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Torradores


Ruston Louback

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Não sei se tenho disponibilidade financeira pra ajudar a bancar o projeto, mas tenho imenso interesse em comprar um destes quando o Guilherme puder comercializá-los, especialmente se conseguir manter o preço que pretende. Apenas vou ter que jogar o microondas no lixo pra ter onde colocar o torrador aqui no apê, rsrs!

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Vou viajar dia 1• e só voltarei no final de janeiro. Tenho que esperar chegar o jogo de resistências que encomendei e o PID que está a caminho para ter uma posição definitiva sobre a viabilidade do forno para comercialização (uso fácil tanto para torrar café como também para assar um bolo ou outra coisa), uma vez que, no momento, utilizo um soprador térmico para fazer uma rampa rápida para 270•C na fase de finalização da torra, o que é essencial num forno do tamanho do Philco (há nítida diferença entre temperatura externa do grão e interna). Mas, no final de janeiro terei uma posição definitiva, de forma que quem quiser mandar o forno para adaptar poderá fazê-lo e quem quiser comprar ele já com todas as adaptações também.

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Quis fazer graça com um termo que ouvia um amigo dizer quando levávamos provisões para comer em um passeio e usei uma palavra inexistente, ao menos no houaiss. Bom ignorância é, as vezes...., uma benção não é? Ao menos até sermos pegos kkkkk.

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Brincadeiras à parte, estou levando em torno de um kilo de cafés variados para tomar coado nas férias na praia. Com eles, levo também meu moedor manual Kyocera. Haja braço....!!!! Falta apenas torrar o rapadura, o que vou fazer amanhã cedo. Meus vizinhos já devem estar pensando que abri uma torrefação aqui em casa kkkkk. Bom, vou dar a eles um mês de descanso, mas penso que haverá aqueles que sentirão saudades do agradável cheiro de café recém torrado. Eu, ao menos, tenho certeza que sentirei falta.

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Klause,

 

Poderia ser mais lento. Atualmente esta em 50rpm. Tem como reduzir, mas, do jeito que esta, meu café esta ficando bem homogêneo, além de ajudar a soltar mais fácil o pergaminho do grão.

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O que podemos fazer é comprar o forno e mandar te entregar, alem de pagar o material.

depois pagaremos pela mao-de-obra.

creio que aos poucos o projeto vai saindo. hehe

abs

Podiamos fazer uma rifa. Cada um da R$ 20 ou algo assim, e no final do projeto sorteia entre os contribuintes.

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Se quiserem, podem fazer como desejarem. Vou comprar mais um jogo de resistências, o PID, o motor etc. demora pouco mais de um mês para as peças chegarem. Mas preciso saber a voltagem desejada. Aqui em BSB é 220V, mas acho que no resto do pais predomina 110V. Qual jogo de resistências encomendar 110v ou 220V? Quem tem interesse em adquirir o forno modificado? Segunda vou pegar as minhas resistências que chegaram (originais do forno). Posso encomendar nessa data ou depois de 21 de janeiro.

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Como ja disse aqui, passei os últimos dias torrando café para levar em minha viagem à praia. Mas, fiquei sem nenhum café para beber enquanto não chega dia 1•. Por isso, hoje resolvi torrar uma pequena quantidade do Chapadão 911. Torrei apenas 64g no tambor e, pasmem, tive uma grata surpresa.

 

Sempre pensei que maior quantidade daria torra mais homogênea e com maior calor armazenado entre os grãos. Por isso, utilizava no mínimo 180g para torrar café no tambor (tal quantidade preenche um pouco menos de meio tambor). O procedimento adotado para o chapadão, que é um grão um pouco mais denso, é o seguinte: 1) deixo o forno chegar a 240•C; 2) introduzo o tambor; 3) espero em torno de 8 min, momento em que os grãos começam a amarelar; 4) introduzo o soprador térmico (meu jogo de resistências chegou, portanto o soprador sairá da equação, quando instalá-lo segunda) e faço uma rampa rápida até 270•C; 5) aos 11min começa o primeiro crack; 6) entre 12 e 13min finalizo a torra, encontrando uma perda de massa de, em torno de 13g, com boa expansão dos grãos, em torno de 1/5.

 

Hoje o procedimento inicial foi mesmo: esperei o forno aquecer a 240•C e introduzi o tambor. Contudo, antes de chegar aos 4min os grãos já tinham amarelado e começado a bronzear. Aos 6min47s começou o primeiro crack e aos 8min17s encerrei a torra. Ficou bem homogênea com coloração semelhante entre a parte externa e interna do grão. Vejam as fotos do café em grãos e moído, tiradas com luminosidade semelhante (flickr). Não utilizei o soprador e a temperatura máxima beirou os 250•C, um pouco menos do que o forno alcança com apenas dois jogos de resistências (260•C). Observo que essa é a temperatura mostrada em termômetro de forno (analógico e, portanto com menor precisão) acho que 100g seria o sweet spot do jeito que o forno se encontra (com 2 jogos de resistência), sem tirar nem por. Com 3 jogos posso aumentar o bach para 230g, que considero ideal - 200g torrados -, uma vez que, com isso, as rampas serão mais rápidas. Agora só falta chegar o PID.

 

http://www.flickr.com/x/t/0092009/photos/85044844@N05/8322640968/

 

 

http://m.flickr.com/photos/85044844@N05/8321584345/lightbox/

 

Obs: tomei o café hoje de manhã. Ficou muito bom.

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E, Guilherme, talvez isso aconteça também porque seu tambor de grãos é relativamente pequeno, dificultando a distribuição de calor entre os grãos já que eles ficam bastante amontoados. Um tambor maior (no comprimento, aproveitando mais a largura do forno, como no Behmor, p.ex.) pode minimizar o problema da irradiação de calor entre os grãos. Pode ser?

