Rodrigoks

Já que intimaram, não vou contar uma história, mas fazer um testemunho pessoal. Estou nesse mundo do café há pouquíssimo tempo. Ganhei minha máquina de espresso da minha esposa, em razão do meu aniversário. Curioso que ela me pregou uma peça: contou que queriam comprar uma máquina de espresso no trabalho dela, e me pediu pra pesquisar. E eu sou bom em pesquisas! Pra não recomendar bobagem, comecei a sondar no google e descobri o Home Barista, o Coffee Geek e, bem... o Clube do Café. A surpresa foi que a máquina era presente pra mim, e não para o local de trabalho dela coisa nenhuma. Fiquei bem contente, mas também um pouco aflito, pois tinha muita coisa pra aprender, e eu queria tomar logo bons cafés. Pra já tratei de encomendar um Hario, mas antes mesmo de o moinho chegar já surgiram dúvidas e mais dúvidas. Lembrei-me então do tal Cdc, e resolvi me associar. Postei uma pergunta que nem lembro mais qual era, mas nem tinha esperança que fosse respondida. Incrivelmente, muitas e muitas pessoas começaram a interagir comigo, gente grande no mundo do café, donos de cafeterias, coffeegeeks famosos mundo afora, ajudando um novato sebento cheio de falsas certezas, conversando de igual pra igual, todos com o propósito de ensinar e dividir conhecimento, experiências e dúvidas. Enfim, um ambiente impregnado de muita informação, mas sobretudo de solidariedade. Altruísmo acima de tudo. Ajudar por ajudar, não importa quem nem por quê. Desde então tornou-se um vício pra mim, mais do que o próprio café. Quando ligo o computador, substituí os portais de notícias pelo CdC. Depois do almoço, um cafezinho e CdC. Antes de terminar o expediente e ir pra casa, CdC. Antes de dormir, CdC. Não é um café, é uma cachaça! Antes de tudo, é um ambiente repleto de gente inteligente e solidária. Aqui tem muita informação, mas principalmente calor humano que aquece ainda mais que um bom café. E isso tem valor. Um valor que não pode ser medido, apenas sentido. Nem sei se gosto tanto assim de café , mas adoro poder conversar sobre café com todos vocês!

Eu pretendo voltar a usar single, mas vai ser um LM ou um VST. O que eu tinha já destruí pra nem cair na tentação de usar de novo.

Figuraça! E eu sou amigo do Márcio, homem do mundo! Esse vídeo aqui também é muito engraçado. No final ele dá uma dica que pode servir aos baristas profissionais do forum.

Muito legal esse vídeo. Os velhos 4 M´s:

Legal. Aguardo notícias. Agora que estou de licença-prêmio e escrevendo minha monografia estou tomando café como nunca.

As xícaras também não aquecem o suficiente em cima da máquina. Aposto que deixar o portafiltro engatado durante o aquecimento (não tão firme como na extração pra não cansar a vedação) como o Ruston disse e pré-aquecer as xícaras com água fervente e... tchã-rã! Café quente na xícara.

Na minha máquina isso acontece mesmo com os filtros originais. Acho que é normal, desde que o filtro saia sem deformar.

Legal mesmo, bom proveito.

O meu custou cinco dólares com frete incluso e dois termopares do tipo K no ebay. Já testei na água fervente e bateu 98C, então parece que está ok.

É conhecida a polêmica entre os irmãos Wright e Santos Dumont sobre quem inventou o avião. Dourada a pílula, segue foto do meu invento, pronto há mais de mês, mas ainda não publicado porque preciso nivelar um pouquinho da durepoxi que ficou mais alta de um lado do filtro e está impedindo a devida vedação do conjunto grupo/portafiltro. O tempo está curto, mas depois que vi o brinquedo do Victor não podia perder a piada!

Provavelmente. Resta a opção de tirar o cilindro de filtragem com o pó quando se julgar adequado.

E que tal a arte deste cara? Nada abstrata, hein. Por isso que eu nem tento.

Interessante. Gostei da simplicidade e da estética.

Prezados! Um amigo que sabe da minha predileção por café avisou-me que estará em breve em Ouro Preto, MG, e, caso eu queira, tem como me trazer café torrado e/ou verde. Falou-me que poderá até trazer de alguma cidade vizinha, se tiver como acessar. Vocês tem alguma barbada ou boa dica de onde e como conseguir grãos nessa vizinhança???

Não contei, fui só no feeling. Na Gaggia Dose, se você não aperta o botão de extração até o fundo, ele não trava. Só explorei essa característica.

Extração naked com "pré-infusão" manual (no caso, manual é o acionamento intermitente que faço da bomba pra ter uma pressão de água mais suave sobre o bolo no início da extração)

Não limpa direito mesmo. Eu não tenho detergente especial e por mais que eu me esforce as partes metálicas da máquina não se livram totalmente dos resíduos de café. Será minha próxima compra.

Sua história é bonita e interessante, Ruston, mas eu já conhecia. Mas vale fazer contraste entre os dados abaixo e os atuais, considerando o interstício de menos de um ano. Se isso já não é um sucesso, não sei o que é.

Sim, permite que eu moa um pouquinho mais fino. E consigo o famoso efeito tigerflecking na extração se moer fino o bastante (nem sempre é o caso de melhor sabor, mas é bonito pra filmar!)

Outra coisa que pude observar na extração naked é que controlando a pressão inicial de infusão (pra não chamar de PI e levar uma carraspana do Márcio ), seja por meio da válvula de vapor, seja acionando a bomba de forma intermitente, praticamente NUNCA canaliza.

Sim, é aquela torra caseira que a gente faz, mói, prensa, extrai, tudo ao som de Bob, e fica tranquilo, tranquilo... Esse forum é um barato. É cada uma...

"fumar cigarros sem marca"...

Entre as pernas funciona bem também.

Na verdade, o autor do projeto fez isso mais por brincadeira. Ele começou a brincar com chips PICAXE como uma introdução à programação de placas microcontroladoras. Com ele tinha uma Rocket HX, teve a idéia de fazer uma aplicação pra ajudar a indicar a temperatura da água que circula no grupo E61. Obviamente que a idéia pode ser aperfeiçoada. Embora um display digital indicando a temperatura lida pelo termistor fosse mais preciso, a luz de fundo te dá um feedback imediato e de leitura instantânea da temperatura do sistema HX, de modo que você pode ter uma idéia de se a água está no ponto sem a necessidade de fixar a visão em um ponto específico do aparelho, a saber um mostrador qualquer. Enfim, é fresco mesmo...

Ah, claro! Como quase tudo, deve ser entendido cum grano salis. Os cliques que falei são em relação à Gaggia a 11 bar. Evidentemente que pode variar de máquina pra máquina e de café pra café. Torras mais escuras costumam exigir moagens mais grossas. E depende do teu ponto zero. Eu nunca forcei demais a catraca pra chegar nele.