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Lucas Faccioni

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Tudo que Lucas Faccioni postou

  1. Porque não ? Está certinho . Qualquer restrição ao fluxo gera uma diferença de pressão entre a sua entrada e saída. Porém jamais a pressão depois da restrição será maior que antes. O único componente que tem pressão maior na saída que na entrada é a bomba. Nas máquinas sem OPV, é isso que acontece. Quanto mais fina a moagem, maior a restrição ao fluxo pelo bolo. Com isto, a bomba trabalha à mesma potência, mas com um fluxo menor, gerando uma pressão maior, de acordo com o gráfico da bomba. Com a OPV, se a pressão nela passar de 9 bar, ela abre. O fluxo total (pelo bolo + pela OPV) será o fluxo correspondente a 9 bar de pressão no gráfico da bomba.
  2. Se eu entendi bem, o tal dispositivo é um leitor de temperatura, que liga a resistência a X ºC e deliga quando chega a X+n ºC. O funcionamento seria igual a um termostato bimetálico. A diferença é que as temperaturas são programáveis, então teoricamente daria p/ reduzir a histerese. Mas ele não faz nada p/ reduzir a inércia térmica. Um PID deve ser muito mais preciso.
  3. Alex, você misturou um pouquinho as coisas: o Q da primeira fórmula é a quantidade de energia necessária p/ levar o sistema de aquecimento (termobloco + água interna) de 20 p/ 100 ºC, sem circulação de água (com a bomba desligada). A potência entra na hora de calcular quanto tempo demora para a resistência fornecer essa energia Q. Lembrando que o calor/energia é medido em Joules (J), e que um Watt (W) de potência correponde à transferência de 1 Joule de energia a cada segundo, se a resistência tem 1200 W de potência, isto significa que a cada segundo ela fornece 1200 J de energia p/ o termobloco. Então o número de segundos que ela deve ficar ligada para fornecer o calor Q é igual a ( Q / 1200 ). Este é o tempo de pré-aquecimento do termobloco, se desconsiderarmos a perda de calor do termobloco para a parte interna da máquina. Mas eu entendi o que você quis dizer. E essa é a grande diferença entre uma caldeira grande e um termobloco pequeno: Capacidade Térmica. Vamos ligar nossa bomba, com um fluxo de 120 mL / minuto. No primeiro segundo, entram 2g de água a 20 ºC no sistema de aquecimento. O calor específico da água é 4,18 J / (g x ºC). Isto significa que precisamos fornecer 4,18 J de energia para cada 1g de água para que sua temperatura suba em 1 ºC Então esta água que entra, ao subir de 20 p/ 100 ºC, absorve 2g x 80 ºC x 4,18J/gºC = 668,8 Joules de energia. A energia absorvida pela água e cedida pelo sistema de aquecimento têm que ser iguais (Pois a energia não se cria nem desaparece do nada) A capacidade térmica do sistema de aquecimento é Cs = (m1 x c1 + m2 x c2) A variação de temperatura do sistema de aquecimento então é dT = 668,8 / Cs Em um sistema com caldeira grande, a variação de temperatura dT será pequena, porque a capacidade térmica é grande frente aos 669 Joules. Então no próximo segundo a água que entrar vai encontrar o sistema de aquecimento numa temperatura próxima à temperatura do segundo anterior. E como a velocidade de transferência de calor entre dois corpos é proporcional à diferença de temperatura entre eles, a redução da temperatura de saída também será pequena. Já com termobloco, como a capacidade térmica é menor, as variações de temperatura segundo a segundo também serão maiores. Em ambos os casos, caldeira e termobloco, temos que fornecer 669 Joules de energia por segundo (669 W) para não haver variação de temperatura. A grande diferença está no tempo que demora para o sistema resfriar até uma certa temperatura, se não fornecemos essa potência. Isto torna o sistema de caldeira mais tolerante, podendo até mesmo não ter qualquer acionamento de resistência durante a extração, que a variação de temperatura é pequena. Já com termobloco o acionamento da resistência durante a extração é fundamental. Mas aí entra também um terceiro conceito que é a condutividade térmica, que bem simplificadamente significa que, após o acionamento da resistência, o calor leva um certo tempo para se difundir através do metal e chegar à água, gerando a tal da inércia térmica.
