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Se bem me lembro, @LUW, teve uns palhaços internacionais que copiaram soluções inéditas que o Gil tinha postado (lembro-me bem de pelo menos 1 deles)... dá pra entender a retidão do @Gilberto no momento. Mas eu também me ofereço para a fila sacrificial dos beta-testers, juntamente contigo. O Gil pode contar comigo também.
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Então, @felipe magaldi, pela minha lembrança, no entorno de Santos a rede elétrica flutuava bastante no geral, mas no passado (final dos anos 90) não tinha a mesma deformação de onda de algumas regiões da Capital e do ABC na mesma época. Hoje, lá na ZL a rede é ruim no geral, mas alguns bairros são piores, como a região do entorno da minha casa (a área "péssima" vai da Vila Matilde até Itaquera). O portão automático da minha casa precisaria de um motor de 1/4 de HP pra abrir. O porcaria nem mexia quando instalado. O de 1/2 HP que colocamos vivia travando. Só um de 1 HP deu conta. E se você colocar o torquímetro no eixo do motor, conectando a base do pinhão, e medir, dá um tiquinho menos de 0,2 HP no pico, pra começar a mover o portão, algo que o motor de 1/4 tinha de aguentar e um de 1/2 HP deveria dar conta sem esquentar. E, sim tentamos com toda uma gama de capacitores, não era esse o problema. A rede elétrica é que não presta. Pior fator de potência da cidade. Péssimo mesmo, cê nem imagina. No Alto de Santana e na região do Mandaqui a energia é quase tão boa quanto na Paulista, mas um pouquinho pior. Já da Água Fria até Guarulhos, passando pelo Jaçanã, Vila Mazzei, Tucuruvi etc (mesma área da ZN), é um horror também, motor monofásico de 2 HP dá menos de 1 HP no dinamômetro... cê nem imagina o pesadelo que é fazer automação industrial nessas regiões. Você troca tudo, placas de controle, motor, caixa de redução, e nada funciona. Daí coloca um transformador convertendo do primário trifásico pra um secundário monofásico e tudo funciona, os motores elétricos recuperam boa parte do torque. Quando o motor não tem força, o sistema se desequilibra e o restante sofre, realçando as fragilidades. É como ter de "queimar embreagem" pra colocar um carro pesado em movimento quando o motor é muito fraco... até chegar no ponto em que o motor não "morre", você já fritou os sistema de fricção da transmissão... Dependendo da região de Sampa, as coisas funcionam normalmente, em outras, nem chegam perto de funcionar direito... Daí um bom estabilizador, ainda mais se for um que converta de 230V bifásico pra 115V na saída, ajudar tanto. Já devemos ter uma "legião" de donos de SMS Bivolt na ZL, só no CdC... e resolve. E não tem como ignorar que os produtos Breville são feitos pra durar pouco, não consigo imaginar algum moedor deles que vai durar 20 anos ou mais... diferentemente do Quamar, que deve ficar de herança pra virada do século 22 sem dar defeito... hehe. Agora, francamente, não acho que o Breville Pro seja mais frágil do que o Encore, por exemplo. E estão na mesma faixa de preço, com o Breville tendo mais níveis de ajuste, mais recursos e muito mais tecnologia embarcada. O motor do Encore é mais forte mas a transmissão é mais fraca, daí puseram aquele anel descartável pra quebrar quando trava... enquanto o Breville tem o "molejo" pra pular dentes sem quebrar nem queimar. Concordo plenamente, que, principalmente no Brasil, todos produtos Breville-Tramontina estão com preço alto demais. Era pra ser uma linha intermediária, logo acima dos equipamentos de entrada, e virou essa palhaçada. Disparates "tupiniquins". Moedor que vale 200~250 (DBM8) sendo vendido a 500~600, outro que vale uns 700 (Breville) sendo vendido por 1500. Máquinas de entrada (Mondial C08 etc.) que valem uns 150~200 sendo vendidas a 350~500, ou mais, quando tem "frescura embutida" (Oster Prima Latte II) que vale 500, sendo vendida por 1000. Máquina intermediária (Breville Express) que vale uns 1200 a 1500 sendo vendida por 3000. Tudo errado. E bem ferrado. As Gaggia Baby Class e Twin eram vendidas com o mesmo ágio em dólar, só que agora o Câmbio tá ferrando ainda mais.
