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Mostrando conteúdo com maior reputação em 29-08-2018 em todas as áreas

  1. Fala @JoaoW Essa relação entre moagem e tempo de infusão realmente existe, porém o que acontece na extração do café é um pouco mais complexo do que isso. Eu mesmo gosto de dizer que extração de café é tudo a mesma coisa e que só se extrai ou mais ou menos o café, ou seja, a diferença na extração do café nos diferentes métodos é menos relevante do que muitos pensam, mas isso é uma simplificação. Eu considero que os dois componentes mais importantes na hora de fazer o café são 1. a qualidade da moagem e 2. o tipo de filtragem escolhida. Isso porque o conceito mais importante de todos durante a extração é a homogeneidade que se tem na extração de todo o bolo de café, que é composto por centenas de milhões de partículas de café moído, cada uma com um formato e diâmetro diferentes. Aqui que o item 1 que falei, o moedor, entra em jogo. Muito se fala na distribuição de partículas dos moedores e quanto melhor é o moedor menor é a variação na distribuição das partículas em tamanhos diferentes (principalmente a moagem alvo vs. os fines). Um moedor com uma distribuição muito ruim das partículas do café vai impossibilitar extrair um café que fique corretamente doce sem nenhum amargor. O caso extremo disso é o moedor de lâminas; quem usa ou já usou ele e pôde comparar com a moagem de um outro moedor melhor sabe que é impossível extrair um café perfeitamente equilibrado nesse tipo de moedor. E o que acontece com os fines gerados pelo moedor? Fora toda a parte da extração, dependendo do tipo de filtragem que se usa, seja de metal, seja de papel ou pano, ou mesmo com diferentes espessuras e qualidades de papel, deixa-se passar mais ou menos fines para a bebida. Esses fines, principalmente os micro-fines (com menos de 1 micron) vão ficar suspensos na sua bebida e são chamados coloides. Eles afetam diretamente na qualidade sensorial do café. Em pouca quantidade eles ajudam a criar a sensação de corpo e a esconder alguns defeitos como o amargor, mas em demasia podem acabar por esconder as nuances mais sutis do café. Por isso cafés feitos com filtragem de papel costumam ter uma textura mais aveludada e mais "clara", como é o v60 e a chemex (talvez a chemex seja mais ainda com aquele papel super grosso). Para filtragens de metal normalmente ficamos com um excesso de fines, com algumas exceções de filtros de metal de maior qualidade e que tem a trama bem fechada. Eu dei essa volta enorme porque acho que isso é importante para responder sua pergunta. Realmente você não vai conseguir ter duas extrações iguais apenas regulando a moagem e o tempo de infusão. Realmente quando se pensa que puxar pra um lado se aumenta a extração e puxando pro outro lado se diminui a extração parece que podemos chegar num mesmo equilíbrio, porém precisamos levar em conta a homogeneidade da extração naquela regulagem daquele dado moedor e os fines que foram gerados. A média da extração de cada uma das centenas de milhões de uma moagem mais fina nunca poderá ser igual à média da extração de uma moagem mais grossa, mesmo que você faça extrações com o mesmo TDS e a mesma % de extração do mesmo café. É muito importante lembrar que extração de café é sempre uma media. E ainda, com mais fines gerados, dependendo da sua filtragem, você pode ter os coloides influenciando mais ou menos a parte sensorial do seu café. Pelo termo infusão que você usou acho ainda que você exclui os métodos de percolação na sua pergunta, mas tem ainda um detalhe com eles. Na percolação, acontece um fenômeno quando se mói fino demais. A partir de um ponto de moagem muito fina, ao invés de aumentar a % de extração, você pode até reduzir a extração. Ainda não se tem certeza do porque isso acontece, mas a principal hipótese é que com moagens muito finas na percolação são formados o que chamam de "ineffective voids". Esse fenômeno acontece quando as partículas estão tão finas e juntas que acabam bloqueando a passagem da água por determinadas áreas do café, impedindo a extração dessas áreas. Outro fator contra-intuitivo que dificulta você ter resultados "coerentes" brincando com moagens diferentes. Praticamente tudo que eu falei aqui veio do curso Advanced Coffee Making do Barista Hustle. É um curso carinho, mas recomendo muito pra quem estiver com uma graninha sobrando. Vale muito mais a pena do que ficar comprando o "método da moda" da vez hehe. Eu aprendi muito nesse curso, abriu os meus olhos pra diversas questões da extração e eu entendi muitas das coisas que eu já fazia. Grande abraço!
