Carneiro

O assunto surgiu em outro tópico, mas aqui se inicia então discussão sobre os filtros VST.

E só pensando bem num detalhe, acho que tenho moído mais fino pro VST de 18g, considerando a moagem para 18g no filtro duplo da Elektra, que é de 14g... Não testei, mas pode ser que a moagem pro VST de 18g dê o mesmo fluxo pro duplo da Elektra com 14g, como o Jim declara no tópico. Márcio.

Na xícara é tudo café! Teria que fazer uma rodada de testes... Uma coisa que dá para perceber, visualmente, é que não sai café muito tigrado, como muitos acham que tem que ser, mesmo moendo fino para o filtro. Talvez por não deixar passar muito particulado para a xícara. Tem esse tópico no HB: How filter baskets affect espresso taste and barista technique No qual o Jim Schulman fez um estudo propondo uma metodologia... Boa discussão, não li novamente com mais calma ainda, tá na fila. Márcio.

Opa. Os filtros VST fazem sentido. Acho que vale um tópico sobre isso, assim que der coloco (tenho o 18g e 22g). Mas em resumo, a idéia é que os filtros sejam mais consistentes (todos fabricados muito próximos) e por ter os furos com menor tolerância (isto é, não ter muita variação nos tamanhos), trazer menor problema de canalização etc. Ao mesmo tempo, o Vince projetou os filtros para dar, com a dose especificada (por exemplo, o de 18g deve ser usado entre 17g e 19g de café), o nível de TDS correto de acordo com o próprio Vince. Na prática, percebi que tenho que moer mais fino para usar o filtro e a dose correta. E claro que há variação entre cafés menos densos (expansão maior no 1º estalo e/ou mais torrado) ou mais densos (expansão menor no 1º estalo e/ou menos torrado). Mas provavelmente ele projetou os filtros com algum tipo de torra mais padronizada. A tela da Sproline não acho que traga muita vantagem. Um bom sistema de dispersão depende mais do disco e difusor (se tiver) do que da tela - claro que a tela não pode ser horrível. Márcio.

É difícil achar forno de convecção doméstico, mas lembro de ter visto um modelo ou outro por aí. Márcio.

A Espresso Parts tem uma tela de malha que deve servir na Gaggia. Mas acho que seria legal um dispersor com mais furos e menores. Ou ainda algo como tem na Rancilio, grupos E61 etc, que é um disco com furos (na verdade rasgos) laterais. Eu não gosto do disco ser de alumínio, acho que não dura muito. Mas o Parts Guru tem um de latão, que fica bom, mas fica preto com o tempo. Além de caro ($32) ele não envia para cá. Também na Espresso Parts tem uma OPV barata, de rosca 1/4", mas está em falta. Tem outras na faixa de 40-50 dólares, uma é bacana pois tem parafuso separado da saída e rosca 1/8, a peça é código W56200. Márcio.

Acho que é aqui o melhor lugar para divulgar: Breakfast with the Champion Portanto, para quem tem Oscar e Musica, fica a dica... É até fevereiro de 2012, dá tempo de comprar a minha Oscar e participar! Abraços, Márcio.

Putz, juro que não lembro...

Opa. São sugestões de modificação mas não são essenciais. Pode-se começar sem modificar nada, e aprender... O vidro e a chaminé é pela praticidade. Mesmo pouco café costuma pular para fora da pipoqueira no final da torra. O termobanho é isso: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-207275057-thermo-banho-controlador-de-temperatura-para-chuveiros-_JM Caveat emptor! Não tenho link específico para a fonte variável, mas é possível mandar fabricar. Comprei fonte de 5V da empresa Tecnotrafo, eles têm um catálogo grande de fontes, transformadores, etc. Márcio.