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@bruno_or, vou cutucar o povo que comprou pra postar aqui, tem um MONTE de videos de torra, sim, mas estão sendo postados no Instagram e no grupo de suporte técnico da CarmoMaq pros compradores... As torras estão saindo FANTÁSTICAS. Tá todo mundo pirando com o novo referencial de qualidade de torra entre os compradores, mesmo quem já era veterano de torra tá babando nos resultados... PS: o meu Stratto ainda não chegou, não posso colaborar por enquanto...
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Por enquanto... o Aram insistiu em continuar usando materiais incompatíveis para atuar em atrito sob pressão... o desenho trapezoidal da rosca vai ajudar um pouco a fazer a coisa durar e a deixar a aramalha mais fininha, mas ela continua lá. A fêmea do êmbolo precisaria ser embuchado adequadamente, por exemplo com nylon de alta durabilidade "food-safe", então naquela configuração "metal-metal", sem a possibilidade de usar lubrificante, o desgaste é inevitável. Uma pena, mas continua errado. Engenharia simples que um fabricante "leigo" insiste em ignorar. Não foi por falta de avisos. Pergunte pro @Gilberto e pro @felipe magaldi, por exemplo... Mas, você tem um monte de máquinas, então pro seu uso bem esporádico, vai durar muito, fique tranquilo...
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@lucasrodcosta, não pensei em valor ainda... estou com 4 grupos completos (2 classicos, 2 naked), 4 êmbolos (2 com base e cúspide em inox, 2 maciços em inox) 2 porta-grupos (1 clássico e 1 naked), alguns filtros e o-rings extras. Eu teria de pesquisar, pois estava tendendo a comprar um ou dois PGKs a importar uma Signature Pro com 1 grupo extra. É que como sempre faço "de dois", o grupo extra é um must have... Se eu decidir vender, posto um aviso aqui antes de montar um classificado, aí conversamos por MPs.
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Pessoal que tem a Aram(ico) fica trollando o tópico da Flair pra compartilhar a maldição e não ficar se sentindo sozinho na desgraça da aramalha e da rosca auto-destacável... vamulá fazer propaganda da Flair no tópico da Aram(ico)! Trollaaaaaaagem totaaaaaal!
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Peguei os cilindros novos com PF naked, e os êmbolos de inox maciço com 2 o-rings, e o suporte de grupo novo pra versão naked... junto comprei as novas opções de filtro, muito bacanas, bem como o-rings reserva. Ainda não tinha êmbolo com manômetro na época da compra... Agora tem.