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  2. Olá Ma, Voce é o produtor? Caso sim (ou não), uma boa dica é falar o máximo que puder sobre esse café. É de produtor único, cooperativa.., traduzir o que significa IAC 376-4 e outras siglas (sei que é a linhagem, mas eu não sei as características destas que citou), também se tem a pontuação destes cafés... o tipo de processamento (natural, cd, fermentado...), e mais importante, qual a safra e se possível data de colheita. Preço e lugar onde se encontram o café ajudam para cálculo dos custos. Se o conjunto for favorável, vai encontrar muita gente interessada aqui (eu inclusive hehehe).
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  3. O cara criou o tópico e não está ofendendo ninguém, não está "trollando" outro tópico etc, qual o problema? Na verdade, o hobby em si, ler esse fórum, postar e comentar, tudo é perda de tempo... Se você entrou aqui, provavelmente já tá sem o que fazer, então... Bem vindo!
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  4. Tentei a ideia de infusão longa do Lisboa, na aeropress. Sempre li que moagem mais fina e infusão longa geram um café amargo e tal. Surpreendente testar na prática e ter outro resultado. O bom é que com o teste que fiz já arranjei um modo de preparar café com a aeropress pra mim e a esposa (cerca de 480 ml no total) O que fiz foi deixar 30g de café em infusão em 200g de água. 8 minutos e meio, 30s de "plunge", depois diluí com água até quase o topo da garrafa térmica, deve ter dado uns 480 ml. Ficou um café muito bom. Não deu pra sair uma doçura pronunciada como já citaram aqui, mas ficou sem amargor, e com um sabor bem melhor do que os coados que vinha tentando tirar desse café. Muito bom pra uma primeira tentativa. Valeu, pessoal! Muito obrigado a todos. Este fórum tem me ajudado bastante a conhecer mais sobre café! Forte abraço! Enviado de meu Moto G (5) Plus usando o Tapatalk
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  5. Fala pessoal! Estamos devendo esse post pra vocês faz um tempo, né? O Igor e eu gostaríamos de informar que a loja virtual da ROAST Cafés já está no ar! https://roastcafes.com Além das informações que já estão no site, pensamos em trazer nesse post detalhes a mais sobre a proposta e a história do nosso negócio, num tom mais informal. E mais que isso: sabemos o quanto o CdC tem a oferecer… são muitos aqui que sabem pra caramba, não só de café, mas de assuntos técnicos relacionados ao negócio. Então contamos com o feedback de vocês pra evoluirmos cada vez mais nesse projeto. A CRIAÇÃO DA ROAST Bem, como a maioria deve saber, o Igor já administra a Compra Coletiva de cafés verdes do CdC faz uns anos. Eu ajudava de vez em quando e ano passado as CCs ficaram maiores e eu entrei pra valer pra dividir o trabalho. De lá pra cá foram muitas viagens, vínculos criados com produtores, contatos com fornecedores de serviços e insumos. Começamos a levar a sério a vontade de criar um negócio no mundo de cafés especiais, complementar às nossas profissões. Queríamos pensar em algo que não interferisse no andamento e no propósito das CCs, mas que pudesse aproveitar todos esses recursos técnicos e humanos que a gente estava adquirindo. É muito know-how para ser aplicado só duas vezes por ano! O resultado disso é a ROAST, torrefação de cafés especiais que atende o consumidor final pelo e-commerce e também cafeterias, empórios e restaurantes. Outros aspectos que consideramos para moldar o negócio foram: Falta de opções ao longo do ano pra quem torra em casa e precisa de café verde de alta qualidade e informações que ajudem na realização das torras; Potencial do mercado de café especiais, onde o consumidor busca cada vez mais saber detalhes da origem do que está comprando e que busca cafés torrados com excelência; Potencial do mercado local de Belo Horizonte. TRANSPARÊNCIA E PEQUENOS PRODUTORES Comprar café de grandes fazendas ou de propriedades, ainda que pequenas, que possuem nome e reputação estabelecidos no mercado é muito fácil e conveniente. Na ROAST Cafés damos preferência para pequenos produtores que não estão tão articulados no mercado de café especial. O café do Eliéser, por exemplo, foi o primeiro lote que a Fazenda Carmelito negociou diretamente com uma torrefação. Pagamos R$1.500,00 na saca do café e caso não tivéssemos comprado o lote, muito provavelmente, o