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Lisboa Santos

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Tudo que Lisboa Santos postou

  1. Desconsiderando as preferências pessoais, porque é uma discussão sempre inútil, a AeroPress nasceu para preparar café com grãos de supermercado (moagem fina). Em boa parte das máquinas com preset de métodos, a moagem da AeroPress está regulada em fina (ou fina média), pouco acima da de espresso. Talvez pela sugestão de fazer um café entre espresso e french press, começaram a inventar de engrossar a moagem da AP justamente porque, ao contrário da french e espresso, a AP aceita qualquer granulometria. Quanto mais fina a moagem (do que decorre uma suposta faixa granulométrica mais estreita), maiores as chances de uma melhor (mais complexa e mais rica) extração. Neste contexto, principalmente com os tempos originais extremamente curtos (outra característica de marketing da AP: fazer um café descomplicado em 1:30min), a moagem mais fina é mesmo a mais adequada, especialmente com filtro de papel. A granulometria (em qualquer método coado), por si só, não quer dizer dizer nada: tudo depende do manejo de todas as outras variáveis de preparação.
  2. Não entendo disto, mas imagino que exista alumínio alimentício (ou, pelo menos, de acordo com a rigorosa legislação brasileira de embalagens para alimento e bebida) e outros para fins genéricos. Quando comecei, eu tinha acabado de comprar uma chaleira muito barata (de R$10 em 2015), e passando um V60 um conhecido meu com um paladar muito bom (ele não entendia nada de café mas sentia mais e melhor os sabores na xícara do que eu) dizia que aquele "café" tinha um gosto metálico, tb notei depois que ele falou (acho que era a 2ª ou 3ª vez que eu estava usando aquela chaleira). Daí, sem ele ver, fervi a água numa panela de aço que sempre usara antes, fiz novamente o café, pedi pra ele experimentar e ele me disse: "ué!? a nota metálica sumiu! você mudou a receita?". Comprei uma chaleira de inox, que está comigo até hoje. For the records, caso a malha acima (aliás, uma excelente ideia do Edison) não seja de inox ou de alumínio apropriado para alimentação.
  3. Trivia.... Oficialmente (e deve estar de acordo com peneiras industriais de classificação, caso da Barinas), os menores mocas são peneira 8 (+-3mm), os maiores peneira 13 (+-5mm). Não tenho mais meu forninho pra medir, vejam aí... se é que vão ter moquinhas tão pequenos assim, mas é capaz que sim pela foto que o Igor postou.
  4. Não é "ficar escaldando", é "deixar escaldando" por 5 minutos: joga água fervendo até encher, tampa, e deixa lá por 5 min, toda garrafa térmica é assim, recomendam 2 minutos, que pelo que tenho testado é o suficiente. - Encher a garrafa com água a ferver durante 5 minutos. Esta técnica permite otimizar o desempenho térmico e prolongar a conservação da temperatura. É para ferver a água e ficar escaldando por 5 minutos???
