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Fernando - 1268 Café

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Tudo que Fernando - 1268 Café postou

  1. Eu tento começar a didática antes da pessoa tomar o café, mas as vezes, só resta mandar a pessoa tomar naquele lugar..... na padoca da esquina, hehehe. Geralmente explico o processamento do grão, e dou um foco maior no ponto de torra quando a pessoa fica curiosa. Tento ser o mais didático possível. Quando temos espresso no espaço, fica mais fácil explicar, mas quando só tem coado, reza. No seu caso, até pra construir uma didática com o público, eu optaria por só trabalhar com cafés de torras médias, média-escura. Aqui no fórum o pessoal é bem terceira onda, adora um café "verde" como minha mãe diz, mas existem cafés com torras médias, média-escuras que são muito bons e que tem uma personalidade bem legal pra ser didático em eventos que a galera fica curiosa. Um deles você pegou esses dias: o nano lote da campo místico. Uma torra média e um café que no meu paladar é bem "redondo", equilibrando doçura, acidez e uma complexidade média. Dá pra mostrar que um café não tem necessariamente que ser amargo, mas que um amargor que não impregna na boca como os de mercado e espressos da vida pode ser bem interessante Outro é o fuck off do PPD. O lema do café é "amargo com sua vida". Uma torra média-escura, com muito corpo. Uma porrada de café na boca. Nunca tomei nos coados, mas no espresso tem dia que não to no pique, e tem dia que peço um duplo, hehehe Outro, puxando sardinha pro meu lado, é o Terroá Terra vermelha. Torra média, complexo, mas puxado pro chocolate e caramelo. As pessoas percebem que é diferente, que não é necessariamente "estranho". Já teve cliente que expliquei, concordou, e quando tomou, reclamou. Quando é assim, mando tomar café no boteco, hehe
  2. Obrigado Lisboa e Bernardo pelo help . Acabei optando por reduzir a BR. Geralmente trabalho com BRs na casa de 12-14%, e minha receita para o campeonato estava com 12%. Minha crise com a BR surgiu também por ter uma intimidade grande com o terroir do café: ele é um café de Piatã, e trabalho com os grãos da região a mais de dois anos, então acabo ficando meio chato, hehehehe. Na 1268 tenho feito o Jairo com 12% aprox. e, apesar de por uma certa preguiça não ter trabalhado a finco na receita, o resultado tem sido muito bom, hehe Rapaz, 10 dias estudando, e eu aqui no terceiro, hehehe. Por trabalhar com o terroá, optei por fazer o grosso da receita com um vento norte (o ideal seria um sítio canaã, mas não chegou ainda. o vento norte é um CD com uns naturais perdidos no meio, hehe) e só passar para o do campeonato quando estivesse próximo da receita final. Ao meu ver, funcionou (e 80 pilas por 250g de café é cobrar a íris dos olhos, eheh) Vou deixar o mínimo de variáveis para ajustar a receita no dia mesmo. Chegar umas 2 hrs antes pra fazer os testes e finalizar a receita . Valeu pela dica do ponto de torra . O meu descansou um bucado até eu começar a testa-lo. Marcio, na temperatura estamos na mesma casa. Tenho trabalhado com 86ºc. Agora vou terminar ajustes na moagem e escolher a água no uni-duni-tê, pois elas ainda me deixam na dúvida, heheheh (e o curioso é que, das águas compradas, minha dúvida tá entre a mais barata e a mais cara, e to tendendo para a mais barata mesmo, ehehe) Bons testes pra nós ! E sorte pra nós do clube \o/ (já pensou uma final só com membros do clube? )