Hehe, uma das melhoras baristas mundiais... Modificações para a pipoqueira ficar decente: - Aumentar a câmara com um tubo de metal (dobrar o comprimento já deve ficar legal) ou melhro ainda, com algo transparente. Eu usava na minha um vidro de lamparina, mas não ficou bem encaixado; - Fazer uma chaminé com corrugado de papel e alumínio. Na C&C tem vários diâmetros e vendem sem o kit completo de chaminé para gás. Se direcionar a chaminé para uma recipiente fica fácil coletar as películas. Também é possível fazer um coletor na boca da chaminé, semelhante ao que existe no I-Roast e semelhantes. - Controlar a potência da resistência. Não é um mero potenciômetro, tem que ser algum dimmer de chuveiro por exemplo, pois a potência é na faixa de 1000W. Eu usava o produto "Termobanho". Também pode-se montar um controle PID. - Controlar o fluxo de ar. Normalmente o soprador da pipoqueira está em série com uma resistência de deixa aproximadamente 18V sobrando para ela e logo depois tem um retificador. Ou seja, dá para desligar essa resistência, arrancar o retificador e usar uma fonte variável de 0 a 30V ou de 5 a 24, algo assim. O mais chato é o começo da torra - se quiser fazer um volume um pouco maior, teria que movimentar os grãos manualmente até que o fluxo de ar de conta de agitá-los. E depois é possível diminuir o fluxo de ar e continuar agitando. Mas, se não quiser fazer um volume maior, basta o vidro (para o café não pular para fora e para ver a cor), a chaminé, o controle de potência e o de ar. Abraços, Márcio.

Ricardo! Acho que é isso mesmo, aqui nessa categoria, as pessoas podem iniciar tópicos como "Vendo ...", "Compro ..." etc. Também pode ser referências a produtos anunciados em outros lugares etc. A sua dúvida sobre o equipamento de café turco iria para a categoria "Além do expresso". Não há problema em perguntar onde se compra e alguém te passar referências lá. Márcio.

Acho que não é a mesma coisa que o Fuji, mas beeem mais barato Também tem 2 tipos de mós nos Fuji, as afiadas, como esse, e as que funcionam mais como mós mesmo, que paredem pedras. Márcio.

Não... Para controlar a bomba vibratória há duas opções. - Um reostato de resistência adequada, para diminuir realmente a voltagem fornecida para a bomba; - Um controlador PWM que cortará a energia fornecida para a bomba, semelhante ao que se usa para controlar a resistência. Mas acho que o certo é usar um SSR de disparo aleatório e o controlador ter um sensor de zero (para saber em que momento a onda da corrente alternada passa em zero) e fazer o controle sincronizado no zero. A solução que devo testar é pronta para fazer isso. Espero que funcione. O reostato, se alguém encontrar, deve mandar bem. Considerando que bomba em 220V deve ter uns 1000 Ohms, talvez um reostato de mesma resistência, mas que possa trabalhar em 220V (suportar 50W) desse bons resultados. Taí um bom teste, ligar a bomba 220V em 127V e ver qual a pressão máxima que ela consegue dar. Márcio.

Uia! Já consegui testar hoje na Elektra, numa montagem temporária... Muito legal!!! Assim que der faço vídeo. Márcio.

Hahaha! Não existe milagre!!! Mas... Não posso dizer diretamente do uso dessa bomba pois não montei ainda na Elektra. Será uma máquina boa de testar pois ela, originalmente sem OPV, é bem temperamental. Posso dizer da Strada, que já usei. A La Marzocco já é excelente, pelo grupo e sistema de dispersão, pelo giclê de 0,6mm, e claro que a bomba fica regulada em 9 bar (as rotatória tem uma válvula para recircular o excesso de fluxo). A GS/3 MP (de "paddle") ligada na rede hidráulica tem pré-infusão de 2-3 bar, e já fica mais dócil ainda. A Strada com o perfil livre te permite brinca à vontade. O que percebi na GS/3 e na Strada é que, em geral, com pré-infusão de uns 7-10 segundos, o pó precisa ser mais fino! Provavelmente não se empurra os particulados para o fundo do bolo como nas máquinas em que a pressão sobre rápido e muda toda a dinâmica da restrição. Claro que jogar o fluxo lá pra baixo em extrações que estão rápidas deve salvar até salvar... Mas tem um problema - essa bomba é muito cara, preço na faixa das rotatórias, até um pouco mais. Então inicialmente ela deverá aparecer em máquinas mais caras, como as que hoje usam rotatória etc. Quem sabe se num futuro o preço cair... Tem uma solução interessante para bombas vibratórias que devo testar em breve, quem sabe não é uma opção razoável. De qualquer maneira, não é a salvação da lavoura, o moinho tem que ser bom! Márcio.