  4. Jamais guardar ela montada com as partes ainda úmidas. Depois de lavar (de preferência imediatamente depois de usar), deixe as peças separadas secando por umas 12 horas, ou mais, dependendo da umidade do dia. E só então monte e guarde. Também não deixe secando direto em cima da pedra, porque a água que fica estagnada entre a pedra e o alumínio também pode manchar. Use sempre um pano ou papel toalha.
  5. Opa, a discussão tá rendendo . Até li as mensagens. Mas estou no trabalho. Assim que chegar em casa releio com calma e respondo. Só quero agradecer de antemão o Alex pelos comentários sobre o meu post. Fiquei com medo de ter viajado um pouco, ou não ter sido claro para alguém que não trabalha com o assunto.
  6. Eu acho que isso aí só usando bombrilato de mão mesmo.
  7. Isto aqui está virando off-topic. Mas é por uma boa discussão. Termobloco ou caldeira, as leis da física que governam a troca de calor são as mesmas: 1) A variação de temperatura de um corpo, seja ele metal, água, gás, etc., é igual à quantidade de calor (energia) que ele absorve (ou cede), dividido pela sua capacidade térmica. A capacidade térmica por sua vez depende da quantidade de matéria. 1 litro de água precisa de dez vezes mais calor que 100 mL de água para terem ambas uma mesma variação de temperatura. Daí definiu-se o calor específico, que é a quantidade de energia necessária para elevar em 1ºC a temperatura de 1 kg de material (ou em outras unidades equivalentes), sendo então uma propriedade intrínseca do material, independente da massa. A capacidade térmica de um corpo então é igual à massa desse corpo multiplicada pelo calor específico do material de que ele é feito. 2) A velocidade com que o calor é transferido de um corpo a outro (potência) é proporcional à diferença de temperatura entre os dois corpos. Num primeiro momento, o termobloco ou caldeira (1),e qualquer coisa que estiver dentro (2), estão à temperatura ambiente (que seja 20ºC por exemplo). Para que sejam levados, digamos, a 100 ºC, devemos fornecer uma quantidade de energia Q = (100 - 20) * [ (m1 * c1) + (m2 * c2) ], onde m1 e m2 são as massas e c1 e c2 os calores específicos dos corpos 1 e 2, respectivamente. Como a potência (em Watts) é energia por segundo, se a máquina tem uma potência, digamos, de 1200 Watts, para fornecer o calor Q, a resistência deve ficar ligada por (Q / 1200) segundos. Então começamos a extração. Se em 1 segundo entra 1g de água no termobloco / caldeira, precisamos fornecer (100-20) * (0,001 Kg * c2) de energia a cada segundo para que a temperatura não caia. Essa potência necessária é próxima de 700 Watts. Mas a potência transferida do termobloco para a água é proporcional à diferença de temperatura entre eles. Então a água inicialmente se aquece rapidamente, mas cada vez mais devagar. Precisaríamos então de um tempo muito longo para que chegassem ao equilíbrio térmico (mesma temperatura), o que acaba não acontecendo na prática, e a temperatura de saída da água passa a ser menor que 100 ºC. Matematicamente, dizer que a potência transferida do termobloco para a água é proporcional à diferença de temperatura é o mesmo que dizer P = K * dT, onde K é uma constante específica de cada termobloco, e dT é a diferença de temperatura entre o termobloco e a água. Se determinarmos K, é só jogar na fórmula, e sabemos qual deve ser a diferença de temperatura entre a água entrando e o termobloco para que a potência transferida seja 700W, nosso objetivo. Uma forma de determinar K é acionar a bomba e a resistência continuamente, e medir a temperatura de entrada da água, do termobloco, e de saída da água. Assim que o sistema entrar em estado estacionário ( As temperaturas de saída da água e do termobloco estabilizarem), fazemos: 1200 W = K * (Tt - Te), onde Tt é a temperatura do termobloco, e Te a temperatura de entrada da água EDIT - Pessoal, falei besteira: Com 1200W a água com certeza passaria de 100 ºC na saída, e aí muda tudo, por causa da mudança de líquido p/ vapor. Mas colocando um dimmer em série com a resistência e regulando (usando um multímetro) para uns 600 Watts deve funcionar.