destino do café teria sido parar no armazém de alguma cooperativa ou empresa de corretagem por um valor bem inferior. Ainda há no Brasil uma grande parcela de pequenos produtores que produzem cafés extraordinários e que não são articulados para que seus lotes consigam chegar diretamente na mão de quem paga bem. Cada vez que um produtor produz um lote de café especial e não consegue vender seu café por um preço justo, isso o desestimula a continuar fazendo esse trabalho. Nosso maior desafio hoje é chegar nesse produtor. Para isso, precisamos fazer o verdadeiro serviço de Coffee Hunter. Viajamos sempre que possível e tentamos chegar cada vez mais nessas propriedades! Desta forma, vai ser comum encontrar produtores desconhecidos no nosso site, não estranhem. Além disso, na proposta da ROAST incorporamos a ideia da CC de sermos o mais transparentes possível com o consumidor ou cliente comercial. Isso significa compartilhar uma série de informações: História do produtor. Consideramos o produtor o personagem mais importante na cadeia de produção de um café excepcional. Por isso queremos contar a história do produtor, sua família, sua relação com o café especial, como conhecemos ele e a evolução dessa parceria. Valor da saca. Apesar de ser o que mais impacta no valor final do produto, queremos ter certeza que o produtor está recebendo um valor justo pelo café que entrega. É muito trabalho por trás dos grãos até chegarem em nossas mãos. E achamos que o consumidor final tem que ser consciente disso, passando a exigir a devida valorização do produtor. Buscando essa remuneração justa, fazemos o possível para negociar direto com o produtor ou buscar associações e cooperativas que sejam transparentes quanto ao valor recebido por ele. Custo dos processos e insumos. Em breve vamos compartilhar no site um gráfico que fornece para o consumidor uma ideia dos custos e valores agregados no produto final. Frete da saca, impostos, torra, embalagem, custos fixos, etc. Detalhes dos processos. São diversos os processos que interferem no resultado final da bebida na xícara, tanto na fazenda quanto na torrefação. Tipo de manejo, como é colhido e secado, beneficiamento, armazenamento, avaliação, torra. É interessante pro consumidor ter informações sobre esses processos para entender como eles influenciam na bebida e poderem escolher o que mais lhes agrada. TORRA DOMÉSTICA Apesar de ser uma parcela pequena do mercado, eu e o Igor como hobbistas fazemos parte dessa galera que torra em casa e damos super valor a esse envolvimento a mais no processo. Queremos apoiar e incentivar essa prática. Isso significa não só fornecer o café verde num valor legal, mas oferecer uma série de informações que ajudem vocês a tomarem as decisões na hora de torrar. Podendo assim chegar num bom resultado sem precisar recorrer a tentativa e erro até o fim do estoque. Além das informações gerais do grão, como altitude e processamento, vamos compartilhar também os logs das torras que fazemos de cada um dos nossos cafés e uns dados mais específicos como a densidade do grão. Podemos criar depois um tópico pra discutir as torras que fazemos de forma mais aprofundada. Andamos também pensando em alguns serviços inéditos para oferecer para os home roasters, futuramente traremos mais detalhes! LOGÍSTICA DE TORRAS E ENVIOS Data de validade? Que nada… o que interessa é data de torra. A gente, como hobbista, sabe bem disso. Num mundo perfeito o café é teletransportado do resfriador do torrador direto para a nossa casa, hehe. Como ROAST é nossa segunda profissão, não podemos dedicar todos os dias para torrar. Decidimos então torrar somente um dia na semana. A melhor estratégia que encontramos foi a seguinte: os pedidos acumulam até sábado; na segunda torramos sob demanda o que acumulou; na terça enviamos os pacotes pra fora de BH; e na quarta despachamos por motoboy os pedidos para BH e região. Nossos batches de torra são de tamanho fixo para garantir a consistência. Normalmente a soma dos pedidos de um café não dá um múltiplo exato do batch, isso gera um excedente. Então, pedidos de domingo até a data de envio podem eventualmente ser enviados na mesma semana, a depender desse excedente. Para os destinos fora de BH estamos trabalhando com a Jadlog e Correios. Isso garante uma diversidade de serviços de entrega em todo o Brasil e também benefícios como