  3. E lá vamos entrando na reta final dos estudos, e me vem mais dúvidas que certezas nesses dias, então, nada melhor do que trazer aqui pro fórum elas. Já estava convicto de trabalhar Br´s mais altas no campeonato. Durante os estudos segui por essa linha, mas em compensação, bateu uma certa insegurança. Ano passado um dos meus incômodos durante o campeonato foi o fato de sentir em quase todos os candidatos (sim, tive a sorte de provar o que sobrou das provas de quase todos os candidatos), mesmo usando diversas técnicas distintas, uma "mesma" razão de preparo (no meu paladar, razões entre e 6% e 10%, me senti fazendo cupping ao provar os cafés nessa faixa). Hoje resolvi dar uma estudada nas receitas dos campeões dos últimos 3-4 anos, e as BR´s se mantiveram numa mesma casa, entre 6% e 8% (com exceção de um terceiro lugar que ficou em aprox. 4% ) Bom, a primeira dúvida é: Será que vale a pena insistir numa BR mais alta (to na casa dos 11-15%), sabendo que na média, as razões de preparo são mais baixas (e o juíz chefe é um norueguês super terceira onda que adora café aguado? hehehe) Outro ponto que me gerou dúvidas, que nem sei se cabe nesse tópico é, como destrinchar o preparo e colocá-lo no papel? Geralmente me resolvo relativamente bem, mas dessa vez emergi mais nessas questões, o que foi ótimo, apesar da crise, hehehe. Ela surgiu após testes com algumas águas, e fiquei na dúvida entre duas, duas que geram cafés bem diferentes entre si. Uma gera uma bebida mais "flat", ressaltando doçura, em detrimento de uma acidez mais equilibrada e de pouco/nenhum amargor, o que faz o café manter-se bastante agradável mesmo frio. Outra gera uma bebida com corpo e finalizações mais complexas, mas com um certo amargor que tem me incomodado um pouco (lembra casca de laranja [campari ou curacau blue) e que se intensifica conforme o café esfria, deixando o café mais "dramático" (ou simplesmente, me deixando sem base para destrinchá-lo) Enfim, são essas as crises/questões acerca da receita (e mesmo com mais três participantes do fórum participando do campeonato, não tenho problemas em abrir alguns pontos da minha receita [até porque quero que alguém do fórum ganhe só pra esfregar na cara de Leo Moço e família que o povo do fórum manja muito da cafetinagem, heheh])
  4. Ok, vou confirmar com o museu, mas fico no aguardo da confirmação dos interessados por aqui
  5. To confundindo esse tópico com o de encontros periódicos de café. Como a info vale pra ambos, vamos lá. Conversando com o museu, eles até autorizam um encontro pra poucas pessoas (falei cerca de 10 pessoas com eles) mas, todo mundo tem de chegar até as 19 hrs. Se a porta do museu fechar, não terei como autorizar a entrada. Poderemos ficar no espaço até o fim da última sessão, por volta das 20h30 Na terça não rola. O museu está fechado nesse dia e fica mais restrito de eventuais ações, mesmo que diurnas.
  6. Ops, mudança de postura do museu. Se a galera chegar até as 19 hrs, podemos ficar até 20h30 aproximadamente. Se chegar depois, e a porta estiver fechada, não vou poder autorizar a entrada. Então, vocês decidem, ehhe
  7. Então amig@s, o museu vetou a possibilidade de realizarmos o encontro as 19 hrs no café, ao menos por hora, pois houve redução na equipe de seguranças :/
  8. Então gente, as 19 hrs acredito que não role. Por ser um espaço federal, ele tem algumas normas de segurança difíceis de mudar, mas como a saída da última sessão ocorre por volta de 20h30, posso conversar com museu de extender a permanência no café até as 20h30, mas 1h30 talvez seja pouco também Lisboa, ano passado quem iria participar do campeonato, podia chegar algumas horas antes para conhecer o espaço, testar a água, receitas e afins. Bom confirmar com a equipe do campeonato.
  9. Esse player da band é o cão de assistir videos nele x.x
  10. Fiquei curioso com relação ao post do rbcassani, com relação a presença de mais óleos que o hario. Sempre achei que seria o contrário, pelo fato de, no conjunto todo, ter mais papel, que favorece a retenção de óleos. Quanto tomei no mirante, não prestei atenção nesse ponto. Bom, na próxima visita presto melhor atenção nisso, hehe
  11. Segunda 21, nem eu to na 1268 hoje (mas estará aberta, hehehe) Lisboa, tem um Krups GVX-2, mas o mini tá lá também, então dá pra brincar, eeheheh
