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Mortari

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Posts postados por Mortari

  1. Moedor de mós planas costuma trabalhar em rotações mais altas e dificilmente trava, mesmo os mais simples. Esse tipo de problema é mais comum com moedores de mós cônicas. Como curiosidade: já cheguei e tentar moer café crú (literalmente) no Krups. Ele sofreu e não moeu direito mas também não travou.

     

    Agora, voltemos ao Breville ;)

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  2. Esse exótico é bom mesmo hein.

     

    Comprei o crú dele esses dias junto com o Fernando e o Leandro daqui de Campinas, torrei um batch no dia 14/03 e experimentei hoje cedo no espresso. Mesmo a extração ainda não saindo 100% o shot ficou espetacular. Não sei se acertei a torra na sorte (café novo, torrador novo, torrei sem muita referência, totalmente no feeling), mas achei que já está entre os melhores cafés que tomei torrados por mim, no nível do Mantissa, FDR e NDA primeira compra (nunca torrei café importado).

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  3. O rolamento em si certamente deve suportar, contanto que bem lubrificado. O problema é que o que mais sofre com a temperatura costuma ser justamente a lubrificação e, uma vez que ela perde eficiência, todo o rolamento fica comprometido.

     

    O ideal seria usar um apropriado, como o que o Weiler postou, mesmo porque acredito que a diferença de preço não seja tão significativa (Weiler pode tirar essa dúvida), mas também acredito que, para uso em torradores domésticos DIY, um rolamento "comum" de boa qualidade deve suportar sem grandes problemas e, mesmo que ele comece a ficar ruim (não deve travar de uma hora pra outra, antes vai chiar e perder eficiência), uma boa limpeza e reaplicação de um lubrificante que suporte a temperatura devem resolver.

  4. Fala Guilherme, não mexi com isso ainda, aquela imagem foi só uma ideia ainda não corri atrás disso. Pelas pesquisas que fiz vi que existem rolamentos para aplicação em altas temperaturas (da SKF e NSK, por exemplo) e imagino que deva achar em casas de rolamentos, como essa. Ou talvez usar rolamento de esferas comum e lubrificar com uma graxa pra alta temperatura, tipo essa.

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  5. Por enquanto sim Lipe, como não tenho conseguido muito tempo pra mexer no forno (e pra torrar tb), estou fazendo uma coisa de cada vez seguindo as prioridades. O problema de agitação pra mim era o mais importante nesse momento e creio estar resolvido. Agora pelo menos dá pra torrar, mesmo sem o BT.

     

    Uma coisa que notei é que a tampa lateral esquerda está começando a deformar naquele ponto onde sai o duto de ar que vem das resistências (onde o Burny já tinha apontado) e acho que algo deve ser feito ali pra não derreter de vez a lateral. Penso em fazer alguns furos na tampa pra facilitar a saída de calor (a parte que mais esquenta fica um pouco pra trás da área perfurada da tampa) e talvez fechar ou restringir aquele duto ali na saída, direcionando todo o fluxo pra dentro do forno.

     

    Pra minimizar o superaquecimento da tampa, testei fazer uma torra com um ventilador ligado atrás do forno, mais pro lado esquerdo, virado pra mim e levemente na diagonal pra resfriar a área de saída de ar quente mas sem jogar o vento diretamente contra o fluxo de ar natural do forno. Aparentemente melhorou um pouco o superaquecimento da tampa.

     

    Próxima etapa agora, além de resolver esse problema da tampa, é bolar o sensor BT e talvez reposicionar o ET, atualmente ele está na posição do termostato original.

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  6. Coloquei as aletas de agitação no tambor, posso dizer que o problema de desuniformidade de torra por conta da diferença de temperatura dentro do forno está resolvido. Havia até tirado as medidas das aletas do Behmor, mas acabei resolvendo fazer diferente: em vez de movimentar os grãos do meio pras pontas e das pontas pro meio, o que em tese poderia manter a massa de grãos ainda relativamente separada entre "direita e esquerda", preferi tentar jogar "tudo" de um lado pro outro. Apesar de não conseguir movimentar efetivamente TUDO de um lado pro outro, acho que a eficiência na agitação está suficiente pra resolver o problema.

     

    Seguem fotos do tambor:

     

    25491002930_612d8d77cd_b.jpg

     

    25696598631_c93fd77fdb_b.jpg

     

     

     

    Pra fazer as aletas usei uma guia de corrediça telescópica pra gaveta de armário que achei no meio da bagunça. Ela é de inox, cortei em 4 partes com uma serra de arco e desdobrei/redobrei usando um alicate grande. Apesar do inox ser duro, não chega a ser algo muito difícil pra quem tem um pouco de habilidade em trabalhos manuais. O único detalhe é que não pode fazer a dobra reta no lado que vai apoiar na tela do tambor senão não dá pra fixar em diagonal, a dobra tem que ter uma cerva curvatura. Fui testando e corrigindo até chegar no formato certo, depois foi só replicar nos outros 3 (sendo 2 espelhados).

