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Mostrando conteúdo com maior reputação em 04-01-2018 em todas as áreas

  1. Para facilitar a busca, já que muita gente sempre pergunta sobre os filtros metálicos para AP, vou postar aqui os links dos filtros mais conhecidos e que tenho usado nos últimos anos. Alguns podem ser encontrados no Brasil, mas a maioria só importando mesmo. Able: filtro de placa perfurada a laser. Já perguntei duas vezes por escrito e não responderam à minha pergunta sobre o tamanho dos furos, mas chuto que o Standard tenha em torno de 300µm e o Fine 100µm. Eu tenho o Fine, usei por mais de um ano, mas faz tempo que o encostei (depois que adquiri outros de malha com furos menores). Altura: filtros de placa perfurada ou de malha (com ou sem borda). Eles também não dizem o tamanho dos furos, mas o de malha sem borda (não tenho este) deve ser equivalente ao KoHi (em torno de 65µm). Eu tenho o "The Mesh" mas, atualmente, tenho utilizado ele na Moka com excelentes resultados (CUIDADO! vejam minha advertência no tópico próprio de Moka rsrsrs). KoHi: malha sem borda, muito eficiente, quase não passa nem luz, tamanho nominal de 63µm. Por não ter borda, tem a vantagem de ser muito fino mas não veda tão bem pelas laterais se puser muita pressão no êmbolo. Tenho um, que uso em conjunto com o IMS de 35µm. IMS: malha com borda, diversos tamanhos de furo. Eu tenho o de 35µm (D63 UltraFine 3.5), é excelente, e uso com o KoHi (por baixo) para segurar o pouco da borra que passa pelo IMS. Kaffeologie: malha com borda. Não tenho, mas parece ser equivalente ao Altura "The Mesh". Xinglings da vida: tem vários por aí, tenho um sem marca que comprei no ML (só R$20, com frete grátis, está esgotado), mas a borda dele é bem vagabunda (meio ondulada e dependendo da temperatura ambiente fica até difícil de fechar o PF da AP). Mas pra começar é uma boa e super barata opção. Tem outros no ML, alguns até com marca (nome) do fabricante. Se alguém tiver de outros fabricantes, posso atualizar esta lista futuramente.
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  2. Meu palpite é que só se consegue uma otimização da extração quando o fator de aumento de pressão é a força no êmbolo ou alteração no pó, alterando a velocidade da água passando pelo pó na percolação em nível microscópico. Se o fator de aumento de pressão é a redução da área de saída da vazão, esse efeito microscópico da percolação não vai ocorrer, e só vai ocorrer uma infusão em pressão mais alta, o que suspeito que não faz muita diferença... mas isso pode ser testado fazendo uma infusão em mesma temperatura da água em pressão atmosférica e numa câmara pressurizada.
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  3. Salve amigos amantes da torra doméstica, neste tópico vamos compartilhar com vocês tudo do processo de torra dos cafés da Compra Coletiva e aproveitamos também para abrir um espaço exclusivo para que as discussões sobre como torrar esses cafés ocorram. Pra começar, temos muita coisa pra compartilhar, o processo para o café chegar torrado na casa de vocês foi muuuito longo. Para não nos perdermos nessa discussão e para tornar o texto mais organizado, vamos deixar cada assunto bem separadinho. Nossa ideia é a seguinte. Neste post vamos escrever sobre o processo para desenvolver os perfis de torra e sobre as dificuldades que enfrentamos e como conseguimos superá-las. Vamos falar ainda sobre como foi torrar esses cafés e passar algumas orientações para ler os logs que vamos compartilhar. Somente em um segundo momento é que vamos compartilhar os perfis que escolhemos para cada café e comentar sobre a razão das escolhas que fizemos. Além, é claro, de contar um pouco sobre algumas peculiaridades de cada grão. Modelando os Perfis de Torra: A rotina para desenvolver os perfis que utilizamos para cada um dos cafés foi a seguinte: 1- Fazer uma torra de prova: Utilizamos o Ikawa para fazer as torras de prova. Como o Ikawa é super ágil para torrar, conseguimos desenvolver mais de uma curva de torra com ele para cada café, o que acabou ajudando bastante. Mas caso não tivéssemos um Ikawa em mão, uma torra de prova neste momento já seria o suficiente, uma vez que nosso objetivo é conhecer o café. 2- Provar os cafés: Em um segundo momento montamos uma mesa de prova com todos os cafés torrados e fazemos uma rodada de cupping. Neste momento nosso objetivo é observar quais são os traços sensoriais de cada café. Mesmo já conhecendo os cafés, pois já havíamos provado todos, gostaríamos de saber se os cafés que chegaram correspondem realmente às amostras que provamos anteriormente. 