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Torradores


Ruston Louback

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Dá para replicar, mas tem que anotar os parâmetros de potência, uma vez que o log é apenas da temperaturaxtempo (roastlogger).

Por exemplo.

Se eu fiz uma torra manual, posso anotar as potências em dados momentos. Depois, programo uma torra via actions (tem dois modos possíveis, actions e PID) e insiro esses dados, usando como parâmetro, a temperatura BT (T1), porque é a que sempre vai crescer durante a torra (baixar não costuma ser bom sinal). Dessa forma, ele vai replicar a torra anterior.

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Rapaz!!!

Isso, pode ou, tem que ser patenteado?

Em tese, tudo é possível.

O problema é que se trata de patente de técnica nova, uma vez que a invenção - torrador de café a tambor - já existe há muito tempo. O que há são variações, abordagens diferentes. 

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Veja o que diz a lei:

 

Art. 11 - A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica.
         § 1° - O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior, ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17.
         Art. 13 - A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica.
         Art. 15 - A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de aplicação industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria.

 

"Assim, o produto ou processo a ser patenteado deve ser novo a nível mundial, isto é, não pode ter sido divulgado publicamente por terceiro antes do depósito do pedido de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Também, para apresentar atividade inventiva, o produto ou processo não pode ser considerado óbvio para um técnico no assunto, o que significa que a invenção não pode ser uma mera modificação do que já é conhecido, sem que se alcance um resultado inesperado.

Finalmente, a invenção deve apresentar aplicação industrial, isto é, o produto ou processo deve ser passível de produção ou utilização na indústria, o que envolve qualquer ramo produtivo, inclusive a agricultura."

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Refletindo: não sei se pode ser considerado invenção, a despeito de existir atividade inventiva na sua elaboração.

Editado por Guilherme Torres
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Valeu Valmor.

Ontem fiz mais uma torra nele. Unique Decaf - 13 min - 15% de perda.

Hoje, fiz umas alterações.

Aumentei a vazão de ar para o interior do forno, para que o calor chegue mais rápido aos grãos.

Comecei a forrar algumas partes com manta térmica. A lateral que fica em frente ao operador vai esquentar menos agora.

Instalei o interruptor para o motor (antes eu ligava diretamente no plugue).

Fixei o cabo do amostrador (quase que ele caiu dentro do tambor ontem durante a torra).

Devo torrar o BOB O LINK hoje a noite ou amanhã de manhã.

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Hoje fiz uma torra do FAF 322.

Filmei para mostrar como está a evolução até agora.

Daqui a pouco, vou adicionar mais um jogo de resistências de quartzo para aumentar a velocidade de aquecimento.

Já estou satisfeito com o sistema de convecção que bolei.

 

 

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Hoje de manhã, fiz minha primeira torra top no STC. Logo depois de retirar o café já dava para saber que tinha sido perfeita, um amora de caramelo delicioso. Um mundo novo (o café) para um torrador novo.

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Estou pensando na idéia de adquirir um torrador e gostaria de saber quais as opções disponíveis aqui e também os sites indicados pra comprar fora. Vi que na Octavio Café eles tem no site, mas ligando pra lá disseram que estão sem.

E quanto a questão da fumaça, como funciona?

Obrigado.

 

Acabei de adquirir um Gene Café CBR-101 pelo site da Roastmasters.com, estou gostando muito, porém precisei ir para la para trazer. O preço dela é aproximadamente 700 dollares, com o frete para o Brasil vai para quase 3000 reais. Eles também possuem opções mais baratas que somado com o frete, talvez valha a pena. Como por exemplo a Behmor 1600 e a Fresh Roast SR300, que pelos review internet a fora são muito bons.

A vantagem de comprar lá, é que o frete é grátis e na maioria das regiões chega no dia seguinte.

 

Quanto a fumaça, tenho problemas mínimos com ela, a quantidade de fumaça que sai é completamente controlável. Eu coloco embaixo do exaustor da minha cozinha. Caso não tiver um exaustor, a solução é torrar perto da janela em uma ambiente arejado... Os vizinhos vão agradecer pelo aroma!

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Que torra longa mestre, isso foi desejável/premeditado? Torras muito longas não tendem a "cozinhar" os grãos?

 

Incrível como você consegue colocar o ROR praticamente constante a partir dos 5 min. Mérito para o Torrador STC e para o Torrador Gui!Outro fator interessante é o comportamento depois do FC, a BT dá um salto mesmo a ET caindo. Qual o significado disso? Nunca aconteceu comigo...

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Igor,

A torra não foi tão longa assim, considerando que o primeiro crack ocorreu aos 12 minutos. Deixei o café desenvolver bem, uma vez que a temperatura estava sobre controle. O fato de a ET ter sido reduzida e a BT continuar subindo mais um pouco decorre de os grãos encontrarem-se em fase exodérmica.

 

Não obstante, penso em colocar mais um jogo de resistências no torrador, para que a subida seja mais rápida. Do jeito que está, já está de bom tamanho. Quero, no entanto, ter um controle ainda maior.

