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Cabral

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Tudo que Cabral postou

  1. Então tá zerado! Moedor bom, mas se a retenção é alta incomoda imensamente alguns de nós... @ Marcelo, comprei meus VST na SpagSpresso, que tá fora do ar, mas meus IMS comprei no Ebay de outro vendedor, inclusive o link do meu de 17g ainda tá no ar, anos depois! Ele deve renovar o mesmo direto... O meu veio na mala, mas o frete pro Brasil sai baratinho...
  2. Marcelo, só de curiosidade, você quer um LM? É isso? ou tá tirando onda? Esse é exatamente o desenho que travou na "ex-minha" Baby Class (hoje do "casal" Campo Místico)... No filtro da esquerda (LM), na imagem de baixo do filtro deitado (ignore a seta azul, não fui eu quem a colocou aí), essa afinada além da saliência de travamento é muito estreita e, quando a borda encosta na gaxeta do grupo, já travou por dentro. Se quer um bom filtro pra sua máquina,e melhor que os profissionais originais (que eu recomendaria vc comprar da Imeltron ou da CCC, baratinho e no Brasil, como já disse antes), eu sugiro fortemente um VST, os de 16-18g são de bom tamanho pra Gaggia, acho mais versátil que os de 14~15g. Até o de 18g cabe tranquilo no Porta Filtro da Gaggia, sei porque tenho e já testei. O de 22g pega no fundo, não entra na máquina. Seu moedor é classificado como equivalente ao Rancilio Rocky pela maioria dos usuários, com mós planas de 50mm, motor e regulagem quase idênticos, então não vejo problemas aí, é um bom moedor. Se pegou usado e teve uso comercial, talvez esteja na hora de trocar mós, é um moedor bem antigo. Fora isso, deverá dar conta de qualquer filtro profissional, pois é um moinho de nível prosumer/profissional. Mas,voltando ao tópico principal, você vinha usando o filtro pressurizado da Gaggia certo? Aquele que tem só um furo em baixo, do lado de fora, mas por dentro é uma peneira, né? Só pra conferir, pois nunca vi uma Classic ser entregue com filtro pressurizado, então fiquei curioso. E sua busca ter apontado pra outro filtro La Marzocco, que sabidamente dá problemas nas Gaggia, me deixou curioso. Algo contra as outras marcas? Seria bom saber de onde vem sua preferência...
  3. Excelente, Lisboa, excelente... (mas veja que usei o verbo "precisar", bem específico, não o "querer", caso em que seu exemplo de mudar por desejo se enquadraria melhor... - se mudou porque "precisou", então o anterior "não serviu" - variar por querer representa risco e prazer próprios dos loucos como nós!)
  4. @ Lisboa, concordo com o que você disse, mas quanto à moagem que "serve" ou "não-serve", preciso observar que no caso do Rafael, ele usa Moka e está indo pra uma máquina de espresso, caso em que a moagem será mais crucial e deverá variar inclusive para um mesmo grão ao longo do dia, em caso de altas variações de umidade e temperatura. De um grão pra outro, em geral, muda muito, salvo raras coincidências. E, se formos atentar para sua explicação, se precisou "variar" é por que a anterior "não serviu", certo? É como gostar de um sapato que está pequeno ou grande e dizer "não é que não serviu, só preciso de um número maior/menor"... e então trocá-lo!
  5. Vanessa, café com "moagem diferenciada, chamada extra grossa" só serve pra filtros pressurizados. Se o seu estiver original, é possível que "funcione", mas não espere sabor bom. Depois de moído o café perde seu "melhor" em 10 minutos. Em 4 horas ele "morre". Café moído de pacote é uma solução comercial para o vendedor ganhar dinheiro, não um produto para o consumidor apreciar. Não tem mágica. Ou se compra um moedor adequado (os de lâminas/hélices não servem pra espresso) e grãos recém-torrados (no máximo com 35 dias de torra), ou o espresso será sempre ruim.
