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Clube das Máquinas Gaggia.


Rafa Rocks

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Márcio,

 

Enquanto conversávamos, para tirar a dúvida de vez, liguei a gaggia e deixei-a 15 minutos ligada.

O tempo aqui em Uberaba está um pouco mais frio.

 

então expurguei água na xícara fria para aquecê-la e ela ficou em 76 graus, aguardei 30 segundos para aquecê-la e expurguei 50 ml na boca do grupo e medi imediatamente dentro da xícara e a água alcançou 83,8 graus.

 

Retificando, minha máquina solta água com um pouco de vapor porém não espirrando devido borbulhação. Parece estar normal não?

 

Valeu

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Penso que é errado ter de fazer alterações para que um equipamento faça o que foi projetado para fazer na sua forma original.

 

Caro Alexandre,

 

Primeiramente, gostaria de dizer que é um prazer começar a participar desse forum, pois o pessoal é muito amigável e voluntarioso, e faz questão de dividir os seus conhecimentos com os novatos como eu.

 

Em segundo lugar, pediria licença pra discordar quanto ao argumento de que os equipamentos não deviam ser modificados pra fazer o que foram projetados originalmente pra fazer. Na minhã opinião, é justamente esse o problema.

 

Se eu seguir o manual de instruções da minha Gaggia, bastaria aguardar 6 minutos para o primeiro café após fazer o prime da máquina. Mas nesse tempo o portafiltro, só para ficar em um argumento, fica no máximo morno. Segundo o manual, pra vaporizar leite eu deveria acionar o botão de vapor e esperar ele parar de piscar. Mas se eu fizer isso, a resistência da caldeira desliga e a pressão de vapor só cai durante a texturização do leite, até o termostato resolver ligar de novo a caldeira. Há abordagens bem mais eficientes pra ter mais vapor.

 

Não vejo grande inconveniente em fazer alguns mods nas máquinas de entrada pra deixá-las operando (ao menos em parte) de forma mais parecida com máquinas profissionais, alcançando resultados mais satisfatórios e com mais repetibilidade (principal problema a meu ver).

 

De qualquer maneira, agradeço muito pelas suas informações, e assim que receber meus instrumentos de medição, com certeza que vou fazer os testes que indicaste. Depois posso organizar os dados e dividir as informações com o pessoal do forum, pois sempre alguém pode aproveitar os resultados, bem como críticas e ponderações quanto aos métodos e resultados são sempre muito bem vindas.

 

E, Alexandre, em breve quero encomendar uma amostra dos seus cafés. Só não o faço agora porque o meu consumo é pequeno e tenho um pouco de café em casa ainda que não quero deixar envelhecer.

 

Abraço,

Rodrigo K.

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Salve Rodrigo K.

 

Não me entenda mal. Não sou contra os mods que poderão melhorar os resultados, apenas citei o fato de que o equipamento deve ser capaz de cumprir o que se propõe. Ainda que a informação do manual não proceda ou seja falha, uma máquina como a tua Gaggia tem que ser capaz de cumprir a tarefa de criar café espresso, obrigatoriamente, ao ser retirada da caixa e em sua forma original.

Fazendo uma analogia, não seria razoável comprar um carro 0 km, ainda que 1.0 básico tipo pé-de-boi, numa concessionária, mas para usá-lo ser obrigado a comprar um jogo de pneus, instalar no carro para então poder levá-lo. Tal carro já deve ser entregue em condições de uso. Depois vc poderá instalar um som xpto ou um ar condicionado ou lâmpadas de xenon...

 

Quanto aos resultados que vc venha a obter, publique-os sim, pois por certo ajudará outros e enriquecerá nosso Clube do Café.

 

Quando quiser cafés estarei à tua disposição para prestar as informações necessárias.

 

Valeu

Alexandre

cafeexpressobrasil.com.br - loja de cafés especiais e acessórios

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Valeu, Alexandre.

 

Eu acho até que a Gaggia Dose é capaz de tirar um bom espresso sem modificações, mas não é nada fácil. O bichinho é manhoso pra caramba!.

 

Mas algumas coisas não funcionam mesmo. Pra fazer latte, por exemplo, eu já aposentei a panarello. Aquilo lá deveria ser colocado em um aquário pra fazer bolhas, e não pra vaporizar leite.

