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José Cal Neto

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Tudo que José Cal Neto postou

  1. Oi, Diogo, o negócio é que anda tão quente nesses últimos dias que confesso que não ando muito animado. Eu tenho tomado pouco café. Só uns 150g quando acordo. Quando a gente faz compra coletiva de café verde com envio coletivo, na hora de repartir, eu costumo sugerir de nos encontrarmos pra divisão. O negócio é que nem sempre o pessoal consegue acertar um horário. Duas vezes até conseguimos (uma no Curto Café, outra no Café Sorelle), mas das duas últimas vezes terminou não rolando.
  2. Não entendi direito. O cara tem uns traços de quem tem síndrome de Down e o comportamento também. Não tenho nada contra se fazer humor "sobre" síndrome de Down, mas não acho legal usar alguém com síndrome de Down assim. Seria outra coisa se ele soubesse que ia virar uma peça humorística.
  3. Vamos lá... Li o texto. Achei fraco. Fui ver quem de fato é Mark Manson. Aparentemente ninguém cujas palavras quanto aos problemas do Brasil mereçam algum peso especial. Achei até um site de uma "ex" que de cara chama o cara de mentiroso e maniuplador, mas enfim, isso é outra história... Talvez o Mark, de tanto viver por aqui, tenha ficado meio fora de sintonia com como age um "gringo". Em tom moralizador, ele afirma que nós mentimos em coisas sérias, como no caso de um acidente de carro. Bem, vale lembrar os vários casos de negros recentemente mortos pela polícia americana em situações no mínimo controversas (todos desarmados). Não somente o policial em questão mentiu, mas em vários casos, o departamento de polícia todo mentiu quanto ao assunto, acobertando o ocorrido. Por sorte, houve gravações em vídeo amador de vários episódios que ajudaram a esclarecer a coisa. Mesmo assim, vários desses policiais nem sequer foram indiciados. Os políticos de lá também não são imunes: Hillary Clinton mentiu sobre emails confidenciais de trabalho que não foram enviados de sua conta funcional, mas de sua conta pessoal (toda uma "vaidade" ligada ao email clinton). Do lado republicano, o ex-médico Ben Carson também mentiu ao afirmar que Westpoint ofereceu uma "bolsa de estudos" (a instituição não cobra anuidade, nem houve tal oferta) para ele, de tão bom que era. Me pergunto se o Mark tem um passado de ativista. Na verdade, me pergunto se ele ao menos votou nas últimas eleições presidenciais. Quando eu morei lá, me impressionava a quantidade de colega de classe média que não votava. Mais ainda ao ver que desproporcionalmente quem menos vota é quem menos é atendido pelo sistema. O negócio é que estar por baixo em um país rico é bem mais cômodo do que por aqui. A pergunta me parece importante, porque se ele se sente na posição de dar conselhos importantes pra gente, gostaria de saber se ele ao menos, como dizem por lá, "pratica o que prega". Vale citar o (já saudoso) Umberto Eco falando sobre as redes sociais: "Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel" Na íntegra: "I social media danno diritto di parola a legioni di imbecilli che prima parlavano solo al bar dopo un bicchiere di vino, senza danneggiare la collettività. Venivano subito messi a tacere, mentre ora hanno lo stesso diritto di parola di un Premio Nobel. E' l'invasione degli imbecilli"
  4. tenho tomado pouco café. Só no café da manhã mesmo e às vezes nem isso (quando acordo tarde demais). Nesses dias, tomei aquele café mineiro da Feito em Grão, que apesar de já estar meio velho é um café honesto. Tomei também o Rigno do café oculto, que ainda tenho, por incrível que pareça. Tava bom também. Ontem eu me animei e dei mais uma torrada do Ouro Verde e hoje já tomei ele coado. Ficou muito bom.
  5. não conheço a diabólica. Se eu vir por aqui no Rio experimento.
  6. No meu computador as cores das fotos do LP ficam tão amarelas que parece que o café não foi torrado.
  7. Hmm. Entrei no "sem assunto" pra ver que trivialidade estava rolando e me deparo com discussões sérias! Absurdo!
  8. tomei agora um Ouro Verde coado. Ficou muito bom. Eu devia ter torrado um lote mais escuro pra poder misturar no expresso. Moí finíssimo, extraí em mais de um minuto, mas ainda assim ficou um pouco ácido demais.
  9. lá fui eu de novo. Em vez de 15,1 g, pus 15,6, mas ainda ficou pronto em 10s. Acho que da próxima vou ter que moer ainda mais fino.
  10. Fiz um expresso agora com o Ouro Verde da minha última torra. Ficou muito bom, mas infelizmente eu não acertei o ponto e saiu muito rápido. Vou fazer outro agora...
  11. Olha só o que tem logo no primeiro episódio:
  12. não sei porque não falei antes. Uma amiga minha, que foi fazer o doutorado junto comigo nos EUA (ela terminou indo trabalhar em consultoria, morou na África e agora está em Taiwan, na terra dos pais) desenha uma tira de porcos: http://pigsinmaputo.blogspot.com.br/ (Maputo é a capital de Moçambique, onde ela morou uns anos) Tem também corporate pigs, da época em que ela trabalhava na McKinseys e outras coisas. O material é bem legal.