  5. Esse assunto já rolou há algum tempo aqui no Fórum, com aqueles potes que vc pressiona e tira parte do ar, ou se o vácuo não extrairia do café (voláteis) etc. Pensando com meus botões, se estiver bem embalado a vácuo (mínimo espaçamento interno de ar, com o pacote bem durinho) não há, supostamente, perda de voláteis, ou perda significativa, até porque estando congelado nem haverá reação química relevante, ou seja, não haverá produção e, ou, liberação de voláteis (inclusive óleos), até porque não há espaço (salvo em nível celular) para tanto. O combustível para estas reações é o oxigênio, o que não há (haverá) num ambiente destes. Mas são meras digressões.... Que os enormes benefícios do congelamento a vácuo (especialmente em doses individuais) são inquestionáveis não tenho dúvidas, andei descongelando cafés ultimamente, levados ao freezer entre Jul e Nov do ano passado e as características sensoriais foram muito bem preservadas, sei disso por extraio alto e certas substâncias só vêm em altas extrações, então dá pra perceber (ainda que de cabeça) que elas ainda estão lá relativament bem preservadas. Embalar a vácuo já é trabalhoso, ainda mais se em doses individuais ou pequenas ma non troppo, imagine usar nitrogênio! Gás carbônico nem pensar, pois o café já produz demais e temos justamente que nos livrar dele, pois atrapalham a extração e a percepção sensorial na xícara. Talvez seja até interessante, mas já tenho trabalho demais no meu Lab Kitchen para adicionar essa variável de conservação, salvo se muito bem comprovado cientificamente o benefício. Sem falar que congelamento, pra mim, é sempre uma última e desesperada opção. Fora do assunto congelamento, mas ainda no do gás carbônico, a ideia é sempre deixar sair o máximo possível dele até a entrada da 2ª semana da torra (por isso os melhores pacotinhos são valvulados). Mas aprendi tb, e comprovei na prática, que durante os primeiros dias da 2ª semana (10º-12º, depende do grão), é sempre melhor deixar num pote (ou embalagem) com um pouco de "ar" (mais exatamente, não tirar demais o ar) pois isto permite uma liberação e expansão do gás carbônico que está sendo produzido no grão; se não houver espaço para essa pequena expansão, um aumento da pressão interna provocada pela liberação do gás, poderia de alguma forma prejudicar as reações que continuam ocorrendo nos grãos, em que pese em menor velocidade e intensidade.
  6. Bernardo, uma maior extração, decorrente de uma BR mais baixa, vai trazer mais doçura pra a xícara, o que acaba reduzindo a sensação (impressão) de amargor. Quanto à adstringência, o Matt Perger fala (já vi outros depoimentos em Fóruns lá fora), e está no Compasso do Coado dele, que um pequeno aumento da BR reduz (ou elimina) a adstrigência. Já aconteceu comigo dezenas de vezes, pois uso em geral uma BR bem baixa de 5,5%, de aumentar 0,5% (no máximo 1%) a BR para a adstringência sumir. Isso somente é válido quando a adstringência não resulta de um defeito mais grave do café, se ela (estou falando só da adstringência) não sumir com aumento de 1% na BR, então tudo indica que não seja problema de extração. Estou provando um café, por estes dias, que devido a um defeito de torra (grãos menores sobretorrados, e pergaminho de quase todos os grãos quase que carbonizados) está trazendo um certo amargor que não consigo eliminar totalmente com a extração (o que é raro). Numa BR mais alta, a acidez fica muito mais brilhante e complexa, mas o amargor sai do mínimo tolerável (tolero pouquíssimo, quase nada) para um nível que me incomoda, principalmente na finalização prolongada (minutos depois do último gole). Daí entra a questão das preferências (e tolerâncias pessoais) no check and balance da xícara. Adoraria sentir aquela acidez mais intensa e rica, embora com menos doçura, mas o amargor que vem junto (o outro lado desta moeda) quase que tira o prazer de saborear o café, então vai com menos brilho mesmo.... Em qualquer BR, e supondo-se mantidas as demais variáveis, uma temperatura mais baixa vai deixar o café menos intenso do que com um temperatura mais alta. Se vc já está achando "fraco" com BR de 5,5%, com água a 96ºC, com água a 92ºC vai ficar mais "fraco" (e menos complexo e doce) ainda, ou vice-versa.
  7. Não faço espressos, então não sei dizer especificamente, mas.... O grão congelado direto pro moinho (por ter mais densidade) mói mais fino e mais uniforme, então ele vai requerer uma pressão de filtragem maior (ou um tempo maior) para passar um mesmo volume de café pronto. Quanto mais fino o pó menos ele retém água no bolo, então para um dado volume de água vai mais café extraído para a xícara, se a drenagem (filtragem) for completa (deixar o bolo secar, exceto em espresso que é diferente), e supondo-se que a pressão, sendo a mesma, foi compensada por um tempo maior.
