Cabral

Fantástico relato, @Damonnn! Seguiu com honra a verve narrativa de nosso mestre de torras @Luis Paulo. Pena que a chuva inseriu mais variáveis no seu experimento. Mas, como vc mencionou, algo que o pessoal que vive na, e da, roça precisa encarar constantemente. E essas balancinhas são precisas pra contar objetos uniformes e idênticos. Contar algo orgânico, ou se tem uma margem grande de erro, ou se usa outro método. Será que algum app de celular não faria a contagem por meio de uma fotografia dos grãos/frutos espalhados num plano de contraste? E, boa sorte com a empreitada! Aguardamos novos relatos empolgantes. PS: quero ver como aquela fermentação aeróbica do lote de quarta feira vai ficar! Acho que terá de tirar o spandex ... senão não vai ser "natural"...

Na minha opinião, um dos grandes problemas das cápsulas de terceiros é o fato de não serem seladas em ambiente livre de oxigênio. Nespresso e Três encapsulam com ambiente com atmosfera de nitrogênio, o que permite que, mesmo sem ter moagem fresca, o café não oxide e mantenha o sabor (independentemente de ser bom ou não) e algumas reações de "café fresco" durante a extração. Ponto forte dos pequenos produtores é a possibilidade de usar café realmente bom, mas como a infraestrutura para encapsular como as grandes costuma ser economicamente inviável, talvez começar uma proposta de "capsulas sob demanda" seja um nicho interessante. Tendo torra, moagem e encapsulamento próprios, você pode controlar o processo e aguardar o prazo adequado entre a torra e a venda, apenas moendo e encapsulando após o pedido colocado. Se informar datas de torra, moagem e encapsulamento, vai pegar um grande "naco" do mercado de nicho do café especial que tem uma "Nespresso pra família". Seria um diferencial que muita gente iria apreciar. PS: já usei muito mas não tenho Nespresso, em casa optei pela Três pra família ter espresso aceitável quando não estou lá, por conta da dose ser mais realista (8g vs 5,5g por cápsula da Nestlè), deles identificarem quais são 100% arábica, pelas edições Single Origin e reservas especiais. A Nespresso parece usar apenas blends e, para mim, sempre sindo gosto de conilon/robusta no meio, até das cápsulas mais caras. E todas de pequenos produtores que provei tinham gosto de café velho.

Só pra aventar mais uma possibilidade, essa máquina tem uma válvula solenoide pra soltar água quente, certo? O acionamento é por botão, que fica logo acima do manômetro da bomba. As duas válvulas do tipo registro são pras duas hastes de vapor. Essa válvula solenoide pode ser a "culpada", se estiver com defeito, ou pode ser o lugar onde o problema da falta de pressão que o Márcio mencionou esteja se manifestando. Vídeo com som ajudaria bem pra reconhecer se é solenoide dando "efeito campainha", que pode parecer o som de uma bomba vibratória operando em seco. Just my two cents...

Tudo abrindo agora. Ficou lindona, hein? O felizardo é do CdC?

Opa! Não é tão fácil quanto na filmagem, acho que pegaram o grão mais fácil de moer que encontraram... ... mas é sim mais rápido que o Slim, e também mais macio. A alavanca é maior e ele não fica tentando "dançar" durante a moagem, acredito que por conta dos dois mancais distribuírem a força nos dois pontos de apoio, sendo o de cima perto da "pinça" formada pelo polegar e o indicador. O que antes tomava 1 minuto no Hario deve dar entre 45s e 50s no Columbia, fazendo mais ou menos a mesma força na alavanca, mas é mais fácil segurar o corpo. Não alcança a velocidade Mini, infelizmente. PS: é nóis no off-topic...

Opa! Essa destravou, inclusive no link em itálico na outra postagem, bem como o último da sequência, mas as demais continuam dando essa mensagem (tem o logo do Google à esquerda do "Drive"): Se você abrir o link numa janela "anônima" ou "privada" deve dar o mesmo erro, ou pedir login.

@felipe magaldi, os últimos 7 links, do itálico pra baixo, estão privados...

