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Diogo_KC

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Posts postados por Diogo_KC

  1. Em 24/10/2022 at 18:39, Allexlimaa2 disse:

    Eu tenho o koar desde o lançamento, dos primeiros de cerâmica. é meu método de percolação preferido. Mas deixa eu confidenciar uma coisinha.

    Eu uso filtro de papel melitta 102. Faço uma dobra mais vincada, moo mais grosso ( porque já gosto inclusive ) e é só alegria : )

    Cara, eu faço isso direto. Nem sempre eu compro filtro da Koar. Às vezes, eu compro o filtro da The Best Brew ou faço essas dobras tranquilamente. Sem frescura. Mas não mudo a moagem.. Aliás, como outra pessoa falou o filtro da Koar é grosso... Então não vai mudar muito dobrando o filtro da Melita e mantendo a moagem usada no filtro da Koar..

    Eu faço apenas uma pequena dobra na parte debaixo e rasgo a parte de cima da marcação conforme imagens abaixo.

     

    20230108_233849.jpg

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  2. 1 hora atrás, Mojavesp disse:

    Interessante, eu vi esse coador a venda mas achei que fosse igual ao Melitta, pelas ranhuras, nem reparei que tinha mais furos embaixo. Como vc divide os despejos para 150gr de água no 4:6? Achei dificil replicar pra uma quantidade pequena de café e nem tentei, mas consegui bons resultados com o Osmotic Flow pra 12gr (tinseki).

    @Mojavesp é essa técnica mesmo que eu vi, Osmotic Flow.. Só que quando eu faço, a cama do café não cresce como aparece nos vídeos e, a não ser que a moagem seja grossa, não consigo despejar água apenas no centro. Ele já vai espalhando pelo coador todo. Eu vou engrossar mais a moagem para ver como fica. 

    Quanto ao coador da Daiso, então, esse que eu comprei tem quatro furos mas eu acho que tem de três tipo Kalita mesmo. Só que bem mais barato e de acrílico. Nesse talvez dê para fazer 100 ml tranquilo. No de quatro furos, eu vou despejando a água bem lentamente.

    7 horas atrás, MarcioMO disse:

    Diogo,

    Eu comprei o konos também porque é barato (10 reais), para ver a diferença que dava em relação ao v60 e melitta e por precisar de um coador menor para doses pequenas. Acho o resultado bem balanceado entre os dois métodos que citei. A acidez está presente e tem um corpo médio com leve doçura. Eu tenho usado uma moagem um pouco mais fina do que uso para v60, por causa da quantidade menor. Estou usando um café da Five roast de torra media com notas de chocolate e laranja, 10g de pó, 150ml água em torno de 90, método 4:6 do Kasuya. Eu ajusto a moagem um pouco mais fina até dar uns 3,5 min. Quando testar mais compartilha seu resultados, por favor! Abraço

    Enviado de meu SM-G973F usando o Tapatalk
     

    @MarcioMO o seu Konos é de quatro ou três furos?

    Eu vou tentar fazer o que você falou para ver como fica. 

    Obrigado.

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  3. Em 02/06/2021 at 02:37, Mojavesp disse:

    Oi, Rodrigo, na verdade o Melitta tem uma proposta bem diferente do Koar e do V60, por ter uma saída menor ele acumula a água por mais tempo, gerando um café mais adocicado e sem tanta acidez. Tenho alguns cafés que ficam bons no Melitta, e outros ficam melhores no Koar, faça o teste... os cafés que apresentam uma acidez muito acentuada no Koar, se vc não conseguir corrigir na moagem, experimente no melitta. Já cafés mais amargos ficam bem mais equilibrados no Koar.

    Rapaz, não conheço esse Konos não, como ele é? Da Daiso tenho o coador de arame dobrável, boa pedida pra viagens.

    @Mojavesp tudo bem? Eu penso exatamente isso que vc falou. Cafés mais amargos, eu prefiro usar o Koar mesmo. Ficam ótimos. Mas eu tenho usado cafés frutados (torra média ou média clara) no Melitta mesmo. Cafés amargos, quando eu quero 100 ml de café eu costumo colocar 5 a 7 gramas de café.. Ficam ótimos. Até mesmo os cafés da Melitta (sim.. eu ainda tomo eles. Risos. Coffee Lover raiz).

    Eu fiquei interessado nessa técnica japonesa que vc falou: Tinseki. Eu vou dar uma olhada.

    Por acaso, eu vi uma técnica também japonesa. O cara vai jogando água aos poucos. Ainda não consegui replicar direito da forna como é demonstrada no Youtube.

    O coador Konos da Daiso que eu falei lembra um pouco o Kalita 102 (não é o Wave), só quecom um buraco a mais e bem mais barato. É esse das imagens abaixo:

     

    20210606_123723-01.jpeg

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  4. Em 29/05/2021 at 23:16, Diogo_KC disse:

     

    @Mojavesp você está com o mesmo problema que eu. Eu também só quero tomar os 100 ml e na Koar o mínimo que consigo para ficar bom é com 15 gramas (15 para 150 ml de água ou até 225 ml).

    Eu acabei tendo que voltar para o Melitta 100 (o menor que tem). Nele fica bom um café de de 8 a 10 gramas com 100 ml de água. Isso ocorre pq é um coador menor, a altura da cama do café da base do coador (onde fica o buraco) até a superfície onde nós despejamos a água é maior que a altura da mesma quantidade no Koar. Juntando isso com uma moagem média fina e um buraco pequeno no meio da base do coador, a água sofre mais resistência para passar e fica mais tempo em contato com o café até chegar a saída do coador. 

