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Lucas Faccioni

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Tudo que Lucas Faccioni postou

  1. Bom, sobre essa questão de largar a pipoqueira ligada, já vem no próprio manual dela: NUNCA deixar ela ligada sem supervisão. Isso fazendo pipoca. Imagina então torrando café, que verdade seja dita é uma pequena gambiarra. Já fiz duas torras aqui de 120g, do Condado. A agitaçao fica bem prejudicada. Só vai dispensar ajuda depois da expansão, logo após o 1º crack. O que eu tenho feito aqui, numa tentativa de melhorar a uniformidade e qualidade da torra, é dar um patamar de 4 minutos de desidratação: Assim que a temperatura chega nos 160, desligo a pipoqueira. Ainda vai subir mais um pouco, antes de começar a cair. Assim que a temperatura volta nos 160 ligo ela por uns 3 a 5 segundos, o suficiente p/ .levar a temperatura a 165. E vou repetindo esse liga-desliga por 4 minutos, acompanhando a temperatura. Mas pra fazer isto termômetro é fundamental. Tentem fazer e contem aqui. Pode tentar fazer com uma variacao de 10 graus também, entre 155 e 165, pra não ter que ficar repetindo tantas vezes.
  2. A homogeneidade pareceu excelente. Muito bom mesmo. Guilherme, se possível, posta uma foto em alta resolução da torra também.
  3. Pequeno comentário sobre uma experiência que tive com a Crema Silver: Este fim de semana visitei um amigo, e levei um pouco do Fazenda do Condado, que eu tinha torrado no dia anterior, de presente. Moí um pouco mais grosso, pensando num coado, mas ao chegar lá descobri que ele tinha comprado uma Crema Silver há pouco tempo. Fomos então tirar um expresso, pra testar a máquina. Quantidade de café: nivelado reto pela borda do filtro. Nivelamento e compactação com força média (achei o tamper de plástico que vem com ela bem frágil). Após uns 5 minutos de máquina ligada, água quente nas xícaras p/ pré-aquece, e um pequeno flush logo após a máquina terminar um dos ciclos de aquecimento, p/ trazer o conjunto p/ temperatura ideal. Apesar da moagem mais grossa, a extração ficou perto dos 60 mL / 30 s, graças ao pressurizador. Nas duas xícaras uma camada muito generosa de crema, com cara de crema de pressurizador, é claro, mas ainda sim bonita de se ver. Ao provar o café, gostei bastante do resultado. Café muto bom, muito aromático, baixísiimo amargor, e com acidez equilibrada, bem característicos do Condado. Não ficou devendo quase nada para o que eu tiro na Gaggia com filtro comercial. Resumindo: Com um bom grão, dá p/ tirar cafés muito bons com uma máquina de entrada, mesmo sem modificações como filtro comercial. Confesso que me surpreendi, esperava menos.
  4. A partir do momento que a água começa a sair pelo chuveiro (antes de passar pelo bolo). Normalmente é assim que liga a bomba, mas nem sempre. Aqui na Evolution é quando o som da bomba tem uma mudança, um pouco depois de ligar. Não existem regras, cada um faz o café do jeito que mais lhe agrada. Mas baseados na nossa experiência, se você quer um café mais "fraco", recomendamos que extraia os ~ 60 mL com ~ 7g simples / ~ 14 g duplo, e depois adicione água quente. Colocar menos pó deve resultar num café sub-extraído. Existem escovas próprias, tem até um tópico rolando sobre isso. Mas eu limpo com papel toalha e flushs de agua quente mesmo. Depois de limpar o chuveirinho, limpe o filtro com água, detergente, e scotch brite mesmo. E como o filtro é pressurizador (já corrigindo o português), e tem aquela "câmara secreta", é uma boa idéia "tirar um expresso sem pó", quer dizer, deixar correr um pouco de água quente depois. A vaporização eu fico devendo, mas tem mais gente aqui que pode ajudar.
  5. Também fiz a mesma confusão, mas depois entendi: O Alex quis dizer que não existe filtro ou porta-filtro pressurizadoS. Porta-filtro existe sim
  6. É protótipo, ou já é comercial? Se for final, a bagunça é imperdoável. Se bem que no vídeo parece que tem uma pequena aba p/ puxar um plástico transparente que cobre o conjunto, mas que o cara não usou. O fechamento do tambor com encaixe de pressão achei fantástico. Basta puxar cada pegador p/ um lado e o tambor está aberto. Dá p/ despejar o café quase que instantaneamente p/ refrigerar. Uma coisa que melhoraria seria a colocação de 2 ou 3 abas tombadoras no tambor, gerando uma agitação mais uniforme (do tipo "os últimos serão os primeiros")
  7. A idéia das batidinhas até onde eu sei é tentar re-aproveitar o café que "escapa" do tamper e fica entre este e a parede do PF, na primeira compactação. Mas já há um bom consenso que não compensa, justamente pelos problemas de integridade do bolo que as batidinhas promovem.
