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Tudo que Lisboa Santos postou
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Depende, Fabio... Quanto à temperatura da água, é um erro pensar que ela varia somente conforme a altitude, ela na verdade varia conforme a pressão atmosférica, que também (mas não só) varia conforme a altitude (é outra coisa). Dependendo do clima, aqui vejo direto (a maioria das vezes) a água fervendo a 100ºC (tenho um termômetro lento, mas bom, acho que dá pra confiar), e se vou conferir no "clima tempo" a pressão aqui está a mesma da ao nível do mar (bateu!). Outro dia conversando no Zap com o Rodrigo KS, ele me disse que não concorda muito com essa tese da super-extração (não há literatura a respeito, eu digo, ainda não), pois nem tudo que se pode trazer para a xícara é bom! Concordo totalmente, mas daí é que vem o manejo das variáveis (Extração e Café), e o que tenho visto nos últimos 7-8 meses é que o café só melhora no Sweet Spot (além do qual o café subitamente piora, e muito). Ele me disse também, e está correto, que a função de um barista é fazer uma extração equilibrada, para atender aos seus clientes. Aí é que minha porca torce o rabo. Antes eu me autochamava de Home Barista, mas se ser barista é isto, então eu sou um Home Coffee Maker. Concordo com a função de barista mas, como eu disse pro Rodrigo, a única pessoa que eu tenho que agradar é a mim mesmo, não exatamente por egoísmo, mas é porque eu vivo sozinho, raramente recebo visitas, mas quando isto acontece eu tento agradá-las, ainda que à custa de servir-lhes um café que não me agrada demais (agrada, ma non troppo). Como geralmente eu tomo um café de cada vez, ao longo de uma semana, e raramente repetirei o mesmo café (não faz sentido com tantos a conhecer), eu quero tomar o "café como ele é", com suas virtudes e invirtudes (variáveis do café entram em cena decisivamente: grau e desenvolvimento de torra, conservação, data da torra etc.) no momento da preparação. Num ambiente profissional, em que você tem determinado café (que foi o escolhido, ou têm vínculos com o produtor), que você é, digamos, "obrigado" a usar, eu até concordo que você tenha que fazer ajustes para adequar a xícara ao consumidor (pior, a um consumidor que geralmente não entende de café). Se você está equilibrando um café, é porque ele é desequilibrado, e eu não me importo em tomar um café "desequilibrado", porque eu quero saber como ele é, realmente. Assim como eu gosto de chupar diferentes tipos de laranja, ou limão (ou deles fazer limonadas), e apreciar cada variedade como ela é. Se você pegar um limão qualquer (siciliano, galego, tahiti, rosa) você pode dizer, com razão, que é uma fruta com uma acidez desequilibrada, por ex., em comparação à acidez doce e equilibrada de uma laranja bahia (a que mais gosto). Agora, fazer uma limonada e dizer "tá acida, deixa eu botar um pouquinho de açúcar", pra ficar tão bom quanto um suco de laranja bahia (puro), é o tal de ajuste que eu não estou a fim de fazer em casa. Por que se eu quero uma acidez muito agradável, equilibrada, aromática eu vou tomar uma laranjada, e não uma limonada. Não sei se dá para entender o que estou querendo dizer. O que eu faço atende ao meu paladar, já fiz pra profissionais da área que ficaram realmente surpresos e gostaram, mas depende de cada um, do que está acostumado a fazer e a tomar etc., como já disse antes. Um exemplo, pra mim trágico, deste conceito de agradar ao público (ou de oferecer extrações "equilibradas"), foi o das cafeterias de Sampa. Em Ago/2015, quando visitei várias, você podia tomar coados com diversas BRs diferentes de 7% a 12%, era pra mim o que distinguia os vários estabelecimentos. Pouco menos de um ano depois todas (em que fui, ou ouvi dizer, e muitas famosas) tinham padronizado o coado em 10%, para agradar mais ao paladar "médio" do público não acostumado a apreciar cafés especiais. Pra você ver onde pode chegar a "pasteurização" cafeinada, disto eu quero distância. Eu entendo quem tenha a obrigação (profissional) de fazer isto, mas eu não tenho compromisso com ninguém a não ser comigo mesmo (não é egoísmo, é uma circunstancialidade permeada, consequentemente, de egocentrismo, que