3- Modelar a torra: Aqui é parte mais complicada e que exige mais experiência do mestre de torras. Vamos dar uma pincelada somente e depois podemos voltar nesse assunto caso vocês queiram. Bem, uma vez que já conhecemos os cafés e já sabemos o que queremos destacar de cada um, precisamos tomar decisões sobre como vamos modelar as torras. Essas decisões são orientadas basicamente por dois fatores: pelo sensorial que já foi analisado pela torra de prova (e por outras torras quando necessário) e pelas características do grão (umidade e densidade). Em geral, quando um café é muito complexo, com boa densidade e sem defeitos, o caminho que escolhemos é de fazer uma curva muito parecida com uma curva de prova, pois ela tende a destacar tudo o que o grão tem para oferecer, sem “esconder nada”. Quando temos um café menos complexo, com baixa densidade, o caminho geralmente é outro, partimos para uma curva com taxa de variação de temperatura (ou RoR - Rate of Rise) decrescente. Independente do caminho que tomamos, as escolhas que fazemos para modelar nossos perfis de torra são sempre guiadas pela taxa de variação de temperatura (RoR). Isso vai ficar bem mais claro quando começarmos a explicar os caminhos que tomamos na hora de torrar os cafés desta Compra Coletiva. 4- Escolher a temperatura final: Uma vez que já modelamos nosso perfil de torra, ou seja, já sabemos exatamente a forma como vamos torra cada café, daí partimos para a escolha da temperatura final. Neste momento fazemos a torra exatamente do jeito que estabelecemos e tiramos amostras para analisar qual a melhor temperatura final para determinado café. Novamente abrimos o café em diversas xícaras para realizar mais uma rodada de cupping e determinar a temperatura final que queremos para cada café. É incŕivel a diferença que alguns graus trazem na xícara, é possível encontrar dois perfis sensoriais bem diferentes para o mesmo café, com a mesma abordagem, variando somente 1 ou 2ºC na temperatura final. 5- Torrar os cafés: Tudo converge para este momento, onde realizamos a torra planejada. Aqui fazemos a torra da forma como modelamos e finalizamos sempre na temperatura final previamente estabelecida para cada café! A temperatura final é super importante, mesmo que por algum motivo a torra ocorra um pouco diferente do que foi planejado, finalizamos sempre na temperatura final que escolhemos para o café. Dificuldades encontradas: Tivemos uma série de dificuldades, mas todas decorreram de um pequeno detalhe, precisávamos torrar 240kg de café em 3 dias!!!! O torrador que tínhamos a disposição era um Atilla com capacidade máxima para 15kg, mas para utilizar todo seu potencial tomamos a decisão de torrar com 8kg somente, que representa 53% da carga máxima recomendada pelo fabricante. Entretanto, nunca tínhamos torrado com essa capacidade, geralmente fazemos batches de 5 ou de 3kg nesse torrador. Acontece que quando colocamos 8kg no torrador, descobrimos que ele não conseguiria executar, com essa carga, o perfil que havíamos planejado para os cafés anteriormente. Tivemos então que reajustar os perfis e alterar a carga. Isso complicou bastante o nosso trabalho! No fim conseguimos executar os perfis planejados com pequenas alterações, mas tivemos que levar o torrador ao seu limite com as cargas que utilizamos, que variou de 5 a 6kg. Vocês poderão observar nos logs que vamos compartilhar que utilizamos todos os recursos que o torrador oferece. No final desta postagem explico sobre esses recursos passando algumas orientações para leitura dos logs. Além dos recursos do torrador, tivemos que utilizar duas estratégias chaves para atingir nosso objetivo (só lembrando, torrar 240kg de café em três dias): primeiro, utilizamos a temperatura inicial mais alta e bem próxima da temperatura de saída dos grãos, pois assim o tempo de espera entre as torras é menor, otimizando nosso tempo. Segundo, o tempo total das torras não poderia ser muito grande, pois a diferença de uma torra de 10min para um torra de 15min seria realmente um limitante para nosso objetivo. Foi uma experiência extraordinária torrar esses cafés para vocês, mas realmente não sabemos se é algo que pretendemos repetir futuramente. Foi bastante estressante ter que tomar decisões rápidas por conta do curto período de tempo que tínhamos para torrar e o trabalho para realizar as torras foi gigantesco, muito maior do que havíamos pensado. Para que tenham uma noção, contando as torras que fizemos para desenvolver os perfis, foram 48 batches no total! Na terça feira, dia 12/12, passamos 11hrs seguidas torrando. Além disso, fazendo um balanço pessoal das torras, não ficamos 100% satisfeitos com os resultados. Gostaríamos realmente de ter mais