     

    Torrei 4 batches ontem e todos ficaram com a torra bastante homogênea, acabei não tirando foto porque estava de noite, depois eu tiro. Ainda não testei torrar os cafés mais "problemáticos", mas acho que não terei mais problemas com torra heterogênea por conta do forno aquecer mais um lado que o outro.

     

    Notei tambpem que, com essa configuração, dá pra torrar batches de 250g sem precisar colocar nenhum tipo de anteparo na boca do tambor. Como os grãos estão sempre sendo jogados pro lado-oposto, eles não acumulam muito do lado esquerdo e não chegam a enroscar entre o tambor e a parede.

     

    Fiz um vídeo meia-boca com celular e uma lanterna de led, a imagem está ruim mas dá pra ter uma noção de como ficou a agitação, é um batch de 250g:

     

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  7. Oi Estela, primeiramente bem-vinda ao CDC.

     

    Legal explicar esses detalhes todos, acho que se estivessem mais explícitos no texto do crowdfunding provavelmente muitas dúvidas já nem teriam surgido. Considere incluir algumas dessas informações lá, talvez ajude a cativar mais colaboradores.

     

    Compartilho da opinião do Ricardo, não é mendicância (e mesmo se fosse não haveria nada de errado), eles estão vendendo os cafés que serão usados no campeonato (e cursos) pra levantar recursos. Poderiam estar fazendo isso pelo próprio site ou pela cafeteria, mas a campanha de crowdfunding certamente dá mais visibilidade, alcance e esclarece alguns detalhes (como a lista de itens pretendidos), além de ter o vídeo "bonitinho" que aumenta a empatia dos potenciais colaboradores com o projeto. 

     

    Opinião todos nós possuímos e temos o direito de expô-las (dentro de um nível mínimo de civilidade), mas como participantes do campeonato, só eles próprios podem dizer exatamente o que precisam para alcançar o melhor desempenho. Se quisessem incluir um jatinho particular para ir a Dublin no orçamento eu não veria problema nenhum, já que ninguém é obrigado a colaborar e só o vai fazer quem acredita neles como competidores e/ou confia no julgamento deles de que o jatinho é realmente importante (mesmo sem saber de detalhes).

     

    Vou fazer apenas uma ressalva ao post da Estela: generalizar todo o fórum por conta de 2 ou 3 opiniões que desagradaram não me parece muito produtivo para o projeto. A maioria dos participantes aqui é sim de amadores, em grande parte hobbistas/entusiastas, mas também com muitos "leigos" que apenas gostam de tomar café e têm pouco conhecimento sobre a cadeira produtora ou a profissão de barista. Considerando isso, há sim algumas discussões vazias e achismos por aqui, mas há também discussões interessantes, técnicas e com conteúdo. Os profissionais que compreendem isso normalmente têm um ótimo relacionamento com os participantes do CDC (inclusive comercial).

     

    Enfim, espero que consigam atingir a meta do Catarse e desejo boa sorte aos dois no mundial.

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  8. Não ficou claro se você quer saber do café em grãos, comprado pra se preparar em casa, ou se quer saber do café bebida, preparado e tomado na cafeteria.

     

    Se for em grãos, o principal fator que me leva a escolher um fornecedor é a torra: se é fresca e se é "boa" (segundo minhas preferências pessoais, que normalmente já eliminam torras muito escuras). Depois disso vem a tipo/qualidade do grão em si (pontuação, características de sabor, aroma e corpo), mas se a torra for velha ou "ruim" pode ser o melhor café do mundo que vou evitar comprar.

     

    Se for café bebida, preparado e consumido na cafeteria, o que mais me preocupo é com a qualidade do café na xícara (sabor, aroma, corpo). Pra oferecer uma boa qualidade, costuma ser pré requisito trabalharem com cafés bons e torras frescas, mas também entra a qualidade dos equipamentos, higiene e, principalmente, a qualidade do barista. Características do ambiente e atendimento são considerados mas não decisivos pra mim (obviamente dentro de um certo limite).

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  9. É uma ideia Fernando, só tem que ver se isso não vai interferir no resfriamento das partes plasticas e começar a derreter tudo, principalmente na tampa superior onde claramente há um duto de resfriamento. Colocando outra ventoinha soprando do lado oposto imagino que esse fluxo vai ficar comprometido.

     

    Fiz umas alterações ontem, inverti as ligações deixando as resistências no cabo de força original e o motor + ventoinha no conector lateral. Fiz isso porque , numa segunda torra de teste, quando as resistências estavam ligadas no conector, usei um cabo de força de 10A (de computador) e ele derreteu, sorte que notei logo e abortei a torra antes de qualquer problema. Isso porque as resistências nem estavam em 100%, acho que estava com 70% de potência. Até acho que ficaria melhor assim, mas como não tenho um cabo de força que suporte maior amperagem, resolvi passar as resistências pro cabo original que, mesmo deixando mais de 20 min em potência máxima, nem chegou a esquentar.