remessas para o nordeste por transportadora. Além disso, conseguimos valores diferenciados para os serviços (o desconto nos preços normais varia de uma localidade para a outra). CAPACITAÇÃO Para fazer nosso café em casa já somos entusiastas e estudiosos, pesquisando sobre os equipamentos e como tirar o melhor deles, testando técnicas de extração, estudando termodinâmica para fazer modificação em máquina de espresso… Essa preocupação também está presente no negócio, pensando sempre em como entregar o melhor que um café tem pra oferecer. Só que agora o campo de estudo se ampliou um pouco. A torra comercial é de uma complexidade bem maior, por conta das variáveis monitoradas e controladas que um equipamento profissional oferece e por conta da escala da operação. Sabemos que o desafio é grande e estamos buscando evoluir sempre. Já fizemos alguns cursos de torras e continuamos estudando constantemente, analisando nossas curvas de torra e provando os cafés toda semana, já que a prova é a referência para a constante evolução na técnica. Além disso, temos estudado também os inúmeros processos da cadeia do plantio, colheita e pós colheita do café. Nossa intenção é acumular conhecimento num nível suficiente para avaliar as práticas dos produtores quando visitamos uma fazenda. Assim, poderemos sugerir melhorias para os produtores que estão iniciando na produção de café especial, além de feedbacks mais precisos sobre alguns defeitos que encontramos nas xícaras. É isso aí por enquanto, galera! Lembrando que o site está recém inaugurado, ainda devemos completar com algumas coisas que falei aqui. Por exemplo, vamos populando aos poucos o blog com as histórias dos produtores, falando sobre sobre as torras, nossas últimas viagens etc. Feedbacks da parte técnica podem mandar pra gente por mensagem privada aqui no fórum ou no email de contato do site. E qualquer dúvida sobre o projeto, só perguntar. Vai ser legal ter esse tópico movimentado, podendo contar com o envolvimento de vocês! E sigam a gente nas redes sociais! Geralmente as novidades são postadas primeiro lá. Instagram / Facebook: @roastcafes
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  6. Cotação com o Paul essa semana: GS3 AV - R$ 55174,00 Linea Mini - R$ 35808,00 Quase de graça.
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  7. Se ele esta trollando ou nao eu nao sei! Só sei que se eu fosse ADM teria trancado o topico após essas frases aqui: "Acho que não preciso provar espresso nessas cafeterias especiais se eu mesmo já consegui obter, com o meu maquinário, sabores como chocolate, frutado e outros com esses grãos do Café do Centro. Acho que isso é o suficiente para eu saber o que é um espresso bem tirado" Em outras palavras ele ja tem certeza que sabe TUDO O QUE PRECISA para um bom café e não precisa da opinião contratira de ninguem. O que ele quer ver são pessoas concordando com ele. Parece que somente o colega "Fogo Ruivo" percebeu isso de inicio. Ah e peço desculpas!! Meu nome é Reinaldo e embora seja meu primeiro post, ja participei muito aqui ... lendo artigos e comentarios do pessoal. Pelo menos pra mim cada palavra e/ou uma boa discussão é um aprendizado.
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  8. @JoaoW Na minha experiência às vezes usar moagens muito finas pode ter a tendência de gerar cafés com notas mais fechadas, amadeiradas e com menos amargor, porém não necessariamente mais doces ou saborosas. Acho que isso tem relação direta com os fines. Como você está fazendo uma extração muito forte com essas moagens super finas, fica fácil "passar do ponto". Por isso é importante buscar o sweet spot nesses casos. Fora a presença dos coloides, que estão em quantidade muito maior em moagens bem finas e podem obscurecer parte do sabor. Com moagens *um pouco mais grossas*, tipo uma moagem média-fina ou média acho mais fácil acertar a extração pois a "janela de acerto" fica um pouco maior do que com moagem super fina. E aí pra extrair o suficiente o café você pode compensar a moagem mais grossa com água bem quente e tempos maiores de infusão. De cara, uma coisa que você pode fazer pra testar isso tudo é tentar filtrar seu café de forma que retenha mais os fines. Use um bom filtro de papel, mesmo que você faça café em um método e depois só coe em outro. Daí você vai poder perceber a influência que os fines geram no sensorial.