    Para mim, tem dado certo.

    Uma idéia que eu estou tendo para usar no Koar mas talvez não seja uma boa (por conta da temperatura que pode baixar) é despejar bem lentamente a água ou em gotas e partindo do centro para fora. O problema é que dependendo do tempo, a temperatura da água pode baixar e extrair menos o café.

    @Mojavesp outro método que conheci ontem e que fica ótimo com 10 gramas de café (moído fino) é o Konos, da Daiso. Muito bom, o café sai vem equilibrado e eu usei um café frutado com acidez de média para alta. Eu ainda prefiro o Melita 100 que me dá um café mais intenso (com esse mesmo café frutado) e nele eu uso só 8 gramas e moagem média fina. Mas o outro fica muito bom também. 

  5. Em 04/05/2021 at 17:48, Dartagnan disse:

    Mandei um zap pro café Couto no dia 2 de maio agora. Visualizaram, não responderam até agora, fora a resposta automática do aplicativo. Uma pena. Pra negócio que se pretenda profissional e divulga o número no site, pega muito mal....

    Vou seguindo firme com o Curto e Mercado Livre. Bem que dizem que Niterói é cidade dormitório...

    PS: atualizando. Responderam agora (06/05/2021) me mandando uma imagem com os preços. Em geral, vai ficar mais caro que no Curto mesmo, mas em parte por ter uma variedade maior.

    - Região Noroeste (notas de chocolate, caramelo e avelã) 250g: R$ 16,00

    - Nanolote da Jucimara (notas de framboesa, cereja e mel) 250g: R$ 30,00

    - Nanolote do Welton Portes (chocolate ao leite e doce de leite) 250g R$ 35,00

    - Nanolote do Sítio da Forquilha (Alto Caparaó) (notas de melaço, nibs de cacau e limão siciliano) 250g R$ 50,00

    Como não tem taxa de entrega, fica mais razoável pra eu pedir. Vou ver qual é um dia, só pra variar.

     

    @Dartagnan se vc provar fala o que vc achou. O que eu acho legal de lá é que os dois principais cafés, Região Noroeste Fluminense e Região Serrana, são de produtores do Rio de Janeiro.

  6. Em 27/03/2021 at 17:54, Mojavesp disse:

    Pessoal, existe alguma receita milagrosa pra conseguir tirar uma boa extração de coados em pequenas quantidades?

    Moro sozinha, e acabo não usando os coados pq nunca consegui tirar boas extrações em menos de 120ml... acabo caindo sempre na expresso, onde consigo tirar 60ml que é meu café "padrão" do dia. Tenho Koar e V60, e não uso pq me dá uma dó tremenda preparar 200ml de café, tomar 60/70ml e despejar o resto na pia... alguem tem alguma receita pra conseguir extração com no máximo 100ml? Gosto de cafés cítricos, mas usando uma proporção de 1/8, como o tempo de extração e a quantidade de água são poucas, geralmente ficam subextraídos e muito ácidos...

     

    @Mojavesp você está com o mesmo problema que eu. Eu também só quero tomar os 100 ml e na Koar o mínimo que consigo para ficar bom é com 15 gramas (15 para 150 ml de água ou até 225 ml).

    Eu acabei tendo que voltar para o Melitta 100 (o menor que tem). Nele fica bom um café de de 8 a 10 gramas com 100 ml de água. Isso ocorre pq é um coador menor, a altura da cama do café da base do coador (onde fica o buraco) até a superfície onde nós despejamos a água é maior que a altura da mesma quantidade no Koar. Juntando isso com uma moagem média fina e um buraco pequeno no meio da base do coador, a água sofre mais resistência para passar e fica mais tempo em contato com o café até chegar a saída do coador. 

    Para mim, tem dado certo.

    Uma idéia que eu estou tendo para usar no Koar mas talvez não seja uma boa (por conta da temperatura que pode baixar) é despejar bem lentamente a água ou em gotas e partindo do centro para fora. O problema é que dependendo do tempo, a temperatura da água pode baixar e extrair menos o café.

  7. Em 28/07/2020 at 13:37, EduardoAlemao disse:

    Fiquei bem feliz em descobrir que tem uma cafeteria terceira onda na minha cidade, mas seguindo no instagram da para ver que está complicado para ele.
    O público para esse tipo de negócio é muito restrito, mesmo antes da pandemia.
    Esta nas entranhas do brasileiro que café é um negocio barato (uns 7,00 meio kg no mercado). Então nao faz sentido tomar uma xícara que custa mais que isso, e na primeira impressão ainda é um chafé. Ou tomar um espresso por 5 reais e vem míseros 50ml de café.
    Por isso pessoal vira bistro, para se manter vivo.

    Enviado de meu SM-G800H usando Tapatalk
     

    Isso de chafé aconteceu exatamente comigo. Eu ainda sou novo nessa parte de cafés especiais. Eu gosto bastante de café, mas a minha preferência ainda é pelos cafés gourmet ou especiais de torras média a média escura.

    Eu vou contar um pouco da minha experiência:

    Eu sempre preferi café espresso, independente de preço desde que agradasse meu paladar, justamente pela intensidade do sabor em relação aos coados. Café coado, eu só tomava aqui em casa do jeito que eu gostava: Pilão ou Melitta 10 gramas para 100 ml (ou 1:10). Nem na casa da minha avó eu tomada de tão diluído que é.

