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  1. Sim, pelo que já vi, realmente é isso, e parece que ele não é tão estabilizado, quebrando facilmente uma pecinha. O interessante é comprar os novos modelos da hário, tanto o skerton quanto o slim, versões "pro" e "plus".
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  2. Esse Dome pelo que sei usa o mecanismo do Skerton tradicional, que tem uma trava de metal para ajustar. Os Slim usam um sistema mais fácil de clicks na parte dos mós onde sai o café moído. Não dá para usar os mesmos settings.
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  3. O Koar (versões sem válvula) e o V60 são parecidos, tentam deixar o papel filtro, a moagem e a sua técnica ter controle do tempo de extração. Eu diria que a tendência deles é a de extrações mais rápidas, especialmente para quem tem um moedor bom que produz poucos finos. Os filtros Melitta (fique atento pois há várias versões diferentes) e os Kalita (tanto os Wave quanto os compatíveis com Melitta) seguem outra tendência, a de restringir o fluxo de extração no próprio porta filtro através de uma furação específica. Eles tendem a gerar extrações de fácil reprodução pois o usuário controla menos. São métodos também positivos pois o usuário que deseja menos controle pode adaptar a moagem e manter o fluxo de água após a pré-infusão como forma de simplificar a operação e ter a mesma qualidade diariamente. Eu acho possível conseguir extrações altas (para dar mais corpo e possivelmente mais amargor e intensidade de sabor) com qualquer filtro, só precisa adaptar os fatores em jogo para que a água fique mais tempo exposta ao café. Outras diferenças incontroláveis são menores, e virão do tipo de papel usado no filtro de cada um. Eu estou com dois V60 de plástico (01 e 02) e dois Melitta de nova furação alargada (100 e 102) e tenho tido bons resultados com ambos. Estou com um bourbon amarelo de torra média verdadeira e torra recente e esse Melitta novo tem extraído doçura e pouco amargor dele, tenho dúvidas que esteja até melhor que as técnicas que tentei no V60. O V60 varia muito principalmente quando se muda o grão, primeiro pois a configuração do moedor se mantida igual, com o grão diferente já trará outro resultado, segundo pois parece que a origem do café pode precisar de uma outra receita para funcionar melhor. Talvez quem tem um moedor excepcional não precise variar tantas as receitas, mas eu que uso um Hario Slim Plus reconheço defeitos na moagem e testo receitas diferentes com cada grão até achar uma que me agrade. Um processo confuso pois a maturação da torra recente melhora a bebida também, eu prefiro o café depois de 10 dias de torra pelo que reparei. O V60 é muito popular pois ele é divertido, tem um design e uma premissa excelentes de permitir adaptações, porém há baristas consagrados que se incomodam com essa dificuldade de reproduzir uma xícara e mudaram para o Origami com filtros do Kalita Wave (uma espécie de Koar que aceita filtros do Kalita Wave e do V60) ou para o próprio Kalita Wave. O Melitta por ser o mais comum em muitos países acaba esquecido pelos bebedores de cafés especiais. O modelo brasileiro clássico tinha a furação muito pequena, muita gente alargava e ficava satisfeito. A Melitta finalmente melhorou o desenho e aumentou o furo (a nova embalagem avisa dessas mudanças) e acho que é um bom filtro para quem gosta de extração maior (eu geralmente gosto, desde que não puxe amargor junto). A versão antiga eu aposentei pois eu nunca apreciei muito. Eu recomendo o uso do filtro 100 para 200 ml, acima disso eu usaria o 102, acima de 500ml eu passaria para o 103. Eu faço 500 ml com o 102 em extrações que costumam estar prontas antes de 5 minutos, talvez pelos 4 e pouco. Há também os Melitta importados, em modelos que podem ter 2 ou 3 furos de tamanhos diferentes. Ainda não testei nenhum desses, costumam aparecer no site brasileiro da Melitta. Acho que é uma boa opção para quem gosta de facilidade e economia, pois eles usam em alguns modelos os filtros de cafeteira elétrica que também são baratos pois são produzidos aqui ou então os próprios da família 100 e permitem essa descoberta de uma extração mais ao gosto do freguês e com a facilidade de reprodução, imagino que façam extrações menos longas e ainda assim garantindo um corpo maior que uma extração do V60 mal ajustada. Eu imagino que seu gosto seja por cafés de torra acima da média verdadeira, considerando que a torra da indústria comum é maior do que a informada, o que chamam de claro pode ser médio e o médio no minimo médio-escuro. Um café especial comprado de um bom torrador com uma torra média escura ou escura (que não vai ser exageradamente escura como da industria comum) vai provavelmente te agradar, e usando um Melitta novo desses que citei ou um importado eu acho que terá resultado decente, assim como usando um coador de pano (e uma técnica adequada a ele). Mas considere também descobrir uma proporção de pó para água adequada. Você pode ter uma bebida com bastante corpo e sabor intenso mesmo com um café de torra média se aumentar essa proporção. Eu uso 18g para 300 ml, 30g para 500 ml, que é considerado proximo "proporção de ouro" no sentido custo beneficio/extratibilidade na água, menos que isso não acho adequado, mas mais que isso pode encorpar sem ter que extrair por mais tempo nem torrar mais (que torna a extração mais fácil). Eu acho que você pode ir aperfeiçoando a detecção dos aspectos que te importam, talvez você descubra sua torra preferida, ajuste bem a moagem e encontre métodos preferidos, e aí você pode ir mais à fundo neles. Acho que o proximo passo para quem curte Melitta pode ser o Koar com válvula ou o Clever, que fazem uma infusão no café primeiro e depois quando você abre a válvula, ele será filtrado na forma tradicional de percolação como todo filtro desses de despejar água em cima. São métodos que tentam extrair tudo que o grão pode oferecer, porém imagino que só são adequados para quem tem grãos e moadores excelentes para que não ocorra extração desigual nem se extraia tudo de um café de sabor pouco agradável. Dá pra simular isso usando uma prensa francesa e passando em qualquer metodo de filtragem depois. Basicamente é uma adaptação da prensa francesa ao filtro de papel, permitindo um café com menos sedimentos e óleos porém com as mesmas características de infusão que a prensa proporciona.
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