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  9. Opa. Ainda nada. Aguardando notícias. Vai ser lançado na SIC em novembro Estamos tentando antes para nosso clube.
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  10. Pessoal, bom dia. - Pessoal de SP que vai participar da CC e da Escolha Coletiva ! Ano passado amigo Rodolfo foi quem brilhantemente organizou esta prova. Desta vez, eu vou receber as amostras dos cafés que vamos provar e escolher coletivamente para entrarem na CC. - A prova Será no dia 15/09 no - CAFÉ MUMU as 12:30 ( para começarmos impreterivelmente as 13:30 no máximo ). Ano passado foi muito bacana e difícil de escolher, o que resultou só em cafés incríveis na CC não é mesmo ?! então vamos repetir a dose desta vez. Marquem aí nas suas agendas !!! 15/09 - 12:30 CAFÉ MUMU Alameda Barão de Limeira, 616 - Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01201-001 Qualquer dúvida é só chamar.
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  11. Pessoal, bom dia. - Pessoal de SP que vai participar da CC e da Escolha Coletiva ! Ano passado amigo Rodolfo foi quem brilhantemente organizou esta prova. Desta vez, eu vou receber as amostras dos cafés que vamos provar e escolher coletivamente para entrarem na CC. - A prova Será no dia 15/09 no - CAFÉ MUMU as 12:30 ( para começarmos impreterivelmente as 13:30 no máximo ). Ano passado foi muito bacana e difícil de escolher, o que resultou só em cafés incríveis na CC não é mesmo ?! então vamos repetir a dose desta vez. Marquem aí nas suas agendas !!! 15/09 - 12:30 CAFÉ MUMU Alameda Barão de Limeira, 616 - Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01201-001 Qualquer dúvida é só chamar.
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  12. Salve pessoal, só passando para dizer que o frete pela JadLog está com até 40% de desconto esta semana no nosso site. Até 1kg para o Rio de Janeiro, por exemplo, está saindo R$15,48 na opção expressa (equivalente ao sedex, entrega até 3 dias úteis). Entre lá e faça um orçamento! Grande abraço, Igor https://roastcafes.com/loja/
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  13. Sim RogerioD, com certeza! Vi mesmo que a moagem influenciava muito! Assim que comprei a Linea Mini com o Paul eu moía num Mimoso... depois vi que não chegava lá, era desigual a moagem, ficava devendo aquela acidez gostosa dos expressos de torra média que gosto, daí o Mahlkhonig foi ótimo! Tomo o melhor café da minha cidade na minha casa (não tem cafeteria de 3a onda na minha cidade). Mas por um tempo nem ficava buscando muita cafeteria por aí de tanto que me decepcionei, era melhor nem tomar café a tomar um ruim, e como associei os bons à máquina, só ia em cafeterias que tinham ela (mas foi pq desisti de procurar mesmo rsrs). Cheguei a tomar um ótimo numa Dallacorte (com Mahlkhonig), foi a boa exceção! E acredita que tomei um péssimo numa Otavio do shopping Eldorado em São Paulo que tinha uma La Marzocco? Nem crema fez! Barista né... Mas to empolgadíssima porque a gente não para nunca de experimentar e ajustar moagem, torra, provar, como se estivesse sempre ajustando todo dia pra fazer o melhor, nem que seja só pra você mesmo! rsrs, adoro!!
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  14. Denner simplesmente delicioso. Mesmo com o blond que rolou durante a extração
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  15. Bom dia Henrique, Da mesma forma que o Rodolfo não costumo entrar em posts polêmicos mas depois de ler o que escreveu; "Acho que não preciso provar espresso nessas cafeterias especiais se eu mesmo já consegui obter, com o meu maquinário, sabores como chocolate, frutado e outros com esses grãos do Café do Centro. Acho que isso é o suficiente para eu saber o que é um espresso bem tirado." Fico com uma duvida, qual é o seu objetivo aqui no fórum?