são coisas muito diferentes). Eu prefiro tomar um café um tiquinho amargo ou amadeirado, mas cheio de outras notas agradáveis, do que ficar ajustando o café pra sei lá o quê! É o café como ele é. Dou como exemplo o famoso Leitíssimo, que conheci há pouco tempo e, no início, estranhei um pouco toda aquela gordura "a mais" e notas exóticas, mas logo me acostumei a ele, na variante Integral com os seus 4% de gordura, porque é o Leitíssimo como ele é, puro e cru. Tomar diferente de sua forma "natural e garrafal" é o mesmo que comprar o Integral e começar a desnatá-lo em diversos níveis, ou tomá-lo "esquentado" ou "cozido" em diversos graus, pois tudo isto muda o sabor do leite como chega na garrafa, e eu quero prová-lo (já que não tomarei novamente no futuro) como ele é, seja lá o que isto signifique. Pronto! não devia, mas já falei.
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Fico feliz de estar contribuindo de alguma maneira para resultados mais satisfatórios de alguns colegas, o que é sempre uma questão individual (gosto, costume, personalidade etc.). Já ouvi de umas 6 pessoas daqui do CdC, que arriscaram uma receita mais extrema, a mesma coisa "isto não vai dar certo, vai amargar!" O Beto-o daqui, quando começamos a simular receitas virtualmente há uns 6 meses atrás (eu e ele com o mesmo café, mesma água, mesma granulometria, tempo, temperatura, agitação, BR, moagem e análise sensorial) também pensou a mesma coisa, mas como ele sabe que eu (e um amigo meu) estudamos o que fazemos, pensou "vou confiar no que o Lisboa tá falando". E, felizmente, deu certo, ele ficou surpreso com o resultado, e com o que de novo ele estava trazendo pra xícara, e olha que o Beto-o tem um paladar requintado! Outro parceiro de simulações virtuais (embora nem sempre com o mesmo café) é o Hélio, com quem troco frequentes idéias laboratoriais de preparação. Como já disse antes, são muitas variáveis de extração e do café. Embora o correto seja mudar uma de cada vez, mudar uma delas (geralmente o pessoal aumenta o tempo) não vai dar certo, pode melhorar (ou não), mas não vai chegar lá. Um exemplo são os cafés que uso preferencialmente: torra clara-média ou moderadamente clara, suficientemente desenvolvida para dar brilho e doçura à xicara, faixa granulométrica estreita (250 micra). Outra variável que pode mudar tudo é a água. Em Dez desci para uma semana na praia e levei grande parte da parafernália do meu Lab Kitchen, e os mesmos cafés (uns 5 diferentes) que estava tomando em casa. Em que pese eu não tivesse lá todas as condições para reproduzir o que faço em casa, eu não estava gostando dos resultados lá. Demorei dois dias para me tocar que era a água. Uso uma água mineral daqui da região, diluída a 15% (com água por Osmose Reversa); é uma água relativamente equilibrada e razoavelmente desmineralizada (o que é importante por causa da granulometria muito fina que uso). Lá, por precaução em relação à água da rede pública, minha irmã só toma uma água mineral da Nestlè. Esta água, em relação à minha, tem o dobro de Bicarbonato de Sódio (que tampona a acidez em geral, o que pode ser bom ou ruim, dependendo da acidez natural do café), o mesmo Cálcio (OK), nada de Magnésio (pra mim aumenta a doçura e define melhor a acidez), e de outras substâncias secundárias indesejáveis em níveis muito altos (Sódio, Cloreto e Sulfato), além de TDS (que implica de certa forma na força da extração da água) três vezes o da minha água. Resumo: lá na praia os cafés tenderam a ficar mais flats, menos doces, e com um sabor diferente menos agradável. Voltando para casa (mesmo com os cafés uma semana mais velhos, embora eu os mantenha bem fechados a vácuo), os cafés na xícara voltaram qualitativamente ao nível de sempre. Era a água: uma única variável causando toda esta perda de qualidade! Outras variáveis básicas têm sua importância também, assim como em qualquer outro "alimento": tem solúveis (principal e aparentemente) que só vêm pra xícara (ou vêm em maior quantidade) com alta temperatura constante, tempo longo, pressão (ou falta dela). A 3ª onda do café valorizou, digamos simplificadamente, os grãos. Tá mais do que na hora de uma 4ª onda que estude, entenda e valorize a extração.
