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Tudo que Lucas Faccioni postou
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Legal que em câmera lenta dá pra ver microbolhas colapsando no fluxo.
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Alguma indicação de empresa para tratamento de superfície?
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Carneiro em Fora de Foco
Opa Márcio, A insônia é um problema crônico meu. Às vezes ela some mas volta depois de um tempo. Na verdade eu até evito tomar café depois das 12:00 por causa dela ... Se for usar água da rede não deve ter problemas com o cobre, já que o pH é corrigido, justamente porque muita gente usa cobre nas tubulações de água quente. Mas se for usar água mineral é bom verificar o pH. A Bonafont por exemplo tem pH 5,7. Para testar se essa camada escura é mesmo óxido de cobre, você pode embeber um algodao em vinagre e deixar em contato por um tempo. Ácido cítrico deve funcionar também. Se for óxido de cobre, o ácido reage com ele liberando íons Cu++, que em solução conferem coloração azulada. -
Reforço o quie o fogo disse. Aqueles de espeto são bons porque podem medir líquidos também, e têm uma boa precisão (aqui medi uma diferença máxima de 1 ºC). E para tirar o espeto e deixar o sensor livre é só desrosquear
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Colher com balança de precisão - 0.1g a 300g
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Fabricio em Técnicas e Dicas
E quanto à estabilidade? Não acredito que seja fácil manter 0,1 g de precisão com o tremor natural das mãos. -
Alguma indicação de empresa para tratamento de superfície?
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Carneiro em Fora de Foco
Alguns trechos do livro Corrosão, do autor Vicente Gentil, sobre a corrosão do cobre por águas potáveis, podendo ser extendido também a suas ligas, com algumas ressalvas: - A maioria dos casos de corrosão já observados em tubos de cobre estão associados a: pH menor que 7, água com excesso de cloro, depósitos nos tubos, presença de gás carbônico dissolvido (especialmente em águas de poços artesianos), presença de sulfato. - Quando ocorre a formação de óxido de cobre I (Cu2O - cuprita), com película homogênea, aderente e contínua na superfície do tubo, ela apresenta características protetoras. Porém em meio ácido esse óxido é solubilizado, cessando a proteção do material. - Quando essa película não é contínua, têm-se a corrosão localizada, em forma de pites. Sobre as mensagens anteriores: - O zinco (galvanização) em água potável tem corrosão lenta entre os pHs 6 e 10. Entretanto se ele estiver em contato com o cobre forma-se uma pilha e sua corrosão é acelerada. Além disso a taxa de corrosão do Zn é maior entre 65 e 75 ºC. (Ou seja, para máquinas de expresso, tá fora) - O níquel é um metal nobre, e forma uma camada passivada altamente resistente à corrosão. Porém, se por algum motivo ele sofrer corrosão, os íons formados são altamente tóxicos ( http://www.drmyhill....ty_and_detoxing ). Na minha opinião, só se deve utilizá-lo quando as condições são muito bem conhecidas, pois como deu p/ perceber da mensagem anterior, a corrosão é muitas vezes imprevisível na prática, e o risco nesse caso é muito alto. Acho que a melhor pedida é realmente o estanho, pois se acontecer de ele corroer, a toxicidade é baixa, conforme link em alguma das mensagens anteriores. Só como curiosidade, chapas finas de aço revestidas com estanho são chamadas de folhas-de-flandres, e até recentemente eram usadas como embalagem de comidas enlatadas (ou talvez ainda sejam usadas, não tenho certeza, mas se não me engano hoje em dia substituiu-se por uma fina camada de polímero). -
Alguma indicação de empresa para tratamento de superfície?