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  16. pessoal chega chutando a porta no primeiro post parabéns pelo belo maquinário que investiu!
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  17. Eu não assino, mas como vou a curitiba sempre. Estou sempre comprando café lá com eles. Gosto muito, eles melhoram sempre ! Estão com um café da alta mogiana MINAMIHARA que vale demais a compra !
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  18. Olá pessoal, Com grande prazer, e, depois de mais de 2 anos sendo gestado, lanço meu torrador de prova Apresento o STC 2.0: FICHA TÉCNICA: Material - AÇO INOX 304, grau alimentício Torrador de prova, com amostrador, funil integrado, capacidade ótima de 300g (aceita 400g; capacidade mínima 200g) Controle de potência via ROASTLOGGER (conexão USB, PC ou MAC) Possui ciclone para circular o ar interno. Bem assim, por meio do funil, dá para permitir a entrada de ar frio para mistura com o ar do torrador. Potência: 220V - 2000W. Aquecimento via tubos de quartzo, que emitem irradiação infravermelho, otimizando o ingresso do calor no interior dos grãos. Permite controle de ingresso de calor direto (irradiação) ou indireto (predominância de ar quente) (cabo de madeira na lateral do torrador). O funil pode ser desencaixado facilmente para que caiba melhor em armários menores. Medidas: Largura - 50cm (considerando o cabo da portinhola de despejo dos grãos); Altura - sem funil - 35,5cm; com funil 38,5cm; Profundidade 21 cm (considerando o cabo do controle de calor). Interessados favor mandar MP.
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  19. Opa, vou dar palpite! O tradicional espresso italiano, que ganhou um instituto nacional na Itália e definições rígidas (página 7 desse documento) seria: Porzione di caffè macinato necessaria 7 g ± 0,5 Temperatura dell?acqua uscita gruppo 88°C ± 2°C Temperatura bevanda in tazza 67°C ± 3°C Pressione di immissione dell?acqua 9 bar ± 1 Tempo di percolazione 25 secondi ± 5 secondi Viscosità a 45°C > 1,5 mPa s Lipidi totali > 2 mg/ml Caffeina < 100 mg/tazzina Millilitri in tazza (compresa la crema) 25 ml ± 2,5 Veja que não é tão rígido também. A pressão pode ser de 8 a 10 bar. A água pode ser de 86°C a 90°C. E assim por diante. De qualquer maneira, o duplo seria dobrar os 7g, dobrar o volume na xícara, mas não dobrar o tempo. Quanto a temperatura da água, tenham em mente que a tradição das misturas italianas é de torras mais escuras e presença de Robusta, ao menos 10%. Certamente água menos quente nessas torras deve dar um resultado melhor. Ao mesmo tempo, a tendência do Brasil, pelo que vejo em algumas cafeterias e baristas, é seguir a moda do expresso da "third wave", que é mais comum nos EUA, Canadá, Inglaterra e países nórdicos. Se reparar nos países que foram campeões dos últimos WBCs fica claro quem são os baristas estão criando as tendências. James Hoffman (Inglaterra), Michael Phillips (EUA), Tim Wendelboe (Noruega) e por aí vai. A direção dessa nova onda é diferente da tradição italiana. Busca-se o espresso com doçura e acidez elevada, usa-se torras mais claras (de média para clara), e consequentemente dosagens maiores. Descartam o Robusta completamente, e o ápice da especialidade é conseguir fazer um excelente expresso com um café de origem única, que é chamado de Single Origin. Quanto a proporção de dose e xícara, acho que a tendência mais comum é a do "brew ratio" que, curiosamente, foi proposta por um "coffee geek", Andy Schecter, e têm sido adotada pelos baristas (acho que o James Hoffman foi o grande divulgador). Veja essa tabela: Vou traduzir aqui para razão de extração. A idéia é pesar a dose de café utilizado bem como o líquido extraído e fazer a divisão de café por líquido. Exemplo, se utiliza 14g para um duplo e extrai um total de 40 gramas de líquido, sua razão de extração é de 14 / 40 = 35%. Se utiliza 18g de pó para um total de 