tempo para modelar melhor os perfis e principalmente ter mais tempo para realizar as torras com calma. No fim, ficamos ao menos com a satisfação e a sensação que fizemos o melhor que foi possível fazer dentro de todas limitações que encontramos e realmente esperamos que esteja a altura de vocês. Orientações para leitura dos logs. Os eventos que irão aparecer nos logs são os seguintes: Rotação do tambor: toda vez que tem um comentário seguido de “rpm” isso significa o giro do tambor. Exemplo: 65rpm. Controle elétrico do exaustor: é o controle do giro do ciclone, aparece em comentários de alteração do fluxo de ar o intervalo de variação é de 900~2700. Controle mecânico do fluxo de ar: é, em porcentagem, o quanto aberto ou fechado está a válvula borboleta que fica presente na tubulação que liga o tambor ao ciclone que controla o fluxo de ar. Aparece também em comentários de alteração do fluxo de ar, entretanto o intervalo de variação é menor, geralmente de 50 a 100. Chama: é a pressão de gás que está indo para os queimadores. Aparecem nos comentários como GAS e são números que variam de 0 a 33, sendo 33 o limite da máquina, ou seja, 100% de toda carga térmica proveniente dessa fonte. Combinações no início da torra: O primeiro comentário de cada torra contém as informações de entrada, por exemplo, 900/70/50. Isso significa que o giro do ciclone estava em 900, a rotação do tambor em 70rpm e a válvula borboleta estava 50% aberta. Logo em seguida há sempre um comentário sobre a chama de entrada. Por enquanto é isso aí galera. Vamos deixar vocês com algumas fotos agora e daqui a pouco voltamos para contar dos cafés. Ikawa mandando ver nas torras Xícaras sem fim... Provando e provando os cafés. O segredo de uma boa torra está aí. Testando as temperaturas finais. Com o café do paulo avaliamos as temperaturas de 201ºC até 206ºC. Um pouco da nossa rotina de torra, foto sem glamour mesmo para mostra o trabalho. Enquanto um café é torrado, o batch que já esfriou vai sendo embalado. Jogo rápido pra preservar o máximo possível de cada café!!
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  4. Eu tenho um Able fine. Particularmente eu não sou muito fã dele, por ser muito duro e exigir uma moagem mais grossa, mas meus baristas amam, hehehe No penúltimo campeonato de ap usei um de malha com borda que curti bastante. Um dia tomo vergonha na cara e compro um desses de malha, hehehe
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  5. Bah, que raiva de ver essas coisas bonitas... hehehe. Enviado de meu SM-G800H usando Tapatalk
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  6. Boa, Alex!!! Enviado de meu SM-A520F usando Tapatalk
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  7. Obrigado pelo post! Tenho os dois da able e o fino da altura. Os da able também passei a usar menos por causa da quantidade de coisas que eles deixam passar, mas foram bons experimentos na época. Esse da IMS já tinha visto, mas nunca vi onde comprar. Alguém sabe?
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  8. Torra de ontem na lenha 20 / 40 café Alta mogiana. Enviado de meu SM-J510MN usando Tapatalk
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  9. @Igor, excelente sua apresentação da torra do IAPAR do Leandro! Hoje eu concluí meu quarto experimento com o mesmo grão, então vou passar minha impressão HOTTOPiana. Foram 3 batches iniciais com 250g e o quarto em 200g, na sequencia os Batches: #81: RoR reto, FC em 177C, Drop em 185C em 10min, 15%RAO, perda 12,8%; #82: RoR descendente, FC em 172C, Drop em 180C em 10:57min, 16,4%RAO, perda 13,4%; #83: RoR esquisito (tentativa de prolongar a torra), FC em 172C, Drop em 176C (stall) em 12:48min, 15,2%RAO, perda 13,1%; #84: RoR descendente, FC em 177C, Drop em 188C em 7:18min, 19,9%RAO, perda de 13,2%. O que eu percebi: O batch 81 foi o melhor, saiu bem doce, nao senti (consegui fazer) muito chocolate em nenhum deles. O 84 foi o teste da reduçao do tamanho do bach e carga termica inicial mais alta, pra ver se alterava as temperaturas finais dos graos, mas vi que apesar da torra ultra-rapida (7 min) nao fugi muito do FC entre 172-177C e o Drop nao passar dos 188C, visto que nao queria desenvolver o grao mais do que 20%RAO. Isso me faz pensar que meus criterios de temperatura final devem ser baseados nesse sensor da Hottop, meio atrasado em relacao ao que acredito que seja a temperatura real. Seria isso mesmo? Pelo que vi no roastlog de outras hottops os FC sao em temperatura apresentada mais baixa mesmo. Vcs mudariam algo? Sugestoes? O ultimo batch, de 7 min, acabei de fazer, mas comi um grão ao final da torra, e ele me pareceu o mais doce de todos...