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Pois é, @felipe magaldi... Acho que os primeiros Breville Pro, do começo da década, devem ter sido fabricados por um fornecedor melhor do que o atual... quem tem os antigos com fragilidade na eletrônica (como eu) não costuma reclamar da mecânica, fora a necessidade do uso dos "espaçadores" pra ajustar faixa de moagem. O meu é do primeiro "lote" de fabricação, mas já com os "shims" de fábrica (segunda remessa pós-lançamento). Isso sem falar que o antigo tinha 76 níveis de regulagem, o novo tem 60... logo, o projeto mudou mesmo... Mas é fato que tem bastante gente que comprou a versão nova, principalmente a brazuca da Tramontina, e tá tendo dores de cabeça. Coisa de fabricante porco... mas tenho alguns amigos que compraram e até agora nenhum deles teve problemas, um deles nem sequer comprou estabilizador (mas mora do lado da Av. Paulista, onde tem a melhor rede elétrica da Capital)... Pra mim, pegaram um produto "no limite" das especificações e mexeram "pra pior" ao climatizar pro Brasil. Lamentável. Agora, por curiosidade, você pegou o Breville-Tramontina e ligou num bom estabilizador pra testar? O comportamento muda. Parece bobeira, mas muda até o som do do motor e esquenta menos, implicando em mais energia virando torque do que sendo dissipada como calor... Não vai virar um Eureka Mignon nem um Ascaso iSteel me termos de qualidade mecânica, mas pelo menos a granulometria da moagem é equivalente à do Preciso. ¯\_(ツ)_/¯
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@Fogo ruivo, pelo visto você não brincou com a Flair ainda... Se você pegar as duas, Aram e Flair, limpas e "da gaveta", preparar café nas duas, cronometrando e observando etapas, limpando ambas ao final e guardando, vai ficar surpreso ao descobrir que foi um pouquinho mais rápido, e deu menos trabalho, na Flair. Só o cuidado necessário pra lavar a Aram direito (tirar os resíduos mesmo, sem deixar ficar aquela mancha de café por dentro), sem zoar a madeira, já ferra geral. Sem falar que tudo que suja na Flair pode ir na máquina de lavar louças, se tiver disponível. Trabalho ZERO. Quero ver fazer isso com a Aram. Sem falar que prefiro "parafernalha" à "aramalha" qualquer dia da semana... Mas, opinião é opinião. Só achei que você "chutou", daí é achismo especulativo, nem é opinião embasada... Pois é, @felipe magaldi... Já comprei os upgrades anteriores no final do ano passado (só comecei a usar dois meses atrás), mas fui pra lá antes de começarem a vender o PGK pras versões anteriores à Pro... Tô dividido entre vender a minha com todos upgrades e trazer uma Signature Pro ou comprar o PGK pra minha. Se rolar uma coletiva, com preço reduzido, parto pra comprar outra!
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@bruno_or, o LUW está se referindo ao novo modelo da Bravo, ainda não lançado, que será menor que o Mini. E o Mini dá conta tranquilamente, sim, para espresso, até melhor do que moedores elétricos muito mais caros do que ele. Como é um modelo ainda não lançado e não testado, a dúvida é válida, mas em se tratando do @Gilberto, na minha opinião, foi mais uma provocação dupla a respeito de o produto vir a ser lançado, e de suas capacidades, do uma real descrença: foi dito que as características de moagem do modelo novo serão muito similares às do Mini e, se não ficar bom pra espresso, o Gil deve modificar até melhorar.
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Sério? "Melhor negócio"? Afirmar assim, de chofre, é fogo, hein? Não caberia um "acho que" ou um "na minha opinião" aí? Sobre o design, no aspecto estético, não vou discutir... isso é gosto pessoal. E, fala sério, você é do clube do fetiche por madeira, então faz sentido a Aram te agradar mais. Na prática, os aspectos de Engenharia do design da Flair tem se mostrado melhor em durabilidade, estabilidade térmica, segurança operacional e portabilidade. Então não me parece adequado alguém chegar no tópico da Flair dizendo que o Design da Aram é melhor... ... pois é, aqui é o tópico da Flair... E, sobre o sabor na xícara, você também provou o mesmo café preparado nas duas, bem afinadinhas em tudo, e chegou a essa conclusão? Porque eu comparei e minha opinião foi outra... Pro resultado ficar igual (sério, chega a ficar indistinguível uma da outra), a Aram deu mais trabalho, principalmente porque é mais difícil manter o conjunto quente, mas também é bem complicado ter noção da pressão. Fazendo mais "acelerado", é mais fácil errar na Aram. E isso foi com uma Flair totalmente original do Kickstarter comparando com uma Aram depois do upgrade. Agora estou com os upgrades instalados na Flair faz uns meses, vou tentar marcar de novo pra comparar. Em síntese, as duas podem extrair cafés maravilhosos, do mesmo nível. Mas na Flair eu achei mais fácil fazer acontecer... Daí é escolha pessoal qual comprar. Acho que essa comparação também pode ajudar o @bruno_or a se decidir... PS: tava um drama danado com o atraso da Aram, que já tinha estourado prazo, quando apareceu a Flair no KS. Banquei o projeto, esperei a finalização dos testes e a produção e, mesmo escolhendo a versão mais completa, que saiu por último, ainda recebi a Flair praticamente 1 ano antes da primeira Aram ser entregue pra alguém do Clube. E as mensagens enviadas pro pessoal da Flair são respondidas em horas, algo que denota respeito pelo comprador... acho que isso tudo é bem significativo e não pode ser ignorado.