Opa. Há algum tempo o Bruno consultou a Imeltron e o portafiltro estava por volta de 158 reais. Ele tinha 6 peças e ofereceu 15% desconto para comprar todas. Sairia 134 reais. Até sugeri que eu mesmo abrisse com serra-copo. Mas também alguém pode procurar um torneiro e fazer os 6 porta-filtros, deve sair em conta e certamente fica perfeito (com serra-copo e dremel fica apenas bom ). Ultimamente estou sem tempo, então não posso ajudar... Mas fica a sugestão para a galera se organizar e agilizar. A Imeltron fica em Campinas, teria o frete para quem for receber e abrir, depois ainda o frete para cada um. Outra opção ainda, se ouvesse gente suficiente, era organizar a fabricação desses porta-filtros em latão. Será que se encontra tubo de latão na espessura ideal para tornear? Senão, teria que ser tarugo, o que aumenta o custo, mas imagino que ainda assim seria bem menor que 150 paus. Márcio.

Já faz um tempo que a moda de perfil de pressão começou a ser comentada lá fora... Vários entusiastas fizeram algum montagem em casa ou tentando controlar a bomba vibratória, ou usando alguma válvula OPV fácil de controlar, ou ainda usando a bomba TMFR da Fluid-o-Tech. Mas essa bomba é rotativa, motor grande, mais complexa. Finalmente a La Mazocco lançou a Strada, que usa bomba de engrenagem com motor DC, também da Fluid-o-Tech. Pelo que vi, a Strada usa uma bomba que vem com um motor mais complexo de usar, pois requer um controlador separado (o motor é DC sem escova) que leia os 3 sensores de efeito hall e controle a rotação do motor. Recentemente a Fluid-o-Tech lançou essa mesma bomba com um motor da Crouzet que já tem toda a lógica embutida, basta fornecer 24V e um sinal de 0-5V para controlar a velocidade da bomba. A partir daí, numa máquina de café, é possível controlar fluxo/pressão manualmente (potenciômetro, manômetro e barista esperto), ou eletronicamente (programar algo com PID a partir da leitura de pressão do grupo, com um transdutor de pressão). Bom, aqui vai o início de mais uma empreitada... Consegui uma bomba dessa e estou testando. Sem pressão na linha (fluxo livre): Com uma válvula agulha e manômetro: Colocarei nesse tópico o avanço do projeto! Abraços, Márcio.

Oi, Ruston. O Cantinho ficou nesse tópico fixo de máquinas: Cantinho do Café. Recebi sua mensagem e respondi, por algum motivo deve demorar para chegar... Márcio.

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Bom, finalmente fiz a organização que sugiro para o fórum... São esses tópicos: - Café Torrado - Moedores - Máquinas de Expresso - Técnicas e Dicas - Torra Doméstica - Muito Além do Expresso - Cafeterias - Quando o Assunto é Café! - Classificados - Fora de Foco Numa ordem que acho razoável. As 4 primeiras categorias são foco do espresso, os 4 Ms (miscela, macinacaffè, macchina e mano). Passamos para torra doméstica, e outros métodos de preparo. Cafeterias é útil para catalogar lugares com bons cafés, "Quando o Assunto é Café" para qualquer tópico mais geral sobre café, classificados para negociações, e fora de foco para tópicos periféricos, como sugestões, contatos etc. Abraços, Márcio.

Ah, legal, tem o 220V em estoque na Invalsa. Um pouco mais caro, o 110V costuma ser 189, mas está em falta. O de 269 dólares, mais frete, mais impostos, deve chegar a 900-1000 reais... Se ainda que só provar, de repente vale a pena tentar forno, pipoqueira etc. Márcio.

Tem esse tamanho 01 na nova loja do Martins Café: http://martinscafe.com/loja/ Infelizmente a chaleira ficou cara. O papel também tá pesado, 30 paus. Lá fora costuma ser 7 dólares. Eu tenho a 02 de cerâmica e é muito legal. Desvantagem é que tem que pré-aquecer bem. O tamanho 2 é ótimo para fazer para amigos, pois dá uns 400-600ml, a depender da dosagem etc. O número 1 deve dar para fazer de 100 a 200 ml. Até hoje só usei o papel lavado (branco), não provei o Hario com papel sem lavar. A Chemex eu uso com papel sem lavar, e é bem grosso, tenho impressão de sempre sentir um sabor que parece vir do papel. Sei lá, teria que comparar. Márcio.