 

Abraço,

 

Rodrigo

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Rodrigo,

 

Eu também tenho uma Gaggia Dose e apanhei um bocado no início. Mas agora tiro cafés muito bons, e ainda usando o filtro simples, que o pessoal geralmente fala que é mais difícil para obter bons resultados. Quanto à vaporização, eu já fiz muito leite com borbulha nela! Mas agora eu domino melhor a técnica e já consigo vaporizar razoavelmente bem - usando panarello!

 

Então eu acho que a prática vai te fazer perceber que o equipamento não é tão manhoso assim... Com tempo, após muitos erros e observações, você vai beber muito espresso bom vindo da Gaggia. :)

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Então, Simone:

 

Tenho achado interessante usar o filtro simples porque o volume de água do shot é menor, conseguindo uma estabilidade de temperatura melhor

 

A Panarello eu não consigo utilizar de jeito nenhum (na verdade, tentei umas duas vezes, rsrs), embora consiga fazer uma vaporização muito boa tirando a capinha e deixando apenas aquele bico preto curto, o que limita um pouco o tamanho da leiteira a ser utilizada. Meu próximo acessório é adquirir a Gaggia Latte Art Panarello, que sem a capinha é bem mais comprida.

 

Aliás, aprendendo a usar a máquina eu acho que a Dose é capaz de produzir vapor abundante, sustentável por bastante tempo. Tu tb acha isso?

 

Já que tu tens a Dose, qual o teu procedimento de temperature surfing, se utiliza algum?

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Rodrigo,

 

Tentar vaporizar duas vezes é muito pouco, colega! Não desista do pobre panarello (a pobre? nunca sei se panarello é menino ou menina!) tão fácil assim. Eu finalmente consegui o tão falado leite Leitíssimo que o pessoal aqui do fórum recomenda. Achei a garrafa branca com vaquinha no supermercado e fiquei igual criança com presente de Natal na mão, rindo sozinha na seção de leites. Usei o dito cujo e vi bastante diferença. Ele já tem uma textura naturalmente "cremosa", homogênea, talvez pela gordura que contém (que é generosa!) que melhorou muito o resultado final. Não sei qual leite você usa, mas esse é um fator que deve ser levado em conta na hora de vaporizar.

 

Eu já tentei duas vezes usar sem panarello, só com o bico, e foi um desastre completo. Fazia um barulho infernal no pitcher e o leite não ganhava volume de jeito nenhum! Contigo dá certo? Como você faz?

 

Eu acho que o vapor que ela produz não é "abundante", mas suficiente. Tem me atendido.

 

Não tenho o cuidado de surfar temperatura, e isso é algo que eu preciso aprender. Eu apenas dou um flush antes, e aproveito para escaldar a xícara. Algum outro usuário do fórum (não lembro quem) reclamou que a Dose não fazia café quente o bastante. Eu não tenho do que reclamar, acho a temperatura adequada para o meu paladar, apesar de nunca tê-la medido.

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Simone,

 

Desde as primeiras vezes que tentei vaporizar leite, consegui pelo menos satisfatoriamente, talvez por ter visto uns mil vídeos antes de fazê-lo pela primeira vez, rsrsrs. Uso sempre o biquinho preto pequeno, tirando a capa da panarello. O inconveniente é que não dá pra usar um pitcher fundo. Tenho um de 12oz, mas que só é suficiente pra um capuccino ou latte. Estou pensando em comprar um de 16oz, mas pra isso vou precisar encomendar a panarello Latte Art da Gaggia, que é mais comprida.

 

Quanto aos leites, aqui no Zaffari do meu bairro, em POA, encontro às vezes o Leitíssimo, que é bom. Já testei os UHT da Batavo, e não gostei. Há uma marca regional, a Piá, UHT também, que tem produzido muiiiiito bons resultados, tanto no integral como no semi.

 

Pra obter boa pressão de vapor, tu não podes fazer o que o manual recomenda e esperar a luz do botão de vapor ficar ligada permanentemente, pois nesse ponto a resistência desliga e só religa quando a temperatura da caldeira cai bastante. Faça o seguinte: ao pressionar o botão de vapor e a luz começar a piscar, expurgue a água do sistema, feche e conte uns 20s. Daí abra a válvula e comece a vaporizar. Aposto que terá uma surpresa. Se por acaso a luz permanecer ligada antes de tu começar a vaporização, abra a válvula até ela começar a piscar, feche por uns 10s e recomece. Muita pressão de novo!

