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Torradores


Ruston Louback

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Gil, funciona melhor assim. Pelo menos com esse tambor.

Até para colocar o café para dentro fica mais fácil. Com um funil

Se eu deixo reto, parte dos grãos não é agitada, porque a aleta não chega até a parede da frente. Para eu poder fazer isso, o balanço teria que possuir, no máximo, variação de um a dois graus. E esse, pela minha estimativa, tá com uma variação de três a quatro graus

De qualquer forma, vou tentar chegar ela mais para frente. Se não se agarrar em um grão, espremendo-o para a parede, rola deixar em qualquer posição

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Mas, em tese, seria possível uma inclinação menor. A gravidade faz o serviço e a concentração de ar quente diminui em um ponto específico.

 

Só não sei se vale a pena, pois estou torrando sem fluxo ativo de ar, por enquanto. Pois vou fabricar o módulo de fluxo para o DUO com as demais peças do trio. (Penso em fabricar dois tambores tb, para instalar um no duo).

Com fluxo de ar, o comportamento passa a ser outro.

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Dá para ter aleta até a frente.

 

teria que ter uma ou 2 aletas menores na frente e umas maiores no meio. Parece que o Husky é assim , não ?

No solidworks daria para simular a circulação dos grãos, mas não sei fazer isto, rsrsr

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No tambor que projetei são quatro aletas, que mandam, cada qual, o café para o centro do tambor. Elas estão nas extremidades do tambor, assim, o café agita muito bem, em qualquer posição. A aleta do duo está jogando o café de trás para a frente (maior área atrás, menor área na frente), mas não chega até o limite do tambor, porque fiquei com medo de pegar na frente do torrador. O tambor teve que ficar mais atrás tb, então ainda tem um espaço que é só o anel na frente (não gira lá, embora o café que vá para a frente tenda a voltar para trás por conta da inclinação). Então, sem alterar o tambor, trocando-o por outro, fica meio inviável deixar o torrador reto.

 

 

Quando projetei o duo, minha ideia era que o tambor ficaria inclinado para a frente (o café ficaria em contato com a parede frontal), de forma que, ao final da torta, o ato de abrir a portinhola já seria suficiente para todos os grãos caírem na peneira de resfriamento.

 

Infelizmente, com esse tambor, isso não deu certo, o que tornou imperativo fazer modificações, que acarretaram, inclusive, no DUO, um formato singular e, além disso, necessária a instalação de pés compridos na frente.

 

No trio, já projetei com uma inclinação bem menor, bem mais proporcional porque o módulo de aquecimento é reto, e não inclinado como no duo (pro lado errado, diga-se de passagem, dadas as peculiaridades do tambor)

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Torrei ontem o azeitonado do Mario no STC DUO. Estou gostando ainda mais do resultado nele do que no UNO. Evolução sempre é bem vinda. Sinal que aprendi alguma coisa em projetar torradores entre um e outro.

Aliás, o tambor agora, depois da regulagem, está tinindo. Não encosta nada no anel e, até agora, nenhum grão se prendeu entre o tambor e o anel.

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Hoje a tarde, recebi o orçamento do tambor do TRIO (acho que vou fabricar dois para por um no duo também). Não vou dizer que está excelente, porque não se iguala, em preço, ao tambor importado da China e que consegui, de uma certa forma, satisfatoriamente, instalar no DUO. Pedi um desconto no valor global. Tomara que role....

 

 

Então, soem os tambores, o TRIO será fabricado. O preço não vai ficar baixo o quanto gostaria, mas, em termos de competitividade, diria que, ainda assim, será muito mais vantajoso do que qualquer torrador na faixa que pretendo cobrar. Afinal, torrador de prova a menos de 8k ainda não é uma realidade no Brasil (até é possível importar o huky 500, mas, pelo preço de envio para os EUA - U$ 1300.00 -, esse torrador passaria fácil de 9k importando para o Brasil, considerado o dolar de hoje, beirando os R$4,00).

 

Essa é a imagem final do projeto aprovado:

 

 

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  • 2 weeks later...

Pessoal,

Andei meio sumido daqui. Os últimos dias foram de intensivas torras no STC DUO e de alterações no projeto do STC QUATRO (pulei o TRIO).