  8. Salve pessoal, Hoje de manhã fiz a torra #3 no expresso. Seguem as impressões: O equipamento é este da descrição aqui do lado esquerdo, mais a cesta da Rancilio, cod. 40-100-102. Usei 15g. de pó, e WDT. Só p/ testar, desta vez tentei fazer uma pré-infusão, dando 7 pulsos bem curtos na bomba, mais ou menos 1 por segundo. A extração não foi muito bonita. Canalizou, e a xícara do CdC encheu em 17 segundos. Faltou baixar alguns pontos no Vario. Ainda assim a crema saiu com boa cor e espessura. E o resultado na xícara foi um café excelente. Acidez média / média-alta, muito equilibrada. Amargor muito baixo. Me agaradou muito mais que ontém na Aeropress. O Chapadão realmente só se revela totalmente no expresso. Ainda assim acho que ele poderia entregar mais , principalmente nos tons de chocolate. Vamos ver como ele evolui daqui 1 semana, e acertando melhor a moagem.
  9. Gustavo, P/ um café (~ 15 g de pó), 3 ou 4 cliques de abertura. Lembrando que é só uma recomendação, p/ começar. Teste outros níveis também, um pouco mais finos ou grossos, pra ver qual te agrada mais no sabor, ou também a questão de ter que fazer muita força em cima de uma xícara de cerâmica, o que é sempre um pouquinho tenso hehehe.
  10. Pessoal, Fiz a Torra #4 hoje de manhã, e a #3 logo após o almoço. O método de preparo foi o mesmo das duas primeiras torras. Seguem as impressões: TORRA #3 Eu já estava esperando um resultado muito bom desta torra, pelo aspecto visual (cor, expansão), e pelo aroma que ela foi liberando durante o descanso. Acidez: média / alta, porém equilibrada. Um pouco mais ácido que a torra da Nuance. Amargor: baixo a muito baixo. Menor do que eu esperava, considerando que ao torrar na panela é muito fácil chamuscar os grãos e ficar com pontos de torra mais escura. A doçura fico devendo, pois como normalmente tomo meu café com açúcar, não tenho bom referencial. (Obs: As avaliações de acidez e amargor faço antes de adoçar) No geral, um ótimo café, mas não um dos melhores que já tomei. Porém o Chapadão torrado pela Nuance também não me agradou muito na Aeropress, mas no expresso foi um dos melhores cafés que já tomei. E a minha torra me agradou mais que a da Nuance na Aeropress. Amanhã tiro um expresso da torra #3 e posto minhas impressões aqui (minha quota de cafeína de hoje já acabou ). Também fiquei curioso quanto à evolução ao longo do tempo. Vou deixar um pouco reservado p/ exeprimentar daqui 1 semana. TORRA #4 A torra #4 ficou bem menos uniforme que a #3, com diferentes expansões, e alguns grão chamuscados. O aroma que evoluiu foi agradável, mas o da #3 com certeza foi melhor. A acidez ficou muito alta. Não senti outro sabor, exceto uma leve impressão de amargor no fundo da boca. Não que tenha ficado intragável, mas a acidez eclipsou todos os outros sabores. O café pronto na xícara tinha um leve aroma achocolatado, muito bom. Essa é a melhor característica desse café, na minha opinião. Após colocar 1 colherinha rasa de chá de açúcar, o café até que ficou agradável. Mas a acidez ainda assim ficou exagerada. Para a próxima torra, vou tentar usar por volta de 100g, de modo a ter a torra mais uniforme possível. Parece que há um ponto ótimo de quilíbrio entre a massa (térmica) e a facilidade de agitação. Também vou tentar chegar um pouco mais próximo do 2º crack, tentando diminuir um pouco a acidez e realçando o chocolate, que é a característica marcante do Chapadão. E pelo que pude perceber, esse é um café que tolera uma torra um pouco mais escura, sem evoluir muito amargor.
  11. Tenta fazer pipoca mesmo. Se não fizer, devolve pra loja
  12. CAPÍTULO 4 Pessoal, deve ter algum composto viciante na fumaça que sai durante a torra. Não consigo parar . Desta vez, resolvi colocar o máximo p/ essa panela: 150 g de verde. Novamente, fogo alto, mas não no máximo por uns 4 - 5 minutos (com mais grãos aumentou um pouco o tempo), e assim que comeou a liberação de água fogo médio / baixo até o fim da torra. Com uns 6 minutos, veio o 1º crack do 1º crack. Mas foram uns dois estalos isolados só. O 1º crack só foi ganhar força lá pros 8-9 minutos. Com uns 10 teve a exapnsão, e encerrei a torra com 12 minutos quando achei que a cor estava onde queria, mas depois vi que ficou até um pouco mais claro. Como sempre, segue a foto: Desta vez, a torra foi menos uniforme que da última. No geral o aspecto não ficou ruim, mas no meio tinha um ou outro queimado, e diferentes estágios de expansão. Acho que com mais café a agitação dessa vez não foi tão boa. Uns 100g de verde deve ser o ponto ideal p/ essa frigideira que estou usando. Mais notíciias segunda-feira, quando a torra #4 já tiver tido seu merecido descanso .