  8. 2a tentativa Pessoal, sábado fiz uma 2a tentativa de torrar o Condado. Mantive os 100g de verde. De início, resolvi dar 3 minutos de desidratação (da última vez foi +- 1 min.), e encerrar a torra em 220 ºC. Com 52s, a temperatura já era de 165ºC. Iniciei o ciclo de ligar / desligar a pipoqueira. De início ia pela temperatura, ligando em 160 e desligando em 165. Mas devido a inércia térmica sempre acabava passando. No meio do processo descobri que deixando a pipoqueira uns 4s ligada a temperatura aumentava os 5ºC que queria, então passei a religar com 160 ºC e desligar depois de 4s. Após 3:58 mantive ligada até o fim. Com 5:04, a temperatura era 187ºC no meio da massa de grãos Com 5:11, comecou o 1o crack Com 6:05 teve a expansão. Só a partir daí tive uma movimentação decente. Com 6:34, a temperatura chegou a 220ºC. Mas o 1º crack ainda estava forte, resolvi esticar até 225 Com 6:51, a temperatura no centro chegou aos 225, e encerrei a torra. Foto em anexo, com Blend CdC do Leo Moço como referência. Por ser torra clara, e em pipoqueira, até gostei da uniformidade. Como usei um pote idêntico ao da 1ª torra, pude notar que a expansão dos grãos foi maior, mesmo a temperatura final sendo menor. Medi também a tensão da rede, deu 118 V. Creio que 9V de diferença p/ tensão nominal não seja suficiente p/ gerar os problemas de movimentação que estou tendo. Hoje de manhã preparei no expresso. Outra vez não acertei o chute inicial, mas desta vez moí mais grosso que devia. Extraiu em uns 20s. Em relação à primeira torra, a acidez aumentou um pouco, mas o gosto de cinza também foi embora. A complexidade de aroma do café também aumentou bastante. Muito rico. [EDIT]
  9. Muito bom. Nada melhor que testar coisas novas e quebrar paradogmas (o O foi de proposito). Meu Chapadão acabou um pouco antes do fim do ano. Se soubesse tinha pedido 2kg ao invés de apenas 1. Agora só tenho o Condado, então tenho que concentrar nele.
  10. SIM ! Especialmente se for uma mais escura, próxima do 2º crack ou do ponto em que o café desenvolve gosto de cinzas.
  11. Ristretto ? Isso aí deve ter saído com gosto de piche (ps: bullying detected )
  12. Hoje de manhã fiz um expresso com a 1ª torra. Primeiro, fiquei impressionado como o café é aromático, tanto antes como depois de preparar. Muito bom. O chute inicial do nível de moagem não foi muito bom, e acabou ficando um pouco fino, Levou uns 40s p/ uns 50 mL de bebida e 15g de café. Mesmo assim, o café e a a crema ficaram com um aspecto ótimo. O amargor de torra com cinza realmente apareceu, mas bem pouco. Notei muito mais no retrogosto que ao beber. Não era nem quetão de por açúcar p/ corrigir. O açúcar, aliás, dá um "tapinha" no amargor, mas não faz nada com o gosto de cinza. A acidez que apareceu mais do que eu esperava. Creio que pela torra não ter sido bem uniforme os grãos mais claros contribuiram um pouco nesse aspecto. Outra coisa que percebo, em todas torra que fotografei, é que as fotos das torras parecem mais homogêneas que "ao vivo". Não sei se vocês também têm essa impressão ?
  13. Thiago: Penso que o limite mínimo de moagem p/ prensa é dado pela "dificuldade" em abaixar o êmbolo. Dificuldade entre aspas, porque me refiro ao tempo, e não à força, uma vez que não se deve usar mais que o peso da própria mão, senão o pó escapa pelas laterais da tela p/ bebida. Dentro disso, é uma questão de gosto mesmo. Ou se o moinho gera mais particulado com moagens mais finas também pode ser bom engrossar e aumentar o tempo, mas não acho que seja o caso com bons moinhos. Não exeprimentei muito com a prensa, porque uso pouco. Mas tenho gostado dos resultado com moagem média-grossa (+- p/ Moka) e 2:30 a 3:00 de infusão.
  14. Leo, De uma olhada na primeira foto no topico especifico da despressurização: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/634-operacao-despressurizacao-de-filtros-cafeteira-c-08-mondial/page__view__findpost__p__18121 Ao contrário da chef crema, na c-08 a chapa com vários furos começa logo abaixo do encaixe do filtro, ficando um bom degrau de suporte. Creio que o Paulo não terá problemas.