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Você Rafa, que usou as granulométricas vai saber a real diferença quanto comparar por você mesmo. Por review de colega não vai dar certo, até porque eles podem dizer se foi legal ou não, mas não saberão se existe algo melhor, ou não. Só botando a mão nas duas massas para saber ao certo. Quando puder, com algum colega de Sampa que tenha as Rafino (mudou de nome né?), não tenha dúvidas que vou fazer um comparativo (técnico, com medições objetivas) de tempo, eficiência etc.
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@Rafaell Wagner, não sei de que aula vc está falando mas dar palhinha de variáveis aqui é complicado. Há uns 5 meses atrás cheguei à conclusão que são 11 de cada tipo, daí eu chamá-las de Hendecágonos da Extração e do Café. Não sei quantas combinações são possíveis com dois grupos de 11 variáveis, em que podem entrar apenas algumas delas (dependendo do método, e do grão), mas é combinação a dar cum pau! Uma hora que estiver inspirado para resumir (ando sem tempo e paciência para as minhas "monografias" habituais) eu posto algo aqui. Mas basicamente seria o seguinte.... (Ai meu Deus lá vou eu, se controla Lisboa! vai dormir!) Meio genericamente, haverá sempre um "no entanto", seguido de outro "no entanto", seguido de outro..... Na primeira semana, as reações químicas dentro do grão ainda estão se estabilizando. Havia um equilíbrio químico natural no grão cru. O calor é um catalizador de novas reações químicas, que continuarão ocorrendo (na natureza tudo tende e um re-equilíbrio, quando ocorre um desequilíbrio) ao longo do tempo, o que se comprova (mas não só) pela emissão de CO2 e calor dos grãos "descansando". Geralmente na segunda semana há um relativo equilíbrio destas reações, onde o café torrado atinge sua "maturidade", e depois disto começa a perder características sensoriais sutis, pois quanto mais o tempo passa mais voláteis vão desaparecendo (normal, já que são voláteis) e empobrecendo o café. Daí vem a questão de se perceber, ou não, esta perda de qualidade (sutilezas) do café, mas que o café envelhece significativamente neste período (ou após), envelhece, não é mais o mesmo (o que também tem lógica). Quanto mais alta a Extração, mais substâncias você traz para xícara (nem todas serão boas, isso depende do manejo das variáveis). Quanto mais intenso o café (o espresso por ex. é muito intenso), menos você percebe sutilezas como, por ex.: definição de doçura (açúcar, garapa, rapadura, melado, caramelo), acidez (definição de uma segunda fruta, ou a percepção da acidez mudando ao longo de uma semana de pêssego, para nectarina e depois damasco), a definição de um floral (jasmim, café, rosa), ou surgimento de um segundo floral, ou ainda as tais notas exóticas ou herbais (pimenta, hortelã, erva cidreira). Então, se no auge do café você não trouxe para a xícara todas as sutilezas que ele tinha, graças aos óleos (que também têm sua volatilidade, o café vai ressecando e o resultado vai ficando flat) e outros voláteis que somem logo, quando você fizer este mesmo café, dali a 3 ou 4 semanas, aquelas substâncias que já se foram não serão percebidas (como é que você vai notar que sumiu, algo de que você não percebera a existência?), e você vai achar que os grãos ainda estão bons. Sim estarão ainda com parte do que tinham, especialmente doçura e uma acidez mais básica que é o que remanesce por mais tempo, mas a segunda nota ácida torna-se pouco ou menos perceptível, o floral já era, da nota exótica restam reminiscências. Dá para ainda trazer estas sutilezas enfraquecidas pra xícara? Sim, dá, desde que você aumente os níveis de