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Senhores,

 

Essa é a minha primeira participação nesse tópico. Hoje fiz a primeira torra num torrador que eu construí, baseado no projeto do GTCR-F1 do Guilherme, que na verdade é uma airfryer da Philco convertida em torrador.

 

Quero deixar aqui meus agradecimentos ao nosso mestre de torras pela ajuda ao longo da construção. Depois abro um tópico específico mostrando o projeto.

 

Por ora, que mostrar-lhes a primeira torra (que não virou macho preto)!!!

 

O grão é o lote Luke do Campo Místico. Batch de 200g, perda de 14,2%.

 

Segue gráfico do Roastlogger e o resultado na peneira.

 

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Comparando com outros grãos que tenho aqui, achei que ficou bem clara e pouco uniforme.

 

Preciso dominar melhor o equipamento e ir ganhando mais confiança para deixar a torra desenvolver mais.

 

Vou deixar descansar uns dias e testar. Quem sabe eu não acertei já de cara?!

 

Abs.

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Olá, tô postando aqui porque vocês são especialistas em torra e durabilidade sensorial do café após a torra. Comprei um lote do Café Cristina Microlote (Recorde Mundial em Nota de Qualidade), na semana passada, chegou hoje. Como o estoque estava esgotado e eles abriram a venda para mais 10 pacotes, pensei que fosse de torra fresca, ou recente, mas para minha mais absoluta surpresa foi "fabricado" (torrado, suponho) em 07/05/2015, ou seja, a torra tem quase 4 meses. Apertando a embalagem não parecia estar embalado a vacuo. Liguei no Café Store para reclamar, a atendente disse que por causa da procura esse eram os últimos pacotes. Perguntei se os grãos estavam embalados a vacuo em separado dentro do pacote (como por exemplo os do Coffee Store), ela disse que não, que o pacote (de papel) estava fechado para a válvula, somente. Aparentemente, foi tirado o ar, mas a vacuo não está. Ela disse que não tinha problema, que podia usar até o prazo de validade de 6 meses, que vence em 07/11/2015.

 

Por tudo que ando lendo e aprendendo por aqui, eu não compraria nunca um grão com 4 meses de torra, muito menos com o preço estratosférico que paguei. Minha pergunta é: do jeito que está, o café já não perdeu pontencialmente boa parte (ou a maior parte) de suas características sensoriais "premiadas", que justificaria o preço,numa embalagem só na válvula?

 

Estou decido a devolver? o que vocês acham?

 

Obrigado,

Lisboa.

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Estou decido a devolver? o que vocês acham?

 

Obrigado,

Lisboa.

Se não abriu devolva. Já que queres experimentar uns microlotes especiais verifique os atuais que estão rolando: floral da unique, nda late harvest do feito a grao, o do suplicy e os do terroa...esses serão mais recentes e valerão mais a pena...

 

Enviado de meu LG-D618 usando Tapatalk

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Eu me sinto meio mal de torrar cafés especiais premiados de forma tão amadora, sem conhecer quase nada de teoria da torra e usar um equipamento gambiarra total. Mas vender um café de noventa e cinco pontos com quase 4 meses de torra é o cúmulo do absurdo!!! Ainda mais a R$560,00 o quilo!

 

Pensando bem, nem me sinto mais tão mal assim...

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Só complementando, Lisboa: os cafés especiais costumam ser embalados só com válvula mesmo. Podem até ser embalados no vácuo após a torra, mas como grãos recém-torrados emitem bastante CO2, ao receber o pacote ele já vai estar bem estufado. E esses pacotes de papel costumam ser revestidos por dentro com uma membrana plástica. Apesar das considerações, também acho 4 meses demais para um lote premiado... coisa desse nível deveria ser torrado sob demanda.

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Obrigado pela informação Luis Paulo. Nunca comprei café especial pela internet, é que estou me baseando nos do Coffee Lab onde comprei três pacotes em 10/08, torrados e empacotados em 08/08, e ontem (3 semanas) quando abri o Catuaí Amarelo não estava estufado; eles embalam os grãos a vacuo dentro de uma embalagem plástica. Também compro assim (a vacuo, mas no papel laminado) o Café Gourmet Bazilli, e nunca estufou mesmo duas ou três semanas depois (estes nem guardo na geladeira).

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Lá em casa, tenho deixado descansar, no mínimo, 24h antes de ensacar. Mesmo assim, como meus saquinhos não têm válvula, ele ainda estufa um pouco, passados alguns dias.

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o único café que comprei da Coffee Lab veio dentro de um plástico sem ser a vácuo, que vinha dentro do papel branco, sem válvula.

Na verdade, eu nunca tive problema com o café que torro. Aperto o pote e não dá nenhum estouro. Já deixei vários dias antes de abrir.

Comprei dois pacotes da coffee lab tem dois dias, mas até agora não foram postados (lá vamos nós outra vez). Quando chegar vou ver se mudou alguma coisa.

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Seguem duas torras que fiz no feriado.