A boa notícia, ao menos para mim depois de tanto trabalho, é que aprovei, hoje, o orçamento da confecção das peças do STC QUATRO. Vai ficar mais ou menos assim:

 

21300731526_6a4b1bfd63_b.jpg

 

 

Enquanto aguardava o orçamento, comecei também a projetar o STC DI VENTO (torrador fluid bed). Já tenho a parte mecânica aqui. Falta a carenagem, peças de fixação e o exaustor (onde vão ficar as películas depois da torra). Essa é a imagem conceitual do DI VENTO, que devo fabricar depois de finalizar totalmente a montagem e teste do STC QUATRO:

 

21139010918_c8ba384ed6_b.jpg

 

 

Já adianto que o di vento será potente, porém um pouco barulhento, em face do fluxo de ar necessário para flutuar os grãos (ao menos, foi o que constatei nos testes que fiz aqui).

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Hoje, andei mexendo no projeto do STC DI VENTO, já, agora, com as medidas reais.

Vai ficar meio alto completamente montado, porque a parte de aquecimento é meio longa (tubo de soprador, turbina, encaixe preciso para a câmara de ar quente etc).

Montado vai ficar com, em torno, 52cm de altura, por 20cm de largura e profundidade. Desmontado (câmara de aquecimento encaixa e desencaixa do corpo do torrador), fica com 35CM de altura.

 

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Bom,

Enquanto aguardo a fabricação do STC QUATRO, já projetei praticamente 100% do STC DI VENTO (torrador fluid bed).

A minha idéia, nesse projeto, é deixar o processo da torra o mais prático possível. O torrador se divide em duas partes. A primeira delas é o módulo de aquecimento e controle, que é onde fica todo o maquinário e eletrônica necessários para fazer os grãos verdes flutuarem num turbilhão de ar que se cria na câmara de torra. A segunda delas é a câmara de torra. Esse módulo é completamente separado do primeiro e é onde o operador (o cabra que vai torrar o café) introduz os grãos verdes e, depois, usa ele para despejar os grãos torrados e já resfriados no local onde eles vão ser armazenados para consumo. Tanto a torra, como também o resfriamento serão feitos na câmara de torra, cabendo destacar que o fluxo de ar estimado será mais do que suficiente para deixar os grãos em temperatura adequada em pouco menos de 2 minutos após a torra. Bom, vamos parar por enquanto para mostrar como o torrador será por fora e um breve vislumbre por dentro:

 

20852359123_a1d0d5993d_b.jpg

 

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Se é no módulo de aquecimento que todo o controle do fluxo de ar e de calor é realizado, é na câmara de torra que a mágica realmente acontece. Nesse projeto, para gerar o fluxo de ar, depois de outras abordagens, resolvi utilizar uma turbina de aeromodelo, capaz de gerar um empuxo de 800g (levanta um jato de tamanho razoável e faz ele voar bem depressa). Tal fluxo é absurdo e não será utilizado em sua potência máxima, cabe destacar. A idéia aqui é fazer os grãos flutuarem no centro e caírem nas extremidades, gerando uma bolsa de ar quente. A parte superior do módulo é vazada, de forma que os grãos entram e saem por ela, como se verifica da foto:

 

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Além disso, o tamanho da câmara de torra pode variar, por meio da utilização de dois componentes de vidro (16cm), ao invés de um só (8cm). Quem escolhe é o comprador, que poderá solicitar, inclusive, a fabricação de duas câmaras em tamanhos diferentes (para torrar mais ou menos café por vez).

 

 

A extremidade inferior da câmara de torra tem encaixe preciso e guiado, acoplando-se ao módulo de aquecimento. Tive que procurar bastante por uma solução adequada que impedisse o vazamento de ar e, ao mesmo tempo, fosse fácil de encaixar e desencaixar. Por fim, acabei encontrando. Por sua vez, a parte superior, também e encaixa perfeitamente no coletor de películas, que é  por onde o ar quente sai em duas direções (cima e lateral), de forma a guiar as películas para um recipiente onde ficarão alojadas até o final da torra. Veja imagem conceito

 

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Ainda estou em dúvida se vou colocar um ou dois sensores. Mas, se for fazê-lo. Um será dentro do módulo de aquecimento (logo na saída de ar quente) e o outro, na câmara de torra, perto da extremidade onde os grãos retornam depois de flutuarem.