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@Luke S, aí vc me pegou... De modo geral sim, mas, honestamente, não sei se vai alterar o funcionamento de maneira significativa. Nunca liguei o Preciso fora do estabilizador, como instalei uma "régua" na bancada (não é um filtro de linha, é uma barra de tomadas "industrial"), ligada na saída 115V do SMS de 2000W, só testei com ambos moedores já "estabilizados". E devidamente aterrados, já que tenho aterramento disponível em todas tomadas da casa. Via de regra, um bom estabilizador adiciona estabilidade e segurança para a maioria dos (se não todos os) equipamentos elétricos. Considerando que um estabilizador SMS de 300W bivolt (de modo geral, os modelos com entrada bivolt automática da SMS são sempre superiores aos monovolt) custa em torno de 95~120 reais, e o Baratza mais baratinho não sai menos de 800 comprando usado, acredito que só o fator de proteção já justifica o uso. E o moedor nunca vai "engasgar" por conta da rede elétrica oscilar... minimizando as chances do "famoso" anel de plástico quebrar. PS: hoje, no site do Kalunga, o SMS Speedy 500W Bivolt Autimático com saída 115V está R$ 119,00, mesmo preço do modelo 300W... vale a pena por ser mais estável em caso de transientes, pois comparando modelos igualmente bem dimensionados em suas respectivas potências de operação, quando mais "parrudo" o trafo, mais ele segura "pancadas".
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Ah! @Wilian Domingues se for só pra espresso, no Canadá, recomendo fortemente outro moedor, um Ascaso: https://idrinkcoffee.com/collections/consumer/products/ascaso-isteel-i1-grinder-brushed 350 dólares canadenses nessa loja de Ontário... honestamente, acho melhor do que o Breville Pro e do que o Virtuoso.
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Pra espresso, @Wilian Domingues? Acho que o virtuoso tem apenas uns 13 a 17 pontos de ajuste adequados, contra uns 35 a 40 do Breville, sem considerar o ajuste de faixa. Virtuoso (sem ser o Preciso) não é adequado pra espresso por esse motivo, mas em termos de precisão de moagem, distribuição granulométrica e produção de fines em moagens grossas, parecem-me equivalentes. Comparei o Preciso (que era um Virtuoso com micro-ajustes) lado a lado com o Breville por uns meses, inclusive usando o kit completo de peneiras da Krüve pra medir a distribuição, e os resultados foram um grande empate geral. Vendi o Virtuoso e mantive o Breville, por conta do valor maior do Baratza não se justificar, diante dos mesmos resultados do modelo mais barato. Mas meu Breville antigo tem 76 níveis de regulagem e precisa colocar ou tirar espaçadores pra mudar a faixa de moagem, enquanto o novo tem 60 níveis e mais 10 ajustes de faixa, o que na prática acaba dando mais possibilidades de ajuste que o meu... em teoria, o Breville novo, seria melhor em "ajuste fino" quando comparado ao Virtuoso, de apenas 40 níveis no total e faixa mais ampla de moagens (que ainda assim o Breville supera com o ajuste interno no mó superior). Mas, assistência no Brasil é tiro-ao-alvo... se aí em BH os caras da Tramontina forem bons de Breville, cê tá feito... se não, dançou na hora dos problemas. E por ser meio "diferente", pode dar incompatibilidade, daí só importando peças. Nesse caso, a Baratza tem suporte muito melhor tanto diretamente via site na Web quanto por meio dos representantes daqui. Por outro lado, o meu Breville passou de 6 anos de uso e tá OK (com estabilizador). Môo aproximadamente 20g por dia, 7 dias por semana, ~50 semanas por ano. Isso dá mais de 42Kg já moídos só pra espresso (do cappu matinal) mais uns 3Kg de moagens diversas pra outros métodos e testes. Pra sua referência...