extração, pois ainda que minguadas elas estarão lá por mais um tempo. Eu costumo aumentar o tempo de extração uns 20 a 30seg a cada 3 dias, ao longo da 2ª semana da torra, depois o café vai empobrecendo (não chega a morrer, geralmente) cada vez mais e mais rápido (depende da conservação, claro). Um amigo meu com alta percepção sensorial e degustativa, especialista em espresso e AP, diz que é muito mais difícil você perceber que um grão envelheceu tomando espresso, do que tomando uma AP com BR na casa dos 6%, por tudo isto que falei antes, inclusive pela abordagem da intensidade que "cobre" a percepção de pequenas sutilezas. Tem a clássica prova (brincadeira) de degustação, de você tomar um coado e um espresso feitos com o mesmo grão; você tem que tomar o coado primeiro, porque senão você mata as delicadezas do coado. É como tomar dois produtos de uva: um vinho branco e uma bagaceira (o nome é horrível mas, sendo de qualidade é uma bebida muito interessante); em ambos você pode sentir variadas notas de uva, mas se tomar o destilado antes, bye bye as delicadezas do vinho branco. Por isso que no cupping a BR é a mesma (e baixa) para todos os grãos. Se for pra provar, digamos, um mesmo grão com BRs (e consequentemente, Intensidades) diferentes (6%, 8%, 10% e 12%), você tem que ir da mais baixa para a mais alta, porque depois que você provou a de 12% bye bye você diminui a percepção da de 6%. E quanto mais você tomar elas misturadas, pior vai ficando para as menores. Dois especialistas em análise sensorial de café já me confirmaram isto, quem duvidar é só testar em casa. Aliás, esse eu acho o mais grave problema do Campeonato de Aeropress, segundo a melhor técnica de degustação e avaliação de cafés que rola por aí. Algo por aí, já monografei demais!
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AeroPresseiro de carteirinha, sou suspeito para falar! Mas pra mim tb foi paixão à primeira vista, há uns 17 meses, praticamente larguei todos os outros métodos porque ela tem uma versatilidade que nenhuma outra cafeteira tem. Não tem nada que se possa fazer em outros métodos (por infusão, ou percolação, neste caso fora espresso) que eu não consiga fazer melhor na AeroPress, porque consigo radicalizar as variáveis, se quiser: não tem limitação de temperatura, granulometria, tempo, agitação, pressão, tipos de filtro (papel, metálico ou de pano mesmo) etc. Welcome aboard to the Awesome World of AeroPress.
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Uso também na Clever, o nº 2, mas comprei um estoque grande o ano passado (numa cidade vizinha a 40Km, peguei as 6 caixas que tinha lá ), a próxima leva talvez tenha estes microfuros.
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Hoje fui comprar um novo pacote de 103 e vi esta (para mim) "novidade" dos microfuros, o pacote anterior comprado há mais de um ano não tinha esta propaganda, pelo menos. Visualmente não reparei nada, mas no tato ele parece estar mais áspero.
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Normal, à medida em que o filtro vai sendo usado os "microporos" vão entupindo (saturando) com micropartículas de café e o escoamento vai ficando mais lento. Em filtros metálicos (como o do Hario Caféor) eu raspo o filtro com a colherinha na agitação (no de papel pode rasgar, depende de jeito). Também raspo quando uso aqueles filtros sintéticos ou de pano, isso ajuda o escoamento e a agitação. Como eu mantenho o nível d'água bem próximo do nível inicial do pó, eu acabo fazendo uns 6 a 8 despejos (para uns 500ml de água). Se começa a demorar muito, depois da metade do tempo, eu elevo o nível da água para escoar mais rápido.