@RCPR, se você tiver o cuidado de esvaziar completamente o entorno dos mós (virar o moedor pra cair tudo depois de tirar o hopper, ou moer até acabar todos grãos), não tem problema. Pra afinar, um passo por vez, pra não correr o risco de algum pedacinho de grão ficar preso por baixo e forçar o mó de lado e desalinhar o eixo. Pra engrossar pode dar mais passos de uma vez só. Afinar é sempre mais perigoso de pressionar detritos e entortar ou quebrar algo, por isso o manual fala pra só mudar o ajuste externo com o motor ligado.

@rodrigo1509, o mais seguro seria você aproveitar que pagou imposto e tem a guia, mandar pra algum conhecido seu nos EUA acionar a garantia e depois mandar de volta pra você, pois quando cobrarem imposto na entrada você apresenta a guia de recolhimento de bagagem acompanhada descrevendo o Moedor e a entrega fica isenta. Se for outra pessoa trazendo, sugiro consultar se mudou, mas um tempo atrás bastava uma cópia de documento seu com CPF e uma declaração autenticada autorizando a pessoa a entrar no país com seu aparelho, pra isentar o portador de quaisquer impostos. Se isso não for viável, você pode levar numa autorizada Tramontina e pagar pelo conserto, já que a garantia USA não vale aqui. Se estiver disposto a fuçar, SOB RISCO DE DANIFICAR E PERDER O MOEDOR DE VEZ, E TAMBÉM DE SE MACHUCAR - ESCOLHA SUA, o primeiro passo é tentar soltar aquela porca superior, em cima do mó central (que gira), pois parece-me que o mó está muito alto, não está assentado propriamente no eixo. Sem o mó, vale ligar o motor e tentar segurar o eixo com a mão protegida por uma luva de couro ou um pano grosso (para não se machucar). Se o eixo estiver fácil de segurar, tem de abrir pra ver se a transmissão está solta. Pode ser a coroa ou o pinhão soltos, pelo som e pelo comportamento. Se o eixo for difícil de segurar e girar mesmo sob pressão, é o mó que não está travando no eixo. Olhe também por dentro do mó central e verifique se há um chanfro reto no trajeto do furo, para travar o mesmo no eixo. Se estiver completamente redondo por dentro, sem nenhuma saliência reta ou "dente" pra fixar, o mó está quebrado por dentro, só trocando. Se soltar, tirar, desobstruir o que estiver bloqueando a descida do mó, remontar e continuar não girando, daí é só assistência técnica mesmo, pois tem algo mais sério quebrado, provavelmente no eixo da coroa ou no eixo do motor. Quando a transmissão e o mó estão firmes, o travar do moedor faz outro som, uma série de estalos altos, que são as engrenagens da transmissão "pulando dente" e sendo lentamente danificadas. Ou o motor "geme" e não gira, o painel até perde o brilho quando acontece. Não é o seu caso. Isso é tudo que me ocorre no momento. Se alguém lembrar de algo mais, por favor, contribua. Boa sorte.

@Bernardo, quem modificou essa Silvia foi o @felipe magaldi, colocando PID e também Dimmer na bomba. @bluecoffee, vi uma filmagem da máquina do Wagner em operação e não vi manômetro. Quem modifica com dimmer costuma regular "no olhômetro" pelo fluxo, nada muito preciso.... mas sei que teve colega que colocou manômetro até em Poemia, então o @felipe magaldi deve instalar sob encomenda, se pedir.

@LUW, pra V60, que é o método mais comum quando vou acampar, melhorou suficientemente pra passar a valer a pena levar os melhores cafés nas viagens. No Slim não dá pra diferenciar um 84 pontos de um 93 pontos de perfis parecidos. No Columbia dá. Comparando lado a lado, o Slim "mata" algumas sutilezas de sabor (detalhes do frutado, acidez "boa" etc) que o Columbia preserva. Eu diria que fica mais ou menos a dois terços do caminho entre o Hario Slim e o Bravo Mini. No espresso a diferença é significativa também, o Slim até dá um resultado razoável, mas o Columbia é melhor e mais consistente, as extrações seguidas ficam mais parecidas entre si. Acho que a moagem dele fica pareada com a do Encore (de fábrica) pra espresso, se não ficar até melhor. Pra mim valeu muito a pena. Peguei no KickStarter, no pacote que vinha 2 moedores, 1 modelo Brazil, que vem com a base pra moer na mesa, e 1 Columbia. Repassei o Brazil pra um amigo pela metade do valor do pledge, e metade do imposto, então ficou até mais barato do que um Slim novo pra mim. Depois de usar, eu pagaria tranquilo o dobro do valor de um Slim por ele. E se não tivesse o novo moedor do Gil na mira, talvez eu pagasse até mais.

