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Rodrigoks

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Tudo que Rodrigoks postou

  1. O Jim Schulman defende exatamente isso. Não é só o tipo do moedor (perfil modal/bimodal) que influencia na extração: é (provavelmente) uma combinação de fatores: distribuição de partículas, formato das partículas, estrutura física de cada grão, torra, blablabla. Agora, chutando o balde e fazendo alusão ao artigo do Cabral, penso que a distribuição de grãos pode ser vista como um calçamento. Imaginem um monte de paralelepípedos soltos. Seria uma distribuição modal. Vem uma chuva mais forte e arrasta todos os paralelepípedos. Agora imaginem a mesma pilha, mas misturada com areia (distribuição bimodal). A coesão da estrutura é muito maior e ofereceria maior resistência à passagem da água. Isso poderia ser um modelo teórico pra pelo menos começar a imaginar o problema. É evidente que o café moído tem outra forma e distribuição de tamanhos (que pode até alguns padrões conforme o moedor - o problema é a variável café torrado que pode complicar muito o modelo).
  2. Tem panos pra barista ótimos no super. Só não diz que é pra barista na embalagem! Perfex é ruim. Procure na parte de esponjas por panos de microfibra, especialmente se tiver algum atoalhado. É simplesmente perfeito.
  3. O que me chamou foi este comentário: "Esta , matéria sobre café foi decepcionante , muito papo furado , moer café em casa não melhora o sabor , o sabor da chicara de café depende de muitos fatores , como tipo de café , talento do torrador , a agua da sua casa , o coador , etc , é claro que tem muitas marcas por ai que misturam um monte de lixo e torram , mas não duram no mercado" Não poderia estar mais equivocado!
  4. Paradoxal, pois a linguagem científica visa à clareza e à objetividade. Em geral, quanto mais imprecisa a terminologia, mais impreciso o texto. Claro que com a finalidade de a informação atingir um maior número de pessoas, se simplifica a terminologia. Mas isso é um passo para a imprecisão e, pior, para a confusão. A grande sacada é conseguir chegar em um termo médio entre precisão e comunicação. Nem sempre é fácil...
  5. Exatamente! Até filtros alternativos que comprares poderá eventualmente aproveitar.
  6. É verdade. O povo brasileiro é pacífico demais. E não estou falando de violência...
  7. Certo. Vou tentar fazer uma versão, assim que der. Abraços campeiros!
  8. Vou ver se eu consigo achar, Luiz. Eu até poderia dispor esses dados em forma de texto, mas o meu tempo ultimamente só permite comentário bagual: curto e grosso.
  9. Tomando no hospital? É médico ou ficou doente por conta do café ruim, Thiago?
  10. Rsrs. É verdade. Juro que há comentários que me dão medo. Tem gente que devia estar na selva, não é possível.
  11. Isso. Compare o desnível da borda do tamper com a borda do filtro pelo tato por toda a circunferência.
  12. Então acho que vou utilizar um fogo bem baixo, que meu fogão tem uma chama power.
  13. A melhor parte da matéria é ir direto nos comentários dos leitores. Não percam!
  14. Não esqueci da mulher. Acho que vou utilizar uma panela que esqueci no fogo por esses dias. Qualquer coisa que dê errado e já tenho um disfarce.
  15. Sem dúvida. A solução para o mercado de cafés especiais passa longe dessas questões técnicas e da qualidade da bebida servida por si só.
  16. Não é questão de ser ruim, mas de ser prático. Com o tempo a gente vai nivelando melhor. Eu aprimorei muito o meu tamping com o portafiltro pelado.
  17. Concordo. Mas quero testar por mim mesmo. O pior que pode acontecer é perder uns 100g de café verde.
  18. Claro, esse é o ponto. O viés do artigo é o do barista. E o paradoxal é que quem é muito exigente com o café (os entusiastas, ou seja, nós) e sabe que o espresso é muito sensível a qualquer falha no procedimento (e que mesmo que tudo esteja certo, ainda assim às vezes dá errado), é quem menos perdoa tais erros na xícara.
  19. Interessantíssimo vídeo sobre o desenvolvimento de perfil de torra para um determinado café, com destaque para a utilização do cupping no processo. Com as devidas modificações (e decorrentes limitações), pode ser aplicado na torra doméstica, dependendo do método utilizado.
  20. Vou tentar uma panela de aço inoxidável de fundo grosso. A transmissão de calor se dá de uma forma mais lenta nesse tipo de panela. Só espero que o fundo não fique escuro, ou minha mulher terá um infarto!
  21. É muito pertinente. Quero ver quem aqui não faz isso. Faz parte do jogo, porém. Qualquer atividade que se exerça com um pouco mais de domínio e a exigência quando outros fizerem por você será muito maior. É o outro lado da moeda...
  22. Fora que a velocidade da torra é muito grande na pipoqueira. Vou testar uma torra de panela da próxima vez pra comparar o resultado.
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