Jefferson Peres

Ia comentar a resposta do eduardobrindo01 mais detalhadamente, mas vi que os colegas já o fizeram muito bem. Vou escrever só para enfatizar o quanto eu discordo dele. hahaha "O café de coador não é o melhor método para apreciação do sabor verdadeiro do café" Sabor verdadeiro? Sério? "obrigatoriamente vc precisa partir para um expresso se quiser realmente aprimorar o paladar" De onde você tirou isso, rapaz?! "tudo é acentuado no expresso, desde o lado ruim como o bom" Como o Rodolfo bem lembrou, por que será que não fazem o cupping com o espresso, né? "o expresso extrai sabores como nenhum outro método consegue"? Oi?

Topo um encontro lá, sim. Estou trabalhando no centro, então qualquer dia, depois de 17h, dá pra mim. Vi que eles fecham às 19h, estou até pensando em dar um pulo lá hoje à noite para comprar um café.

Estou há tempos querendo ir à cafeteria Fazenda Paradiso. Eles têm algo que nenhuma outra cafeteria do Rio possui: um café próprio, de produção e torrefação próprias. Já ouvi falar muito bem de lá e, esses dias, dando uma olhada nas avaliações do Trip Advisor, deparei com o comentário de uma menina que reclama que o coado é frio e fraco. Logo pensei: é lá mesmo que eu quero ir! rs

@miguel.angelo, vale a pena ficar ligado também na sessão classificados aqui do fórum. Vira e mexe aparece um moedor legal por lá.

@miguel.angelo, dê uma analisada pela internet e, se puder, aguarde um pouco até o final do ano. Eu comprei o meu por menos que esse valor anunciado aí, embora não considere esse preço ruim. De repente, na Black Fraude você consegue alguns descontos...

@Kaneda_DF, certamente, a idade do grão influencia a extração em qualquer máquina, com qualquer moedor.

@Thales Fernandes, sugiro também que dê uma olhada neste tópico, algumas páginas atrás. O @Vitor Costa fez uma boa lista com cafeterias legais, entre dicas variadas de outros usuários do fórum.

Acho que dá pra listar num único top 5 as cafeterias que realmente valem a pena em todo o Rio...

@Fernando Lucas P Bassani, tente fazer a extração com uma balança embaixo da xícara. Parar o shot antes do final só funcionará se já tiver atingido uma quantidade razoável de café na xícara, algo entre 30 e 60ml de café para um filtro duplo. Quanto de café você coloca no filtro, mais ou menos que 17g? Eu tenho tido bons resultados ultimamente, parando a extração exatamente antes de ela começar a dar essas bambeadas. Mas costumo tirar shots de 30ml com o filtro duplo (17g de pó). Se quisesse chegar aos 60ml da programação de fábrica, dificilmente conseguiria evitar a tal bambeada. Há alguns vídeos, neste mesmo tópico, de um usuário que mostra como a distribuição de água no chuveiro da máquina é desigual. Um problema que ainda não sei como resolver...

Concordo com o que o Vitor disse. O Rio ainda está formando um público de cafeteria. Apesar do boom (várias surgiram num período curto), ainda é um negócio recente por aqui. Grande parte dos frequentadores ainda vão pelo hype da coisa, e não pelo produto em si. Muitos ainda não conhecem os diferentes métodos, outros (conheço várias pessoas que) nunca ouviram falar em cafés especiais. Há quem ainda torça o nariz, graças à recente "onda gourmetizadora" que tomou conta de vários estabelecimentos e produtos alimentícios no Brasil. Acho a br de 10% bem interessante para cumprir esse papel de inicializar os paladares a esse "café diferente". Eu faço meus cafés a 5%, mas bebo tranquilamente um com 10%. Então, acho que acaba agradando a gregos e troianos. Com relação ao Fica, ouvi muito falar, mas nunca cheguei a ir lá. Alguém me disse certa vez (talvez tenha lido aqui mesmo...rs) que eles estavam estudando uma parceria com a Slow Bakery. Não sei se procede...

Não sei se há ganho. Falei em aumentar o tempo para comparar o resultado com a extração normal e tentar identificar a diferença gerada pela pré-infusão. O ideal seria fazer uma extração com e outra sem a pré-infusão. Mas, como acho que não é possível tirar um shot sem a pré-infusão na Breville, comentei de fazer testes aumentando e diminuindo o tempo para ver a diferença.

Eu fui numa sexta à noite. Mandei mal, mesmo...rs

Se forem à noite, avisem aqui. Eu moro lá perto, posso aparecer por lá também. Tentei, sem sucesso, ir ao Colab umas semanas atrás. Estava tão lotado, que eu nem consegui chegar ao balcão para fazer um pedido.