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Carneiro em Fora de Foco
Pessoal, a corrosão é um dos fenômenos mais complicados em materiais. Isto porque mesmo uma alteração mínima, como uns ppms de algum íon em solução, pode alterar drasticamente a velocidade de perda de material. Existem os potenciais de eletrodo padrão, que fornecem uma série de metais de acordo com sua "nobreza". Esta série vai do lítio ao ouro. Mas como dito acima, alguns fatores podem mudar totalmente este cenário. Aqui vão alguns deles: - Corrosão galvânica: Se houver um pedaço de um metal mais nobre em contato com o meio corrosivo, por ex., um parafuso de latão em contato com a água numa caldeira de alumínio, o alumínio da caldeira tem sua taxa de corrosão aumentada, pois o conjunto alumínio-água-latão forma uma pilha, e o alumínio pode acabar funcionando como metal de sacrifício para o latão. - Corrosão por frestas: Quando se tem uma região onde a circulação do fluído é reduzida, a ionização do metal, que a princípio ocorre à mesma velocidade por toda superfície do metal, gera uma concentração maior de íons positivos na fresta, formando uma pilha de concentração diferencial, favorecendo a corrosão. É por isto que é muito comum se ver a corrosão acontecer preferencialmente em baixo de o-rings e gaxetas e em flanges. A formação de depósitos também pode favorecer este tipo de corrosão. - Corrosão por aeração diferencial: Como gases dissolvidos, por exemplo O2, também podem participar do processo corrosivo, se a concentração destes for diferente em dois pontos da superfície do metal, forma-se uma pilha por concentração diferencial, de maneira análoga à corrosão por frestas. É comum, por exemplo, em tanques industrias com fluido estagnado, a corrosão se concentrar logo abaixo da linha d'água. - Corrosão-erosão ou impingimento: É bastante comum que após uma corrosão inicial da superfície o produto de corrosão forme uma capa protetora que impede, ou retarda, a continuidade da corrosão, fenômeno este chamado de passivação. Porém se uma região do metal está sujeita à incidência de fluido em alta velocidade, por ex. num cotovelo de uma tubulação com fluido correndo em alta velocidade, esta camada pode ser sofrer microfissuras e quebra, acelerando a corrosão neste local. Se o fluido tiver sólidos "grandes" em suspensão, pior o problema fica. Estes são alguns casos só para ilustrar, existem vários outros. Pra quem quiser se aprofundar no assunto, recomendo o livro Corrosão, do autor Vicente Gentil -
Bom, tá respondido. Esse guia do Alexandre tá muito melhor que qualquer coisa que eu poderia escrever aqui. De qualquer forma fico feliz por ter ajudado
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O único lado "ruim" disto tudo é que o volume de posts está ficando maior que a capacidade de acompahá-los (Até hoje venho lendo todos os tópicos / msgs. novas)
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Hario Mini MOD - ou como melhorar a consistência da moagem
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Rodrigoks em Moedores
Rodrigo, A dupla PE / PP é realmente ingrata quando se precisa colar. A sugestão que eu te dou é tentar fazer esses "bumps" com cola quente, mas não garanto nada -
Atelie do grão está com o estoque esgotado. Semana passada liguei no Coffe Lab, e me disseram que em 1 ou 2 semanas deve chegar. Ia dar a Aeropress de presente p/ dois amigos meus que estão casando, junto com um Hario mini e um pacote de Bourbon collection. Os dois últimos já estão garantidos, mas a Aero pelo jeito vai ficar p/ próxima ... O negócio é importar. Porém com essa história dos correios entrarem em greve é bom esperar um pouco p/ ver.
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Ramon, está muito grossa a moagem. Acho que nem pra Italiana eu môo tão grosso. Tenta começar pelo mais fino que o seu moinho consegue, e vai aumentado até conseguir mais ou menos 60 ml em 30 segundos, com 14 g de pó (2 daquelas medidas redondas, niveladas retas)
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Fogo, Eu que sugeri o torneiro. Acho que você confundiu com o Rodrigo. Com 54 posts ainda tem muito chão p/ virar fan boy
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O do pidsilvia.com é somente um botãozinho colocado no canto da máquina, que ao ser apertado aciona a bomba. Pra fazer a pré-infusão você fica de olho no manômetro e vai dando toques no botãozinho, não deixando passar de 2 bar
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Opiniões na Gaggia Color?
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Ramon Frohlich em Máquinas de Expresso
Ramon, nas assistências técnicas da Electrolux você consegue encomendar. Deve ficar uns R$ 30 a 40. Só tome cuidado para não confundirem a Chef Crema antiga com a nova Chef Crema Silver, os tamanhos são diferentes. Na época eu fiz isso aí, encomendei um de reposição e despressurizei o antigo. Mas nunca mais usei o filtro pressurizado. -
Opiniões na Gaggia Color?