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Duro mesmo é lidar com a ansiedade. Acabei de receber a estimativa de que as peças do STC ficarão prontas apenas no final da semana que vem. Somado a isso, tem o prazo do envio (que vai ser via PAC, pois sedex é inviável para o tamanho e peso (são dois tambores desta vez, o que vai gerar um volume maior, sem considerar as peças que vão compor o STC QUATRO). Acho que vou começar a fazer as alterações no duo (para as peças que virão para ele) amanhã, para atenuar a ansiedade (que está me matando). Alguém aí interessado em adquirir o STC UNO? Precinha de ocasião, rss.

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Hoje de manhã, fiz o corte que estava faltando para adaptar o STC DUO ao projeto do STC QUATRO. Como ainda não estou com as peças de upgrade em mãos (devem chegar daqui a umas duas semanas), não fiz outras alterações, deixando uma portinhola bem improvisada para evitar perda expressiva de calor. Ainda vou fazer uma alteração antes de voltar a usá-lo para torrar, que é um improviso até chegar o módulo de fluxo de ar (vem com as demais peças). Acho que agora será mais fácil retirar o café pós torra.

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É que fui projetando. Logo depois do duo, projetei o trio. Enquanto negociava com a indústria que vai produzir as peças para mim, resolvi fazer o tambor também. Aí resolvi modificar também a forma de retirada dos grãos, com base na experimentação do protótipo (duo). Bom, abandonei o projeto do trio e fiz logo o quatro

Mudei várias coisas, mais relacionadas com a montagem, acesso aos componentes do torrador etc

A ideia é montar em, no máximo, 2 horas. Sem soldas, cortes ou nada mais complicado por aqui. Terceirizei a produção dos componentes.

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A teoria é uma coisa. A prática é outra completamente diferente. Ordem cronológica:

Quando estava projetando o DI VENTO, sempre pensei em usar um soprador térmico para fazer o fluxo de ar quente. Montei tudo, testei e, surpresa, o fluxo de ar não gerava pressão sobre a cama de grãos verdes (ao menos não não quantidade que, se eu for fazer o torrador, vai ter que torrar), tornando inviável usar o motor do soprador para gerar o vento quente. Fiquei decepcionado, mas, sendo brasileiro e, além disso, muito persistente, não desisti.

 

Parti para uma abordagem diferente, usando um inflador para gerar o fluxo. O barulho aumentou deveras e até consegui movimentar 200g, de café. Mas o fluxo ainda era pouco e, para mim, confeccionar um torrador para colocar no mercado de consumo com uma capacidade tão limitada (pouco mais do que o povo daqui consegue torrar em pipoqueira), ao preço que ele acabaria custando no final não valeria a pena (considerada a eletrônica embarcada, fabricação de carenagem (não sou indústria, então, tudo é pequena escala), maquinário, insumos e remuneração da mão de obra, no caso, a minha).

 

Desisti de usar o inflador e parti para outra abordagem: uso de uma turbina de aeromodelo para gerar o fluxo. Montei tudo, mas, no final, o tubo do soprador (onde ficam as resistências) foi o que inviabilizou o funcionamento adequado. A turbina gera um fluxo absurdo de ar. No entanto, se eu restrinjo muito a passagem dele, acaba não sendo suficiente para gerar pressão e ela passa a circular o ar por baixo dela, ao invés de soprá-lo para cima. Não sei explicar em termos técnicos (física) o que acontece. Mas, a impressão empírica é que apenas uma parte do ar (aquilo que cabe no espaço muito restrito do tubo do soprador) sobe. O restante vira um turbilhão por baixo da turbina e ela perde eficiência em gerar o empuxo. Tentei várias abordagens, inclusive, a adição de um cano por baixo (onde chupa o ar) para evitar perda de pressão. Mas, no caso, o diâmetro insuficiente do tubo do soprador e o diminuto espaço entre ele e a resistência inviabilizaram o funcionamento adequado da turbina.