    No entanto, eu havia lido que o café coado tinha mais cafeína que o espresso e um dia eu estava no metrô indo para o trabalho e já estava morrendo de sono. Na estação em que eu desci tinha um quiosque da Cheirin Bão e pensei em tentar tomar um café coado por lá para dar aquela acorda. Resolvi arriscar. Eu já estava pensando em perguntar se eles poderiam concentrar bem o meu café (sem diluir tanto) só que para minha surpresa a própria moça do caixa me perguntou se eu queria "Suave ou Intenso". Óbvio que optei pela última opção. Eu já estava me preparando para tomar aquele amargo ou um café fraco mesmo ela me dizendo ser intenso (talvez fosse mais intenso que o suave deles mas mesmo assim suave para mim). Mas, nossa, foi o melhor café que eu tomei. Não era tão intenso assim e nem aquele café fraco que provavelmente seria o suave.

    Desde então eu comecei a gostar mais de coado. No entanto, o que eu vejo nas cafeterias tanto no especial quanto nas tradicionais é o café coado muito diluído... Até mesmo em cafeterias como a Starbucks. O pessoal do trabalho está traumatizado até hoje com a prensa francesa que tomamos uma vez lá de tão fraco que estava. 

    Quando eu quero um coado nas cafeterias, eu praticamente tenho que implorar para me trazerem um café encorpado e mais concentrado. Se não eu prefiro o espresso mesmo. Nas cafeterias especiais é pior ainda. Pois além dessa diluição exagerada, os cafés são de torra mais clara que os tradicionais.  Eu me arrisquei em uma cafeteria especial aqui no Rio de Janeiro e achei horrível. Não adianta, até o momento para mim ainda prefiro a proporção 1:10 (10 para 100 ml para cafés de torra média clara) ou 1:12 (8 para 100 ml para cafés mais torrados).

    Na minha opinião as cafeterias especiais dariam mais certo se ao menos oferecessem a opção de um café mais concentrado pq não é todo mundo que gosta de café diluído. Aí sim, valeria mais apena. Eu já fui a duas cafeterias especiais em que eu consegui fazer com que concentrassem ou fizessem a tradicional proporção 1:10 e que café maravilhoso. Se é especial, tem que ser para todos.

    Quanto a primeira mensagem do @LUW, aqui no RJ eu acho que esse tipo de cafeteria tem aparecido bastante por aqui. Eu só não sei se realmente é isso que está ocorrendo ou se eu só reparei nessas cafeterias agora de um ano para cá pq só agora que eu comecei a me aprofundar mais nos cafés especiais.

    E concordo com o @Dartagnan sobre empreender negócios de menor custo inicial como carrinhos tipos os de picolés, trailers ou quisques. Aqui no RJ mesmo nós temos dois exemplos: A própria franquia da Cheirin Bão (que eu não canso de elogiar... rs) e a 22 Special Coffe que tem trailer em Botafogo e outro em um shopping na Barra. Nesses dois casos, eles estão localizados em locais fechados e mais seguros, aparentemente mais seguros já que hoje em dia não existe nada 100% seguro. A Cheirin Bão costuma ter em estações de metrô ou shoppings. Agora ter um carrinho de picolé ou bicicleta, nesse caso é o que o @Dartagnan falou, usar apenas equipamentos excenciais como balança, coador e copos descartáveis.. Nem máquinas de espresso, ou pelo menos uma opção mais barata. Aliás, eu lembrei agora que já vi duas bancas de jornais com máquinas de espresso já que esses locais andam vendendo cada vez menos revista e jornal. Basta colocar cadeiras para quem quiser sentar.

     

  8. 11 minutos atrás, ronaldom1 disse:

    Fala @Diogo_KC, rapaz eu recomendaria manter o preparo como eles fazem mesmo, acho que se não há abertura para mudar todo o paradigma cultural do café,  melhor deixar a pessoa no ponto de conforto dela.... aí no caso pelo que entendi não há desejo de mudar nenhum dos outros parâmetros como conhecer o café especial, degustar, preferir menos amargor, dispensar açúcar, etc.... sendo assim esta inserindo uma nova variação  - temperatura final da bebida - por mudar a forma de preparo, se não há abertura para aceitar esta queda na temperatura e ganhar em mudança de sabor, etc... não vejo por que mexer....

    De forma geral hoje faço todo o processo, sem usar térmica, e depois ainda espero ou acelero o resfriamento para tomar e perceber o real sabor do cafe.

    abracos e bons cafés!

    Então, esse é o ponto. Eles querem tomar um café diferenciado / especial. Mas se eu fizer do jeito que eles fazem com Melitta / Pilão o café acaba saindo um pouco fraco. Eu estou tentando reduzir o tempo entre os ataques e manter os copos / xícaras pré-aquecidos (com água quente).

    Valeu pela atenção, Ronaldo.

    Abraços. 

    • Agradeço 1
  9. Em 23/01/2021 at 21:13, denilsoncosta disse:

    Bom, sobre o Cheirin bão ja conversamos... La tinha um microlote maravilhoso... Extremamente aromatico, oleoso.. e provei todos os outros la e gostei...

    Minha sugestão da UNIQUE alem do frutado que vc citou, é o  prórpio grão MOCA deles...   Talvez seja o café mais doce que ja tomei ate hoje (aeropress/ 34 clicks no 1Zpresso)...

    Pro meu paladar, o Frutado tem uma pegada caramelo/chocolate adocicado...   com acidez presente, mas sobressai doçura....   Já o moca é mel e com acidez discretamente citrica, é mais doce ainda... N relação grão/água, ele faz uma bebida mais "suave" que o frutado, porem com corpo paradoxalmente cheio...  Fiz 1/10 enquanto usei 1/12 a 1/15 no frutado

    fico surpreso de nunca ter ouvido falar desses cafés aqui....