 

A primeira é do café Ninho da Águia, da nossa compra coletiva. Ficou uma torra média, perda de 14.5%. Ainda não dá pra avaliar na xícara, pois só tenho feito espresso e até agora ele se apresentou bem ácido, mas bem frutado, pouco caramelo. Tinha feito uma anterior mais para o achocolatado e gostei mais dessa.

 

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O segundo batch é do Ouro Verde, também da compra coletiva. Esse teve perda de 15%, ficou mais claro, bem parecido com outras torras dele que eu já havia experimentado. Não tem ficado bom no espresso, na minha opinião. Vou fazê-lo na french hoje a noite pra ver como fica.

 

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Estou ainda domando o torrador, mas acredito que estou no caminho.

 

Abs.

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O NdA com essa perda eu achei bom para expresso, mas depois de uns dias (7?).

Eu sugiro você esperar bastante para o Ouro Verde com 15% de perda. Quando eu torrei com perda em torno de 14%, achei ótimo já no dia seguinte, mas a torra mais avançada, só achei boa quando já tinha acho que mais de 10 dias. Sei que é estranho, já que dizem o contrário quanto a tempo de repouso de torras, mas foi minha experiência. Ouro Verde eu quase não tomei em expresso. Ninho da Águia sim.

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Perseverando no bolinha. Três lotes de 100 gr.

 

https://goo.gl/photos/iCXx3QYK7zt3Hegw9

 

Primeiro fiquei xeretando, torra de quase 14min. Depois xeretei os grãos duas vezes. Torra em cerca de 11. Terceiro só abri para ver uma vez. Pouco mais de 8min.

 

Notei que a torra exala um aroma entre 3 e 4 min e chegando em 9 a 13 começa a sair fumaça/vapor.

 

To me guiando por estes fenômenos. [emoji16]

 

Cheiro ficou ótimo após 2 dias, mas ainda não provei.

 

Faltou dizer que é um Sul de Minas lavado do Expresso Brasil.

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Minha terceira tentativa de torrar o Luke - Campo Místico da Compra Coletiva.

 

Comecei a 150C, o primeiro crack ocorreu aos 8min. Deixei rolando com 100% de potência até o final, depois deixei desenvolver mais 1min com as resistências desligadas, só com o calor da convecção do forno.

 

Deu nisso, um Full City. Ainda não provei, vou fazer isso lá pra sexta feira.

 

E vamo-k-vamo.

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Para que fique devida e justamente registrado, referente ao meu post #693, em que recebi um pacote do microlote Cristina com torra de 4 meses, o produto foi devolvido e aceito sem qualquer questionamento pelo Café Store que, a pedido meu, gerou um cupom de desconto no valor dispendido com a compra. Ou seja, o incidente foi muito bem resolvido sem qualquer outro entrave, como era de se esperar de uma conceituada empresa que respeita seus consumidores.

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Weiler, eu torrava mais ou menos assim tb no meu F1.

 

Aquecia bem perto dos 220º₢ de ET e fazia uma curva decrescente com a potência, chegando a desligá-la por completo logo após o 1C. Ficava excelente! Compartilhe depois os resultados. 

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Nossa Igor, que letra estranha nos graus centígrados.

 

Complementando a minha torra. O segundo batch tá estranho. Está sem aroma e sem gosto. Tanto Espresso quanto Prensa...

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Na Alemanha. Daquela vez que vc me indicou. Acabei não conseguindo comprar na loja do Klaus. Porque ele estava em viagem (o que foi uma lastima). Mas comprei em outra

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Voltando para dizer, após provar, que foi a melhor de todas as torras que fiz desse café. Ficou muito, mas muito gostoso mesmo. O pior é que não cheguei a salvar o perfil, porque meu computador entrou em modo de hibernação e, quando voltou (se não desconecta o roastlogger antes de desligar, ele trava e fecha), o programa travou e fechou sem salvar o perfil.

 

Fiz mais duas torras hoje, ambas do unique frutado. Uma eu deixei avançar mais (fui pela cor e cheiro), em uma potência mais alta (100% até a ET chegar em 190º e 70% depois disso) e a outra, mantendo o mesmo fluxo de ar, com potência menor desde 160 ET (60%). A diferença na potência, como era de se esperar, influenciou bastante o café. Na primeira, desconfio que alguns grãos chegaram ao segundo crack. Na segunda, a torra ficou média para média clara, tendo desenvolvido o mesmo tempo - 3 minutos. Descartei os grãos que apresentaram oleosidade logo após a torra (os do primeiro bach, porque no segundo isso não aconteceu). Fiz uma prova usando o método moi e espera uns 10 minutos para fazer o café. Enquanto o primeiro vai resultar um espresso doce e chocolatado, com leve toque de fruta (essa leva do unique não está das mais frutadas, acredito que em razão da seca ou alguma outra variação, mas está mais doce), o segundo vai proporcionar um coado com um pouco mais de frutas e acidez mais marcante. Daqui a uns dias volto para contar o que achei.

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