     

    Não é novidade, mas outra coisa que notei é que não é viável torrar 300g sem colocar algum tipo de anteparo limitando a passagem dos grãos na boca do tambor. Com batches menores talvez isso não ocorre, mas com 300g o giro do tambor travou bastante durante a torra porque os grãos acabam entrando entre ele e a lateral. Na hora lembrei da sugestão do Weiler de inclinar o tambor pra direita e resolveu o problema de travamento, mas piorou o problema da diferença de calor dentro do forno pois o lado esquerdo, que já é mais quente nivelado, ao ficar elevado ficou mais quente ainda em relação ao lado direito.

     

    Vou ver se consigo colocar as aletas internas nesse final de semana e também penso em colocar algum anteparo desse tipo na boca do tambor, pra limitar a saída dos grãos:

     

    tuitje.png

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  10. Acho que essa máquina não veio pro Brasil, então acredito que pouca gente vai poder te dar impressões sobre ela especificamente.

    Pelo que vi, a máquina é feita pela SGL (Essegielle), que é uma empresa italiana com certa tradição em máquinas pra sachês e cáosulas, então acredito que não seja uma máquina ruim, apesar de simples.

     

    Se serve como referência, eu tenho uma Big Bar Duetto adaptada para utilizar porta-filtro e filtro comerciais com café moído e acho uma boa máquina, bastante robusta. Só não sei se a construção da Goldstar é semelhante.

  11. Exatamente, a máquina é exclusiva pra sachês e teria que converter pra usar com pó.

     

    Ia citar o kit de conversão da Ascaso como exemplo mas pelo visto você já achou o kit da própria La Valente.

     

    Pela foto que você postou da sua máquina, me parece que está faltando a gaxeta no fundo do grupo que não vi na imagem do kit (tem uma borracha lá, mas parece ser menor e muito fina, talvez não seja a gaxeta). Seria legal confirmar e, se necessário, já trazer ela junto.

  12. Provavelmente está vazando pressão da câmara inferior e, assim, ela nunca sobe o suficiente pra empurrar a água.

     

    Normalmente quando isso ocorre o problema é a borracha que não está vedando direito, mas também já vi dar problema na válvula de segurança. Uma vez aconteceu comigo, a válvula de segurança travou aberta e a cafeteira não pegava pressão.

     

    Quando estiver tentando fazer um café, veja se consegue perceber vapor saindo pela válvula de segurança ou pela borda da rosca que une as 2 partes da cafeteira (olhe todo o perímetro da borda, as vezes o vazamento é sutil). Se vazar pela borda tem que trocar a borracha, se vazar pela válvula tem que trocar ela ou a cafeteira. Se não vazar por nenhum dos 2 é possível que a moagem esteja muito fina (o que acho difícil já que dá certo na outra moka).

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  13. Ontem fiz algumas alterações pra deixar uma instalação esteticamente mais limpa das mods. Como o apartamento é pequeno e provavelmente terei que deixar o torrador sobre o aparador, junto com os outros eletrodomésticos, vou tentar deixar com um aspecto mais "original" possível (a esposa já pediu pra não transformá-lo num frankstein).

     

    Coloquei um conector pro cabo de força que alimenta as resistências (onde eu ligo o controlador) no lugar do botão to timer, que saiu, e uma chave liga/desliga pro motor (que atualmente desliga também a ventoinha, mas ainda estou na dúvida se deixo assim ou isolo a ventoinha pra ficar sempre ligada):

     

    25122203431_bcc0ba1078_b.jpg

     

     

    O cabo do termopar ET por enquanto passei por um vão que já existia no forninho. Essa posição ficou boa porque dá pra enrolá-lo e "guardá-lo" embaixo da bandeja de películas quando não estiver usando o torrador, assim fica 100% escondido. Mas ainda estou pensando em prendê-lo com um passa-fio em algum ponto por ali pra evitar ficar forçando o cabo:

     

    25122200021_9a2f81d2da_b.jpg

     

     

    Faltando ainda fazer as aletas no tambor, alterações no fluxo de ar (tive umas ideias mas que ainda preciso testar) e um suporte para o sensor BT.

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  14. Pela desmontagem que você fez eu continuo apostando no alinhamento.

    Talvez o problema não seja exatamente no assentamento das mós no suporte, pode ser folga na rosca de ajuste ou no eixo do motor, algum empenamento no suporte, sei lá.

    Vi que você soltou o suporte da mó inferior do eixo, será que ao recolocar ele ficou bem alinhado?

    Tive a impressão também que você limpou esse suporte com bombril, certo? Imagino que o desgaste que o bombril gera na peça não seja significante, mas é algo que eu teria evitado fazer.

     

    Marcio, nunca tinha pensado sobre a pressão na saída do pó e realmente faz sentido. Mas e no caso dos moedores que trabalham com as mós inclinadas (Mythos, LWW), imagino que a pressão na saída seja praticamente nula.

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