próximo do ideal. Algumas chaleiras tem furos na tampa que permitem a inserção do termômetro de espeto, o que facilita o controle da temperatura durante toda a extração. Figura 5 - Termômetro digital de espeto. 2.2 Balança O acessório mais importante pra quem gosta de café. Com a balança, é possível não só pesar o café que vai ser passado, como estabelecer a razão de extração (relação entre a massa de grãos de café e o volume de bebida obtido). Embora não seja a única variável que influi na concentração da bebida, pode-se dizer que é a principal. Para coados, um bom ponto de partida é a razão de extração de 6% (60g de café para 1000ml de água). Conforme o gosto pessoal, pode-se fazer a bebida mais ou menos concentrada. E é aí que a balança é importante, pois permite fazer ajustes na razão de extração a partir das experiências anteriores até conseguir encontrar a faixa que mais lhe agrade. Figura 6 - Balança digital. Para coados, é interessante que tenha capacidade ao redor de 2Kg, resolução de ao menos 1g e base larga o bastante para acomodar bem o bule de café. 2.3 Cronômetro Ter um cronômetro ou relógio à mão é importante para controlar o tempo de extração. Um bom ponto de partida de duração é de 2 a 3 min. Muito mais rápido e se diz que o café é subextraído (mais aguado e ácido); muito mais lento, sobrextraído (mais concentrado e amargo). O tempo de extração é determinado pela massa de café utilizada, pela granulometria do pó e pela técnica de despejo de água sobre o café. 2.4 Moedor (ou moinho) Na verdade, o moedor não é um simples acessório, mas o equipamento mais importante pra quem gosta de um bom café. É possível preparar o coado com café pré-moído, mas perde-se muito em qualidade da bebida e também no controle do processo. Se ainda não tem um, deveria ser sua próxima aquisição. Há diversos tipos de moinhos de café, sendo que os melhores são os que utilizam mós. Estes permitem uma regulagem precisa e uniforme da granulometria do pó, o que é determinante para se conseguir extrair no tempo ideal e na concentração adequada. Podem ser tanto elétricos como manuais. Figura 7 - Moinho elétrico de mós cônicas. Figura 8 - Granulometria do pó. Não se engane: a foto está bastante ampliada e o palito de fósforo da escala é pequeno. Esta é moagem que utilizei no vídeo. Poderia ser ligeiramente mais fina, mas não muito. Para o Hario V60, uma textura adequada de referência para a granulometria do pó é a do açúcar cristal. Contudo, o ajuste preciso vem com a prática: se a extração demorar muito mais de 3 minutos ou a bebida ficar muito amarga, deve-se moer mais grosso; pelo contrário, se a extração durar menos de dois minutos ou estiver muito aguada e sem corpo, deve-se afinar o pó. 3. Roteiro a) Coloque a água pra aquecer, desligando o fogo quando entrar em ebulição. Recomendo não aquecer menos de 1 litro de água, ainda que vá fazer menos café. A razão é que uma massa maior de água demora mais para esfriar, garantindo que durante a extração a queda de temperatura não seja muito grande. Este é um erro bastante comum, perceptível inclusive em tutoriais de boa procedência, e que pode comprometer o resultado da extração. Use água filtrada. O cloro interfere negativamente na qualidade da bebida. b] Enquanto isso, acomode o filtro de papel nº 02 no porta-filtro correspondente e já deixe o conjunto montado em cima do recipiente que vai receber o café. Deixe também o cronômetro, a balança e o termômetro a postos. c) Moa o grão de café na granulometria indicada. Para esta receita, sugiro a utilização de 24g de café para 400g de água (6%). Reserve. d) Fervida a água (não deixe permanecer em ebulição por muito tempo para não desoxigenar), passe-a para a chaleira bico-de-ganso ou equivalente. Aproveite para lavar cuidadosamente o filtro e remover o gosto de papel. Como você já deixou o conjunto montado, de quebra vai conseguir aquecer o recipiente que vai receber o café e o porta-filtro (na hipótese de ser de material frio). Figura 9 - Conjunto montado para extrair. e) Já coloque o termômetro na chaleira, pois ele leva alguns instantes para estabilizar a leitura. f) Descarte a água da xícara ou bule e acomode o café no filtro de papel. Coloque