  8. Achei esse nacional, mas só mede condutividade mesmo, em mS/cm; não tem um algoritmo de projeção para TDS, mas dá pra calcular o TDS por fora (trabalho a mais). http://www.instrutherm.com.br/instrutherm/product.asp?template_id=60&old_template_id=60&partner_id=&tu=b2c&dept%5Fid=670&pf%5Fid=04498&nome=Condutiv%EDmetro+Digital+Port%E1til&dept%5Fname=Condutiv%EDmetros Aqui tb, mas só mede condutividade. A conversão disto é um problema à parte, mas tendo um padrão (fórmula matémática genérica para convertr em TDS) já ajuda em algo: https://www.lojainstrusul.com.br/categorias/analise-de-agua/medidor-de-condutividade?gclid=Cj0KEQjwn_3GBRDc8rCnup-1x8wBEiQAdw3OAYTRmaupwjnnVZ7-8uNHRV-GkDz7jPLKZI3vR5XA6TsaAmw78P8HAQ O William Freitas aqui do CdC parece que importou um que avaliei pra ele, manda uma MP pedindo informações, pois não o tenho visto por aqui.
  9. Estava esperando o Sergio dizer da dificuldade de leitura (ótica) que é de baixa resolução. Ademais tem que limpar a lente a cada uso, usar uns filtros que o Sergio penou pra achar (até a última informação a membrana achada não servia) etc. Pra quem não quer precisão laboratorial, nem pretende divulgar tecnicamente seus resultados com um mínimo de rigor científico: vai de condutivímetro! pois, além da resolução mais alta e eletrônica, entre usar, limpar (passar os eletrodos em água corrente) e guardar é 1 minuto, muito prático e fácil de usar, sem estresses.
  10. A Guiga escreveu no ZAP 1500 sacas, o cegueta (e cansado e descuidado) aqui é que leu (hoje) 15000! Mesmo assim achei alto, na base dos 5% (que ouvira antes dos percentuais CaÊanos) daria 75 sacas (de uma mil e quinhentas sacas). Deixa quieto.... melhor eu ir treinar AP....
  11. Grande Bernardo! Saudades daquele nosso tour por BSB, pena que não pude ir a Sampa pra nos reencontrarmos. Obrigado pela generosa explicação! Eu vi que vc forneceu um link sobre mokas, qdo tiver tempo, que anda escasso, vou ler, já salvei. Neste ínterim conversei com uma amiga, a Guiga da Mantissa, e ela me falou que pra separar só os mokas (em qualquer peneira mecânica, não só nas pequenas) é só trocar a faca (a base) do maquinário. Ela é especialista em comercialização, mas pelo convívio ela calcula que pra tirar 4 sacas de moka devem ter produzido umas 15 mil sacas de café, ô lôco! Ela acha trabalhoso (custa caro) e rende (separa) pouco principalmente, diz ela, porque lá no cerrado mineiro (ela disse que a Fazenda Barinas é linda) a deficiência (incidência de mokas) é pouca.