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  10. Só aumenta a pressão se colocar mais força no êmbolo. A pressão só depende da força. (e da área do êmbolo, que no caso é sempre a mesma)
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  11. Pois é, passou natal, ano novo e nem sinal do meu café ainda, somente um desabafo... [emoji853] [emoji20] [emoji477] Enviado de meu ASUS_X00ADA usando Tapatalk
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  12. Sou novo por aqui. Meu nome é Marcos Roberto e moro em Recife. Conheci o café especial ainda esse ano quando entrei no Borsoi Café. Me apaixonei de cara. Sigo estudando e praticando. Segue as fotos que fiquei devendo da coffee travel bag da Orfeu. Bom, basicamente eu uso ela com esses produtos, levo também os filtros da aeropress. O saco de café eu coloco no lugar do avental. Gostaria que ela fosse maior, até mesmo porque chegarão outros produtos em breve e faltará espaço. Mas estou muito satisfeito com a aquisição. Abraços Enviado de meu ONEPLUS A5000 usando Tapatalk
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  13. Algo me diz que logo sai um kit Bravo ... Muita pressão no Gil! Será que vai ter até uma maleta Bravo-Voyage? Imaginaram? Maleta, Tamper, Moedor, suporte e distribuidor, tudo Bravo e combinado (cores, com e sem madeira) [emoji41][emoji41][emoji41] Enviado de meu MI 6 usando Tapatalk
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  14. Kompresso in the house! Postada dia 10/10 na Coréia do Sul, chegou ontem (viva os Curreios!). Cheguei em casa cedo ontem a tarde e com a chuva torrencial que estava, é claro que fui fazer café com o brinquedo novo. Vindo da Caflanno, recebi o que esperava: "maquina" muito bem feita, apenas com materiais de primeira. É bem fácil de usar. Põe-se o café moído (10 a 15 g) no PF, que é esse potinho vermelho com abas, e se compacta usando-se o copo medida. Com o PF pronto, você atarraxa o copo transparente embaixo, coloca-se aquele filtro o redondo em cima e então rosqueia-se o cilindro transparente (o reservatório de água) por cima de tudo. O êmbolo (esse tarugo preto) vai descer empurrando a água do cilindro pelo filtro superior (serve apenas para não sujar o cilindro e o êmbolo se a solução de pó+água refluir). Põe-se água até a marca superior, se encaixa o êmobolo e a la Aeropress, é só comprimir então o êmbolo para baixo. E funciona, se atinge a pressão necessária, a ponto que se moer fino demais, choca a máquina. Faz crema e tudo, crema até mais espessa e consistente que essa da foto, mas obviamente depende da moagem. Portanto, faz espresso. Com crema e tudo. Mas espresso bom? Aí há controvérsias . Se eu achava a estabilidade térmica da Aram meio ruim, na Kompresso é horrível, pois não há como fazer escaldo eficiente de PF, filtro, êmbolo e cilindro. Portanto, se tira espresso no limite inferior de temperatura, quase para frio. E por causa da baixa temperatura, você terá um sabor cítrico a ponto que eu até chamaria de "ácido" ao invés de cítrico. É impossível cortar a extração antes do final,e basicamente ela foi feita para tirar espresso ristretto, e não normale. O PF que é ao mesmo tempo o filtro, é muito pequeno, com 15 g de pó é um saco acertar o pó ali dentro sem esparramar. Tenho a impressão que se ela tivesse dimensões maiores, funcionaria melhor em termos de pratcidade e oferecendo um mínimo de controle no resultado final só por você pode variar melhor a quantidade de pó. Colocando-se somente 10 g quase dá para tirar um normale, porém é preciso moer muito fino. O problema de ser maior é que se alterando as dimensãoes, seria necessário mais força para descer o êmbolo, e isso certamente seria um problema para alguns. Do jeito que ela é, para poder tirar o máximio da máquina você será refém do moedor. Se é uma máquina para a população geral, isso provavelmente é um problema pois duvido que não-entusiastas como nós tenham conhecimento e maquinário suficiente para poder aproveitar o máximo da máquina. E como o máximo da máquina é aquém de uma Aram por exemplo(sem comparação com uma elétrica profissional), também não é para o entusiasta. Resumindo: o négócio funciona, mas apenas mezza boca para um entusiasta. No meu caso específico provavelmente vai ficar no armário para uso muito eventual .
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  15. O que eu gosto nesse tópico é que todo mundo (sem exceção) sente orgulho quando faz uma extração com uma crema abundante e bonita. Então quando eu vejo esses vídeos de gente usando gravata borboleta e dizendo que crema não é importante e outros blá-blá-blás eu chega a conclusão que essa gente não gosta de expresso. Quem gosta de expresso idolatra a crema.
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