@Zess, há um tópico interessante no Reddit, de 2 anos atrás, em que uma pessoa (inexperiente, mas atenciosa) testou e fotografou as moagens. Seguem as fotos. no nível mais grosso possível sem a porca escapar do eixo (clique aqui para alta resolução): 1/3 da regulagem indo do mais grosso para o mais fino (clique aqui para alta resolução): 2/3 da regulagem indo do mais grosso para o mais fino (clique aqui para alta resolução): regulagem no mais fino possível (clique aqui para alta resolução): por fim, as 4 juntas (clique aqui para alta resolução): Na minha opinião, parece o padrão desse tipo de moedor de mós cônicas cerâmicas pequenas com apenas um mancal, que tem muita inconsistência e particulado fino nas moagens grossas, geralmente suficiente para fazer "laminha" e atrapalhar a realização do sabor numa Prensa Francesa. Na Moka (cafeteira italiana Bialetti?) deve ficar muito bom. Pelas fotos, não acho diferente dos resultados do Hario Slim e do Porlex Mini. O Porlex já vendi, o Hario ainda mantenho como "reserva", mas comprei um CrushGrind pra substituí-lo na mochila de acampar (enquanto o o novo Moedor Bravo portátil não é lançado), já que o modelo Columbia usa dois mancais para firmar o eixo e é muito mais consistente. Francamente, aqueles moedores chineses que usam esse sistema de apenas 1 mancal só perdem no quesito fragilidade, pois enquanto operam a moagem fica também parecida com a desse Bialetti. Se acabar se arriscando com o Bialetti, nos conte suas impressões, por favor. PS: os sublinhados acima são links... tem dispositivos em que isso não fica óbvio e depois alguém pede links.

@RCPR, até onde sei, não, a Tramontina não tem contrato para cumprir garantia da Breville. A não ser que tenha mudado (eu também trouxe o meu dos EUA, anos atrás), está escrito no termo de garantia em inglês que o mesmo só é válido lá nas terras do Tio Sam e anexos (48 Estados, Havaí e zonas militares). Ao levar o equipamento para fora, a garantia fica anulada. Postei minha experiência com a assistência da Breville nos EUA num post dentro do tópico da BES900, caso queira ler: E o GrindZ é uma opção para limpar sem precisar desmontar nada. Funciona, mas depois sai resíduo no café por algum tempo. Comprei esse potão do link muitos anos atrás, mas só uso de vez em quando e aspiro bem antes de "desperdiçar" alguns gramas de café pra remover os resíduos amarelos. Uso também quando vou mesmo desmontar pra limpar, passo duas doses pelos moedores que vou tratar, assim sai o "grosso" dos resíduos e a desmontagem é bem mais tranquila.

Essa? A informação está no site da Italian Coffee: http://italiancoffee.ind.br/maquinas-profissionais/?filter=1262&product=elite Segundo as especificações, a de 2 grupos tem uma potência máxima de 2600W. Menos do que uma torneira elétrica básica. Isso da mais ou menos de 12A em 220V Vai precisar de uma tomada de 20A, a de 10A padrão não aguenta. A fiação, para evitar problemas futuros e cumprir normas, deveria ser capaz de suportar no mínimo a mesma carga da tomada, bem como os disjuntores. Trabalhar com fiação para mais de 20A (mínimo 2,5mm2) e disjuntor de 20A é uma medida aceitável e segura pra uma máquina desse porte operar com folga. Claro que dá pra usar fiação no limite (1,5mm2 dá 15A em distâncias até 10m ou 15m) e disjuntor de 15A, isso dá 3300W em 220V, mas além de ficar meio perto do limite da capacidade, fica fora de norma a tomada aguentar 20A (4400W em 220V) e a fiação e disjuntor ficarem abaixo disso. Não sei se passa numa inspeção elétrica. Boa sorte.

Isso varia de acordo com marca e modelo. Tecnologias diferentes usam energia de modos distintos, @Marco Ghersinich Se você indicar quais equipamentos está considerando, facilita... daí é só preparar a instalação para o mais "gastão" entre os candidatos que o resto vai ficar com folga.