    Pois é, né? São cafés excelentes. Eu também fico surpreso de ninguém falar deles aqui, tanto dos cafés Cheirin Bão quanto Unique.

    • Curtir 1
  10. Boa tarde, pessoal!

    Tudo bem?

    Eu queria saber como manter ou deixar o café coado bem quente?

    Meus pais são das antigas e para eles não importa nem se o café é bom e com menos amargor. Eles estão acostumados com Pilão e Melitta e toda manhã fazem um café bem quente. Mas é feito de qualquer jeito, sem pré-infusão e os ataques que nós acostumamos fazer. Quando eu faço o café eles sempre acham o café frio (na verdade está morno. Pois até escaldar o papel, fazer a pré-infusao, esperar 30 segundos e esperar alguns segundos entre um ataque e outro o café acaba esfriando um pouco, mas eles não estão acostumados e acabam achando que está "frio"). Vocês sabem como fazer para o café não esfriar tanto ou manter a temperatura inicial? Ou só dá se eu fizer o café bem rápido mesmo sem os passos / ataques  tradicionais que costumam ser feitos?

    Desde já, eu agradeço.

    Atenciosamente, Diogo.

  11. 13 horas atrás, Paulo Gomes disse:

    Eu to viajando, mas qd voltar certamente provarei

     

    Eu só tenho elogios para essa franquia da Cheirin Bão. Eu não conheço a desse local. Mas o café é muito bom. Eles tem três: Bão, Mió, Moca e o Microlote.

    Teoricamente, o Microlote deveria ser melhor mas eu gostei mais do Café Bão. E estou para provar o Moca que muita gente fala bem. De qualquer forma, independente do que você pedir você não sairá insatisfeito.

    Se for beber no local, para não ter erro, pode informar como prefere o café: suave ou intenso. Eu costumo pedir intenso e fica muito bom. 

  12. 40 minutos atrás, fabiob1982 disse:

    O Koar (versões sem válvula) e o V60 são parecidos, tentam deixar o papel filtro, a moagem e a sua técnica ter controle do tempo de extração. Eu diria que a tendência deles é a de extrações mais rápidas, especialmente para quem tem um moedor bom que produz poucos finos.

    Os filtros Melitta (fique atento pois há várias versões diferentes) e os Kalita (tanto os Wave quanto os compatíveis com Melitta) seguem outra tendência, a de restringir o fluxo de extração no próprio porta filtro através de uma furação específica. Eles tendem a gerar extrações de fácil reprodução pois o usuário controla menos. São métodos também positivos pois o usuário que deseja menos controle pode adaptar a moagem e manter o fluxo de água após a pré-infusão como forma de simplificar a operação e ter a mesma qualidade diariamente.

    Eu acho possível conseguir extrações altas (para dar mais corpo e possivelmente mais amargor e intensidade de sabor) com qualquer filtro, só precisa adaptar os fatores em jogo para que a água fique mais tempo exposta ao café. Outras diferenças incontroláveis são menores, e virão do tipo de papel usado no filtro de cada um.

    Eu estou com dois V60 de plástico (01 e 02) e dois Melitta de nova furação alargada (100 e 102) e tenho tido bons resultados com ambos. Estou com um bourbon amarelo de torra média verdadeira e torra recente e esse Melitta novo tem extraído doçura e pouco amargor dele, tenho dúvidas que esteja até melhor que as técnicas que tentei no V60. O V60 varia muito principalmente quando se muda o grão, primeiro pois a configuração do moedor se mantida igual, com o grão diferente já trará outro resultado, segundo pois parece que a origem do café pode precisar de uma outra receita para funcionar melhor. Talvez quem tem um moedor excepcional não precise variar tantas as receitas, mas eu que uso um Hario Slim Plus reconheço defeitos na moagem e testo receitas diferentes com cada grão até achar uma que me agrade. Um processo confuso pois a maturação da torra recente melhora a bebida também, eu prefiro o café depois de 10 dias de torra pelo que reparei.

    O V60 é muito popular pois ele é divertido, tem um design e uma premissa excelentes de permitir adaptações, porém há baristas consagrados que se incomodam com essa dificuldade de reproduzir uma xícara e mudaram para o Origami com filtros do Kalita Wave (uma espécie de Koar que aceita filtros do Kalita Wave e do V60) ou para o próprio Kalita Wave.

    O Melitta por ser o mais comum em muitos países acaba esquecido pelos bebedores de cafés especiais. O modelo brasileiro clássico tinha a furação muito pequena, muita gente alargava e ficava satisfeito. A Melitta finalmente melhorou o desenho e aumentou o furo (a nova embalagem avisa dessas mudanças) e acho que é um bom filtro para quem gosta de extração maior (eu geralmente gosto, desde que não puxe amargor junto). A versão antiga eu aposentei pois eu nunca apreciei muito. Eu recomendo o uso do filtro 100 para 200 ml, acima disso eu usaria o 102, acima de 500ml eu passaria para o 103. Eu faço 500 ml com o 102 em extrações que costumam estar prontas antes de 5 minutos, talvez pelos 4 e pouco.

    Há também os Melitta importados, em modelos que podem ter 2 ou 3 furos de tamanhos diferentes. Ainda não testei nenhum desses, costumam aparecer no site brasileiro da Melitta. Acho que é uma boa opção para quem gosta de facilidade e economia, pois eles usam em alguns modelos os filtros de cafeteira elétrica que também são baratos pois são produzidos aqui ou então os próprios da família 100 e permitem essa descoberta de uma extração mais ao gosto do freguês e com a facilidade de reprodução, imagino que façam extrações menos longas e ainda assim garantindo um corpo maior que uma extração do V60 mal ajustada.