 

Quanto à técnica de vaporizar, acho que é mais fácil mostrar do que tentar explicar. Quando der posto um vídeo aqui, mas não tem nada de diferente do que a técnica clássica recomenda. "Surfar" o leite, procurando pelo som característico de "ch-ch-ch-ch", e quando der volume o suficiente, afundar ligeiramente o bico procurando pelo "redemoinho", que ajudará a misturar a microespuma, que está mais na superfície do leite, com restante de volume do líquido. Aliás, eu procuro pelo redemoinho desde a fase de expansão, o que tem me ajudado.

 

Quanto a surfar a temperatura, sugiro que tu experimentes o seguinte. Esquente as xícaras com água da chaleira e tente fazer o menor flush possível no grupo até ser o suficiente para a botão da bomba começar a piscar. Eu prefiro ir fazendo pequenos flushes de 1 ou 2s até isso acontecer, pra não colocar muita água fria dentro da caldeira e desestabilizar demais a temperatura do sistema, porque o termostato opera com um certo atraso, e se tu for colocando muito volume de água pra dentro sem dar pequeninas esperas, certamente já colocou mais água que o necessário.

 

Bem, no que o botão permanecer ligado, há varias opções. Na abordagem "clássica", tu contas um montante de tempo e passa o café. Alguns deixam 30s, outros 1min, 1min30s, 2min... só testando. Ou tu fazes a minha abordagem, que é que assim que a luz permanecer ligada, abrir a válvula de vapor por uns 15s pra expurgar o calor excessivo, fechar a válvula e passar o café.

 

Isso para baixar a temperatura inicial de extração. Se tu achares que é caso de aumentar, basta ligar o botão de vapor por alguns segundos antes de começar a extração, desligá-lo e passar o café. Assim vc inicia a extração com mais energia térmica no sistema e também começa com uma temperatura de água um pouco mais alta.

 

Durante a extração às vezes eu ligo o botão de vapor pra não deixar a temperatura cair demais, mas isso é uma outra história. Preciso testar melhor isso, inclusive com termômetros, pra depois dar minhas conclusões definitivas. Deixe essa parte de lado por enquanto, a menos que tu goste de ficar testando, rsrsrs.

 

Mas sugiro que tu tente pelo menos a minha abordagem e a clássica também, e compare com o método tradicional e com o teu jeito de fazer café. Você vai se impressionar como essas pequenas coisas fazem diferença no sabor do café (pra melhor e pra pior, rsrs).

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Rodrigo,

 

Muito bom poder trocar experiências com quem tenha o mesmo equipamento da gente! Eu não tinha pensado sobre essa questão do luz acesa na vaporização... O que você falou faz sentido, vou testar no fim de semana e depois volto para dizer como me saí.

 

Quanto à extração do café, vou tentar fazer um comparativo entre as abordagens e observar se dá mesmo diferença no sabor. Torrei café ontem, no sábado já posso brincar um pouco. :)

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Bom mesmo, né? Podemos trocar idéias por aqui.

 

A técnica de começar a vaporização com a luz ainda piscando é excelente. Pra tu ter uma idéia, a pressão fica tão forte que às vezes chega a ficar difícil não virar um pouco de leite na pitcher pequena. E o máximo que coloco de leite dentro dela é próximo à metade.

 

Ah, e comprei uma pipoqueira Pop Fun também, rsrs. Chega daqui a uma semana A partir de agora, sempre muito crema. Vocês me seduziram, rsrs.

 

Pergunta: vc usa o tamper que vem com a máquina? Eu ainda não comprei um, mas eu acho que ele tem muita folga. Não gosto.

 

Essa coisa de café é viciante pra caramba!

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Rafa,

 

Faço minhas as suas palavras no post inicial sobre a Twin. E de fato, usando 14g, os resultados são problemáticos. A borra vira uma completa lama e canaliza quase sempre.

 

Atualmente venho utilizando dosagem volumétrica, nivelando pela borda do filtro duplo e descartando o excesso. A partir de então as canalizações diminuíram muito e a borra sempre sai perfeita, graças à uma certa compactação que o chuveiro exerce quando a borra se expande.