@mrcoffeafox, na ROK eu também não posso soltar as alavancas durante a pausa da P.I., senão elas sobem um pouco e faz uma bagunça, em geral canaliza e o bolo fica lamacento. Na Flair é um pouco menos com o pistão de plástico, mas também preciso segurar pra garantir que não vai subir nem um pouquinho. Com pistão de aço (comprei os upgrades ano passado) não aconteceu de subir, os o-rings são melhor ajustados e o cilindro não apenas é mais pesado como é mais firme. Mas, pelo hábito, acabo ficando com a o peso da mão na alavanca. Tanto a BDB como a Technika com (bomba vibratória, usando reservatório) emendam a PI de pressão reduzida com a fase de alta pressão, sem pausa. Mas nas E61 ligadas na rede hídrica, com P.I. dependente da pressão de entrada, já observei que não se corre o risco de redução de pressão sobre o bolo, pois a válvula do próprio E61 faz com que a pressão só aumente depois de iniciado o processo (se estiver tudo OK). E, sim, também acho impressionante que por vezes eu consiga resultados melhores nas "alavanquinhas" ROK e Flair do que na Technika ou na BDB com alguns cafés, graças à possibilidade de controlar a pressão manualmente (e sem manômetro)... mas o ritual fica bem mais longo e complicado, bem como a quantidade de possibilidades de errar aumenta muito. Flair e ROK não são pra usar cotidianamente na minha rotina, tem dias que só dá pra usar a BDB, que esquenta rápido e é muito leniente com erros...

Eu já testei usar filtros de papel no fundo do filtro de espresso e postei a respeito faz muito tempo, meus resultados foram o oposto: filtros de V60 brancos deram um resultado menos comprometido pela retenção de óleos e sabores, bem como menor interferência dos alvejantes do papel. Filtros de AP originais da Aerobie ficaram em 4o pra mim, logo depois dos Kalita originais e Chemex brancos e acima dos Melitta importados. Os links (sublinhados) são exatamente os filtros que comprei e usei nos testes. Usar um filtro por cima, nos meus testes, não fez diferença no sabor nas extrações que não canalizaram, e observei que começaram a aparecer canalizações que antes eu não tinha (notável no Naked). Usando a dose correta de pó no preparo "normal", o bolo toca a tela dispersora depois de expandir, e o papel parecia estar criando turbulência ao ser empurrado pela água, forçando o fluxo para as laterais e fazendo parte do pó a se deslocar das bordas quando a água tentava encontrar um caminho mais "fácil". Dava pra ver uma vala ao redor dos bolos depois da extração... Se o papel está ajudando, na minha opinião, algo está sendo feito errado no processo "normal", a despeito da fama de quem argumenta em favor do uso desse truque. Agora uma "reflexão"... parece que chega um ponto em que esses "bam-bam-bans" meio que esgotam os "temas vendáveis" mais óbvios e começam a inventar soluções pra problemas que não existem, seja para se manterem relevantes, seja para vender livros/artigos/produtos. Por mais que eu respeite e teste a maioria das coisas que essas "figuras expoentes" publicam, não costumo assumir que estejam certos só por serem quem são. Se caras como Einstein "enfiaram o pé-na-jaca" com algumas idéias (constante cosmológica, oposição ao princípio da incerteza etc.) por que não considerar que qualquer um, tanto nós mesmos como os "famosos", pode estar errado? Essa minha postagem, mesmo relatando testes, pode estar totalmente corrompida por alguma falha no meu processo ou algum conceito inadequado assumido no meu experimento. Só pra provocar reflexões em vcs também...