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No ano passado já tinha um café brasileiro (num blend) de uma Fazenda de Poços de Caldas (não é a Mantissa), que é aqui perto.
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Agitação só ajuda a extrair mais uniformemente. Tempo ajuda extrair mais. Se estava flat, e já que o tempo não foi ruim, é problema do café. Em geral (não é exato, mas funciona bem) o café tem seu pico sensorial ao longo da 2ª semana a contar da torra. Ainda é possível extrair algo de um café com 45 dias da torra (depende tb de como chegou, foi conservado, nestes 45 dias), mas a extração tem que ser ultrarradical (muito mais tempo, temperatura máxima, moagem mais fina etc.), se você engrossar a moagem seu café vai piorar pq vc vai extrair ainda menos, além de flat ele pode ficar menos doce e consequentemente mais amargo.
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Serviço de assinatura de cafés de grãos verdes
Lisboa Santos respondeu ao tópico de Rfwagner em Torra Doméstica
Mário Zardo tb vende cru. -
A preparação em si do cold brew eu acho visualmente fantástica. Eu ponho 2/3 da água que vou usar e jogo o pó por cima, depois de alguns minutos ele começa a descer devagar e de repente: Booommmm! a resistência acaba e o pó desce de uma vez! é um espetáculo! quando agito periodicamente a garrafa, tb é muito legal a dança das partículas.... Qualquer hora eu filmo e posto aqui.... Só esclarecendo: fiz alguns estes jogando água "morna" ou "moderadamente quente", mas tenho feito meu cold brew em temperatura ambiente o tempo todo (de 3:00h a 3:30h com agitação a cada meia hora), só depois vai pra geladeira. A água é despejada em temperatura ambiente também.
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Rafael, vai postando o que vc for descobrindo, tb estou de olho do FreshRoast, já tinha falado antes com o Rodolfo sobre ele. O meu problema (ou salvação) é que nem tenho cartão de crédito. A Amazon aceita boleto bancário como o AliExpress?
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Parabéns Sergio Landau! mandou bem! Uau esta Flair é linda! estilosa, futurista e parece ser bem robusta e ergonômica (fácil de usar sem muito esforço, com uma só mão)! @Wagner, social e individual não se excluem, ao contrário acho até que necessariamente se complementam, depende só de postura, e do que se entende por (e como se mergulha em) cada destes universos. O social de uns 30-40 anos atrás não era tão internético, superficial, fútil até; o de hoje não me atrai muito, mas adoro qualquer interação social, desde que seja de alta qualidade e em pequenas e saborosas doses. @sergio.m, no filme o casal está compartilhando dois normales (30ml ou pouco menos), que é o que a máquina tira, e que as cafeterias (vi isto nas melhores de Sampa) costumam fazer quando você pede 1 normale: elas tiram 60ml em duas xícaras (30ml em cada uma delas), uma vai pra vc, a outra para outro cliente (ou pro santo). Numa cafeteria acho até sacanagem não te entregarem o café que você pediu, mas tão somente o volume que você pediu.... Cabral, faz uma experiência aí pra mim com BR de 6,7%, algo como: +-4,4g de pó (moído bem fino para espresso, ou mais fino ainda), 65g de água (capacidade nominal do reservátorio), água fervendo (para extração e com 2 prés-escaldadas), descida do êmbolo em não menos que 45seg. Depois me conta. É o que eu chamaria de CoadEspresso. Em meu Lab Kitchen tenho feito uns Lispresso (cafés 92+ em cápsula Tostio, em máquina Nespresso) que têm ficado interessantes quanto estou como muita pressa (ou falta de saco) e como prova degustativa de futura extração na AP, algo que o Sergio M. chamou muito apropriadamente de cápsula de coados!