  6. Se não me engano tem uns "saches de limpeza" pra esse sistema também, vi algo assim numa cabine de navio em que fiz cruzeiro... acho que a camareira esqueceu lá e li as instruções. A máquina da suite era da Lavazza e tinha um suprimento de sachês, mas creio que o de limpeza não deveria estar no meio. Se vc pensar, não é diferente de uma de capsulas, em que se depende totalmente das capsulas de limpeza. Nunca tive problemas de vazar fines na Handpresso Auto, que usa sachês ESE. Só fica resíduo de café. Bem pior que isso é a câmara pressurizadora dos filtros pressurizados, algo de dar pausa e sentir asco, se me perguntam...
  7. Grande Lipe! Entregaram hj e vi quando passei em casa pra "almojantar" e tomar pelo menos um espresso decente, tava em abstinência desde o desjejum (cedo eu faço um cappu e depois um espresso antes de sair)... Muito mais bonitas do que parece nas fotos! Sério, tô impressionado! Minha esposa achou a escovada muito bem acabada, mas adorou a preta, acho que perdi a chaleira pra patrôa ... "ai, que lindiiiiinha "... Tá de parabéns, Lipe. Ótimo trabalho!
  8. PS: esse café do Moka Clube tá com cara de ficar bom prensado e coado. Se você gosta de espresso "tradicional", não vai dar pé... PS2: essa balança eletrolux não é a melhor pra espresso, já que em alguns casos 0,2 ou 0,3g é suficiente pra mudar o sabor do espresso, e com precisão de 1g você tem erro de 0,5g pra cima ou 0,5 pra baixo, o que faz diferença... - veja no tópico das balanças que tem links pra umas baratinhas de precisão 0,1g no ML. - como o Encore não tem muitas opções de granulometria, você pode compensar com maior precisão na dosagem...
  9. @ Lipe, não seria exatamente ao contrário quanto à temperatura? - Quando mais quente, mais energia no processo da extração, liberando mais óleos e consequentemente mais carbono. - Quanto mais frio, menos óleo e carbono. Para tirar amargor de torra escura, usa-se água mais fria e moagem mais grossa. Pra extrair um pouco dos óleos da torra clara, água mais quente e moagem mais fina, equilibrando assim a acidez por acentuar os açucares não-queimados que vêm com os óleos. Pelo menos foi isso que entendi ao longo dos anos... mas posso estar enganado, claro @ Hélio, é como o LIpe disse, torras claras são mais ácidas e a busca deve ser pelo "frutado", e não pelos sabores achocolatados típicos das torras mais escuras. Eu, particularmente, gosto do equilíbrio entre amêndoas, nozes, marzipã e/ou castanhas com frutado e pouca acidez, mas a "moda" hoje são os cafés "escandinavos", azedo de sair lágrima, então muitas das "boutiques" de café especial só torram pra esse tipo de sabor, que vai muito bem pra fazer coados e prensados, mas não para expressos. Já recomendei pra várias pessoas, pra treinar e aprender a apreciar café, o melhor que encontrei foi o Fazenda São João da DaTerra, torrado pela Nossa Casa Café, que é um café muito versátil, difícil de errar, e mesmo não sendo "brilhante" em nenhuma faixa do espectro, ele vai do achocolatado ao frutado apenas mudando moagem e dose, com mínima variação de temperatura. E é relativamente barato. Pra pedir da mesma loja online, recomendo experimentar os extremos, o Villa, um café mais tradicional amendoado e caramelado, doce, mas com notas de chocolate e na outra ponta o Sweet Collection, frutado, azedinho, acidez média-alta com aftertaste de caramelo e frutas secas. Mas o Sweet fica melhor dos coados e prensados do que no espresso, enquanto o VIlla é mais pra espresso mesmo.
  10. @Seiti disse: "Stewart é um livro bom! Ensina a perder de vista o uso prático" Sério, a perder de vista? Cálculo artístico?
  11. Grande CaÊ, no celular não tava abrindo o link pela censura da rede local... no meu plano de dados eu abri o link, cê tá certíssimo. Eu tb tenho alguns VST e IMS. Se não é o LM original da GS3 deve ir na boa, já que o meu é um padrão da GS3 "modelo antigo" (segundo Paul). Já era usado quando Paul me deu (tentei comprar um novo, ele não tinha, acabou me dando um velho "de brinde", quase se desculpando por não ser tão bom quanto o modelo novo ) Virou o filtro oficial da Aríete Roma Dlx que ficou com meu pai um tempo e agora tá na caixa lá em casa. Tranformou os resultados da máquina, filtro excelente. Na Gaggia emperrou e só fez 1 café, mas na ECM, na BigBar Duetto e na Breville Dual Boiler funcionou beleza e não emperrou, mas não achei que valesse a pena o trabalho de ajustar moagem etc, tenho filtros melhores. Meus VST e IMS foram bem em tudo que testei, mas surpreendentemente o filtro orignal da ECM empata, parece que é feito com a mesma qualidade (se é que não é fabricado pela IMS em OEM, as marcas de ferramentaria são idênticas).