Opa! Estou confiando no feedback de sinal do osciloscópio, não medi o movimento mecânico (pensei em usar um microfone, mas começou a complicar e abandonei). Meu Tektronix usa interface GPIB, se fosse USB eu gravava tudo que experimento. E eu nunca tomei a iniciativa de fazer/comprar uma interface compatível com o TDS220, pensando que "devo trocar em breve". Mas como só fuço por hobby acabo ficando "só mais um ano" já faz uma década... Por princípio, todos esses "dimmers" me parecem PWM, pois disparam o Tiristor/Alternistor com atraso, modulando a largura do "pulso" que é o semiciclo... só não é linear como chavear DC. Lembrando que Tiristor só consegue estabilizar no ciclo ascendente (primeiros 90 graus do semiciclo de 180) e Alternistor estabiliza em qq momento. A BDB usa Alternistor. A GICAR eu não abri pra olhar, mas me parece que também usa Alternitor. Nos dois casos, mesmo fora da "pré-infusão", o disparo não ocorre no zero, há um pequeno degrau e o disparo ocorre depois que a rampa passou de 8 ou 9 Volts, gerando um "dente" na onda. O forte da modulação é em torno dos 90 graus. Daí o ruido de retorno quando a rampa tá subindo e o solenoide não chega no final... com a rede "ruim", a faixa de instabilidade fica muito larga. Pelo menos pelo que lembro de ter medido e testado. A Breville usa ponte retificadora (daquelas encapsuladas com os diodos e proteção integrados) jogando os 2 semiciclos na bomba. Se a bomba filtra isso e só usa um, eu medi algo errado... daí tá russo, pois a bobina dá feedback de descarga nos dois semiciclos quando o disparo é bem perto dos 90 graus e falha, daquele jeito que mencionei. Nunca descarto a possibilidade de eu ter feito algo errado... como o foco era botar pra funcionar, boa parte das minhas inferências foram de memória, depois de fechar a máquina. Mas logo devo ter oportunidade de medir novamente. Aliás, se tiver alguma dica de interface GPIB compatível com o TDS220 baratinha, eu agradeço! A que a Tektronix vende como compatível com ele é uma fortuna, e uma "genérica" que peguei emprestada pra testar não funcionou no meu, mas funciona no Minipa do cara que emprestou. Comprei bombas e kits de reparo desses caras: https://bombaulkabrasil.com.br/ O link aparecia no site da CEME/Ulka quando pesquisei, uns anos atrás. Agora o link "Brasil" sumiu. Sei lá... Era mais barato comprar alguns modelos de outros caras no ML, as bombas de muitas máquinas Saeco, Mondial, Philco, de cápsulas etc. são as mesmas usadas em máquinas de lavar carpete e em sistemas pressurizadores tipo WAP/Karcher, então é mais barato comprar nesse contexto do que no mercado de espresso. De qualquer modo, os caras da Ulka Brasil trouxeram exatamente o que pedi, mas foi meio caro em relação aos modelos "comuns". No fim, saiu exatamente o mesmo preço em dólar do Ebay, só que já entregue aqui. E eles fazem anúncio no ML se você quiser pagar no cartão/parcelado. Fizeram pra mim. Se quiser pedir pra algum moderador mover nosso papo pra outro tópico, pra mim tá OK, vamos trocando ideias. Nessa área de manutenção e reparo de máquinas de espresso sou apenas amador vou acabar perguntado mais pra você do que vc imagina!

PS: a bomba da ECM também deu problema, mas creio que principalmente por ser 50Hz em rede de 60Hz, o que acabou acentuando a fragilidade gerada pela pré-infusão pré-programada no módulo GICAR. Medi e testei a ECM também, daí minha citação a respeito. Também troquei a bomba da ECM por uma nova, só que usei o mesmo "modelo" recomendado pela ECM na versão 60Hz e 220V. Foi caro mas valeu o preço e a espera. E máquina ficou melhor do que nova, pressão completamente estável na P.I., algo que eu não tinha antes. PS: baita off-topic, hein? Vamos tomar couro da moderação.