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Mais ou menos, @Wilian Domingues. É uma variação do mesmo modelo. Segundo as mensagens trocadas no Coffeesnobs, algumas com gente da própria Breville, eles localizam o projeto para cada país, mas são pequenos ajustes. Parece que o mais comum é mudar a parte de entrada da fonte de alimentação, o modelo do motor e o ajuste da transmissão. No Brasil não é obrigatório ter aterramento e a faixa de flutuação de rede é maior, precisando mudar a fonte pra uma com banda mais larga de entrada (aumenta custo). O motor, para operar com rede mais instável e ainda reduzir o custo (pra compensar o aumento no custo da fonte), é mais fraco. Pra não travar o motor mais fraco, ajustaram o ponto de "desengate" da proteção anti-travamento da transmissão um pouco mais sensível, deixando o moedor brazuca mais estável na rede ruim, porém menos flexível quanto ao tipo de moagens. O modelo XL é o mesmo do mercado norte-americano, e pra não dar pepino no Brasil deveria ser usado com um estabilizador. Ligando numa rede elétrica boa e com aterramento decente, vai funcionar perfeito, mas ambas coisas são incomuns por aqui. Qualquer estabilizador de 1a linha (SMS, APC, Microsol) de 300W reais segura tranquilo o moedor. Em teoria, com um estabilizador desses, funcionaria um pouco melhor do que o Tramontina. PS: o meu BCG800BSXL é um modelo USA da 1a versão e, ligando direto na tomada, o painel fica louco e ele liga sozinho do nada... no estabilizador SMS nunca mais deu problema desse tipo e o motor me parece bem forte, nunca travou com café duro e torras claras, em mais de 6 anos de uso.
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Opa! @Asami, em termos de qualidade de moagem, um Bravo Mini é um moedor que "quebra tudo", entregando moagens equivalentes a de moedores de mais de 5 mil reais, sem dificuldade. Se não se importar com a moagem manual, é um parceiro pra vida toda, e provavelmente vai ficar de herança pros netos... Começando com um Hario manual vai ser um boa economia e um bom treino. Boa sorte! @Luke S, escrevi um texto sobre essas mós, mas deu um pau na edição e sumiu... ... depois escrevo de novo, OK?
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@Luke S, não sei se você já postou a respeito em algum outro tópico, mas você poderia elaborar sua opinião de que Krups GVX e Cuisinart DBM8 tem "Falsas mós"? Achei isso extremamente curioso. É por serem planas em vez de cônicas? As mós desses dois modelos são planas, como os sistemas arcaicos (que parecem predatar a invenção da escrita) de moinhos de farinha compostos por dois discos de pedra (geralmente granito) ranhurada, perfurados no centro e colocados um sobre o outro, com suportes nas laterais da mó superior para que a mesma pudesse ser girada em torno de um eixo por mãos humanas ou com assistência animal (bois e mulas eram os mais comuns). Mós cônicas são um invenção muito mais recente, com diferentes implicâncias em seu uso, requerendo maiores recursos de engenharia em sua construção. Postei uma explicação disso aqui no CdC, ...mas há muitas outras detalhando características de cada uma e realçando pontos fortes e fracos. OBS: na postagem linkada acima, refiro-me erroneamente às mós no masculino, por entender que sendo derivada do nome latino mola - de onde vem os verbos "moer" e "amolar" - "mó" deveria ser masculino, mas em português brasileiro é substantivo feminino. ¯\_(ツ)_/¯ Ambos modelos elétricos citados usam mós planas e compartilham de uma estrutura menos firme do que a de moedores mais caros e robustos, resultando em menor precisão e consistência, o que os torno menos adequados para espresso e torras que exigem maior uniformidade, como a prensa-francesa que se tiver muitos fines, faz muita lama. Para coado, ambos apresentam consistência similar ao Hario Mini e ao Porlex, bem como à maioria dos moedores manuais portáteis de mancal simples, que dependem do atrito dos grãos para centralizar as mós (cônicas). @Asami, em resposta direta à pergunta, ambos modelos são bastante equivalentes em termos de resultados de moagem. Testei ambos muitos anos atrás, e gostei mais do Krups, comparando apenas resultado na xícara, mas foi muito sutil. Tanto que comprei um e acabei nunca vendendo, a despeito de ter recebido ofertas por ele. Deixo num local em que leciono para fazer coados "pra turma" (quando é só pra mim, uso o Bravo Mini ou o Crushgrind Columbia, dependendo do que está comigo no dia, e ambos são superiores ao Krups). Contudo, no momento, o DBM8 ainda deve ter manutenção fácil no Brasil, enquanto o GVX, que deixou de ser vendido por aqui faz algum tempo, já está perto do limite de 5 anos obrigatoriedade de disponibilização de peças, tornando futuras manutenções um pouco mais difíceis. Mas isso é bem questionável, a Cuisinart tem fama de não manter peças em estoque pelo tempo determinado pelo código do consumidor, então é bom lembrar disso também. Por fim, concordo com o Luke S que, pra coados, um Baratza Encore ou Virtuoso seriam muito melhores. Os resultados serão tão superiores no coado que recomendo fortemente investis mais (ou esperar e juntar mais dinheiro) para comprar pelo menos um Encore. O frete vai dar praticamente o mesmo, então pense bem antes de comprar. Um DBM8 vai custar em torno de U$116 entregue direto no Brasil pela Amazon, quase R$ 500. O último Encore usado vendido aqui no Clube parece ter sido negociado em torno de 800 reais, francamente um melhor negócio em termos da relação custo x benefício. Um Encore comprado on Ebay e enviado via Serviço Postal chega no Brasil por aproximadamente 1000 a 1150 reais com frete e depois dos impostos pagos (nos estados que isentam ICMS pelos Correios). Ainda assim, bem interessante. Boa sorte!
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Quando eu tinha uma Clever, usava o filtro para cafeteira elétrica #4 e ficava bom. Acredito que o 103 "rígido" deva ficar com folga num sentido, apertado no outro e balançando... o melhor a fazer seria testar antes de comprar.
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Anos atrás essa loja mandava para o Brasil, mas a WLL também mandava e parou. https://www.mrbean2cup.co.uk/gaggia-flat-cable-with-14-pole-connector Mas é mesmo uma fortuna. Melhor comprar da Imeltron, se for pra pagar 17 libras mais frete e ainda poder pegar imposto...