    Eu imagino que seu gosto seja por cafés de torra acima da média verdadeira, considerando que a torra da indústria comum é maior do que a informada, o que chamam de claro pode ser médio e o médio no minimo médio-escuro. Um café especial comprado de um bom torrador com uma torra média escura ou escura (que não vai ser exageradamente escura como da industria comum) vai provavelmente te agradar, e usando um Melitta novo desses que citei ou um importado eu acho que terá resultado decente, assim como usando um coador de pano (e uma técnica adequada a ele). Mas considere também descobrir uma proporção de pó para água adequada. Você pode ter uma bebida com bastante corpo e sabor intenso mesmo com um café de torra média  se aumentar essa proporção. Eu uso 18g para 300 ml, 30g para 500 ml, que é considerado proximo "proporção de ouro" no sentido custo beneficio/extratibilidade na água, menos que isso não acho adequado, mas mais que isso pode encorpar sem ter que extrair por mais tempo nem torrar mais (que torna a extração mais fácil).

    Eu acho que você pode ir aperfeiçoando a detecção dos aspectos que te importam, talvez você descubra sua torra preferida, ajuste bem a moagem e encontre métodos preferidos, e aí você pode ir mais à fundo neles. Acho que o proximo passo para quem curte Melitta pode ser o Koar com válvula ou o Clever, que fazem uma infusão no café primeiro e depois quando você abre a válvula, ele será filtrado na forma tradicional de percolação como todo filtro desses de despejar água em cima. São métodos que tentam extrair tudo que o grão pode oferecer, porém imagino que só são adequados para quem tem grãos e moadores excelentes para que não ocorra extração desigual nem se extraia tudo de um café de sabor pouco agradável. Dá pra simular isso usando uma prensa francesa e passando em qualquer metodo de filtragem depois. Basicamente é uma adaptação da prensa francesa ao filtro de papel, permitindo um café com menos sedimentos e óleos porém com as mesmas características de infusão que a prensa proporciona.

    Fábio, você disse tudo que eu estava pensando. Eu comprei esse coador novo da Melitta dois ou três meses atrás e concordo 100% com o que você disse. Melhorou muito e eu estava justamente me referindo a esse novo coador. O 102 também teve um aumento no buraco. No Melitta, eu consigo exatamente uma extração mais concentrada.

    Eu curto sim uma torra média escura, mas ultimamente eu tenho gostado muito de torras médias mais claras como o Frutado da Unique Cafés, o Orfeu Clássico e o Orfeu Bourbon Amarelo (adorei muito). E usando essas receitas de 16 gramas para 200 ml ficou fraco ou eu estou fazendo algo errado... Eu tive que reduzir a quantidade de água para chegar ao sabor que eu queria. Para mim, ficaram bem melhores do que os cafés de torra média escura.

    E quando criei esse tópico, eu estava pensando em comprar o V60 ou o Koar. Foi aí que eu tive essa impressão que iria extrair menos. Eu acabei comprando o Koar (de acrílico), vamos ver se me agrada.

  13. 1 hora atrás, Diego Nunes disse:

    Diga, Diogo. Como o Paulo já bem disse, a v60 te permite ter um maior controle da extração e, naturalmente, isso possui prós e contras.


    O controle na extração é importante quando buscamos a extração de cafés com nuances únicos. Por outro lado pode ser difícil para iniciantes conseguirem extrações consistentes na v60. Métodos como a Melitta ou Kalita Wave são, geralmente, mais amigáveis para iniciantes, pois fazem boa parte do trabalho em controlar o tempo de contato da água com o pó. Esse métodos possuem buracos menores no suporte do filtro, já a v60 possui um buraco muito maior.

    É importante entender dois conceitos da extração do café que impactam na percepção e sabor da bebida:
    Concentração e a "extração produzida"

    A concentração é o que nos referimos no popular como "forte" ou "fraco/ralo". Descreve a concentração de sólidos solúveis na bebida e é alterada principalmente pela proporção de café e água que usamos. Podemos dizer que uma receita de 10g de café para 100ml de água vai resultar em uma bebida mais concentrada que uma receita de 10g de café para 200ml.

    Já a "extração produzida" se refere a quantidade de sólidos solúveis que conseguimos extrair do café durante a extração. Nos referimos aos cafés que tiverem uma baixa extração como "subextraídos" e geralmente apresentam um sabor mais ácido e falta de doçura. Por outro lado temos os superextraídos que apresentam sabores secos, amargos ou adstringentes. 

    São conceitos distintos, porém interdependentes. Veja, eu posso alterar a concentração apenas mudando a proporção entre café e água, porém isso vai impactar na quantidade de solúveis que consigo extrair daquele café, pois a água é nosso agente solvente nesse processo. Logo, se eu diminuo sua quantidade, eu diminuo minha capacidade de extração. A concentração também pode ser alterada após o  término da extração. Basta eu adicionar água a minha xícara e terei um café menos concentrado (mais fraco), ou eu poderia ferver esse café, evaporar parte da água e ter um bebida com concentração maior. Nesses dois exemplos nós não estamos fundamentalmente alterando o sabor do café extraído, apenas a sua intensidade e isso pode alterar nossa percepção de sabor. 