  12. o Igor postou em 31/03: Outra boa notícia é que o Moka do Topázio Amarelo Natural da Fazenda Barinas é nosso. É um espetáculo de café! Peguei nada menos que 4 sacas dele .... E só para tirar uma dúvida que surgiu anteriormente, o café é moka mesmo, não é peneira baixa ou bica corrida: O Allex tinha colocado isto antes: Já que estamos por aqui para aprender tb, vamos esclarecer pq ainda está meio confuso pra mim.... Não tinha entendido o que o Allex quis dizer com "moka de origem", porque moka é moka, não é simplesmente grão de peneira pequena ou grãos pequenos de bica corrida, como o Igor explicou. Pelo que ainda sei, tem (ou pode ter) mokas em cada pé de café, mas não tem pé de café só de moka (nem do tal Kona havaiano). E os mokas em geral são menores que os correspondentes grãos "normais". Minha amiga Roberta Bazilli de vez em quando torra peaberry que são catados a mão (é uma produtora modesta) entre cafés que passaram entre peneiras 11 e 13, mas pelo que o Igor mostrou esse moka da CC tem até peneira 15 ou 16, o que me surpreendeu pois os PB africanos que tomei no ano passado deviam estar entre 10 ou 11 e 13, como eu costumava ver da Roberta. Como já disse alhures, um dos cafés da Square Mile do ano passado era um Kenya Gichataini PB que era muito superior ao AB e este ao AA (A = 16+, e B = 14 e 15, salvo engano), cada grupo tinha inclusive notas diferentes, embora fossem do mesmo café. Em que pese a controvérsia, a Roberta é uma dentre os que dizem que o moka ou peaberry é nitidamente mais doce, saboroso e aromático que os outros grãos de um dado lote, e eu tive a oportunidade de experimentar isto na prática de um varietal que ela produziu no ano passado (era um 84 pontos e como tal com nada de especial, mas o lotinho especial comemorativo de peaberry era uma delícia). Já tomei o Topázio Amarelo da Rastafari no ano passado, estava já entrando na 4ª semana mas deu pra notar o potencial dele, imagino um peaberry deste varietal! Pelo que o Igor está falando talvez seja o melhor café da CC, vamos conferir.... Eu e o Hélio estivemos na Mantissa no Carnaval e o equipamento dos caras é de arrebentar! Tinha vários grupos de peneiras classificadoras, como o Caê mostrou, mas fico pensando como elas (classificadoras puras) podem (ou conseguem) separar só os mokas de outros grãos de uma dada faixa de classificação!?
  13. Tecnicamente, os métodos por infusão (AP, FP, Clever, Globinho) proporcionam extrações naturalmente mais ricas e complexas (tendência, não certeza, o que depende do preparador), pois tendem e extrair mais solúveis e de uma maneira mais uniforme. Por isso, mas não só, eles têm minha total preferência. O V60, mais especificamente, tem muito mais merchant do que resultado superior, muita gente aqui no fórum prefere o sistema Melitta, em igualdade de técnica de preparação. O V60 e os Harios em geral têm seus charmes, com os acessórios e tudo o mais, é muito estiloso e chique. Passar um coado num Hario de pano (a jarra é linda parece uma Chemex) é um espetáculo visual que encanta as visitas, leigas, ou não, em café. Agora se quiserem tomar uma xícrinha danada de boa, vai ter que ter paciência pra esperar eu preparar uma AP. Outro dia servi, pela primeira vez um café pra um amiga, preparado numa AP, ela que está acostumada a adoçar (pouco diz ela), tomou e perguntou: "mas vc não falou que tomava sem açúcar?!". E eu: "Pois é, falei... e estou cumprindo!". Tomamos, só com a doçura natural do cafezin... ela ficou besta! Odorico Paraguaçu concordaria com você: "Sim! o Lisboa é mais do que monografista, é quase que bibliático mesmo!".
  14. Ledo engano seu, nunca tanta gente se inscreveu tão desesperadamente pra ir pra lá, a inscrição acabou em menos de 25 seg, e não foi só pelo Campeonato em si mesmo, mas pela oportunidade de estar lá naquele rincão tupiniquim bruto cafeinado, um privilégio! O dono da La Mazzorco, e isso eu posso falar porque tem muitas testemunhas, encantado com os cafés do Sítio Canaã e adjacências cacondenses (torrados num bolinha, moídos num mimoso, passados num Melittão e servidos uma hora depois na garrafa térmica) disse que ia fazer um campeonato de baristas na pedra do mirante do João Hamilton. Todo mundo ria, mas ele dizia que o dinheiro era dele e ele fazia o que queria, que barista que é barista tem que saber fazer café bom daquele jeito em qualquer lugar, até em cima duma pedra. Pra você ver.... Si causu calhá dilamiá, num carés di tratô... cê acha queu tô levano u Betu língua dispectômo, bombá daquele jeitu, cadiquê!? Ára, homi, toma tento! [emoji14] Enquan cê ia, eu jatava disvoltano....