Oi. Opções baratas: - Torrar no forno, conforme o Ricardo contou; - Torrar na pipoqueira elétrica, há vários tutoriais na Internet, a maioria em inglês. Dá para adicionar um controlador de temperatura e outro na ventoinha, para controlar o fluxo de ar e aumentar o tempo de torra. Claro que as modificações acrescentarão custo. Opções prontas: Puro leito fluidizado (só ar quente para movimentar e torrar os grãos): - I-Roast 2, custa USD 189-220 lá fora. Infelizmente é meio difícil de encontrar, eles fabricam um pouco e param, não entendo. - FreshRoast SR-500. Tambor: - Behmor (USD 300); - Hottop (de USD 820 a 1000, são 2 modelos); - Quest M3; Posso dizer mais do Quest M3 que comprei. É direto da fábrica de Taiwan, o preço recente que me foi passado é: "Now M3 is FOB KHH USD 965. Freight cost by EMS is USD185 per standard M3 delivered to Brazil." Ou seja, chegará pelos Correios, acima de USD 500 tem que usar o Importa Fácil. Eles não aceitam Paypal, tem que fazer uma transferência bancária que além de uma pequena porcentagem (acho que algo em 3%) paga uma taxa fixa de 100 dólares. Ao menos foi o que paguei no Banco do Brasil, que facilita esse "wire transfer" online sem ficar pedindo documentação demais. O Quest M3 é um mini torrador elétrico. O tambor é sólido, gira em aproximadamente 60 RPM (a versão nova deles tem controle de rotação também do tambor, não sei o quando mais rápido ou mais lento), e o fluxo de ar é controlado pela velocidade do ventilador que puxa o ar pelo fundo do forno. O calor é fornecido por duas resistências elétricas sob o tambor, também controladas por um potenciômetro. O torrador tem dois furos para termômetro ou termopar, um no qual se mede a temperatura da massa de grãos, outro no qual se mede a temperatura do ar no tambor. Eu também uso mais um sensor num parafuso e que fica posicionado bem perto do tambor, mas na parte de fora. Consigo fazer torras de 100 a 250 gramas, mas o ideal é algo entre 150 e 200. Dá para fazer torras de 12 a 18 minutos, mas nunca experimentei estender tanto o tempo (para isso o ideal é deixar o fluxo de ar bem baixo). Tem muita informação no site do Sweet Maria's. Ele está vendendo o Quest M3 nos EUA por USD 1200 mas no site da torrefação dele. Infelizmente não temos opções no Brasil em estoque. Já questionei a empresa da Quest e da Hottop sobre preços FOB para importar e revender e é meio absurdo, não há praticamente desconto. Fazendo as contas, seriam produtos para vender por mais de 3 mil reais... Se alguém tem espaço em casa, a Atilla fabrica um torrador razoavelmente pequeno de 2kg (o de 5kg tem apenas o tambor mais comprido). Deve ser algo na faixa de 7 mil reais... Abraços, Márcio.

Vi as fotos, Ricardo. Não tem nada visivelmente errado. A bomba não fica no grupo... Ela fica em baixo do reservatório, é a mangueira vermelha de silicone que entra no grupo. Poderia a bomba estar meio solta e vibrar mais, não sei. Tem que olhar... Talvez um vídeo nos ajude a ouvir o que ouve... Como falei antes, acho que as domésticas mais simples não desviam água com OPV em 11 bar, então deve ser mais silenciosas mesmo... Márcio.

Oi, André. Eu tive um Behmor e achei bem difícil de usar. Certamente há irradiação, mas são a resistência é ligada em ciclos (mais desligada que ligada) e o principal fator mesmo é convecção. Só que bem baixa, pois não há controle do fluxo de ar. Quanto a fumaça, o Behmor tem um queimador de fumaça, que é ligado num tempo estimado antes do 1° estalo, a depender da massa selecionada (ele tem 1/4, 1/2 e 1 libra, ou seja, 113, 226 e 453 gramas). Dá para brincar mudando a massa, ou seja, se escolher 226 gramas, mas usar mais café ou menos café, vai mudar o comportamento da torra. O fato é que achei muito difícil controlar o final da torra. Afinal não tem controle, mas é bem difícil enxergar os grãos, decidir se é o ponto que deseja etc. A vantagem maior é poder fazer 450g... Voltando a fumaça, durante o 1° estalo normalmente a fumaça não é escura, e no Behmor quase não aparece pelo queimador. Já se chegar no 2° estalo a fumaça é mais escura e mesmo com o queimador aparece um pouco. Pior ainda é que como o final da torra tem sempre muita energia no Behmor, é muito fácil tacar fogo no café... Márcio.