  13. Oi, eu ia dizer o que o Burny já disse. Acho que o que eu estou tomando é o da Isso é Café também. Além desse Carmem Miranda e do blend pra expresso, que eu experimentei, tomei o Bob-o-link da compra coletiva, eu acho (já nem lembro direito). Por falar nisso, Burny, me disseram que você passou por lá. Falaram que era um alemão de nome esquisito, que também torrava em casa.
  14. Eu fui a Armenia, a menor das 3 cidades do triângulo do café colombiano (Manizales e Pereira são as duas outras). Eu confesso que fiquei meio decepcinoado. Talvez seja melhor ficar na maior delas, Pereira. Pra ter uma idea, eu quase não consegui alugar um carro (disseram um escritório de turismo que não havia na cidade). Por sorte tinha visto na internet antes e consegui alugar. Dei uma olhada no tópico dos cafés e vi que escrevi sobre algumas coisas, mas acho que não tudo. O que foi legal: Termales de Santa Rosa de Cabal: tem uma cascata bonita e fontes de água naturalmente quente. A água é desviada para piscinas (acho que são duas). Só achei que seria mais legal se as piscinas fossem rústicas (eram construções normais). O ideal é ir mais pro final da tarde, porque à noite é mais agradável. Como a cascata é bonita, talvez seja bom ter pelo menos uma hora de luz antes. ** no caminho para os termais, comemos a melhor comida do país: chorizo santa rosano. Na estrada mesmo. Pedimos um prato combinado com arroz, feijão, ovo, abacate, e a linguiça, excelente. Aqui é bom ter um carro, especialmente por causa do chorizo. Vale del Cocora: um vale com várias palmeiras imperiais (que são da região). As palmeiras ficam todas em fazendas cercadas, portanto a vista é bem limitada (mais de longe mesmo). Nós fomos com carrinho de bebê e foi um pesadelo, porque o caminho é estreito, de terra batida e com muita pedra. Eles oferecem tour a cavalo. Talvez valha a pena. A comida era medíocre: trutas da região. Salento: uma micro cidade na região. De lá saem tours em jipe, mas não sei direito pra onde vão. Tem umas lojas pra turista. Isso é o que eu me lembro. O país é muito parecido com o Brasil. A parte do eje cafetero lembra Minas, com queijo minas e goiabada por toda parte (bocadito). Pão de queijo é que não tem. O que eu recomendo é ir a Medellín e visitar o Parque Arví. Essa foi a melhor parte da viagem (fui também a Cartagena e Bogotá).
  15. Eu só comprei o Unique Orgânico pra torrar. Torrado deles, só comprei o frutado, logo quando comecei a me interessar mais por café. Nâo achei assim tão bom. O orgânico achei ótimo. Um dos melhores cafés que eu tomei. Até tenho vontade de comprar de novo, pra ver se ainda acho isso. Tomei hoje mais do Carmem Miranda da FAF. Um bom café. Fiz também um pouco da minha torra de 4 dias do Ouro Verde.
  16. Pois é, eu queria justamente falar disso no post anterior. Agora que já posso botar foto, olha eles no café lendo a matéria, fresca do forno digital: O lugar é pequenininho. A vila tem várias lojas do mesmo tamanho, com o pé direito alto. Eles dividem a deles com duas empresas pequenas, que ficam no mezanino (em dois andares adicionais). O banheiro é no terceiro andar. Tem uma estação com 3 V60 e um Kalita:
  17. Fui hoje no café secreto. Tirei duas fotos de lá, mas a barra de ferramenta com o botão pra colocar o link da foto sumiu. Não sei se é o meu computador ou se agora a coisa ficou mais difícil mesmo (não tem mais barra com os botões). Achei o lugar legal. Tomei um Kalita com o FAF Carmem Miranda e até levei 250g dele pra casa. Minha mãe mora perto de lá, então volta e meia até dá pra passar por lá. O negócio é que é bem escondido. Sem saber de antemão que é lá, fica difícil achar.
  18. A bilehteria do filme novo Quo Vado na Itália foi (bem) maior do que a do novo Guerra nas Estrelas. Pelo menos foi o que eu li no New York Times. Fui conferir ontem o filme. Achei bem água com açúcar. Pra justificar o post, logo no início, quando o pai leva o garoto pra ver os burocratas, em uma das salas, um funcionário público parece ter ganhado uma Bialetti.