  15. Parece que tem Pedra Azul tb, sei lá... Pedi pro Markim (Ninho da Águia) fazer um roteirão da região, faço questão de conhecer o Parque do Caparaó mesmo, e ir me entregar às cachoeiras como fazia em Itatiaia; nunca mais, nem que fique milionário, vou ter um quintal com três cachoeiras incríveis e selvagens, como eu tinha lá. O Campeonato propriamente dito eu não sei, o que acontecer de bom lá será lucro total, mas a viagem em si já vai valer a pena, por si só. Zé Beto-o & Vô Bôia vão se acabar de tanto trem bão que vão passá, nós vamos superar a Semana do Café de Lorena, mas a vida é pra gente se acabar nela, até ela acabar com a nossa, né ou num né!? Ps.: oxalá, se eu atolá por lá, espero que tenha vaga pra idoso, pra eu poder usar meu cartão do DETRAN! Pode cobiçá, que sendo cobiça é coisa boa, logo logo vc chega lá.
  16. Por ironia do destino, porque o destino é o destino, eu tinha decidido há muito tempo que não iria participar deste Campeonato. Daí conheci pessoalmente o pessoal do Caparaó, tivemos uma tarde e noite maravilhosas no Sítio Canaã do João Hamilton, fui convidado com o João para passarmos uma semana por lá. O João queria porque queria participar do campeonato e aproveitar pra fazer a visita. Eu ia só pra acompanhá-lo, e ajudá-lo, dar uma força. Daí o Hélio disse que ia se inscrever tb, e os dois, mais o Beto, botaram fogo pra eu ir tb, e quando boto lenha na fogueira é pra queimar até virar cinza (já fui escoteiro, adoro!). Daí o vento muda, o João vai viajar pelo mundo cafeinado, o campeonato vai ser quando se inicia a safra, e ele diz que não vai mais poder participar. Restou o Hélio, que não conseguiu se inscrever. Resta eu, e o Beto, meu sonny brother, companheiro de quase todas as noites no ZAP cafeinado, ou pessoal mesmo. Então é nóis na fita! E barro e estrada ruim eu até que gosto, já morei no Parque Nacional de Itatiaia (RJ), lá dentro mesmo, nem luz tinha. Faz uns meses que não tiro o pé do barro conhecendo as fazendas de café, daqui e num raio de 60 km (e entendendo o que esse pessoal passa), então minha 2ª razão de ir pra lá é tirar mais uma nanoférias (vai fazer 10 anos em Abr que não sei o que é férias, mais de 10 dias sem trabalhar ou se preocupar com o trabalho). Tô querendo aproveitar o investimento na viagem para ficar por lá uma semana depois do campeonato (até para intercâmbio de experiências cafeinadas como preparação de receitas, colheita, beneficiamento e torra), mas não sei se o Beto poderá ficar tanto, tomara que possa! Mas isso ainda não é (nem será) um problema, então não vou me preocupar.
  17. Ô CaÊ! vc acha que a copa da FIFA sem o Brasil não teria graça?! kkkk pergunta prum argentino.... Esse assunto vai longe, nem vale a pena começar... Eu acho pelo que senti pessoalmente lá em Curitiba, não sei se é só minha postura, que o Campeonato de AeroPress é bem mais informal, meio desorganizado mesmo (vc viu o espaço que deram pro nosso Hugão na bancada na Irlanda?), farrístico, a prioridade penso é mostrar que é um equipamento ultra versátil, prático e fácil de usar: pra dona de casa tb, essa é propaganda oficial inicial da Aerobie, bater o recorde de fazer café (1min, 1:30min) em casa com grão moído de supermercado, e o Campeonato tem este espírito de fazer rápido (daí o tempo "curto" de 8 minutos, na verdade até "longo" neste contexto). Eu queria ver uma AeroPress num campeonato de coado, se eu fosse um barista (parece que precisa ser vinculado oficialmente a uma empresa do ramo) arriscaria um campeonato de coado daqui uns 2 ou 3 anos, com 15 minutos para fazer duas receitas quase que simultaneamente etc. Acabei de ver no Instagram que na Espanha (pouco menor que MG e o dobro de SP, ou SP+PR) fizeram 7 seletivas regionais para o Campeonato Espanhol de AeroPress. Não sei se é só questão de grana, patrocínio, profissionalismo, organização, vontade... os regionais não precisariam ter uma estrutura enorme, só seletivas menos "produzidas" mas suficientemente eficientes pra o fim a que se destinam, semelhante ao que tem por aí na TV, com os jurados principais (ou não) percorrendo o Brasil. Em todas as capitais (onde o produto café é bem desenvolvido) eu sei que sairia algo de muito bom, veja o que o Espresso Pequi faz em Goiânia, a Terça Expressa em Porto Alegre, o Igor em BH etc. Ou poderiam fazer o Campeonato em 1 ou 2 dias, com 2 ou 4 turnos (3 seletivas e uma grande final com 9, sei lá), juízes diferentes nas seletivas, enfim...