    Isso é metade da história. Como o Paulo bem disse também, quantidade de solúveis extraídos não é tudo. Precisamos ainda ajustar a extração para maximizar a extração de bons solúveis (os que dão acidez, doçura e notas sensoriais) e isso é específico de cada grão. As vezes precisamos de uma extração mais rápida com uma moagem fina, as vezes uma mais lenta com o a moagem mais grossa e por aí vai.

     

    Show, Diego !!! Muito obrigado pela aula. :-)

    Me ajudou muito com a explicação. Pelo que eu entendi, em resumo, o Melitta é uma espécie de coador limitado mas que facilita a vida de quem está iniciando no mundo dos cafés ou para quem simplesmente quer fazer um café sem entender muito de extração ou sem se precoupar com as variáveis que precisa regular e que em sua maioria simplesmente toma um Pilão da vida. Já o V60, é mais para quem entende e quer ter um controle maior da extração.

    Aproveitando a explicação sobre concentração de pós e extração, eu queria tirar uma dúvida:

    Tem algumas coisas que eu tenho reparado em muitas receitas de baristas que me deixaram na dúvida... Já vi vários casos de pessoas fazendo café com 16 gramas e 200 ml de água. Para mim, dependendo do café fica aguado. E mesmo cafés mais escuros, se não for Pilão ou Melitta, fica fraco. Ou eu estou fazendo errado ou é aquele negócio de que cada um tem o seu gosto.

    No exemplo dessa receita, eu adaptei ela com 16g x 160 ml (o padrão mesmo, 1 grão para 10 ml). Eu vou ter menos café, mas para mim fica mais gostoso. Eu consigo o mesmo resultado que eu faço se eu seguir a receita de 16 gramas e 200 ml fazendo uma extração mais lenta ou usando uma moagem mais fina ? Para mim, só se for reduzindo bastante a moagem mesmo.

  14. Em 26/07/2020 at 16:17, Paulo Gomes disse:

    Cara... O V60 te permite maior controle da extração... ele permite sim, passar a água mais rápido, por outro lado, faz parte o processo como vc despeja a água.

    Não se joga a água toda de uma vez, e o tempo de extração acaba sendo maior.

    O objetivo aqui, não é a quantidade total de solúveis extraída, mas quais solúveis são extraidos. 

    Em suma, na minha opinião, respondendo diretamente:

    1 - 

    R: SIM, porém "extração forte" não é o objetivo maximizado pelo  V60

    2 - 

    R: Aqui é que está a pegadinha, e o motivo pelo qual os colegas que chegam aqui acabam sendo capturados pelo fórum, eu, pelo menos, fui fascinado pela facilidade como se percebe a diferença destes 3 fatores:

    -- Um café dito Intenso, na verdade é um que foi excessivamente torrado, e tem um paladar mais amargo, em detrimento de todas as nuanças de paladar originais em cada tipo de café (planta)

    -- Um café Forte significa (na minha opinião pessoal) ter maior quantidade de solúveis extraídos. É diferente de intenso, e é obtido alterando  o processo, de várias formas, por exemplo aumentando  a quantidade de pó em relação à quantidade de água (brew ratio), o tempo de extração, ou a temperatura ou mudando o método. Por exemplo, expresso é um dos métodos que mais extrai solúveis.  Claro que  cada forma de alterar a quantidade de solúveis entrega um paladar diferente.

    -- Mais sabor, para mim, tem haver com a capacidade de perceber aquelas "nuanças de paladar originais em cada tipo de café (planta)";  é quando se entende por que um produtor diz que o café tem notas cítricas, ou achocolatadas. Normalmente, este objetivo que se tenta alcançar com um v60, por exemplo.

           Enfim... espero não ter atrapalhado mais do que ajudado. 

                                   Bons cafés

     

    Valeu, Paulo pela explicação acima. Me ajudou bastante.

    Abraços. 

  15. Boa tarde, pessoal !

    É impressão minha ou o Koar e o Hario V60 extraem menos o café do que o Melitta ? Sei que tudo é possível e depende da forma como é feita, mas se a pessoa seguir a mesma receita, dosagem, café, torra e moagem do grão no Koar e no Hario V60 eles serão mais fracos / aguados ? Pergunto isso pois eu estava pensando em comprar um dos dois quando me veio essa dúvida e eu gosto mais de café intenso, com mais sabor. E isso, eu consigo no Melitta e no coador de metal (com os cafés especiais mesmo). Eu não estaria pagando mais caro à toa nos outros coadores ?

    Abraços a todos.

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  16. Em 07/06/2020 at 15:37, JoaoW disse:

    Peço conselhos para os adeptos da moka...

    De uns tempos para cá meu paladar mudou, antes eu gostava de muitos cafés na moka. Agora não mais.

    Fico imaginando que talvez seja necessário tomar uns cafés com aquele perfil de torra "média média" mesmo, um pouco mais escura. Antes eu curtia uns média clara e tal, mas agora não está rolando - gosto no V60, Clever, Aeropress etc, mas na moka não "desce" mais.

    Tenho uma memória de quando comecei a tomar café Arabica, eu estava na Itália e comecei pela Moka. Lá os cafés tomados eram Illy, Lavazza. Evidentemente, para quem morava lá, era barato. Aqui, é o olho da cara. 

    Pergunto ao pessoal então se vocês poderiam indicar algum café nacional que tenha perfil de torra / sabor semelhante ("que lembre") o que o pessoal toma na Itália, para quem conhece os cafés italianos. Queria dar uma tentada nisso, mas não quero sair comprando café "na louca" testando e concluindo depois que é muito diferente...

    Oi, João !

    Muita gente vai torcer o nariz com o que eu vou comentar, mas depois de tantos cafés especiais na Moka o que mais me agradou foi um simples café comum a Pimpinela mesmo (da Três Corações).