  13. Opa Bernardo, Bom saber. Mesmo se não agradar, vou guardar minhas torras por mais uma semaninha, pra ver se evolui favoravelmente (tirando a segunda, que ficou com gosto de café cru, aí não tem jeito mesmo...) Quando tive que levar o Vario p/ manutenção no Paul, eles estavam com um café que, segundo o Marcos, só foi se mostrar depois de um bom tempo de torrado, mais ou menos no mesmo tempo que a crema começou a diminuir.
  14. Pessoal, Não sei se alguém não está acompanhando, mas criei um tópico com minhas tentativas de torra do chapadão em panela. Link: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/787-torra-na-panela-frigideira/page__fromsearch__1
  15. Opa Rodrigo, A minha intenção é finalizar as torras entre 12 e 15 minutos. Mas ainda estou aprendendo a controlar a chama, massa de verdes, etc.
  16. Fiz exatamente isso aqui, com 2 copinhos "de pinga" e uma caneta de retro. Coloquei o copinho na balança, zerei, fui colocando água, e fiz as marcas de 20, 25, 30, 40 e 50 g. Não fica tão "estiloso" ou quiçá preciso como um da Rattleware, mas por $2,50 cada copo o custo/benefício é imbatível EDIT - foto deles no cantinho http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/57-mostre-aqui-seu-cantinho-do-cafe/page__view__findpost__p__15089
  17. Percebi que algumas pessoas deram like em mais de uma história. Não seria melhor escolher apenas 1 história por pessoa ?
  18. Bom, terminadas as provas, o que fui fazer eu, como todo bom perfeccionista ? TORRA DE PANELA PARTE 3 - A MISSÃO Desta vez, resolvi não priorizar nenhuma característica sobre a outra, e prestar atenção em tudo. Se a cor tivesse legal, mas a expansão não, ia seguir em frente. Decidi aumentar um pouco a quantidade: Torrei 80g de verde, na esperança de que a massa maior me desse uma melhor uniformidade. Comecei a torra da mesma maneira das anteriores: fogo alto, mas não no máximo, e agitação constante. Assim que começaram a sair os primeiros vapores, com uns 3 minutos, abaixei a chama. Mas desta vez coloquei no mínimo mesmo, que no meu fogão normalmente não consegue nem mesmo manter uma panela com água fervendo. Continuei agitando, os grão foram amarelando, mas chegou um ponto em que aparentemente estacionou. Esta fase é endotérmica, pensei, e insisti mais um minutinho. Mas não saiu do lugar mesmo, então aumentei a chama um nadinha. Progrediu um pouco mais, mas estacionou de novo, com os grãos já bem morenos, à beira do primeiro crack (eu acho). Desta vez não esperei, e aumentei mais um nadinha. O primeiro crack veio com uns 13 minutos. Engraçado que durante o primeiro crack a cor já estava praticamente igual à do Bourbon de referência. Será que torra de panela não serve pra torras mais claras?. Mas como o grão ainda não tinha expandido, resolvi continuar. Nesse tempo a impressão que tive é que a cor não mudou. Mas os grãos foram expandindo. Com uns 18 minutos e encerrei a torra: (edit - fiz um "crop" da foto na parte que interessa) Achei a cor e a expansão excelentes. A chaff soltou completamente. Mastiguei alguns grãos pra tentar ter uma idéia do que esperar: Amargor muito baixo ou nenhum, e nenum gosto de cru. Coloquei os grãos p/ descansar, e segunda-feira vamos ver o resultado. Mas estou esperando um resultado muito bom p/ esta torra.