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Ramon Frohlich em Máquinas de Expresso
Nas palavras do Paul: Café de merda . O Vario tem um "elo fraco": a correia (que é dentada) e a engrenagem que conecta o eixo do motor na correia. Se entrar uma pedra ou um toco mais duro no moinho, a engrenagem "mói" os dentes da correia, e o atrito entre a correia e a engrenagem (que é de plástico) faz os dentes da engrenagem "derreterem". Não diria que é uma falha de projeto, afinal é melhor trocar uma correia de borracha que o motor ou a mó cerâmica. A única coisa é que nos novos Vario a Baratza trocou a engrenagem de plástico por uma de alumínio. Desta forma só estraga a correia e não a engrenagem. No site da Baratza eles vendem o conjunto correia + engrenagem por US$ 8, e tem um tutorial explicando direitinho como fazer a troca, passo a passo. Porém como ainda está na garantia achei melhor levar lá no Paul p/ ele arrumar mesmo. Por fim, uma dica pro pessoal: Antes de compartilhar o uso do moinho, tenham antes a certeza de compartilhar também o gosto por bom café. -
Aliás, o meu velho tem torno na firma dele. Posso conseguir a abertura na faixa pro pessoal. Aí fica só os fretes.
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Opa, tô dentro
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Opiniões na Gaggia Color?
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Ramon Frohlich em Máquinas de Expresso
A diferença não é grande.. é GRITANTE. Uma vez que você experimente (com café de qualidade, claro) nunca mais vai querer voltar pra pré-moído Meu Vario atualmente está no "hospital". Enquanto isso, estou usando um moedor manual chinês de R$60. Mesmo sendo bem vagabundo, nada que eu tenha tentado (illy pré moido, sachê, etc.) chegou nem perto, na Aeropress. Anexei aqui uma foto de uma cestinha que despressurizei em 2009, ao lado de outra original. Leve ela numa usinagem e peça para cortar a chapa inferior no torno. É fácil e rápido. Porém tem que cortar uns 2 mm pra dentro no diâmetro, senão a chapa perfurada fica sem apoio e quando a máquina jogar pressão ela vai escorregar p/ fora da cesta (experiência própria ) -
Opa Gilberto, Acho que o Márcio já respondeu bem à questão. Só vou acrescentar dois pontos. 1) Realmente, um bom posicionamento do sensor ajudaria a amortecer a oscilação na temperatura da água. Porém, se você procurar o vídeo com essa técnica de acionar a resistência por 4s antes do shot, dá para inferir (ele não diz isso explicitamente) que o cara mediu com termofiltro o perfil de temperatura no modo de operação normal, e ele chama de "montanha russa termal". 2) No grupo das gaggias do yahoo tem uns esquemáticos melhores da caldeira, e provavelmente alguma discussão sobre esse assunto também.
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Kkk. É que eu estava estudando justamente um tema afim (balanços térmicos em aciaria) e acabei me empolgando. Gilberto, segue uma foto da caldeira da evolution, que é a mesma da twin: A caldeira é esse bloco retangular de alumínio. Cabem por volta de 200 mL de água dentro. São duas resistências, em formato de U, fixadas nos lados menores do retângulo. Na foto dá p/ ver bem as conexões elétricas de uma delas, em porcelana branca. Existem 2 termostatos, um p/ vapor (visível na foto) e 1 p/ café, que são basicamente chaves liga-desliga das resistências em função da temperatura. Se não me engano são bi-metal. O principal problema deste sistema é que ele tem uma grande histerese (diferença entre as temperaturas de desligamento e re-acionamento das resistências). Concordo plenamente. A estabilidade de temperatura destas maquininhas é um problema de engenharia, que só se resolve "engenheirando". Quem não quer se preocupar com isso, que compre uma máquina high-end e seja feliz.