  15. Rodrigo, eu particularmente prefiro moagens mais finas e tempos menores. Experimente as duas opções e poste aqui suas impressões
  16. Realmente, hoje antes de vedar o pote, dei uma conferida, e tinha alguns grãos (poucos) com ponto de óleo na superfície. Amanhã de manhã vou fazer um expresso e posto aqui as impressões, já sem muitas expectativas. Mas sendo um café com acidez baixa, mesmo se passou um pouco do ponto, vou deixar p/ fazer com leite, não vou jogar fora não. A não ser que tenha uma surpresa muito desagradável... Com leite gosto do café sem acidez, e com notas de torra, tipo com um "dedinho do pé" no 2º crack, em um café "normal". Não parei nos 220 porque achei a cor muito clara. Quando torrei o chapadão neste ponto de coloração ficou absurdamente ácido, eclipsando todos os outros sabores. Não levei em conta que cada café tem suas características, que algo que serve pra um não necessariamente serve pra outro. Mas também seria muita pretensão minha como iniciante acertar na primeira . Da próxima vez, vou seguir a dica do pessoal, e dar um tempo maior de desidratação.
  17. Salve pessoal, Fiz minha primeira torra do Condado hoje, na pipoqueira. 100g de verde. Desta vez me armei com um termômetro para acompanhar melhor a torra, além do cronômetro que já vinha utilizando. Tentei fazer as medidas de temperatura no centro do tambor e no meio da massa de grãos. Outra coisa que fiz que gostei muito foi baixar um gravador de voz para Android e gravar a torra. Facilitou muito o registro das temperaturas x tempos e observações, além do 1º crack ser gravado naturalmente. Iniciei a torra, porém os grãos não se movimentaram. Tive que ajudar com a haste do termômetro até após o 1º crack. Da próxima vez vou checar a tensão da rede, devia estar abaixo dos 127 V que a pipoqueira pede. Após 1:55 os grãos atingiram 170ºC. Resolvi fazer um patamar de homogeneização. Até 3:00, desligava a pipoqueira quando atingia 170ºC e re-ligava com 160 ºC. Desliguei a pipoqueira no total 3 vezes. Mas mantive a agitação com a haste do termômetro. Aos 3:40 os grão começaram a mudança de coloração (bronzeamento) Aos 3:50 a temperatura era de 195 ºC. Os grãos começaram a querer se movimentar sozinhos, mas ainda não o suficiente. Aos 4:13 Iniciou o 1º crack Aos 4:34 A quantidade de chaff liberada aumentou absurdamente, denunciando a expansão dos grãos. Aos 5:19 a temperatura atingiu 206 ºC Aos 5:37 a temperatura chegou aos 220 ºC, onde tinha inicialmente pensado em parar. Mas não gostei da cor, e ainda podia ouvir alguns estalos. Decidi prosseguir até 230 ºC Com 5:46, os grãos já tinham boa movimentação por si. Com 5:58, a temperatura era 225 ºC Com 6:12, ainda ouvi um estalo. Mas depois de desligar a pipoqueira vi que um grão ficou preso na saída de ar e carbonizou. Pode ter sido o 2 crack dele. Com 6:32, a temperatura atingiu os 230 ºC, e encerrei a torra, despejando rapidamente os grãos numa peneira de metal, cobrindo com outra peneira idêntica, e dá-lhe agitação para resfriar. Como não podeira faltar, a foto da torra está em anexo. Como referência no pires pequeno Blend CdC do Leo Moço. Achei que a uniformidade podia ser melhor, mas acho que vou ter um bom resultado. Depois de amanhã vamos conferir ... [EDIT]
  18. Muito bom ! Pra ficar perfeito só faltava mesmo achar um jeito de medir a temperatura dos grãos dentro do tambor. (Missão quase impossível )
  19. Sobre a questão dos CDs piratas, um vídeo de humor, mas que faz pensar: http://www.ted.com/t...llion_ipod.html Não que eu seja a favor da pirataria. Muito pelo contrário. Mas eu também não gosto de ser feito de otário. Por fim, pra quem não conhece o www.ted.com , recomendo fortemente.
  20. No momento também não é pro meu bico, mas é uma ótima oportunidade.
  21. A crema a meu ver poderia ser um pouco mais espessa, e está um pouco mais clara que o ideal. Talvez reduzindo mais 1 ponto tenha uma crema um poquinho mais bonita. A temperatura também pode estar um pouco abaixo da ideal. Você esperou alguns minutos, depois de ligar a máquina, para tirar o café ? Tirou o café na parte alta (quando a resistência acaba de desligar) ou na parte baixa (quando está prestes a religar) do termostato? Mas isto é só pela estética. Não tenho dúvidas que o café do vídeo já estava muito bom no paladar.
  22. O melhor é o "invento" cuspindo café pra fora no final
  23. A camada branca que se forma dentro da máquina é carbonato de cálcio. Procure saber a dureza da água da sua cidade. Se for razoavelmente dura terá que fazer ciclos de descalcificação mais frequentes, com produto próprio para isso. Ou então instalar um "filtro" na entrada de água da máquina. Ou ainda usar água mineral de baixa dureza
  24. Apenas girem mais rápido que é melhor
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