Grande @felipe magaldi! Quando eu tava dando manutenção na BDB, olhando o sinal no osciloscópio, percebi que a bobina da bomba tava pulsando de volta pro circuito quando a tensão (medida com multímetro True-RMS) caia na faixa de "ruído", abaixo da tensão de armar mas acima da de desarmar o solenoide, a despeito de haver um diodo "invertido" no circuito pra evitar esse pulso. Comecei a fazer experimentos medindo as variações da forma de onda, além do pulso de relaxação da bobina descarregando "invertida" (o diodo do circuito da BDB tava aberto, troquei por um schottky, mais rápido, e também um modelo mais parrudo), nessa faixa o solenoide não completava o curso, dando várias osciladas dentro do mesmo pedaço de ciclo que vinha do regulador PWM... Bem naquele efeito "campainha" da bomba em que a máquina fica com pouca pressão. A bomba deveria oscilar em 120HZ, ressonando com os semiciclos dos 60Hz da rede, o que é o esperado. Bombas de 50Hz são tunadas para oscilar em 100Hz e as híbridas 50/60Hz são tunadas para 110Hz, gerando ineficiência em qualquer situação, o que requer uma bomba mais forte para dar resultados satisfatórios. Sugiro evitar essas versões 50/60 e escolher uma ou outra, principalmente se for brincar com PWM. Não tô achando agora, mas numa postagem num forum gringo de café, um usuário fez medidas bem claras do problema de operar fora da frequência, mostrando a pressão final e a geração de calor de bombas alimentadas com rede fora da frequência de ressonância. No caso dos meus testes, com o êmbolo cumprindo apenas parte do curso, a bomba dava pulinhos de pressão reduzida de menor duração, com 2 ou 3 pulsos de aproximadamente 1,1ms (o que dá uns 900Hz) dentro de um "momento" de uns 2,2ms a 3,3ms dentro de cada período de 8,3ms (meio ciclo de 60Hz). Em vez de a esfera "bater" no orifício 120 vezes por segundo, chegou a bater 350 vezes em alguns ajustes do PWM da alimentação da bomba durante a P.I. A despeito de a bomba ter menos pressão no sentido do bombeamento, a pressão da mola no retorno é a mesma, só que deduzo ser com um pouco menos de momento de inércia (menor curso realizado), dando ainda uma boa pancada com a esfera no orifício. Por fim, deduzi que o desgaste prematuro por "horas de uso" da bomba seria consequência dessa faixa de operação anômala. Troquei o kit de reparo (esfera, mola e o-rings) duas vezes em menos de 2 anos, tendo a esfera reduzido em tamanho proporcionalmente 3x mais rápido em número de horas de acionamento do que uma bomba igual operando sem PWM. Como medi sempre algo entre 300 e 350 oscilações irregulares dentro de um segundo durante cada pré-infusão (usei o contator de rampas do meu já antigo Tektronix digital), a esfera acabou comutando entre 2,5x e 3x mais do que se estivesse operando normalmente em 120 oscilações regulares por segundo. Mas, sendo a pré-infusão de 8 segundos e a extração com no mínimo mais 22 a 40 segundos na pressão regular, acabou não batendo com ter de trocar o "kit de reparo" em 1/3 do prazo previsto. Por algum motivo, o PWM causa mais desgaste do que apenas oscilar a mais. Olhando a forma de onda e considerando que o diodo original de retorno de corrente da bobina queima facilmente, teorizo que um fator seja excesso de calor causado pelo baixo rendimento durante esse momento de instabilidade. Mas não tenho como fazer testes melhores sem um laboratório completo. Por fim troquei a bomba por um modelo mais parrudo, fiz um suporte novo pra encaixar no lugar da bomba original. Até agora tá OK. A própria Ulka tem um kit de reparo com esfera de vidro, que supostamente dura muito mais. Comprei um kit desses recentemente da Ulka Brasil (em Guarulhos, SP) e vou usar na próxima manutenção que precisar dar na bomba nova da BDB. Se realmente durar muito mais, isso pode ser a chave pra usar PWM nessas bombas sem maiores problemas.

Essa máquina começou a ser vendida na Polishop, certo @Murilo Henrique Medeiros? Bonita máquina. Usa tecnologia de Termobloco, sem caldeira, similar às Breville-Tramontina atualmente no mercado. Deduzo que tenha comprado/ganhado no Brasil mesmo. O melhor começo pra busca são as autorizadas citadas no manual. Se quiser um Porta-filtro Naked, precisará comprar um normal e mandar pra um torneiro-mecânico modificar (ou fazer em casa, se for talentoso com DIY). Não achei nenhum pronto numa busca rápida pela WEB. Logo de cara, acho difícil que algum outro PF seja compatível: Desenho não muito comum... Lembra as antigas Delonghi "Steam Espresso", com PF alongado e 3 aletas. Se não conseguir junto às autorizadas, o negócio é fazer como muitos de nós e importar. Ebay é um bom começo, mas muitas lojas online mandam para o Brasil. Boa sorte!

@lucas_biologist, bem vindo ao clube! Ao citar a mensagem de outro colega, você escreveu algo dentro do bloco de citação, não dá pra ver o que vc disse. Sugiro editar sua pergunta ou comentário e separar seu texto do da pessoa que você queria mencionar. E não se esqueça de dar uma olhada na área de iniciantes, há muita informação boa e respostas para a maioria das perguntas que são postadas pelos recém chegados. Outra sugestão que pode ajudar é você completar seu perfil com seus equipamentos e localização, isso costuma ajudar muito na hora que alguém for tentar auxiliá-lo com alguma dúvida.