o conjunto (recipiente mais o coador com café) em cima da balança e tare. Nesse momento, a leitura deve ser zero. g) Quando a temperatura estiver na faixa de 94C, despeje cuidadosamente cerca de 40ml de água sobre os grãos. É a fase de pré-infusão, em que se encharca os grãos pra facilitar a dissolução dos sólidos. Dispare o cronômetro. Se o café for de torra recente, será notada a expansão do bolo de café pela liberação de C02, o que é conhecido por blooming. Esta etapa deve demorar de 30 a 60s. h) A partir de então, deve-se despejar a água controladamente a partir do centro do filtro, fazendo lentamente um movimento em espiral em direção à borda, mas sem se aproximar em excesso. Daí o movimento começa de novo a partir do centro. i) Tente não encher muito o filtro e nem agitar demais o pó. Tente achar um ritmo que permita um equilíbrio entre a entrada de água e a vazão de café para o recipiente. Existem muitas variações da técnica de despejo (pouring). Nessa abordagem inicial, proponho tentar manter um nível de água que fique um pouco acima do pó de café durante toda a extração (mas não encha o filtro!). Dessa maneira, vai ser mais fácil de corrigir a falha mais comum do iniciante, que é errar o tempo de extração por ritmo inadequado de distribuição de água. j) Olhe para a balança. O objetivo é chegar nos 400g ao redor de 2 a 3 minutos. k) Caso observe que está indo rápido demais, é possível diminuir o ritmo de despejo pra se ajustar ao tempo ideal de extração. Ao contrário, se já se chegou nos 3 minutos e ainda restar água no filtro, não se intimidade em descartar o que restou no filtro na pia. É preferível perder uma parte da bebida do que toda ela. l) Prove a bebida. Avalie o resultado diversas vezes enquanto a bebida for esfriando. Se a extração ocorreu dentro do tempo pretendido e a bebida ficou fraca, da próxima vez use mais de café; se ficou forte, use menos. m) Caso o tempo de extração ultrapasse o tempo desejado, a solução é moer o pó mais grosso. Se for muito mais rápido, o pó deve ser moído mais fino. Dentro da zona de tempo alvo, é mais provável que a bebida fique equilibrada. Porém, não há garantias. O resultado dependerá especialmente da qualidade do café utilizado. Café ruim não se transforma em café bom nem mesmo com a melhor das técnicas. 4. Vídeo demonstrativo No vídeo, está ilustrado o roteiro descrito a partir do final do item (f) em diante. Vídeo 1 - A técnica proposta. A moagem poderia ser ligeiramente mais fina. 5. Considerações finais -A concentração da bebida e a taxa de extração (o quanto se extrai de sólidos do pó) são função da moagem, da temperatura, da agitação da água e da proporção entre água e café utilizados. As variáveis se interrelacionam. Caso a bebida não fique a seu gosto, é melhor mexer em apenas uma variável por vez, tentando identificar a interferência produzida no resultado final. Sem método, o caminho até dominar a extração pode ser bem mais longo. -Sugiro não mexer na temperatura, ao menos de início. Comece tentando terminar a extração no tempo alvo. -Tome notas: café, data da torra, razão de preparo, tempo de extração. É o ponto de partida para harmonizar a extração. -A prática faz a perfeição: persista. -Use conjunto de número adequado com a quantidade de bebida que deseja produzir. São aproximações, mas V60 nº 01 faz ao redor de 200-300ml de café e o nº 02 até 600ml de café. Pra quantidades maiores é melhor usar o nº 03. -Se não tem um moinho e gosta de café, faça um favor a si mesmo e compre um. -Novamente: a qualidade do café e da água são importantes. rodrigoks - abr/20141 point