  12. Aliás, se olhar o tópico dos tamanhos de tampers, verá que alguns filtros têm a observação de que usar tamper de 58mm pra doses maiores e 57mm pra doses menores. Todos esses tentem a "enroscar" nas Gaggias.
  13. NÃO.... Não serve se for filtro original da La Marzocco. Se for o "compatível" da VST vai na boa. Cometi o engano de, quando adquiri um filtro de 14g da LaMarzocco com o Paul, colocar no PF e encaixar na Gaggia Baby Class, que compartilha a parte interna da cabeça de grupo com a Classic. Que desespero. O diâmetro interno do filtro da LM é exatamente o mesmo do diâmetro externo do anel metálico do dispersor da cabeça de grupo dessas Gaggia. Entra travando e depois NÃO SAI. Girando, o PF saiu e o filtro ficou lá, travado. Tive que fazer mágica pra remover, usando uma ferramenta de remover filtro de óleo de automóvel. Recomendo que compre um VST ou IMS se quiser um filtro "renomado". Ou simplesmente entre em contato com a Imeltron ou com a Casa Cozinha e Cia e compre um filtro comercial da própria Gaggia. EDIT em itálico
  14. @Lisboa, ótimo questionamento esse do sabor dos taninos! [Off-Topic mode - ON) No meu entendimento (não estou pesquisando, estou me lembrando de aulas que tive décadas atrás), os taninos do café se manifestam incialmente como um tipo de amargor acídico para a maioria das pessoas mas, dependendo da concentração e combinação com um recessivo azedume acídico, provocam a sensação de adstringência, que é mais uma reação fisiológica interna do corpo a esse tipo de amargor "complexo". A sensação de "travar boca" e "enrolar língua" são reações defensivas remanecentes de nosso processo evolutivo como primatas, e é daí que vem o uso do verbo "adstringir", que se dirige mais a algo do corpo do que do ao sabor que provoca tal reação. Continuando minhas reminiscências de aprendiz de primeiros-socorros (fiz treinamento de "sobrevivência na selva" na juventude), entendo que estamos acostumados à combinação "azedo ácido" mas não tanto ao "amargo ácido", principalmente porque o amargo tende a suprimir parte da informação de acidez captada, já que o nexo nervoso no fundo da língua tem prioridade em nossa sobrevivência.ao identificar o amargor presente na maioria dos alimentos venenosos. Quando há alta presença de "amargo ácido" junto com "azedo ácido", a mucosa intrabucal entra em processo de adstringência e, por vezes, provoca reação muscular espasmódica e de entumescimento. Se bem me lembro, os taninos carregam dessas duas assinaturas em diferentes proporções, daí a associação de seu reconhecimento palatar com adstringência. A sensação que temos ao beber um bom vinho-seco depende de um grau baixo de reação de adstringência, em que a presença do álcool de frutose mascara o amargor ácido das sementes masseradas em combinação com o azedume ácido da polpa fermentada. Quando não há equilíbrio pela "inadequação" do álcool, sentimos o desprazer da falta do mascaramento e nomeamos esse novo equilíbrio do desconforto de "adstringência", mesmo quando a reação fisiológica não chega a se intensificar e causar uma reação perceptível da mucosa e dos músculos intrabucais. Se entendi tudo que estudei da química do café, é a predominância do "amargo ácido" dos taninos que provoca essa sensação de dúvida de qual é o sabor e chamamos de adstringencia. Particularmente, prefiro falar em amargor, que é a causa do desequilíbrio, em vez de falar apenas da reação, o que não ajuda muito... Pragmatismo meu, mas pode causar ruído, se não fundamentado, ainda mais porque fizeram a tabela da SCAA mais com base em levantamento de dados de um grupo culturalmente não-uniforme do que em fundamentos laboratoriais. [Off-Topic mode - OFF] De volta ao Tópico da Compactação: @Hélio, sugiro que use uma "balança de banheiro", caso não tenha uma de bancada que suporte até pelo menos 35Kg ou 40Kg. Uso uma balança portátil comprada na DX anos atrás, vendida como uma balança pra "levar na bolsa" pra se pesar em qq lugar. Pra ficar em cima, de pé, precisa conseguir ficar parado nas pontas dos pés, porque é bem pequena (uns 12cm x 25cm de plataforma), mas aguenta 150Kg. Tinha pra vender no WalMart e no Extra, além de ter também no Mercado Livre. Pra referência, embora um pouco mais "fundas" que a minha, achei essa aqui na NetShoes, e essa aqui no Mercado Livre. Tem essa outra no ML, mais barata, mas parece maior, não sei se é ilusão de ótica... A minha eu cobri com um pedaço de "borracha de bancada", de 3 mm de espessura. Ficou ótimo! Eu sempre sei qual pressão apliquei no socamento. Como usa 2 pilhas AAA, dura muito tempo, acho que só troquei uma vez em mais de 5 anos.