    Eu acho que já comentei com você em outro post, a Moka tem sido um desafio para mim. Ou sai muito fraco / aguado ou amargo demais mesmo usando cafés especiais.

    Mas essa semana, eu coloquei água pré-aquecida e o Pimpinela. O resultado ficou ótimo. 

    No coador de papel, os especiais são os que eu mais gosto. Tanto café de torra clara quanto de torra média. Mas na Moka o que tem me agradado mais são cafés como Pimpinela e até mesmo o Melitta. 

    Eu vou atrás dos cafés especiais de torra escura.

    Me diga uma coisa, o Illy era ótimo ? Acha que vale a pena eu pegar para experimentar ? Ou é a mesma coisa que os cafés comuns daqui (Três Corações, Pimpinela e Melitta) ? E o Segafredo, conhece ?

  17. Em 3/6/2019 at 11:41, JoaoW disse:

    Revendo este tópico, hoje evito torras muito escuras mesmo. E quando tenho que tomar que algum outro fez, a dica do leite é muito válida.

    Dito isso, hoje entendo também que torras médias que às vezes não ficam legais no V60 ou aeropress se adaptam legal à moka, e do mesmo modo evito fazer as torras mais claras na mokinha porque ficam meio "azedas". Vivendo e aprendendo - muito no forum rs

    Oi, João !!

    Muito bom esse tópico. O importante não é só comprar cafés de boa qualidade, mas aprender a melhorar as nossas técnicas e nada melhor do que fazer isso com os cafés escuros. Se conseguirmos melhorar o sabor dele, conseguimos fazer um café melhor ainda com os cafés especiais. Ótima idéia. Tomara que ainda tenhamos mais trocas de experências nesse tópico posteriormente.

    Mas uma coisa que me chamou a atenção e que eu estou tentando aprender melhor é a usar a Moka. Como você faz ? Que tipo de café você usa nele (especial ou não) ? Usei dois cafés mas que eu não achei que ficou muito bom (ambos de torra média ou média escura). Esses dois cafés ficam ótimos nos filtrados (Melita e Coador de Metal) e, acho que também na prensa francesa (pois usei uma cafeteira com um método parecido: o Piamoka.. Muito bom por sinal). Mas no Moka para mim não está saindo muito bom.. No caso da Moka, tem que ser um café de torra escura ? Eu fiz uma experiência usando o café Melita. Eu não gosto dela nos filtrados, mas dos cafés que eu usei foi o melhor para o Moka.. Mesmo assim ainda não era bem o que eu queria. Você tem alguma sugestão de café para esse método ? A água tem que estar bem embaixo daquele pino de segurança ou eu posso fazer com menos água para ficar mais forte (no caso dos cafés de torra média / média escura) ? E o pó ? Tem que encher todo o funil mesmo ?

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  18. Em 01/12/2019 at 12:45, Adriano I. disse:

    Procurei um moedor melhor na BF mas infelizmente os preços estavam muito salgados para mim.

    Estava usando um moedor da Hamilton Beach de lâminas e fazendo o método de moer sacudindo o moedor para ficar mais homogêneo, mas eu estava meio casando de parecer um barman na hora da moagem.

    Estava com o meu DBM-8 encostado e hoje de manhã resolvi tentar fazer o hack de um jeito mais preguiçoso:

    Ao invés de cortar inúmeras folhas de papel alumínio redondinhas e empilhá-las para dar aquele volume para diminuir as distâncias das lâminas (haja paciência para fazer isso), cortei um quadrado de 5cm por 5cm de papel alumínio normal e fui dobrando até não conseguir mais dobrar.

    Feito isso, cortei esse pedaço em 3 pedaços menores e os coloquei nas 3 posições onde não há furos dos parafusos (conforme a foto), depois parafusei de novo a lamina e recoloquei a parte fixa no moedor.

    Testei e vi que os calços haviam ficado muito grossos pois não conseguia chegar na posição de moagem mais grossa sem que as laminas se tocassem. 

    Desmontei a lamina novamente, reduzi a espessura de cada calço pela metade e deu certo. Usei o moedor na 7ª regulagem (do mais grosso para o mais fino) e as laminas quase se tocam e fazem uma moagem bem fina.

    Agora é hora de colocar o moedor de lâminas para descansar e usar o Cousinart até onde der.

     

     

     

    IMG_20191201_112639.jpg ?

    Adriano,

    Ótima dica. Valeu pela contribuição. Com isso, você acha que vale a pena investir nesse moedor ? Se bem que no meu caso, eu tomo mais café coado e café italiano. Quando eu quero espresso, eu uso a máquina da Nespresso mesmo. Para esses métodos, o que você acha desse moedor ? Valeria a pena mesmo sem fazer essa gambiarra ?

    Ele seria melhor do que moedores automáticos de lâminas tipo triturador como o da Hamilton Beach, Bialetti e Cadence ? Ou é o contrário ?

  19. Tudo bem, pessoal ?

    Alguém já experimentou os cafés da Cheirin Bão ?

    Eu dei uma procurada pelo fórum e não encontrei nada e gostaria de compartilhar a minha experiência. 

    Lá tem três tipos: o Bão, o Mió e o Moca.

    Eu já provei os dois primeiros, Bão e o Mió e simplesmente achei eles ótimos principalmente o café Bão. Ambos valem muito a pena. Muito melhores que os cafés tradicionais como a Pilão e a Melitta por exemplo. Não são cafés nem amargo e nem fracos. São cafés encorpados mas sem o gosto forte e amargo dos tradicionais. São cafés bem equilibrados. A torra é média, é menos escura que os cafés tradicionais já citados. A cor está quase para o chocolate meio amargo. 