@carlos eduardo, como a saída de água da Breville é desigual, acredito que a pré-infusão dê uma ajudada na extração. Mas estou chutando, não tenho parâmetro para comparar. Teria que fazer testes com alguma máquina boa que permita fazer a pré manualmente ou algo parecido... Aliás, acho que tem como aumentar o tempo de pré-infusão na Breville. Vou fazer alguns testes e ver o resultado na xícara. Acho que já dá para ter alguma noção a partir daí.

@felipejack, moinho no 17?! Às vezes acontece comigo essa bambeada no café. Em geral, quando acontece, o bolo de café fica desforme no PF. Sinal de canalização. De qualquer forma, já tentou parar a extração logo que essa bambeada começa? Tente fazer isso e prove o café. Acho estranho que isso ocorra somente ao final da extração. Eu já notei que a distribuição de água da Breville é bem capenga, mas isso deveria prejudicar o shot desde o início, não?

A gente podia combinar alguma coisa diferente pra esse encontro. Tipo comparação entre métodos ou entre formas de preparo em um mesmo método...

Duas questões que os colegas colocaram aí e você deve observar: - a temperatura da máquina: esperar a máquina aquecer e fazer o flush devem ajudar - a qualidade do café: tem cafés e torras que não funcionam para espresso de jeito nenhum...

É, essa discussão vai longe. Mas a questão que mais me incomoda é a disparidade de preços entre o espresso e o coado. Sendo a quantidade de café igual, dobrar o preço apenas pelo tempo a mais no preparo? E nas cafeterias que nem têm espresso (e não têm de arcar com aluguel de equipamento), qual a justificativa? É curioso, sobretudo se você pensar que (como o Léo da Cafuné disse) o que banca o espaço são as comidas e não o próprio café.

Aliás, talvez esse não seja o tópico adequado para levantar essa discussão, mas só eu acho que as cafeterias de modo geral erram a mão no preço do café coado? Até entendo que dá mais trabalho (na correria de uma cafeteria), mas só isso não justifica cobrar em alguns casos o dobro do preço. A quantidade de café, se não for menor, é a mesma que a usada nos dois métodos...

Achei um pouco estranho o resultado visualmente. Parece um café feito com filtro pressurizado, com aquela crema fake, não?

R$18 foi o que você pagou por 1 fatia fina de torta e 1 xícara de café? Não tá mole, não...

Acho que é o primeiro caso, aqui no Rio, de duas cafeterias disputando o público de um mesmo lugar. É um setor em crescimento, mesmo...

@Eliana, acho que não há muita diferença entre os dois além da tela digital, que facilita a visualização. Eu tenho o Smart Grinder e acho que para um moedor simples cumpre bem o seu papel (sem comparar aqui com os modelos mais avançados e profissionais), moendo bem para diversos métodos. O Smart Grinder tem a vantagem de ser vendido pela Tramontina, com garantia e assistência no Brasil. Há um vídeo (em inglês) no youtube que compara esses dois modelos. Dá uma olhada lá.

@felipejack, enquanto o nosso CDC Breville não sai do papel, eu estou tentando vencer a minha preguiça e fazer um vídeo do meu processo para postar aqui. Estou quase convencido de que os moedores não saem de fábrica com a mesma regulagem porque, como uso um nível de moagem mais fino que você, eu deveria ter ainda mais problemas com empelotamento. Mas não acredito que tenha, porque, mesmo usando o palito, acho as moagens bem tranquilas. O grão certamente tem papel importante nisso (sobre o Orfeu não sei opinar pois não uso), mas há algo estranho também na diferença tão grande de regulagem que usamos. Vou filmar, prometo, só preciso vencer a preguiça...

Li o comentário do @Bruno Marinho sobre o Bastarda e fiquei com inveja do sifão que ele tomou. Então, resolvi copiar... Estive hoje no Bastarda. O lugar é super agradável, atrás do Jardim Botânico e quase ao lado do La Bicyclette, que é uma padaria muito boa. Pedi o sifão e também gostei bastante. Os atendentes são bem simpáticos. A comida, como o Bruno disse, não é barata, mas achei as porções bem servidas e, o que comi, achei bom. O espresso não saiu tão legal, mas vi que o cara estava regulando o moinho (talvez devesse ter pedido outro, mas o lugar estava ficando cheio e preferi não me estender por lá). Tinham várias famílias e ciclistas (o local é todo tematizado para eles, mesmo) e achei particularmente simpático ver que a cafeteria é pet-friendly (tinham alguns cachorros circulando por lá). Valeu a visita.