  18. Via Facebook? nunca tentei.... Isso dá sempre pra mim, pois tenho um programa de senhas de acesso, no pc, que me conecta na página inicial e me loga (tá certo Arnaldo?!?!?) automaticamente. Pra mim é só continuar...
  19. Não sei se todos tentaram, mas o Edgar Martins (campeão de 2015), o Kyo Silva (Prata em 2016), pessoal da Octavio que sempre diz que vai se inscrever, Will&Sons etc. não entraram... Talvez reservar 3 vagas pros finalistas do ano anterior seria mais justo mesmo. Como é notório, Campeonatos (poucos na minha vida) e Concursos (públicos, ou musicais, muitos) não medem quem é o melhor no que o certame está medindo, mas quem é o melhor na própria competição, nas circunstâncias e com as regras dela. A habilidade e malícia de se virar com as condições estressantes oferecidas, inclusive da inscrição, faz parte do jogo. E no final tanto faz, pq só 3 chegam à final, e só um ganha. O próprio sistema de classificação tipo mata-mata sem cabeças de chave, já é uma (possivelmente injusta) loteria, pode ocorrer de justo os 3 melhores da competição caírem aleatoriamente na mesma chave inicial e bye bye... not fair at all, huh? Eu nem sou home "barista", tô mais pra home "coffee maker" (como me defino), mas imagino o Odorico Paraguaçu dizendo, quanto à inscrição maluca: "Não basta ser barista, tem que ser internetista!". Ano passado fui o 2º a me inscrever, dentro do 1º seg; este ano, com medo de me antecipar, ainda esperei um pouquinho e transmiti aos 2 seg: não foi sorte, foi preparação. Também estava conectado via internet fixa e celular, usei uma conta no mesmo provedor "gmail", pois assim a transmissão é instantânea, e por aí vai. @Hugo terei o maior prazer em reencontrá-lo, participar do campeonato é apenas uma das 4 razões de eu estar nele, se dessa vez eu passar na primeira (pelo menos não vou levar uma chaleira da chaleira) já tá bom demais: fazendo o que eu sei fazer (embora não vá fazer como gosto de fazer), se eu conseguir, já estarei satisfeito, o resto é lucro, não tenho nada a perder. O importante é a farra e - principalmente - o aprendizado que antecede tudo isto. Ps.: minha internet, fixa e celular, caiu por 5 min (bastavam uns poucos segundos) às 20:20h quando eu estava vendo o vídeo do Eystein no Facebook. Eu estava temendo um tráfego lento, com sói acontecer, naquele horário por causa dos facebookeiros da vida. Murphy chegou atrasado, ou chegou na hora certa, pra quem entende mesmo da Lei dele. Mas acabou dando tudo certo, por ora.