    Você pode comprar em grãos ou pedir para moerem na hora e no tamanho que preferirem. 

    Agora só falta conhecer o Moca que me disseram que era melhor que os dois.

    A Cheirin Bão tem lojas e também quiosques em locais como metrô. 

    Quem puder ou estiver interessado em conhecer, pode comprar que não têm erro. São ótimos para fazer no Hario V60 ou no próprio suporte de filtros da Melitta mesmo.

    Outro café que estou gostando bastante é o Frutado da Unique Cafés. Segue a mesma linha que os cafés da Cheirin Bão, só que um pouco mais doce. Para mim, até o momento são os melhores que eu já tomei.

    Caso alguém já os conheça, sabe de algum outro café que segue a mesma linha (torra, doçura, corpo, gosto e etc...) ?

    • Curtir 3
  20. Em 27/03/2020 at 15:10, Raimundo disse:

    Olha só,

    Pessoal, aqui eu acabei apelando e estou lavando o filtro com uma esponja nova embaixo de água corrente, sem detergente nem nada... Aparentemente está removendo todo o café... Vamos ver como estará daqui 1 mês. Sei que devo estar agredindo o inox, mas estou lavando com o lado não abrasivo para tentar amenizar este efeito.

    Achei interessante a ideia do ar...mas enquanto a esponja está atendendo.

    Eu meço a eficiência do filtro abrindo a torneira da pia no máximo e deixando o filtro sob a água, se não transbordar, considero o fluxo suficiente (quando estava entupido transbordava na hora).. também o tempo para passar uma xícara de café tem que ser de até 1 minuto.

    Mais uma vez muito obrigado a todos pela ajuda!!

    Eu adquiri um no início que chegou para mim no início do mês, dia 6. E desde então eu tenho usado direto. Até agora não entupiu, mas eu lavo logo após usar. Assim que eu tiro o coador do copo, eu já tiro a borra do café e lavo na água até desentupir. E de vez em quando, eu passo água fervida no coador (sem nada).

    • Curtir 1
  21. 13 horas atrás, tcmedeiros disse:

    Não senti gosto de metal nos meus, mas eles entupiram com pouco tempo de uso e agora são inúteis.

    Pelo que eu andei lendo basta usar bicarbonato com água fervente em uma vasilha por 30 minutos para desentupir.

    No meu caso não entupiu, pois eu usei moagem de média para gross. Eu regulei no meu moedor, ele é manual tipo o da Hario Slim. Então, eu virei a "rodinha" debaixo até o sétimo clique. Mas eu vou vou pegar um café normal tipo Pilão para fazer um teste. É que a maioria do pessoal de casa toma café normal e a idéia é fazer todo mundo usar ele. Se não der certo, só eu vou usá-lo.

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  22. 2 horas atrás, ivoesazevedo disse:

    @Diogo_KC, fica com gosto de café. Não percebi nada do metal. Um amigo que faz cerveja e tem olfato e paladar muito apurados usou por uma semana e não comentou nada sobre odores ou sabores estranhos.

    Quanto ao preço, eu havia pesquisado anteriormente e comprei na Amazon quando deu uma baixada boa. 

    Se eu não deixar ninguém mais lavar o coador (desconfiado, eu, hein!), acho que durará muito e valerá o investimento. 

    Só de pensar que nunca ficarei sem café por falta de filtro, já me alegro.

    Hoje eu mudei para uma moagem mais grossa e ficou melhor. Gostei do café que fiz nesse coador de aço hoje. Ficou melhor que o coador de papel.

    Eu tenho uma outra cafeteira que não vi ninguém comentando aqui no fórum e estou adorando. De todos as cafeteiras que eu conheci, essa para mim tem sido a melhor (é bem recente): Pipamoka. É da Wacaco, a mesma marca da Minipresso e Nanopresso que o pessoal já comentou no fórum. O café feito nela é muito bom. No começo eu estranhei um pouco pq tem que ficar girando um anel laranja, mas depois que pega o jeito e acerta na moagem fica excelente. Até deixei de usar a Nespresso.

  23. Em 06/03/2020 at 21:50, ivoesazevedo disse:

    Eu tenho um Bialetti de aço. Faço pouco café passado em casa, pois a turma aqui prefere espresso, então não acho pior que filtro de papel. Comprei justamente para não usar papel.

    Uma dúvida, o café do seu coador da Bialetti fica com gosto de metal ?

    Eu comprei recentemente um coador de aço inox no Mercado Livre de marca genérica. Chegou na sexta-feira e as primeiras vezes eu não gostei. Não sei se foi um erro meu ao tentar comprar um coador mais barato (fiquei com receio de pagar caro pelo da Bialetti e depois não gostar e só usar uma vez) ou se pela lógica todos os coadores de aço teriam esse gosto mesmo.

  24. 5 horas atrás, TulioDuca disse:

    Não oferece o mesmo resultado. A retenção dos óleos são maiores.
    Filtro de papel, se você tiver utilizando um Melita, reutilizar é LOUCURA ! Pois é algo barato. Sem falar que vai estregar todo o próximo café. A não ser que esteja utilizando café tradicional, ai não vai afetar em nada. Nem mesmo se usar de papel ou de pano. O amargo vai ser o mesmo. kkk

    Hahahaha... Realmente é loucura, foi o que eu disse para o pessoal aqui. Eu só tava curioso para ver se alguém aqui fazia isso.

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