 

Em razão disso, vou partir para outra abordagem, continuando a usar a turbina, que gera um fluxo absurdo de ar. Vejam os dois videos abaixo, que demonstram ela em funcionamento sem o tubo do soprador para restringir o fluxo de ar (carga de 290g de café verde - unique decaf):

 

Turbina em potência média

 

Turbina em potência máxima

 

Mais novidades um pouco mais tarde.

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Uma dúvida Guilherme, sentando na janelinha mesmo: a alimentação de ar/calor precisa mesmo ser por baixo?

 

Torrei esses dias em um Pinhalense Fluido de 500gr, é um cavalo com turbina, e funciona bem. Não abri o torrador pra ver, mas ele vai alternando o 'jato de ar' e com isso realiza uma boa movimentação dos grãos, se livra das películas e fumaça...

 

Mas vendo o Gene (inclusive o de 1kg é muito legal) a alimentação é lateral, associada com um sistema bacana de movimentação do tambor. Pensando bem amadoramente sem conhecer custos nem nada de produção, não tem como economizar na turbina, gerando menos ruido inclusive, e transferir a responsabilidade da movimentação dos grãos para outra peça, seja interna no tambor ou no próprio tambor, como no Gene?

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Ricardo,

Se for partir para um torrador estilo gene, fica melhor fazer logo um torrador a tambor e introduzir nele um sistema de convecção. O STC QUATRO funciona dessa forma. Além do calor por condução, há uma ventoinha que joga ar por baixo das resistências de quartzo e que, portanto, é aquecido por elas antes de subir para o tambor e sair pelo exaustor (furo circular na parte da frente, quase no topo do tambor, que serve para introduzir grãos, retirar amostras durante a torra e, também, para expelir a fumaça).

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Minha idéia para o DI VENTO é, além da turbina (necessária para levantar os grãos - acredito que o da pinhalense também tenha algo do gênero (que acredito se tratar de um motor de aspirador eletrolux), fazer a saída de ar dela em uma câmara, onde vai ficar a resistência. Agora, ao invés de usar a resistência imersa em um tubo, como era no soprador, vou colocá-la deitada dentro dessa câmara (retangular, logo abaixo da saída para os grãos). Já tirei as medidas com um paquímetro. Falta atualizar no projeto. Com isso, talvez até economize alguns centímetros na altura. Mas, quanto a fluxo de ar, sem potência adequada, não rola flutuar os grãos, que é o princípio de um torrador fluid bed. Obviamente, dá para alternar momentos de alto fluxo com baixo fluxo. Meu sistema aceita isso, tanto manualmente, como via pré-programação. Ai, dá para agitar os grãos, por exemplo, de 10 em 10 segundos, de 20 em 20 etc.

 

Se eu conseguisse fabricar a um preço viável, um tubo de quartzo (ou de borosilicato) com diâmetro bem maior, por exemplo, com coisa de 20cm (200mm), ai ficaria muito mais fácil fazer um fluidbed que levantasse os grãos com menor fluxo de ar (porque não haveria muita massa em cima, mas aos lados). É o mesmo princípio de uma fonte d'água. Se o jato d'água está mais para a superfície, ele rompe ela muito mais fácil e, em razão disso, sobe mais. Agora, se está mais ao fundo, precisa de uma pressão maior para romper a superfície e chegar à mesma altura.

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Essa airfryer é a base do GTCR-F1 que o Guilherme já modificou e apresentou aqui no fórum há um tempo atrás.

 

Eu, inclusive, me baseei no projeto dele e montei uma dessas para mim.

 

Tem umas limitações de espaço e no tambor, que não movimenta bem os grãos.

 

Com as modificações corretas, funciona a contento.

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Dei uma atualizada no projeto do STC DI VENTO.

 

Esse torrador fluid bed ainda vai demorar um pouco para sair do papel, porque, no momento, minha energia e economias estão voltadas para o STC QUATRO.

 

Mas está ficando bem legal.

Diminui um pouco o tamanho, de forma que, agora, tem 47cm de altura, por 22cm de largura, por 22cm de profundidade (da base - pés - até o topo) (o que deu para diminuir, uma vez que esse torrador utiliza uma fonte chaveada de 12V 30A para manejar a turbina que vai gerar o fluxo de ar para fazer flutuar ao menos 290g de café verde (acho que suporta até mais, pelo absurdo que foi o fluxo gerado no teste, que chegou a levantar até mesmo a peneira provisória que coloquei para não deixar os grãos vazarem da câmara de torra improvisada que montei para testar. No entanto, como só testei até agora com 290g, vamos dizer, no momento, que essa é a capacidade).