  15. Ainda bem que o Lipe faz engenharia e fabricou chaleiras!. Se fosse estudar Fotografia iria sofrer mais do que com Cálculo 4 !!! Luiz Paulo matou a charada, eu tava vendo o 'sublinhador' do rastreio como separador das remessas, a foto tava induzindo a isso, escondendo o valor declarado... Valeu pelo ZOOM com a info completa, Lipe!
  16. @LIpe, tô no cel, não dá pra ficar com firula de imagem pra referência, mas se olhar nas fotos que vc postou, o maior seguro é de 370 e foi pra um peso de uma gansinha só, aí pra MG mesmo. O pacote pro meu CEP tá declarado com valor de 180. Quem entrou os dados deve ter invertido as coisas. Agora é só torcer pra não precisar usar o seguro...
  17. Sobre limpeza, se ainda não fez o "mod" do funil de aço, é mesmo necessário "pincelar" o dosador e limpar bem quando troca de grão. Recomenda-se só colocar no moedor o tanto que for usar na hora, o sistema não é hermético e o café fica mais vulnerável no reservatório (bean hopper) do que em um pote selado, ou mesmo na própria embalagem, desde que bem fechada. A maioria dos coffee-geeks pesa uma dose de cada vez, antes (e depois) de moer. Há um tópico sobre balança de precisão e links para anúncios nacionais e internacionais. Sai baratinho uma pequena e básica, de precição 0,1g, no ML. Ah! E qual o melhor método pra guardar? Temos uma looooonga discução no tópico sore como armazenar café torrado (ou algo assim). Eu uso potes de "vácuo" da Consul no cotidiano e um "ritual" de congelamento para longa armazenagem (mais de 5 dias pra mim é período longo). Boa pesquisa!
  18. Ah, lá em cima, no post número 4, mencionei que o Lisboa é nosso Mestre Peneirador, mas esqueci de mencionar que o Burny é "O Cara" das peneiras profissionais, então se for pesquisar "por autor" lembre de incluí-lo na sua pesquisa
  19. Depende... mais uma vez, caso a caso. Sem mexer na regulagem, se você pegar o Melittão, moer alguns grãos e despejar numa folha de sulfite (esse guardanapo gera muita sombra, dificulta ver os grãos), moer na sequência alguns grãos de café especial fresco e despejar lado a lado, vai fica surpreso ao descobrir que ficam diferentes, parece outra regulagem. O modo como os grão se quebram na moagem gera fines em escalas distintas, mudando a média da distribuição e às vezes o centro da(s) moda(s). E se você conseguir ajustar para ter exatamente a mesma aparência média de espessura de moagem, é possível dar um resultado intragável na hora de extrair, porque a reação com a água é diferente. Ter um ponto de partida é bacana, tudo bem, mas não tem como padronizar. Se quer mesmo pirar com seu TOC de controle de processos, estude "sistemas não-lineares"... e jogue fora sua expectativa de um mundo-relógio newtoniano ou surte de vez PS: quando trocar de grãos, "limpe" o sistema moendo algumas gramas do novo grão para "empurrar" os resíduos do café anterior para fora (senão vira "blend" ). Esse "descarte" varia de 2 a até mais de 10 gramas, dependendo do equipamento. Teste o seu.