  19. não sei os Amish são chegados a homeschooling. Tem até a história de que durante o período de colheita as crianças deles não vão às aulas. É bom não esquecer que as escolas têm professores provavelmente também amish. O grupo que eu tinha em mente são os evangélicos americanos (os born again christians), que são mais vocais quanto ao criacionismo. Segundo colegas evangélicos meus daqui, não é comum pregar contra evolução nos cultos, mas lembro que o garotinho tinha uma história de promover criacionismo aqui no Rio. Essa coisa de educação aqui no Brasil é complicada, já que as diferenças entre escolas são abismais. Eu andei pensando nas influências das escolas em que eu estudei e lembrei que quando eu fui de uma escola experimental pequena pra uma católica liberal grande. A principal diferença é que eu ouvi pela primeira vez cdf e notei que parecia ser ruim de alguma forma tirar notas boas. Não chegava ao extremo, mas eu nunca tinha ouvido alguém falar uma coisa assim tão estranha. Também acho que essas escolas "progressistas" em que estudei me prepararam muito mal pra vida. Especialmente na hora de escolher uma profissão e buscar um equilíbrio entre salário e o que gosto de fazer. O papo era de que não se devia pensar no salário. Hoje eu vejo que o discurso era basicamente pra gente como as filhas do Chico Buarque (foram todas minhas colegas) ou um dos filhos do Chico Anysio. Pra eles, de fato, é indiferente quanto vão ganhar, desde que seja uma profissão de classe média. Nunca vão pagar aluguel e talvez até recebam algum de gente como eu.
  20. Ah, tem uma entrevista com o Wagner Moura hoje em que ele fala do narrador: http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/continuacao-de-narcos-traz-escobar-contra-mundo-diz-wagner-moura-18503683 eu vi ele no Jimmy Fallon. Achei que se saiu bem. Criticou as babaquices de Las Vegas de um jeito sutil. O americano médio não entendeu, mas quem tem um pouco de sofisticação entendeu.
  21. Narrador em off é tabu para "quem entende de cinema". Eu pessoalmente não me incomodo. Em Blade Runner, por exemplo, a versão director's cut não tem o narrador explicando quem é o Harrison Ford. O Padilha só dirigiu os primeiros episódios (acho que os dois primeiros), mas certamente a ideia de "por no saco" é influência brasileira. Narcos é não só pra americano, mas para hispânicos que moram lá. O negócio é que colombiano não é a maior fatia demográfica e nem é impensável que alguém ouvindo ache que simplesmente é assim que se fala espanhol de onde o Wagner Moura vem (ate é). Nem todos personagens colombianos são colombianos. Tem mexicano, por exemplo, também, por exemplo. Com isso já não se pode cobrar que todo mundo fale com o mesmo sotaque. De qualquer forma, é estranho mesmo colocar um brasileiro pro papel. Quem me surpreendeu falando espanhol foi o Rodrigo Santoro em Leonera. Achei que para quem não é argentino, é difícil notar que ele é estrangeiro. Eu acho que já falei aqui. Vi os capítulos disponíveis de Narcos e achei bom.
  22. Nos EUA, onde ensinar em casa (homeschooling) é mais comum, em grande parte, é por força de religiosos que querem ensinar criacionismo e não mencionar evolução (a não ser como "apenas uma teoria"). Até onde eu entendo, a obrigatoriedade do ensino no Brasil é interpretada como sendo ensino em alguma escola. Pessoalmente acho que até se pode permitir o ensino em casa, mas deve haver fortes barreiras. Por pior que seja a escola, é um espaço com um mínimo de pluralidade de ideias. O exemplo de fanáticos religiosos ensinando "alternativas à evolução" me parece motivo suficiente para que se tenha cuidado com o assunto. Nos EUA eu tinha colegas que davam aula particular pra crianças que eram home-schooled e também conheci uma barwoman que fazia a mesma coisa com o filho. Não eram fanáticos religiosos e nunca entendi o que realmente queriam com a coisa. Uma família parecia só ser ultra elitista, achando que nenhuma escola era boa o suficiente para o filho e a outra parecia achar que isso era algo alternativo e, portanto, automaticamente melhor. Acho que já falei isso aqui, mas quem quer ensinar o filho em casa aqui, é só matricular numa escola pública e ensinar em casa. Meu filho ainda tem 3 anos. Não pretendo tentar educar em casa. O que eu talvez cogite é uma escola pública. Vou tentar primeiro sorteio de colégio federal, mas confesso que o dinheiro não gasto com mensalidade pode facilmente ser usado para viagens, o que talvez valha mais à pena (não ganho o suficiente para as duas coisas).
  23. terminei de ler o tal S. Achei decepcionante. Cora Rónai dizendo que era legal, todo mundo elogiando. O livro é chato. Você lê a coisa com as notas nas margens, mas chega ao final de saco cheio e sem nenhuma vontade de revisitar a coisa toda (supostamente tem vários mistérios escondidos nas notas de tradução). O que eu achei interessante e li há pouco foi a historinha em quadrinhos do Riad Satouf, que cresceu em parte na Síria, na Líbia do Kadafi e na França. Li o primeiro volume e estou esperando lançarem o segundo em versão digital. O nome é o Árabe do Futuro.
  24. Tenho tomado o Ouro Verde de torra de 11 dias. Está excelente. O que eu fiz pra expresso é que ficou sem graça. Tanto OV como mantissa. Os 2 minutos pós 1C na pipoqueira mataram o café.
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