 

Com relação ao filtro simples ele é mesmo muito ruim, mas tem jeito. O segredo é achar a dosagem certa também. Quando eu utilizo o simples faço com que ele entre forçando levemente o chuveiro, isto é, o bolo do café chega a tocar na tela, mas não o suficiente para desmontar. Daí quando a água vem o bolo incha e o chuveiro mantém a borra no lugar durante a extração.

 

Outra coisa que ajudou a diminuir as canalizações foi a troca da OPV pela da Classic. Parece bobagem mas 2 bar de pressão fazem diferença para quem está tentando aperfeiçoar as extrações.

 

Abraços,

 

Leonardo

 

 

 

Valeu pelas respostas pessoal!

Rafael, o negócio de os filtros caberem mais pó que o necessário, acho que o

problema (ou apenas diferença) está na máquina, e os filtros tem de se

adaptar a ela, pois, com a medida certa de café (7 ou 14 gramas) o chuveiro

fica bem perto do pó, ele entra um tanto bom pra dentro do filtro (se não me

engano, quase 1 cm) e imagino que deve ser mais que o normal. Estou falando

besteira?

Abraço

 

 

Pois é,

no caso das Gaggia, mesmo com o filtro que vem nela,ao se utilizar 14g ele

fica muito distante do chuveiro.

É preciso usar entre 16-20g.Mesmo entrando uma parte pra dentro do filtro...

Estou comprando uns filtros diferentes pra realizar alguns testes...

A medida que eu avançar nos testes passos os resultados pra vcs.

Valeu

 

Quoted from:

http://clube-do-cafe...29p4093926.html

 

Fala Leonardo,

 

Sou novo no forum, mas já acompanho há um tempo.

Estou louco para trocar a OPV da minha Baby Twin pelo da Classic e regular para 9 bar, mas não tenho idéia do que comprar (onde comprar) e nem de como regular.

Pode me dizer se tem algum vídeo de exemplo ? Vc mesmo trocou da sua? Ou sabe quem o faça em SP?

 

Outra coisa, é normal depois de nivelar pelo volume o café no filtro e tampar, ainda sim o pó encostar no parafuso do shower? Isso não atrapalha a extração? A única alternativa que vejo é colocar uma quantidade menor do que cabe exatamente no filtro duplo...

 

Valeu, abraços !

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Certo, Fogo.

 

Vou encomendar um pelo ebay. Aqui é um abuso o que cobram por um tamperzinho.

 

Rodrigo,

 

Eu não uso aquele tamperzinho tosco da Gaggia, não. Acho horrível!

Tem um tópico de tamper no fórum em algum lugar, pesquisa lá que tem dicas boas de compra.

O meu eu comprei pelo ebay, fiquei muito satisfeita e paguei metade do preço no Brasil.

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Rafael, bem vindo.

 

Olha só, me falta um pouco de tempo agora para te dar uma resposta mais exata, mas tenho certeza que há um ou dois tópicos aqui no fórum com referências para essa adaptação da OPV, inclusive com sites de fornecedores de peças. Dá uma pesquisada por favor.

 

Eu mesmo troquei a minha, não me parece que seja o tipo de serviço que alguém faça em SP, pois modifica a originalidade da máquina. Não é difícil se seguir os tutoriais que há na web sobre o assunto. Eu mesmo tenho um, se quiser me mande seu email por MP que te envio.

 

Quanto ao problema da dosagem encostar no parafuso, isso não deve acontecer antes da extração, isto é, com o bolo seco, pois o movimento de torcer o portafiltro para encaixá-lo poderá partir ou abrir fissuras no bolo que quase certamente levarão a canalização. Faça um teste: dose, nivele e compacte, encaixe o portafiltro como se fosse extrair mas retire de novo. Veja se há marcas no bolo ainda seco. Se houver você precisará reduzir a dose ou comprar um filtro de maior capacidade.

 

Já durante a extração a coisa é diferente. Não só eu como alguns outros proprietários de Gaggia já perceberam que as extrações com menor índice de canalização ocorrem quando o bolo incha por causa da água e toca a tela, pois aí a tela funciona contendo a expansão do bolo e ajudando a mantê-lo íntegro. Eu posso afirmar que quando o bolo incha e encosta na tela durante a extração as canalizações se tornam de fato menos frequentes, pelo menos é o que percebi das minhas experiências com essa máquina.