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Máquinas de espresso: influência na qualidade da bebida
Cabral respondeu ao tópico de lucasrodcosta em Máquinas de Expresso
@lucasrodcosta, sua pergunta não faz muito sentido do modo como foi formulada, há uma premissa equivocada, daí as respostas do @Carneiro (desejo por café bom, ou por máquina melhor, nunca é racional) e do @Bruno Marinho (custo alto de equipamentos e valor subir entre categorias, sem intermediários) focarem em âmbitos completamente diferentes do seu argumento sem realmente abordar o ponto questionável: a questão da repetibilidade que você menciona não tem relação com a quantidade seguida de extrações, mas com qualquer extração, desde a primeira (mesmo que seja única no dia). Costumo beber no mínimo 1 cappuccino e 2 espressos ao dia, na média uns 3, mas mesmo que eu bebesse um único espresso por dia, como eu já eduquei meu paladar e gosto muito de café, faço questão que todos os dias, esse momento do espresso, seja bom. Não aceito tomar café ruim depois de saber o que é café bom... Na minha experiência, a coisa é assim (opiniões, nada cientificamente comprovado): - Uma máquina de entrada tem uma chance em algumas dezenas de me dar um café bom, e muitas ruins, outras meramente aceitáveis e algumas razoáveis entre elas. - Uma máquina doméstica intermediária me dá chances melhores, com menos cafés ruins, mais extrações aceitáveis e um intervalo menor entre cafés bons. - Uma máquina doméstica boa me dá um café maravilhoso a cada dez ou vinte extrações, dois cafés bons a cada três e um café apenas aceitável a cada três. Se eu não errar, essa máquina não vai fazer café ruim, por ser mais estável. - Uma máquina Prossumer costuma ser mais leniente com os erros, facilitando conseguir sempre cafés bons, mesmo com pequenos erros. E, sem errar, dá pra conseguir o melhor do grão em todas extrações, sempre um café maravilhoso (se o grão assim o permitir) com resultados muito parecidos ou mesmo iguais de uma para outra. Claro tudo isso contando com um excelente moedor, pois como se mói antes, o que se perde nessa etapa não tem volta. Daí é uma questão nada racional, como disse o Carneiro, escolher gastar 10, 20 ou até mais de 80 mil reais (Speedster, Kees Van Der Westen etc.) numa máquina pra ter em casa. Mas é um desejo, um gosto pelo prazer e uma disposição de pagar pela qualidade e previsibilidade da experiência. E os preços aqui acabam ficando com um gap enorme, como mencionou o Bruno, por conta do nosso mercado depender de importações e não ter "espaço central". Na verdade, as Tramontina-Breville deveriam custar muito menos, mas ficaram caras, deixando de preencher adequadamente o espaço intermediário a que se destinam. -
São coisas completamente diferentes, @bluecoffee. A OPV (Over-Pressure Valve ou Válvula de sobre-pressão) é uma válvula mecânica que garante que a pressão de linha não passe de um certo ponto, conforme seu limite. Uma OPV fixa, como das Gaggia de entrada até as New Baby, são fabricadas com ponto de abertura fixo. Por exemplo, essas Gaggia que mencionei usam um modelo de 11 BAR, para manter a compatibilidade com sistema de Saches ESE. Uma OPV ajustável pode ser regulada utilizando-se um manômetro e um filtro cego, deixando a pressão máxima de linha fixa nesse valor ajustável. Quando a retenção do bolo de café chega perto do valor ajustado, a válvula abre (na verdade, "vai abrindo", pois é uma mola interna que cede sob pressão) e garante que a pressão não passe do ponto para o qual foi regulada para abrir. Trata-se de um sistema de corte, não de controle dinâmico durante a extração. Controlar a pressão da bomba vibratória dessa maneira, com dimmer, é uma tentativa de criar um "perfil controlado de pressão" dinamicamente, como se faz manualmente em algumas máquinas de alavanca. Ou seja, você modula dinamicamente a pressão gerada na bomba, algo que uma OPV ajustável não faz adequadamente (pelo menos no modelo atual de construção, não dá pé). Há máquinas com perfil de pressão programável, como a Vesuvius e a Andreja Pressure Profiler, que usam um sistema de bomba rotativa com "câmbio de marchas progressivas" interno, muito comum em uso medicinal naqueles sistemas que mantem a circulação do sangue em cirurgias "de peito aberto". Caso raro é a Rocket R60V, que usa um conjunto de válvulas solenóides e diversos restritores combinados em um sistema parecido com OPVs para fazer um controle de pressão com degraus pré-ajustados e pré-programados (selecionáveis e de duração ajustável pelo usuário), mas esse sistema é alvo de críticas tanto por ser limitado quanto por estar se mostrando muito frágil: há muitas reclamações de compradores, a despeito de os compradores de Rocket serem fieis à marca ao extremo. Estão surgindo mais modelos com essa característica mas, no meio "amador", essa alteração com Dimmer ou outro tipo de controle PWM em bombas vibratórias já vem sendo experimentado faz algum tempo.