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Uau esta Flair é linda! estilosa, futurista e parece ser bem robusta e ergonômica (fácil de usar sem muito esforço, com uma só mão)!
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A pá da AP funciona muito bem nela e na Globinho, por conta do formato cilíndrico e grande volume de água, o que permite uma agitação rápida mas vigorosa (mais eficiente). Para os demais métodos uso uma colherzinha de café, de chá ou de sobremesa, conforme o tamanho do PF; 2 ou 3 revolvidas rápidas (com cuidado pra não rasgar o papel) são suficientes para a finalidade da agitação (distribuir todo o pó por toda a água). Enviada do meu LG-K10, usando Tapatalk.
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1 - Aí depende do tempo de infusão com que você vai querer preparar: se mais longo, eu usaria o nº 1, do contrário o nº 2, até porque você usa bastante pó, o que torna mais lento o escoamento. Eu uso o Hario Caféor, que é um monodose metálico menor que o V60 nº 1, e preparo geralmente na proporção 11g de pó para 200g de água, com isso tenho um tempo de infusão bem longo (6-7 min) que me dá uma excelente extração, é como aprecio os poucos percolados que faço. 2 - Que eu me lembre, ainda não vi ninguém falando bem destes filtros naturais, têm um aroma horrível (já estive com um em mãos uma vez) e dizem que passa um sabor desagradável pra xícara, mesmo muito bem escaldados. É mais um dos tais produtos ecologicamente corretos, mas cafeinadamente incorretos. Como eu nunca tive a pretensão de salvar o Planeta, até porque nós humanos somos incapazes de efetivamente causar qualquer dano significativo à Terra-mãe, fujo que nem o diabo da cruz destas baboseiras. Eu prefiro mesmo os filtros metálicos que não dão sabor nenhum, e ainda permitem maior passagem de óleos o que resulta em mais e melhor sabor (de café, e não de papel) na xícara.
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Só pra matar bem a cobra.... Realmente o regulador que eu comprei não serve para torrar café pois, à medida em que vou usando o gás, eu tenho que ir abrindo a saída (é mínimo, mas tem); outrossim, se eu usar o fogão e deixar uma dada regulagem, ao utilizar novamente dali a um tempo a chama está sempre um pouco menor, o que me leva a nova intervenção. Com isso tudo eu não tenho um parâmetro do poder de fogo da chama, que era o principal objetivo para torrar com o Bolinha. Resolvi então fazer uma instalação em "T", com dois bujões: 1º) um de 13Kg com válvula doméstica normal, já que este tipo de válvula me dá uma chama mais ou menos igual durante o uso de todo o bujão (desde bem cheio até quando está acabando), o qual será para uso ordinário na cozinha e torrar no bolinha; 2º) um de 8Kg, com este regulador que eu comprei, para quando eu quiser poder de fogo de fogão industrial, não só para cozinhar solitariamente em uma boca central (ou mais de 2 bocas com chama forte em todas), como também quando for cozinhar pra 6 ou 8 pessoas, daí eu uso este conjunto mais poderoso. Resolvido! como tantas outras coisas que tenho comprado pensando em café, mas que acabam sendo até mais bem aproveitadas para o uso culinário ou doméstico em geral, de que são exemplos a panela para sous vide, a seladora a vácuo, ou o aspirador de pó manual (automotivo). Servem pra café também... nas não só!
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Qual o grão no seu moinho HOJE (ou café na sua máquina, coador, aeropress etc.)?