 

Bom, o projeto está totalmente pronto. Falta produzir as peças. Tenho que cotar ainda quanto vai sair a brincadeira.

 

Fotos atuais (imagens conceituais):

 

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Tenho que dar a boa notícia: peças do STC Quatro estão a caminho:

 

orange.png 30/09/2015 17:09 Objeto encaminhado 23 horas, 11 minutos atrás AGF GERMANIA - Marechal Candido Rondon/PR yellow.png 30/09/2015 15:32 Objeto postado 1 dia atrás

AGF GERMANIA - Marechal Candido Rondon/PR

 

 

Tomara que tenha ficado tudo conforme especificações.

Uma coisa já sei que não ficou do jeito que bolei: o tambor.

 

Quando projetei o tambor, bolei o eixo preso em duas aletas estruturais, em forma de cruz, que, por sua vez, são aparafusadas (ou soldadas) no corpo do tambor (chapa calandrada). As demais aletas, que movimentam o café são, por sua vez, soldadas no corpo do tambor. Nesse momento, devem estar perguntando, parafusar para quê? Bom, apenas para facilitar a confecção da peça e montagem (não basta projetar, tem que pensar em tornar a fabricação viável, senão, ou os custos ficam estratosféricos pela dificuldade de montagem, ou sequer dá para fabricar).

 

Bom, nas negociações, a empresa (fábrica) me adiantou que não fariam a rosca interna nas aletas, sem entrar em detalhes porque não o fariam, se não forneciam o serviço ou se seria muito difícil. Como estava querendo fabricar as peças, não questionei, assumindo que, ao invés de parafusar, iriam soldar as aletas na peça calandrada.

 

Ontem, quando estava checando se tudo tinha corrido bem (o que, felizmente, ocorreu), perguntei do tambor, se viria totalmente montado, com o eixo já soldado e tudo mais. Nesse momento, descobri que, além de não terem feito a rosca (que já tinham me esclarecido que não iriam fazer), não soldaram as aletas estruturais no corpo (voltando à dificuldade de fabricação - solda interna em corpo estreito é mais difícil etc). Sem problemas, vou fazer essa furação e a rosca eu mesmo. Obviamente, os custos aumentaram um pouco. Felizmente, ainda tinha verba para tanto (quando se está fabricando algo novo, sempre se tem que contar com imprevistos, então, quando resolvi projetar o quatro, separei uma gordura a mais para gastos não previstos). Bom, não sei o que chegará primeiro, o jogo de machos e a bancada para furar a 90º, ou as peças do torrador.

 

Mas, que esse torrador a tambor vai sair, isso vai.

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Guilherme, o STC quatro vai ter "janelinha" para visualizar os grãos além do sistema de provas, ou o acompanhamento será só pelas provas mesmo?

 

Não lembro como ficou nesse projeto novo, mas lembro da época em que fui conhecer o UNO você ter comentado que faria isso em uma versão nova.

 

Uma das coisas que gosto de acompanhar quando torro é o momento em que o café começa a perder as películas, que é quando começa a expansão e me sinaliza a necessidade de uma série de ações.

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Paulo,

Nesse modelo não coloquei visor. Mas é algo muito simples de se fazer, uma vez que pode ser instalado na portinhola. É algo que vou deixar como opcional nas versões comercializadas, uma vez que não vislumbro essencialidade nele, por força do amostrador permitir identificar bem o estágio do café.

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Torrador de prova (500g) colombiano. Parece bem interessante. Tem uma versão com controle por tablet e possibilidade de gravar as torras:

 

http://www.cafexpress.com.co/images/phocagallery/cafe/thumbs/phoca_thumb_l_Tostadora%20ok%20web.jpg

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Mudando de enfoque, comprei um visor touch para a Fiamma que penso em utilizar para controlar o STC. Vai dar para fazer torra off-line e gravar o log compatível com o arquivo do roastlogger.

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