  19. Pessoal, hoje provei as duas torras que fiz na quinta. Apesar da recomendação do Leo, resolvi preparar do jeito que estou acostumado, p/ não perder o parâmetro de comparação. Fiz o preparo na Aeropress, do jeito que eu normalmente faço: Método invertido, moagem p/ expresso, 14g de pó, 70g de água, 30s de agitação antes e pressionar. A temperatura, como estou sem termômetro, controlo assim: Usei uma leiteira média (uns 2 L de capacidade, eu acho) de alumínio, com uns 200 mL de água, e fogo alto. Assim que a água começa a "chiar", ponho ela p/ rodar devagar na leiteira, umas 2x por segundo. Assim que a água começa a chiar com essa agitação, é quando eu tiro do fogo. A primeira torra, que saiu mais escura, os grãos estavam com algum óleo já na superfície. Após o preparo, estava com um amargor marcante, que até era esperado pela torra mais escura, mas que não chegou a ser desagradável. Poderia tomar o café sem açúcar tranqüilamente. A acidez estava baixa, mas presente. No geral, saiu um café agradável. Mas comparando com a torra da Nuance, o café não entregou todo o seu potencial. Chegou talvez na "metade". Já a segunda torra foi um desastre . O café saiu muito ácido, de tomar e fazer careta. Nem com açúcar dava pra beber: O primeiro sabor dominante era o ácido, e o segundo era um sabor que lembrava muito (se não for o próprio) cheiro de café verde.
  20. Ruston, tem que ser um pote aberto, sem a tampa? As minha torras deixei descansar em um pote de porcelana, pareceido com um açucareiro, tampado, mas sem vedação (os gases saem livremente. Inclusive deu uma perfumada legal no AP durante o descanso.)
  21. Uma coisa eu percebi: Se aprende muito, mas muito mais sobre torra torrando do que lendo. Claro que quanto mais informação prévia melhor, mas me parece que torrar é como andar de bicicleta: só fazendo mesmo pra aprender de verdade Leo - O 1º crack ocorreu sim, não tenho dúvidas. Terminado o processo eu até peguei alguns grãos pra mastigar. O sabor a princípio estava agradável, mas com uma acidez pronunciada. Enfim, no sábado, quando os grãos estiverem mais descansados, vamos ver que bicho deu.
  22. Pessoal, Me empolguei e resolvi fazer mais uma tentativa. Usei a mesma quantidade, 50g de verde. Desta vez decidi me basear mais pela cor. Comecei a torra em fogo médio, até aprox. 3 minutos, quando começou a soltar vapor, ainda verde. Neste ponto diminuí a chama e deixei em fogo baixo, e segui em frente. O primeiro crack começou aos 6 minutos, mas de novo, a idéia que eu tinha era que todos os grãos chegariam ao primeiro crack mais ou menos juntos, mas foi bem esparso. Desta vez, enquanto ia mexendo, fui soprando junto também, pra chaff ir embora. Mas isso obviamente traz um resfriamento associado, não sei se isso acabou prejudicando a torra. Finalizei a torra algo entre 9-10 minutos, quando a cor me pareceu similar à do Bourbon de referência. Segue foto: A cor bateu. Mas os grãos parece que expandiram pouco. Em alguns a chaff nem desgrudou. Uma hora depois, o cheiro predominante ainda é o do café verde. Na outra torra é uma mistura do cheiro achocolatado característico do grão e do cheiro típico de torra escura. Será que ao soprar eu travei a torra ? A chaff atrapalha um pouco pra ver a cor, durante a agitação, por isso eu quis remover. Mas se assoprar fizer mais mal que bem, paciência.
  23. Ahuahauahauhaua ri muito Vou perguntar pra esse cara se ele me faz um com a imagem de Jesus ... É godshot toda vez ! PS: Fazia um bom tempo que não visitava esse tópico
  24. Tipo isso aqui?: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/787-torra-na-panela-frigideira/ E olha que eu fiz e postei lá antes de olhar aqui . Talvez eu tenha exagerado no "mais simples impossível", mas não é difícil fazer um parecido, talvez um pouco menor, com as partes essenciais: - um cilindro de metal para a câmara de torra (com janelas de vidro, se não for difícil fazer, ou porque não um cilindro de vidro?) - Uma tela perfurada para o "chão" da câmara - Uma heat-gun logo abaixo da tela, bem no centro dela, p/ fornecer o fluxo de ar quente. - Dois dimmers, um controlando o vento e outro a temperatura do ar (ou um dimmer p/ ar e um PID controlando as resistências) - Um termopar lendo a temperatura no meio dos grãos, inserido por um furo no cilindro, e um leitor (ou o PID) Pensei até em tentar fazer algo assim no recesso do fim do ano.
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