Lisboa Santos respondeu a um tópico em Café Torrado
Não querendo ser chato, mas já sendo chato, é só para esclarecer um ruído de informação frequente aqui no Fórum, e que só recentemente pude confirmar na prática. Segundo o protocolo SCAA (mesmo usado pela ABIC) para medição de Grau de Torra, a avaliação deve ser feita com moagem muito fina com consistência de talco, do tipo usado para espresso ou café turco, sobre fundo preto e opaco. Tem lógica. Estou com o Kit SCAA emprestado, fiz até agora umas 20 medições de diversos cafés (a maioria importados, de boa torrefação), e geralmente o grau de torra varia em torno de 2 níveis (vide tabela e exemplos abaixo), podendo chegar a 3 nos casos de cafés naturais ou fermentados, os quais tendem a ficar mais escuros (ou manchados) por fora. Já tive um caso meio incomum aqui (torrado por um amigo num bolinha) em que por fora a maior parte dos grãos estava com aparência de "Média", mas que após moídos não havia dúvidas que se tratava de torra "Clara" (quase entrando em "Moderadamente Clara"). Uma outra informação também equivocada, que sempre ouvi dizer e já li em vários lugares, (aqui e e acolá), é a de que a torra para cupping é "Clara" (Agtron #85-#80?), quando pelo protocolo SCAA ela deve ser "Média" (Agtron #55), o que também tem toda lógica já que o objetivo do cupping é avaliar um café tendo como parâmetro um café supostamente na média (entre extremos, inclusive da chamada golden cup), com Intensidade (TDS) média e %Ext na casa dos 20%, ou seja na média da caixa "normal" (americana) de extração (entre 18% e 22%). Ps.: meu Photobucket não está carregando, depois posto as imagens aqui.- 8.498 respostas
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Torrando os cafés da 2ª Compra Coletiva de 2016
Lisboa Santos respondeu ao tópico de Igor em Torra Doméstica
Legal, Guilherme! Que estudo é este? Enviada do meu LG-K10, usando Tapatalk. -
Torrando os cafés da 2ª Compra Coletiva de 2016
Lisboa Santos respondeu ao tópico de Igor em Torra Doméstica
Destravou, Beto!? -
Sobre o regulador de pressão do gás, para os fins de torrar café não deu certo, não sei se abro tópico específico para discutir seu uso, or let it be! Em resumo, só agora entendi que ele mede "no mínimo" 2,5 BAR de pressão de saída, vai até 100 BAR para outros usos. No meu Consul 5 bocas, com a boca central dupla (que me parece a ideal para o Bolinha) esses 2,5 BAR parecem ser digamos o normal, então eu acabo não tendo o controle de fluxo pelo manômetro que eu pretendia. Notei que à medida que vou usando o gás eu tenho que reajustar a abertura, o que talvez tenha lógica já que um bujão cheio (como o meu) deve ter maior pressão do que quando vai ficando mais vazio. Devido a isto, não consigo ter um ponto visual (poderia fazer marquinhas no regulador) para controlar o fluxo de gás. No entanto vai servir para melhorar o controle de gás ao cozinhar em geral: posso ter uma chama bem mais fraca do que tinha antes (em qualquer boca); aumentá-la, principalmente na central que agora ficou com poder de fogo igual ao de um fogão industrial, para cozimentos (ou reduções) mais rápidos; e para manter o nível das chamas quando uso muitas bocas ao mesmo tempo. Fica o registro....
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Regulador de pressão de gás 2,5 BAR apropriado para bujão doméstico de 13 Kg. Sugestão do Igor para eu torrar no Bolinha, no meu fogão de 5 bocas, já vou testar daqui a pouco. Comprei uma bugigangaiada no Alieexpress para a Air Fryer Philco, chegaram da China em 10-12 dias, estão paradas em Curitiba há 15! Brazil zil zil zil vá pra p...... Enquanto isso, vou de Bolinha! o Igor garante que dá pra fazer torras muito boas quando pegar o jeito.... Até eu ter grana pro STC 2.0! talvez até lá seja esteja na v. 4.4
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Café envelhecido Nespresso
Lisboa Santos respondeu ao tópico de thiago attilio em Quando o Assunto é Café!
Quais eram as instruções, pro Ketônico? -
Pra 10g de pó, eu prefiro 150g de água no Caféor, que é uma versão "monodose" (menor que o V60, nº 1) com filtro metálico (o que é ainda melhor)... para mim, é o melhor dentre os da série Hario que possuo.