  12. Aguardando a etapa SP, hehe. Passando só pra dizer que as artes do Jamboree ficaram sensacionais !!
  13. Ueba ! Valeu Gil ! Comentei num dos tópicos de aero e lanço aqui de novo. Poderíamos marcar um encontro na 1268 no próximo final de semana pra testar diferenças entre os filtros da aeropress e talvez águas na extração, pra aproveitar que começo a fase de estudos do campeonato na quinta-feira, heheheh
  14. Bom, no último encontro na 1268 pra entrega da compra coletiva, ficamos conversando um bucado, tanto que Wagner levou a aero dele e nem usou, hehe. Poderíamos marcar um encontro antes do campeonato de Aeropress no café, assim, além de testar os filtros, poderíamos testar águas também (aproveitar que estarei nos estudos, hehehe)
  15. Se for só isso de resíduo, tá ótimo ! Por estar a moagem fina e com dois filtros, o que saiu, deve ter saído pelas laterais ou..... na hora de botar o pó, ficou algum resíduo na rosca da aero que pode ter caído na hora de virar
  16. Bom, esse texto de Estela tinha um potencial enorme de melhorar a imagem de Leo Moço e da campanha, mas a agressividade e acidez no texto para com os foristas e o fluxo das discussões no fórum (nem dá pra falar que é crítica. Que moral existe pra criticar achismos, utilizando-se deles para criar uma imagem do fórum?), saiu pela culatra. Pra cada cafeteria que se abre, aumenta o público de café especiais, mas esta não é a única maneira, e tenho certeza que os membros do fórum contribuem e MUITO, não só para a criação de público, mas para criação e mods de equipamentos (Gilberto), experimentos com torra, seja na compra de grãos verdes ou em testes com pipoqueira e em outras ações menos comuns, mas aproximam muita gente do mundo de cafés especiais (como o café dos brothers solidário de beto-o). Pra encerrar minha participação neste tópico, se for pra ter uma barista e profissional de marketing desse "nível" nos representando no mundial, prefiro que fiquemos numa péssima colocação mesmo, se eu pagar minha lingua será lindo também, pois produtores e outros envolvidos também ganharão com isso. Prefiro os achismos e humildade dos participantes do fórum com suas pipoqueiras, máquinas domésticas e balanças xing ling do que dar apoio moral (e financeiro) a "semideuses" do mundo do café P.S.: Sim, me controlarei para não postar novamente neste tópico ^^
  17. Eu curti bastante o brinquedo ! Pra ambiente comercial com pouco fluxo é interessante, e pra brincar/estudar o café mais ainda. Perde-se o charme, mas ganha-se em controle da variáveis e praticidade, além de, aparentemente, dar pra brincar com outros métodos, como o kalita e o chemex nela
  18. To começando a ficar enciumado com o povo que não vai na 1268 ¬ ¬ Semana que vem to de volta pro boteco pra começar o treinamento da Aero, e em 15 dias, tem microlote novo da terroá no buteco =D
  19. As contrapartidas até que estão interessantes, mas a planilha tá abusiva ao meu ver. 6 acaias? Um EK43? Pitchers e afins? Tem nada disso na cafeteria e em casa não? E pra onde vai depois? (em projetos da área cultura, educação e pesquisa, por exemplo, a compra de equipamentos só é permitida em caso de o valor total do aluguel superar o valor de compra do item, e mesmo assim, após o fim do projeto, o equipamento tem de ser doado a alguma instituição do governo ou ponto de cultura). De resto, faço minhas as palavras do coffeekaze. Uma coisa é fazer um projeto pra custear a ida deles, outra é fazer um projeto que, ou teve uma preguiça enorme de buscar alternativas para baratear o projeto (aluguel de moinho, tentar apoio da mahlkonig em troca de divulgação e etc) ou simplesmente achou mais fácil incluir tudo que precisam no projeto, sem a mínima injeção de recursos próprios no campeonato. Enfim, preguiça de dar corda pra projetos assim
  20. A questões são: é "Qual sua demanda?", "Qual seu público?" e "Que pretende servir?" Se não quer investir muito, vá de cápsulas ou máquina automática. Elas entregarão um café razoável com um investimento pequeno. Espresso não é só uma máquina de espresso, são moinho, tamper, pitchers, acessórios, instalação hídrica, filtro de água, manutenção e principalmente, treinamento, que por pior que seja, custa algo (e geralmente é caro). Se não tem a disposição pra tudo isso, melhor ir de cápsula ou contratar uma consultoria ;]
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