Se o @Torres aparecer e achar ruim que estamos atrapalhando o classificado (semi-abandonado) dele, é só ele me mandar MP que eu apago essa postagem... De fato @riozebratubo, baita preço. Foi o que sugeri nessa postagem em resposta à @Dri Menezes: Hoje, pegando duas unidades no mesmo frete, sai pouco mais de 500 reais cada, com IOF... (simulado abaixo)... sem comparação no mercado: Para referência: pedi um BOX de BD no dia 17/03, previsão de entrega entre 29/03 e 02/04, entregaram 28/03, pelo frete mais barato, e ainda devolveram quase todo depósito do imposto de importação, porque consideraram que os BDs continham Software (que, por lei, é isento) e não deveria incidir sobre o valor integral, cobraram tarifa Infraero, taxa de desembaraço, 60% de I.I. + 18% de ICMS + 5% IPI sobre apenas 15% do valor do Box pela importação da "Mídia Física", em vez de cobrar sobre 100% do valor. Primeira vez que fazem isso sem eu ter de reclamar... Tá melhorando, ou tive sorte.

@Dri Menezes, o Torres anunciou em Dezembro de 2017, voltou a dar informação apenas em Agosto de 2018, respondendo perguntas de Dezembro de 2017, depois reapareceu em 13 de março de 19 respondendo uma pergunta de Novembro de 2018 e outra de Janeiro de 2019... Com esses gaps, talvez você tenha resposta entre Agosto e Dezembro de 2019. Tentou mandar mensagem pessoal? Porque a última vez que @Torres apareceu aqui foi em 13 de março. E quando quiser se dirigir a alguém aumentando as chances de ter sua mensagem lida, use o "@usuário", para que o sistema gere uma notificação. Não adianta apenas postar, isso não gera "aviso" pra outra parte. Boa sorte! (PS: vc não tava com urgência? pedi uns BDs na Amazon naqueles dias em que passei o link para comprar de lá e já recebi faz semanas, veio pelo mesmo método que entregariam as chaleiras... se tivesse comprado de lá, já tinha recebido, nova, e mais barato do que essas usadas daqui - just saying...)

Só pra dar um "up" com o lembrete de que o esse "bundle" encerra as vendas na Segunda-Feira, 29/04, às 15hs pelo Horário de Brasília. Primeiras impressões: O livro é de 2008 e parece uma mistura de Diário de Viagem e Crônicas Jornalísticas em uma abordagem "quasi-romanceada", mas com dados e informações mais pontuais em certos momentos. Algumas curiosidades e pontos de vista que não são convencionais para nós, mas nada inédito depois de mais de uma década de publicação. Não é nenhum desvendador de mistérios nem solucionador de problemas. Definitivamente não é um livro de técnicas. É "infotenimento", informação em formato de entretenimento. Li o começo e passei os olhos, pareceu-me uma boa leitura pra relaxar num dia chuvoso de férias ou feriado... U$ 1 tá bom demais na minha opinião. E tem a opção de dar como "gift" direto na página do HumbleBundle, pra quem quiser compartilhar presenteando (de verdade, legalmente) alguém. Tá mais barato que um espresso em quiosque de Shopping. Segue o Sumário do Conteúdo: Vem em EPUB e PDF, e se alguém quiser passar pra outro formato específico (como o de Kindle) dá pra converter fácil com aplicativos específicos, como o Calibre Ebook Manager entre outros. PS: não precisa seguir o link que postei, pode usar busca pelo Google ou ir direto no site do HumbleBundle, o link não é vinculado à minha conta nem estou ganhando nada em divulgar, só achei legal e quis compartilhar. E eu pessoalmente peguei o Bundle de U$ 15 para receber todos ebooks, só o compêndio histórico da época de ouro das HQs e os livros de bastidores das séries de Jornada nas Estrelas já valem o pacote. E direcionei 50% pra caridade, escolhendo o grupo Extra-Life como beneficiário, com o qual simpatizo e já auxilei em campanhas beneficentes muitas vezes ao longo dos anos.