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Em engenharia, existem situações em que simplesmente sabendo os princípios e conceitos básicos que regem os fenômenos avaliados, é possível dizer como o sistema irá se comportar, ou fazer uma estimativa muito próxima só por "feeling". Já outras, em que várias possibilidades fazem sentido, mas que levam a conclusões diferentes, o único jeito é equacionar e/ou fazer experimentos. Me parece que esta é uma dessas situações. Um exercício teórico: Uma caldeira de alumínio de 500 g contendo 300 mL de água está a 95ºC. Então começamos a bombear 120 mL / min de água a 25 ºC para dentro desta caldeira, saindo o mesmo fluxo de 120 mL/min. Qual será a temperatura de saída ? Primeiro vamos considerar apenas a troca de calor entre as águas. Supondo que a água que entra se misture razoavelmente bem com a que já está dentro da caldeira, termicamente isto seria equivalente às águas não se misturarem, mas trocarem calor instantaneamente. Neste caso a temperatura de saída seria 94,54ºC após 1 segundo, 92,71º C após 5 segundos, 90,50 ºC após 10 segundos, 86,29 ºC após 20 segundos e 82,35 ºC após 30 segundos. Porém, obviamente a mistura não acontece de maneira uniforme. Se ela ocorrer mais perto da entrada que da saída da caldeira, as temperaturas de saída serão mais altas, e vice-versa. Mas o modelo acima pode ser uma ótima aproximação. Como saber? Só experimentando. Conforme a temperatura da água da caldeira começar a cair, a massa de alumínio começará a trocar calor com ela. Porém esta troca de calor está longe de qualquer aproximação simplista como a de cima, porque depende da interface alumínio-água, além da difusão por condução ou convecção até a saída do fluxo, tornando o tempo fundamental na análise do problema. A única equação simples que pode ser aplicada neste caso, e de fato em qualquer troca de calor, é que a velocidade da transferência de calor entre dois corpos é proporcional à diferença de temperatura entre eles. Um resultado disso é que no caso de um corpo simplesmente trocando calor com o meio, sem nenhum processo exo- ou endotérmico (ex: mudança de fase) ou fornecimento externo de calor, o gráfico da temperatura x tempo é uma exponencial negativa, análogo a um gráfico de decaimento radioativo. E assim como no decaimento radioativo, podemos definir um tempo de meia-vida, que neste caso é o tempo para que o corpo tenha sua temperatura reduzida (ou aumentada) à metade do intervalo entre as temperaturas iniciais do corpo e do meio. Um exemplo: Calcular o tempo de resposta de um termômetro: Preparamos dois reservatórios: Um com água + gelo, a 0ºC, e outro com água fervente, a 100ºC. Deixamos o termômetro estabilizar no reservatório frio. Em seguida, passamos rapidamente para o reservatório quente. O tempo que o termômetro levar para fornecer a leitura de 50ºC será o seu tempo de meia-vida. Supondo que sejam 2 segundos, mais 2 segundos depois ele estará a 75 ºC. Mais dois segundos depois a 87,5 ºC, mais dois segundos a 93,75 ºC. E assim por diante. Por isso que o PID normalmente não mantém a temperatura durante a extração: porque normalmente ele é setado para a temperatura desejada para o shot, e a caldeira só vai conseguir transferir calor suficiente para manter a temperatura do fluxo constante quando houver uma diferença significativa entre as suas temperaturas. Ele poderia fazer isso, se fosse setado para a temperatura de caldeira que proporciona um aquecimento do fluxo em estado estacionário (independente do tempo) de 25 para 92 ºC. Obviamente essa temperatura teria que ser maior que 92ºC, então seria necessário um flush antes da extração. A máquina se comportaria como uma HX.
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Qual o pior café que já experimentou?
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de Fabricio em Café Torrado
O vácuo é puro. Já o café ... PS: Até nisso a propaganda é falsa, já que nem com equipamentos de ponta em laboratório não é possível obter pressões de menos de 10^-9. -
Cafeteira Semi-Automática Expresso Oster - Mod. BVSTEM7701
Lucas Faccioni respondeu ao tópico de André Cafeína em Máquinas de Expresso
pergunta: sua máquina consegue gerar vapor?- 296 respostas
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- oster 7701
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Realmente quando via o pessoal fazendo imaginei que isso pudesse acontecer, mas como nunca vi nenhum comentário a respeito, e também não tenho moinho manual "de mão" (e não "de bancada") achei que o efeito não era notado por ser muito pequeno. Outra coisa que me deixa "com a pulga atrás da orelha" com estes moinhos é que na hora de girar a manivela é muito difícil não flexionar o eixo central, forçando a manivela para cima/baixo ou paralelamente ao eixo da manivela. Se o eixo central não tiver um bom suporte também pode fazer a mó central "dançar"
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Visualmente ficou muito boa. E o sabor? PS: Nos relacionados apareceu um vídeo da extração de um dente do siso kkk