  20. É o estilo FastLipeTM ... Contrapondo o método NeverReady© da GilberWaitTM
  21. Achei meu CEP e o valor do seguro é de uma peça só, achei que vc tinha mandado só uma... Agora olhei melhor e entendi tá um pouco diferente... tão tá.... xá-prá-lá.... nada pra ver aqui, circulando, circulando...
  22. Rafael, não tem imagem de referência padrão (imagem de moagem tem muitas, mas casos particulares) porque não existe uma moagem "certa". existem relações para cada conjunto grão/torra/moedor/método/dispositivo/técnica. Pesquise sobre "distribuição granulométrica" ou "curva granulométrica" que você vai surtar, cada tipo de moedor tem um perfil diferente, e cada modelo dentro de cada tipo tem sua curva peculiar. Há moedores bimodais (duas "modas", ou "picos de concentração granulométrica") e monomodais (apenas uma "moda" ou "pico"), e a distribuição no entorno do pico varia bastante. O que se deseja também varia, de acordo com o método. Pesquise também os processos de peneirar. O Lisboa é nosso "mestre peneirador" e pode falar melhor a respeito. Como disse Fernando, vá pelo sabor. Mas no caso do Melitta, parta do princípio que não está bom, partindo do grão ser ruim e, provavelmente, velho. Com grãos diferentes o ajuste do grão anterios, indo de Melittão da vida pra qq café especial fresco, NÃO VAI SERVIR. Ponto final. Cada grão é diferente. Um mesmo grão requer ajustes conforme fica velho. Se o clima vira de seco pra chuvoso, tem grão que requer ajuste no mesmo dia! O negócio e ir testando, anotando e variando até aprender.
  23. @Lipe, o "envio coletivo" pro meu endereço vem "picadinho" ou tá certo, com as 3 unidades alí? parece que é só uma...
  24. Você já quaaaase fez isso, Fcc... É só se dirigir ao @Lipe_oa e declarar claramente que quer fazê-lo EDIT: Úia! o Lipe digitou depressa e postou na minha frente!
  25. Sim, influencia, mas varia com a situação. Filtro pressurizado com moagem "comercial" quase dispensa o tamping, basta comprimir o pó um pouco, em alguns casos o fundo da colher medidora é usada como "assentador" de pó, já que o socamento não é necessário e nem recomendado, tendendo a levar a máquina ao engasgamento se feito em excesso. Socamento deve ser proporcional à moagem: quanto mais fino, menor a necessidade de pressão para atingir a restrição adequada. A média sugerida é de 12Kg a 15Kg de pressão sobre o bolo. Na minha experiência, tenho obtido melhores resultados e consistência com algo entre 20Kg e 30Kg, dependendo do café, da moagem e da dose. Se você aumenta a pressão e obtém café mais "ácido", algo está bastante errado no processo. Mais pressão deveria resultar em maior restrição, tendência à sobrextração e maior amargor de taninos e até mesmo amargor de carbonizados. Pouco socamento, com filtro pressurizado, gera subextração, azedume e acidez. Num filtro não-pressurizado, tende a gerar canalização, aguamento, subextração azeda mas pouco ou nada ácida (é fácil confundir azedume com acidez). E o tipo de superfície do tamper gera muita controvérsia. Na minha experiência, a "curva americana" ajuda nos filtros single cônicos e atrapalha nos duplos. A "curva européia", mais suave, é bem neutra a ajuda a resolver as "extrações em donut" em alguns filtros duplos. Prefiro os C-Flat, que tem um pequeno ângulo na borda e é reto e liso no meio, pois facilita o movimento de "nutation", uma de minhas técnicas prediletas pra evitar canalização. Pro filtro triplo eu prefiro usar um Flat tradicional, que nivela o bolo com o fundo reto e me dá os melhores resultados de uniformidade. O Ripple eu só vejo problemas, pois acredito que tenda a favorecer canalizações, mas tem gente que gosta e argumenta que aumenta a superfície de contato do pó com a água e melhora a uniformidade. Não foi o que minha experiência mostrou, mas como cada um tem seu método, não duvido que funcione pros outros.
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