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Sabe o que achei mais legal. Esse torrador suporta desde 590g de café crú até, comprovadamente, 170g, bastando variar a inclinação do torrador de acordo com a quantidade de café a ser torrado. Veja que eu retirei amostras de café, quando estavam, no tambor, apenas 167g de café sendo torrado. É bem pouco café para um torrador de prova funcionar adequadamente.

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Fiz duas torras de 200g do FAF 322 hj de manhã. A primeira, manual. A segunda, automatizada com base nos dados da primeira. Os grãos mostrados no video são da segunda. Resultou uma torra média-clara para clara, entre 55 e 60 agtron. Ficou bom.

 

A diferença entre as duas é que, na segunda, programei o torrador para que a temperatura ambiente, aos 11 minutos, estivesse definida para 230 graus (estava ainda um pouco mais nesse momento, em torno de 240, com potência em 0 no heater, ou seja, baixando).

 

A primeira se desenvolveu mais rápido, porque, no momento do primeiro crack, a temperatura ambiente estava muito alta, em torno de 260ºC, o que fez as coisas saírem um pouco do meu controle. Resultou uma torra média para média-escura entre 45 e 50 na escala agtron.

 

O video é da primeira torra e os grãos, da segunda. Depois posto foto dos grãos da primeira, bem como o log da primeira. Não gravei o da segunda. Sai e quando voltei ao computador, meu Windows havia se reiniciado sem me perguntar. Uma pena.

Segue vídeo sem interrupções a partir da fase de seca.

 

Segue o log da primeira:

 

14858403140_0466902d46_o.jpg

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O torrador ficou pronto. Agora, só detalhes cosméticos - grade na tampa traseira, organização de fios e pequeno retoque na tampa inferior traseira.

Talvez troque a fonte do motor por uma que tenha voltagem um pouco maior, só para aumentar a velocidade do giro e facilitar que as películas se soltem do café e do tambor antes do despejo. Mas isso não é necessário.

O amostrador vai continuar do jeito que está. Funcional, embora não tão bonito como poderia ser.

Gostei muito da possibilidade de variar a carga para mais e para menos, com apenas um pequeno ajuste na inclinação do torrador durante a torra.

Hoje, o primeiro bach fiz com uma inclinação maior, de forma que o amostrador recolheu menor quantidade de grãos por vez. No segundo, utilizei uma inclinação menor e o amostrador funcionou bem melhor. Com 500g tem que torrar na inclinação máxima. Com 200g, em torno de 1/3. Para começar a despejar, basta deixar ele reto, ir abrindo moderadamente a portinhola de saída e, no final, inclinar totalmente para baixo para expelir algum grão teimoso que tenha ficado por lá.

 

Estou achando que vou vender o GTTC1 e ficar com o STC para mim. Vou inserir um sensor extra no GTTC1 (já bolei como fazer), de forma que vai medir a BT também.

Farei uma precinha camarada.

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Muito bom.

mais um pra sua coleção.

Não que ninguém vai comprar.

Não quis dizer isso. :D

Sem problema. Faço pelo prazer, pelo desafio de criar algo novo. Se vender, é lucro. Se não, estou satisfeito com o resultado. Foi bastante tempo desenvolvendo, mas, no fim, deu certo. Muito bom ter o controle que consegui alcançar com ele. Ainda não cheguei ao perfil perfeito. Foram poucas torras até agora, mas já deu para ver o potencial.

 

Se alguém comprar, tenho certeza que vai ficar satisfeito, seja com ele ou com o GTTC1, que é, também, um torrador excepcional.

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Esse negócio de torrar é meio que um vício. Hoje cheguei a aquecer o torrador para torrar um bach do unique orgânico (meu último dele e que será o primeiro a ser torrado no STC). Acabou que o tempo ficou curto (vi que não iria finalizar a torra a tempo de sair) e acabei deixando para mais tarde. Como o café daqui do trampo está acabando, tenho mais um pretexto para torrar hoje a noite.

 

Estou curtindo muito o novo torrador, a ponto de inclinar-me a mudar de idéia e ficar com ele (Quando me propus a fazê-lo, minha idéia era vender, uma vez que o GTTC1 me atende muito bem e porque saberia que não sairia barato fazer um torrador de prova a partir de uma concepção conceitual).

 

A praticidade de realizar torras seguidas então, nem se fala. Na verdade, tudo é muito prático, desde o controle (manual sendo preponderante sobre o automático), a forma de inserir e despejar o café, bem como a limpeza após torras (acho que dá para fazer até umas 3 ou 4 antes de retirar as películas).

 

Ontem instalei a grade da tampa traseira.

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Está em nossos planos um ótimo Torrador de prova e portátil !!!!! e com a valiosa assessoria do Guilherme .

 

Envia mais fotos .

 

A proposito ,,,qual a capacidade máxima e minima de cafe para torra ?

 

Abs 

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