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Ruben #152 Estou sem tempo pra melhorar ou fazer algo bem mais elaborado, e nem sei se até a noite vou poder entrar. Então vou mandar até a versão que cheguei do meu tutorial/receita. Receita de café na Cafeteira Italiana ou Cafeteira Moka Você pode visualizar uma versão em apresentação resumida deste tutorial em http://162.243.118.243/tutorial-moka O que é a cafeteira Italiana ou Cafateira Moka? De acordo com a Wikipedia, “A cafeteira italiana ou cafeteira moka é uma cafeteira à pressão que elabora o café por meio de vapor de água. O invento foi patenteado pelo inventor Luigi De Ponti em nome de Alfonso Bialetti em 1933, cuja empresa, Bialetti continua produzindo o mesmo modelo, denominado "Moka Express"”. A imagens abaixo mostram a cafeteira e seu funcionamento: Figura 1 - Foto da Moka Bialetti Junior Express - 3 Xícaras Figura 2 - Funcionamento da Cafeteira Italiana ou Moka A partir de agora chamarei a cafeteira somente de Moka. Pra fazer um bom café na Moka, podemos usar somente a marca Bialleti? Não necessariamente, mas é uma recomendação usar alguma marca de Origem Italiana. Podemos ver uma discussão sobre isso em http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/1130-cafeteira-italiana-bialleti-ou-generica/ . A foto abaixo mostra as partes principais da Moka que serão usadas ou citadas nesse tutorial: Figura 3 - Componentes da Moka usados nesse tutorial O que preciso de material para fazer o café? 1 – Água filtrada. · Preciso usar água mineral? 8]o Não é necessário, pode usar água filtrada, basta que seja fresca, limpa e não tenha gosto, como o de cloro, por exemplo. · Quanto de água usar? 8]o Encher até antes da válvula de segurança. Mais abaixo mostrarei isso. 2- Café torrado e moído. · Posso usar o café de supermercado? 8]o Pode sim. Minha mãe só usa o de supermercado e adora. · Para o café ficar ainda melhor, recomendo usar um café de qualidade, freco melhor que o de supermercado. · Onde compro café melhor que o de supermercado? 8]o Eu recomendo comprar online, nos sites aqui listados http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/2026-onde-comprar-caf%C3%A9-especial-online-no-brasil/ , quase todos eles vendem cafés já moídos ou em grãos torrados e/ou crus. A maioria você pode pedir moído pra Moka! Se no site não tiver a opção, tente entrar em contato com o vendedor do site, pois ele pode te dar uma ajuda nisso. · Tenho um moedor, mas qual a moagem devo usar pra Moka? 8]o A Moka tem que usar um pó de moagem média-grossa (mais grosso que pra café expresso com filtros comerciais por exemplo). Não é uma regra, mas tente utilizar o meio da escala do seu moedor(de 1 a 40, use o 20 ou tem 12 clicks, use no 6 ou 7). Preparando o café: 1 - Encha a parte de baixo com água, até a linha da válvula de segurança. Figura 4 - Enchendo de água 2 – Coloque o filtro na parte de baixo. Caso ao colocar o filtro a água suba até seu nível (você verá “brotar água do filtro”), você colocou água demais, retire um pouco de água para isso não acontecer. Figura 5 - Colocando o filtro 3 – Encha o filtro de café nivelando até a borda. Não compacte ou pressione o café, isso pode causar problemas e até uma explosão/grande sujeira. Veja esse post para mais detalhes do risco de compactar, usar café fino demais ou usar uma Moka de qualidade ruim: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/2097-minha-extra%C3%A7%C3%A3o-fracassada/ Figura 6 - Nivelando o café, sem compactar! 4 – Encaixe a parte de cima na parte baixo, girando e apertando. Figura 7 - Encaixando parte de cima na parte de baixo 5 – Coloque em fogo baixo (fogo que não ultrapasse os lados da Moka) até ouvir barulho como de água borbulhando ou vaporizando por um bico (a parte de cima estará quase cheia de café). O tempo varia dependendo do tamanho da Moka, porém uma dica é observar que a parte de cima está ficando cheia e apagar o fogo antes do barulho citado antes. Fazendo isso, poderá resultar em um café melhor, com menos gosto de queimado. Figura 8 - Fogo baixo, que não ultrapasse pelos lado a Moka 6 – Sirva e experimente um delicioso café feito na Moka! Figura 9 - Servindo o café Referências utilizadas para dicas, imagens e alguns textos: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/964-afinando-a-tecnica-na-cafeteira-italiana/ http://en.wikipedia.org/wiki/Moka_pot http://pt.wikipedia.org/wiki/Cafeteira_moka http://en.wikipedia.org/wiki/Moka_pot http://www.bialetti.it/files/catalogue/attachments/moka%20italia.pdf http://www.illy.com/wps/wcm/connect/pt/coffee/moka http://www.instructables.com/id/Make-espresso-coffee-with-a-moka-pot/?ALLSTEPS https://www.cross-pollinate.com/blog/1353/how-to-make-a-perfect-cappuccino-at-home/ http://www.cervantescoffee.com/pages/how-to-make-coffee1 point