 

Espero ter ajudado.

 

Abraços,

 

Leo

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Como é que vocês identificam a canalização sem um portafiltro "pelado"? Reformulando a pergunta, a canalização sempre é identificável em um portafiltro convencional?

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Por ex:

 

Se todos as variáveis de extração como dosagem, pressão de compactação e seu nivelamento, pressão da bomba, qualidade da moagem, temperatura e torra recente estiverem corretas e mesmo assim extrair o shot em forma de "enxurrada" ou algo muito diferente dos 25 a 30 segundos ou se a máquina e seu grupo estiverem bem nivelados e num duplo a vazão estiver muito diferente entre um bico e outro, poder ser sinais de canalização, no qual deverá investigar o que pode estar acontecendo como por ex. verificando se o pó está tocando a tela na torção do pf, ou ainda poderá estar havendo um entupimento de alguns furos do difusor, etc...

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Rodrigo,

 

Sem portafiltro naked é bem difícil, pois se ela ocorre apenas em uma parte do bolo (mais comum) dá para ver a mudança de cor na região, isso se estiver sem fundo, mas no portrafiltro convencional esse fluxo mais claro acaba se misturando com o restante da extração e quando sai pelo bico já tá tudo misturado, canalizado com não canalizado, e fica difícil de ver.

 

Mas de forma geral eu diria que uma mudança súbita de cor (clareando) antes do final da extração seria um indicativo de canalização. Você perceberá também na xícara o resultado. Corpo menor e um certo amargor indesejável.

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"Enxurrada" nunca me aconteceu! Mas desnível de volume de líquido entre os bicos, sim, embora não aconteça com frequencia.

 

Vi que vc, Leonardo, tem um Hario Mini além dos outros moedores. Apesar de o Hario ser meu único moedor, percebo pelos vídeos que assisto na internet que o café moído pelo Hario não fica tão "macio" quanto o moído por moedores elétricos. Acho que o fato de se ficar chacoalhando o moedor durante a moagem acaba acomodando os grãos e diminuindo o volume, então eu ousaria dizer, por puro palpite, que em uma dosagem volumétrica pela borda do filtro com grãos moídos pelo Hario teria mais peso que de outros moedores elétricos. Tanto é que no tamping só consigo uma compactação de 3 ou 4mm, bem menos do que observo em fotos e vídeos de compactações de pó de moedores elétricos. Estou louco?

 

Tudo isso pra dizer que nivelando por volume às vezes me acontece de o bolo bater no chuveiro antes mesmo da extração, o que é um saco.

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Rodrigo,

 

Você está certo sim.

 

A moagem no Hario é significativamente mais densa que usando moinho elétrico. Eu costumo alternar o uso do elétrico com o Hario, sempre com a mesma dose (17g) e a mesma máquina (Mypressi). A diferença é significativa. A dose citada no moinho elétrico fica praticamente nivelada na borda do filtro enquanto as mesmas 17g no Hario deixam cerca de 4mm de borda livre.

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Leonardo,

 

Não sabe como ouvir isso me aliviou. Já estava pensando em faer umas aulas de musculação pra conseguir fazer um tamping que nem o dos vídeos, hahahahaha!

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Pessoal, hoje chegou o filtro Rancilio 40-100-102, 3 semanas depois do pedido fechado. Deu US$ 20,5 a cesta + frete.

 

Infelizmente o meu Vario está aguardando manutenção, então tive que testar com Illy pré-moído mesmo.

 

Algumas fotos:

dsc02774f.jpg

As cestas lado a lado. A da esquerda é a original da Gaggia. Profundidades: 24,2 e 21,2 mm.

 

dsc02775c.jpg

Pela dosagem volumétrica, nivelando reto e sem compactar, a cesta da Rancilio comporta 15,6 g

 

O primeiro teste que fiz foi encher o PF com 12 g, compactar, encaixar na máquina e retirar logo em seguida, a seco. Mesmo com essa pequena quantidade, a marca do parafuso ficou impressa no bolo. Aparentemente a integridade do bolo não foi comprometida por este fato, mesmo eu forçando o máximo o encaixe do PF na máquina (a idéia era justamente ver se ia marcar ou não).