25 g de líquido, sua razão de extração é de 72%. Ou seja, quanto maior a razão, mais concentrado é a extração. O Andy definiu na proposta dele que tipicamente um ristretto é 100% e um expresso normal é 50%. Ou seja, para 15g de pó, um duplo seriam 30g de líquido (e o volume em geral é maior pela crema) para um normal. A tendência atual têm sido de 75% nessas cafeterias, ou seja, normalmente servem duplos de 20-22g de pó e na xícara uns 30-33g de líquido. Em casa, chegue ao seu ideal de acordo com seu paladar. Essa padronização de razão de extração é útil para compararmos, por exemplo, posso dizer que gosto de 75%, ou de 100%. Sei que muitos gostam de menos de 50%, e o brasileiro, em geral, toma algo em torno de 20%... Isso mesmo, em geral, de acordo com essa definição, toma-se lungo e café crema aqui. Não é a toa que as super-automáticas fazem sucesso, pois é isso que elas oferecem. Lembre-se que isso não leva em conta o tempo. E aí é mais uma variável de experimentação. Torras mais densas (em geral mais claras ou que teve pouca expansão) requerem maior tempo de contato para uma extração legal. Pode ser que com um café desse fique fantástico algo em torno de 75% ou até 100% e com tempo de extração longo, de 30 a 45 s. Pode ser que torras diferentes em razões diferentes não possam passar de 25 s para não trazer algum sabor indesejado. Guia para o fluxo/tempo é que, se o volume a se extrair é maior (razão menor, longo, café creme etc), o tempo deve ser menor, já que mais água passará pelo pó. O contrário também é verdadeiro. Claro que não existe números fixos, mas o "por volta de 25-30s" é sempre um bom alvo, afinal os italianos testaram muito nessas muitas décadas de espresso, mesmo sendo outro tipo de torra e mistura. Última dica essencial para a experimentação em casa: mude uma variável por vez!!! Tenha café suficiente para provar e mude uma coisa de cada vez. Por exemplo, moagem para chegar no fluxo (tempo total) desejado. Ou, depois, fixando a moagem, mudar a dosagem. Ou ainda para a mesma dosagem e moagem mudar o tempo. Se mudar muita coisa ao mesmo tempo, não terá idéia do que te ajudou a melhorar (ou piorar) o seu café e sempre terá um comportamento praticamente aleatório na sua técnica. Finalmente, em relação a simples e duplo (e recentemente doses maiores), o filtro adequado é que deve trazer a possibilidade de se manter moagem e tempo iguais. Ou seja, 7g para um filtro simples, ou 14g para um duplo, ou recentemente 7g, 15g, 18g, 20g e 22g como nos filtros VST, devem trazer a mesma razão de extração para uma moagem semelhante e tempo semelhante. Claro que não existe mágica, mas essa é a idéia. Abraços, Márcio.
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  20. Estao de sacanagem? Dando corda pra um cara que está tirando da cara de todo mundo, está fazendo vocês perderem tempo andando em círculo enquanto se diverte. E vocês dão brecha, olham a árvore e esquecem da floresta. HELLOOOOOO: NÃO adianta vocês perderem tempo debatendo nada porque o cara está tirando sarro, e mesmo se estivesse falando sério, vocês acham que algum moínho de um bilhão de reais ou algum filtro pressurizado, naked, duplo, o raio que os parta, vai fazer diferença quando o troll avisa desde o início que usa GRÃOS GOURMET VENDIDOS NO REI DO MATE?????? E em vez de focar aqui vocês avançam a discussão pra página dois, três, quatro, que é falar de máquina, de moedor, vocês tão tomando vareio do cara no jogo que ele mais gosta pq nunca vão conseguir mesmo provar que máquina faz diferença nesse caso. Lixo entra, lixo sai. E quando ele chama rei do mate de "delicatessen" vocês perdem tempo respondendo um bait claro desses porque? Agora voltou o papinho do açúcar, ele insistia nisso no começo e os bambambams aí das máquinas de não sei quantos reais dando trela. Ah eu não entendo. É muita falta do que fazer.
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