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@EduardoAlemao, nessa imagem dá pra ver na placa, é o conector vermelho (Wurth)... são 14 pinos em disposição alternada (staggered): E aqui uma imagem do cabo original (14 pin staggered male flat-cable guided Wurth connector): Aquele cabo "mais largo" que a Imeltron enviou para o @Pedro Ivo parece ser bem comum em outras máquinas de espresso e diversos equipamentos mais antigos (já vi isso em scanners velhos da HP e de outras marcas). Pela foto, o que mandaram é de 16 pinos (16 pin staggered male flat-cable Wurth connector) e a última via (no. 16) parece danificada no caminho. Como só usa da 1 atá a 14, não tem problema... mas parece que mandaram peça recuperada de sucata, mesmo que seja da sucata interna deles. Lá nos sucatões da Rua dos Andradas, no centro de Sampa, tem de monte de cabos similares que daria pra usar. E o preço é proporcional à impressão que tiverem da importância do cabo pra você e da sua "riqueza aparente". Comprando junto com outras tranqueiras, uns 2 reais. Se pegar só ele e for pagar, entre 10 e 20, dependendo da sua roupa, relógio, celular (se estiver visível), marca e estado do calçado etc. Se fizer festa, do tipo "achei, que maravilha, nem acredito", vão pedir entre 30 e 100 pratas, já vi acontecer mais de uma vez... A região da Santa Ifigênia como ela é...
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A "Febre Ruiva" te pegou, @Mesquita!!!
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É essa aqui, certo? No manual fala que a regulagem do moedor é pelo "automática" e muda de acordo com a escolha da bebida pelo menu, é isso mesmo? Se for, precisa identificar quais os parâmetros de cada bebida. E também se a altura dos mós que você comprou é exatamente a mesma dos mós originais, pois qualquer décimo de milímetro vai "descalibrar" o moedor... Pode ser que os mós da Saeco sejam muito "baixos" para essa máquina, impedindo moagem fina o suficiente para reter a água e "dar pressão".
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Bem vindo ao Clube do Café, @Marcoskill Primeiramente, uma pergunta para estabelecer parâmetros: o café está só sem crema, mas apresenta concentração adequada e sabor bom? Pela sua descrição deve estar aguado e ao mesmo tempo "ardido". Se estiver também amargo, o grão deve ser muito ruim... Essas máquinas costumam usar um sistema pressurizador para fazer uma espuminha que parece crema, o processo de pressurização mistura a crema original (se houver) de volta ao líquido e faz a tal espuminha de modo quase garantido. Se a sua não está fazendo nem isso, e está saindo água demais mesmo na regularem mínima, considerando que nada esteja quebrado, eu verificaria primeiramente a regulagem no moedor. Precisa estar fina i bastante para "reter" a pressão para que a regulagem volumétrica dê conta do restante. Outro fator é a qualidade do grão, bem como a idade da torra. Torras muito velhas vão ficando inadequadas para espresso (e, honestamente, qualquer outro método). Os grãos devem estar em 5 e 25 dias desde a torra para os melhores resultados. Alguns cafés ficam bons até uns 40 ou 45 dias, mas poucos ficam aceitáveis depois disso. Qual grão está usando? Qual a data de torra? Café se só indica validade, em geral, não é de boa origem para espresso. Fuja dos cafés com denominação "forte". Isso é café ruim. Procure grãos 100% Arábica, de preferência com a classificação "Especial", e "Torra Média" para sua testar sua superautomática. Torras mais claras não vão muito bem com superauto... Ao comprar, atente não existe a classificação oficial de "Café Gourmet", isso é um apelido inventado pela indústria para vender melhor os grãos abaixo da classificação Especial que chegaram perto não chegaram lá... Se bem que é melhor um Gourmet honesto do que café "normal", mas não espere milagres desses grãos. E tem muitas marcas que colocam o nome "Gourmet", que não é regulado, em qualquer porcaria. Boa sorte.