 

Depois, fiz uma extração com 13 g de pó. Retirei o spout para ver um pouco melhor o fluxo. Desta vez encaixei o PF com força suficiente apenas para garantir a vedação, como de costume. Além disso, resolvi surfar menos a temperatura, para experimentar: Depois que o termostato desligou a resistência, deixei a saída de vapor aberta por apenas uns 10 segundos, e não até parar de sair vapor, como normalmente faço.

 

A extração dos 60 ml terminou em uns 25 segundos, ou um pouco menos (não medi com precisão), contados a partir da abertura da válvula de retenção. Eis o resultado:

dsc02776uc.jpg

 

A julgar pela cor da crema, me parece que foi sub-extraído. Durante a extração, na primeira metade desta, além do fio central, também havia um fluxo pela parede do encaixe do spout, então acho que canalizou. Depois os dois fluxos se uniram e ficou um fluxo feio, quase caindo fora da xícara.

 

O bolo ficou seco e coeso, ao contrário da meleca que fica com o filtro original:

dsc02777hm.jpg

 

dsc02778y.jpg

 

Na xícara, apesar do amargor relativo me parecer um pouco maior que com 17g e o filtro original, gostei do resultado. O café ficou menos concentrado, como eu queria, além do que como é pre-moído, com certeza o café deve ter alterado bastante de uma extração p/ outra, mesmo sendo o 2º e 3º expresso da mesma lata.

 

Acredito também que com menos pó, a compactação não perdoa tanto. Por enquanto estou com o tamper de plástico original da máquina + WDT, apesar de já ter encomendado um tamper decente. E também assim que o Vario voltar quero brincar um pouco com a moagem, além de usar o Bourbon Collection, que é um café que eu já conheço muito bem.

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Faccioni,

 

Bacana o seu relato. Aparentemente vc é um adepto da escola do Espresso italiano, feito com a tradicional dosagem de 14g / duplo e moagem mais fina.

 

Só uma dica. Se o fluxo estiver torto sempre para o mesmo lado em todas as extrações isso indica basicamente ou uma falha sistêmica na compactação (vicio ou má postura), ou que a maquina está desnivelada.

 

É possível detectar o problema girando o filtro 180 graus apos compactar. Se o fluxo entortou para o lado oposto então o mais provável é um problema com sua técnica de compactação, mas caso o fluxo continue na mesma direção de antes então eu descartaria essa hipótese e verificaria o nivelamento da maquina.

 

Abraço,

 

Leo

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Oi pessoal, mais uma novata por aquii... :)

 

Primeiro queria agradecer a disposição dos participantes, porque foi lendo os tópicos que me convenci a comprar uma máquina e resolvi que seria a twin..o próximo passo é resolver um moedor também.

 

Tentei seguir o manual na primeira utilização (não sei se por ingenuidade) e não consegui esvaziar o reservatório da máquina por completo mesmo tentando várias vezes.

O vaporizador é muito instável, alternando fluxos de água quente e vapor. Tentei vaporizar algumas vezes e não consegui nada além de leite aguado e a muito custo bolhudo/semi-fervido (bleh). hehe

 

Não sei como funciona com máquinas domésticas, isso é comum?

 

 

Já levei para garantia e duas semanas depois o técnico afirmou que está tudo no padrão com a máquina. Depois confessou que sequer havia tentado arrumar alguma gaggia antes dessa...

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Luara,

 

Seja bem vinda.

 

Para iniciar, te diria que a vaporização requer uma certa técnica e experiência que você só vai ganhar ao longo do tempo. Não é algo "plug and play", vai demandar algum esforço de aprendizado, mas uma vez dominada a habilidade você terá excelentes resultados com a Twin. Tenho uma e estou muito satisfeito, assim como outros colegas do fórum.

 

A questão de sair água quente pelo vaporizador é simples. Sempre que for utilizá-lo você deverá extrair a água da tubulação antes. Para isso coloque uma caneca ou jarra vazia embaixo do bico e abra a válvula do vapor até que saia toda a água. Feche a válvula, coloque a jarra com o seu leite para vaporizar e abra a válvula novamente.

 

Caso você extraia a água do vaporizador e extraia um espresso antes de vaporizar o leite, será necessário extrair a água novamente, pois a máquina encherá a linha com água novamente para extrair o café. Por essa razão eu procuro sempre vaporizar o leite antes de extrair o espresso.

 

Abraços,

 

Leo

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