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Torrando hoje ...


Bernardo B

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Tópico anda meio esquecido.

 

Tô torrando agora o Ouro Verde. Fiz uma torra de 14,2% outro dia que ficou um dos melhores expressos que já tomei na vida, mas não anotei nada e agora vai ficar só a lembrança...

 

 

Enfim, resolvi testar a tal torra escandinava. Pelo menos a versão tropical dela. O 1C começou por volta de 11:30 e tentei deixar a temperatura baixa pra ficar 2 minutos pós 1C.

 

A perda ficou alta, 16,%. Comi um grão pra ver. Acho que vai ficar uma porcaria, mas enfim.

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Vamos dar uma movimentada no tópico conforme o Jose Cal falou, está meio esquecido. Como é a torra escandinava? Ontem e hoje estou torrando os 3 African Sisters de Rwanda. Ontem fiz uma torra moderada,mais clara,primeiro crack completo.Adição de calor gradual pelo Behmor e potência total só no final da torra.Tempo total 13min. Hoje potência total nos primeiros 10 minutos e finalização mais longa.Primeiro crack completou e rolou um belo caminho até o 2 crack.Não rolou segundo crack. Amanhã vou ter uma noção de como ficou a torra de hoje. A de ontem,está num aroma de açúcar fora do normal,parece que estou cheirando um pote de açúcar. Segue foto da torra de hoje:

 

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Nossa, 12,5%? Acho que nunca tive uma perda tão baixa.

A torra escandinava devia ser parecida com a que você contou. 1C bem tarde e fraco.

O negócio é que a minha teve perda de 16,5%. Eu tomei ainda ontem mesmo. Não tava tão quente e larguei o aço na bichinha.

Não ficou bom. Vou ver se com o passar dos dias melhora.

Fiz também uma outra torra, tentando replicar a de 14,2%, mas terminou em 13,7% eu acho.

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Também torrei café hoje. Fiz uma leva do ouro verde da última CL (anterior a atual)

 

Acho que vai ficar extraordinário. Cheiro está de matar

 

 

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A torra escandinava devia ser parecida com a que você contou. 1C bem tarde e fraco.

 

Nossa,acho q sou um torrador escandinavo então. Brincadeira.

Só uma duvida.

Defina;

O que é um First Crack tardio? Quantos minutos?

 

E o que é first crack fraco? Fraco é em relaçao a adiçao de calor no momento do crack?

 

Valeu Jose Cal!

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Torra do Seleção do Mario. 13min total, 3min de desenvolvimento. Propositadamente mais escuro para o cappu, 15,5%. Cheiro incrível. Uma dessas torras no bolinha com quais tudo funciona como planejado e vc pensa: como assim?????

 

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Oi, Rafa Rocks. Eu em geral chego ao 1C por volta de 6 minutos e nessa torra foi depois de 11. Eu considerei forte ou fraco de acordo com a "violência" da água virando vapor. Um 1C forte mostra a que veio, fazendo barulho. Esse da torra foi fraquinho, com umas pipocadas mais espaçadas e mais baixas.

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  • 3 weeks later...

Hoje voltei a experimentar com double roasting.

O bob-o-link não me convenceu nas torras anteriores, a que não desidratei ficou sem aroma e um pouco amargo, a que desidratei e onde fiz um desenvolvimento rápido ficou bem para coado mas pouco desenvolvido para espresso.

Fiz 200gr a 160° (preaquecido) por 8' 30", resfriei rápido (agitação e 1' de freezer) e rendeu 190gr.

Depois uma torra igual a última, com 5 minutos para carregar de calor o grão. O aroma ainda e suave porém desta vez ficou agradável, rendeu 169gr.

Esta descansando para o cupping, vamos ver no que dá.

Por enquanto este grão só me agrada como base para blend, mas continúo experimentando para ver se consigo extrair algo mais dele, até porque ainda tenho um bocado dele e é um bom aprendizado.

 

PS: a torra deu um City +, a perda de peso difícil de dizer ... se considero 200gr da 15,5% mas se considero 190gr aí são somente 11%

parece que o mais razoável é considerar 200 gramas.

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Certo ZA, porém a informação da perda de peso da primeira torra é interessante, desde que da uma ideia do conteúdo de água dos grãos. Se for muito alto, a fase de desidratação deve ser feita mais lenta (no sentido de temperatura mais baixa que habitual) e mais longa, para propiciar a eliminação do excesso de água, que pode "cozinhar" o grão em vez de torrar.

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Certo ZA, porém a informação da perda de peso da primeira torra é interessante, desde que da uma ideia do conteúdo de água dos grãos. Se for muito alto, a fase de desidratação deve ser feita mais lenta (no sentido de temperatura mais baixa que habitual) e mais longa, para propiciar a eliminação do excesso de água, que pode "cozinhar" o grão em vez de torrar.

Bernardo, tudo bem?

 

Eu tiro a conclusão que no caso do Mantissa e o Ouro Verde da Terceira compra coletiva de 2015, que aparentemente são grãos com menor umidade, deve-se iniciar com mais calor e fazer uma torra mais rápida? 