  20. @Álvaro e Jefferson, vão fuçando o Compasso do Coado do Matt Perger, sem entender como ele funciona não dá pra explicar como a diluição funciona, como ela pode modificar a percepção da sua xícara etc. (spoiler: ela não vai trazer pra xícara o que vc não extraiu do café, não existe esta mágica!). Mais tarde se der tempo dou umas respostas. Além de muito ocupado essa semana, estou agora que nem cachorrinho feliz pois consegui de novo me inscrever no CBA 2017 (Campeonato Brasileiro de AeroPress 2017), e a loucura já vai começar hoje à noite mesmo com um Salada de Frutas do Sítio Santa Rita que chegou hoje! Não é o mesmo que será usado no campeonato, mas deverá ser parecido. Haja sincronismos! Que eu conheça, daqui do Fórum, só o Hugo Rocco, nosso Campeão Brasileiro e Bronze Mundial conseguiu se inscrever, parece que as inscrições fecharam em menos de 25 seg, eu enviei com 2 seg! O Fernando da 1268 (enviou em 27 seg) e o Hélio Nascimento (mais de 1 min), ambos daqui do CdC, não lograram êxito. Que pena! Acho que "100% CdC" só eu mesmo, de novo! Somente eu e uma aficionada de BH somos "Amadores" (saiu assim na lista de inscrição, com muito orgulho), os outros 25 participantes, portanto, são todos baristas profissionais vinculados a alguma cafeteria, fazenda, produtores, torrefadores, distribuidores etc. (como o nosso querido Hugo Rocco do Moka Clube). Entrou na chuva é pra se molhar! Vamos nessa! botar a chaleira pra derreter de tanto esquentar água! uhuuuuuuu
  21. Está questão tem três grandes problemas: 1) o que cada um considera adequado para cada método, já vi moedores profissionais que têm marcações diferentes para um mesmo método; 2) o que cada um considera média, média-grossa, grossa etc. 3) o que efetivamente está na peneira, explico adiante. No Campeonato de AP do ano passado, eu estava me preparando com o meu MD40. Se eu peneirasse nas minhas granulométricas por 1 min com auxílio de aparelho (que era o máximo que eu podia "gastar" de tempo com isso, e foi o que fiz na competição) eu estava obtendo 75% do pó entre 600 e 850 micra, que pode ser entendida como média-grossa. Ocorre que está peneiração peneira muito pouco, na verdade, ela não tira nem parte significativa dos fines (imagine peneirando a mão!?), tampouco coloca as partículas nas devidas peneiras. Peneirando cerca de 4-5 min com auxílio de aparelho, a faixa granulométrica de 60% do pó caia para entre 400 e 600 micra, que é a granulometria verdadeira do que estava sendo moído. Entendeu o problema? O que parecia ser média-grossa na verdade, quando devidamente peneirada, era média, com os devidos descontos do que seja uma ou outra. Lá tive o oportunidade de usar o EK43, peneirei as amostras (moí 6, 7, 8, 9 e 10 para testar) e a granulometria que ficou muito parecida com a que eu estava moendo no meu MD40 era na regulagem nº 7 (usei 7,2 a mesma do campeão mundial de 2015 hehehe). Pelo que eu expus acima, seria então média. Pesquisando na Internet antes de ter contato com o EK43, para saber mais ou menos qual ajuste poderia ser feito, li de uma cafeteria gringa que eles usavam 9 para AP e 10 para French, que para eles davam os melhores resultados, por isso testei 9 e 10 mas aquilo era grosso demais, que me lembre mais de 60% ficava na 9 acima de 850 micra, que já é uma moagem muito grossa. Espero ter ajudado.
  22. Olha aí a galera bolinhando que nem o Vovô Bôia! Num é fácil não, né ou num né? Minha Air Fryer, com os eletrônicos que comprei, doei pro Helio, espero que ele faça bom proveito. Eu ia perguntar que aparelho é aquele à direita do Felipe, com uma base parecida com o Debut, mas no foto do Bernardo entendi, acho: um resfriador de grãos torrados? Bem engenhoso... Acho que ele tá querendo saber daquele "device" em forma de bola com uma manivela!
  23. Moka! Esse talvez eu compre torrado, pra quem tá começando no Bolinha, não deve ser nada fácil...
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