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Saberemos em um mês. Comprei o tambor do behmor. Mas, pelo que li, ele não é muito maior do que uma lata de leite ninho (que é a matéria base que uso para confeccionar o tambor). Teria largura de apenas 10,5 cm (11,5 com os eixos). Rafa, se puder medir o seu, ficarei grato.

 

O Philco aceitaria tambor bem maior, uma vez que tem 35cm de largura entre os encaixes do espeto giratório. Mas, já fiz torras com 250g no meu e ficaram boas (com maior introdução de calor, contudo). Uma pena que só descobri hoje que minhas resistências chegaram (em verdade, estão me esperando desde o dia 16; o número do meu telefone estava anotado errado e, assim, só fiquei sabendo porque hoje resolvi ligar). Não sei se terei tempo de instalar e testar na segunda. Vai depender da patroa kkkkk.

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Saberemos em um mês. Comprei o tambor do behmor. Mas, pelo que li, ele não é muito maior do que uma lata de leite ninho (que é a matéria base que uso para confeccionar o tambor). Teria largura de apenas 10,5 cm (11,5 com os eixos). Rafa, se puder medir o seu, ficarei grato.

 

Guilherme,

 

Acho que é maior que uma lata de leite ninho sim. Eu arriscaria dizer que dá uma lata e meia, duas latas.Vou ver se consigo medir e te passo o tamanho exato.

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Guilherme,

Essa velocidade de rotação é mesmo necessária ?

Parece que o Behmor roda bem mais lento.

 

Eu ia perguntar a mesma coisa. Acho que não precisa estar tão rápido...

Sim, no Behmor roda mais lento...

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E quais seriam as vantagens de ser mais lento? Há uma velocidade de rotação ótima? Estou só pensando alto aqui...

 

Não sei. Só sei que estou obtendo cafés bem homogêneos e quase sem shaft. Mas, pretendo adicionar um controlador de voltagem nos fornos que modificar. Assim, a pessoa que vai fazer a torra decide qual a velocidade ótima. O motor que comprei agüenta 1,3kg/cm de força, de forma que a redução da voltagem e também da velocidade não influirá no giro do tambor.

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A maior velocidade de giro aumenta o ruído, mas não chega a prejudicar a percepção do momento do 1• crack, que é facilmente audivel. Talvez atrapalhe ouvir o segundo. Aí entra o controlador de voltagem (dimmer) ligado no motor da rotisseria, que permite reduzir a rotação e também o barulho, para aqueles que gostam de torrar o café mais escuro (não é o meu caso). Pessoalmente, costumo encerrar a torra logo ao final do primeiro crack.

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Esse é o motor instalado no forno, que permite giro em ambos os sentidos, mediante uso de um swith.

 

http://www.flickr.com/x/t/0098009/photos/85044844@N05/8322432497/

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E quais seriam as vantagens de ser mais lento? Há uma velocidade de rotação ótima? Estou só pensando alto aqui...

Existe uma velocidade máxima, em termos de agitação, que é aquela em que a queda livre dos grãos é máxima:

1-s2.0-S0924013608007516-gr1.jpg

Essa figura mostra um moinho rotativo de esferas, mas a situação é análoga. Se a velocidade fosse maior, os grãos bateriam na lateral do tambor, porque a força "centrífuga" seria maior, e a queda livre seria menor.

 

Se a velocidade for menor, colocando tombadores dá p/ contornar a situação.

 

Eu penso que a princípio a agitação deve ser a maior possível. Mas melhor que uma agitação aleatória é uma movimentação uniforme, de forma que cada grão passe por todas as posições do tambor, não tendo zonas estagnadas como acontece, por exemplo, no centro da pipoqueira. Mantendo esta uniformidade, quanto mais rápido, melhor, a não ser que atrapalhe de outras formas, como barulho, dificuldade de visualização, limitação técnica, etc.

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Salve Guilherme.

Você poderia iinformar a marca, modelo e especificação do motor?

Os que normalmente são instalados se assemelham aos dos micoo ondas, com 3 rpm. Penso que algo por volta de 10 rpm daria bom resultado, mas é só achismo.

O tambor que estou confeccionando terá 15 cm de diâmetro e 25 de largura. Suficiente para 510 gramas de café verde por carga. Temo que com este tamanho e por ser feito com tela em aço inox e tampas em alumínio, termine ficando muito pesado quando carregado e o motor atual não tenha torque suficiente para girá-lo.

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Existe uma velocidade máxima, em termos de agitação, que é aquela em que a queda livre dos grãos é máxima:

1-s2.0-S0924013608007516-gr1.jpg

Essa figura mostra um moinho rotativo de esferas, mas a situação é análoga. Se a velocidade fosse maior, os grãos bateriam na lateral do tambor, porque a força "centrífuga" seria maior, e a queda livre seria menor.

 

Se a velocidade for menor, colocando tombadores dá p/ contornar a situação.

 

Eu penso que a princípio a agitação deve ser a maior possível. Mas melhor que uma agitação aleatória é uma movimentação uniforme, de forma que cada grão passe por todas as posições do tambor, não tendo zonas estagnadas como acontece, por exemplo, no centro da pipoqueira. Mantendo esta uniformidade, quanto mais rápido, melhor, a não ser que atrapalhe de outras formas, como barulho, dificuldade de visualização, limitação técnica, etc.

 

Grande Lucas! Penso igual. Acho que quanto mais agitação, melhor. O limite, de fato, será a velocidade angular em que força centrífuga for igual ou superior a da gravidade, que impediria a queda livre dos grãos.

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