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Oi Juba,

Ainda não peguei os meus de modo que não sei dizer nada especificamente sobre estes grãos.

Em termos gerais, e nas condições de Brasília que é muito seco, os grãos frescos costumam ter um grau de umidade mais alto que as safras de anos anteriores (que perdem umidade ao ambiente devido a secura do ar de Brasília.

Como não possuo um aparelho para medir a umidade, através da perda peso do Doble Roasting consigo ter uma ideia aproximada do teor de umidade (maior perda de peso maior umidade) , e programar a torra "verdadeira" de acordo.

Em termos gerais se o grão estiver mais úmido devo tentar desidratar mais (mais tempo a menor temperatura) para eliminar água por evaporação, sem permitir que "cozinhe" o grão (o que para mim estraga o sabor) uma vez mais seco aí sim que aumento a temperatura para torrar (sem cozinhar).

Identificar a duração do estágio de evaporação não é difícil, tem que usar os sentidos e a experiência.

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Legal Bernardo. Excelente dicas!

 

Pela discussão na outra thread (http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/4131-n%C3%A3o-consigo-torrar-o-mantissa-e-o-ouro-verde-behmor/#entry151904), o pessoal está chegando a conclusão que os grãos estão com umidade alta. Vou dar uma lida sobre o double roasting que você mencionou.

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  • 5 weeks later...

Agora há pouco, fiz uma bela torra de um café que minha mãe trouxe para mim dos EUA (sweet marias arrebenta)

O café é o Panama Boquete Camiseta Estate:

 

This coffee is from Camiseta Estate in the Boquete region of Panama. Boquete is located in the lush mountain highlands of Panama, along the Caldera river (aptly named "Caldera", a type of volcano, and runs through Boquete and Volcan Baru National Park - that's the volcano in the background of the first pic). Boquete itself sits at about 1200 meters, and the soft slopes of Baru Volcano (not to mention nutrient rich soil) provide prime coffee growing conditions. Camiseta is one of a group of estates owned and operated by a single family in the region. The altitudes range from a low of 1300 to right around 2000 meters above sea level. 80% of the trees planted are older Typica varieties.

The dry fragrance is laced with a scent of hazelnut candy, and a clean, light-brown sugar smell. It's slightly perfumed, in an herbal tea sort of way, and adding hot water brings up a praline/toffee-nut smell, buttery and sweet. The cup is fairly analogous to the aromatics, and when hot, shows flavors of caramel syrup and butter pecan. This forthright sweetness builds in the cooing cup, and is well in-balance with tartaric to malic acidity. The sweetness that is developed right around City+ is rock solid, reverberating long into the aftertaste. A balanced, "clean" example of Panamanian coffee, and one that fits the bill of the "every day" coffee variety

 

De fato, o aroma é muito doce. Até mais doce que o Ouro Verde.

A torra correu como planejado. Resultado: city para city+

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Fiz uma torrinha hoje tambem. Uganda Bukonso. 13,5% de perda. Segunda torra que eu faço dele, a primeira foi quente,não apareceu nada e ainda apareceu um gostinho de queimado...esse é um africano que não aguenta muita torra não, essa agora mais clara pra ver se tem alguma complexidade ou acidez...

 

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  • 2 months later...

Pois é, Rafa. Apesar do Boa sorte ser um bom café, hoje eu optaria por Mantissa e Ouro Verde.

Mas valeu conhecer.

 

Mantissa e Ouro Verde são um caso a parte...

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Acabei de torrar o Carmem. Nao experimentei nenhuma das duas torras. Mas comparando eles, o Carmem pediu mais cuidado, tem um desenvolvimento mais curto que o sombra.Nos dois usei o mesmo perfil.Acredito que no Carmem terei que diminuir a temperatura antes,pois terminei a torra dele com 14,25% de perda, em 11:45, e o crack dele foi mais curto que o sombra. Já o sombra aguenta mais calor, fez um primeiro crack bem mais longo, a torra teve quase 1 min a mais e ele teve uma perda de 13,5%, ou seja, quase 1% menor...

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Acabei de torrar um bach maior, acabando de vez com o NDA (que venham outros). Foram 377g, resultando 327,4g, mais ou menos 14,2% de perda.

 

Ainda estou pegando o jeito do torrador. Podia ter colocado mais calor no início, de forma que tive que correr atrás no fim, quando os grãos estavam mais frágeis.

 

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Acabei de torrar um bach maior, acabando de vez com o NDA (que venham outros).

 

Ainda estou pegando o jeito do torrador. Podia ter colocado mais calor no início, de forma que tive que correr atrás no fim, quando os grãos estavam mais frágeis

Guilherme esse NDA eu tava dando ele pras pessoas que vinham aqui em casa. Aquele de 2014 deixou saudades...nas torras em geral eu acho melhor mais quente no começo e mais controle no final...Luis te avisei sobre o sombra...quando provar diga o que achou.

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Hoje torrei o Carmen Miranda. Já fiz uma torra melhor. Ainda não perfeita mas bem aceitável. 200g resultando 170,5g. Poderia ter antecipado uns 10 graus abaixo a hora de reduzir a potência. Na próxima faço isso.

 

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