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Comprei recentemente um Eureka Mignon MCI (modelo 2017) semi novo, e estou testando se ele pode substituir o meu Vario II com mós de cerâmica, que uso para os cappus do café da manhã quando não tenho saco para usar moinhos manuais. O Mignon é um pouco menor do que o Vario, mas mais pesado (5kg vs 3,7kg). Tb acho o Mignon mais bonito. Do ponto de vista da ergonomia etc. acho a regulagem stepless do Mignon mais agradável, mas o timer digital do Vario melhor. Embora o timer do Mignon funciona bem, é mais trabalho manual, tipo try and error. O Vario tem mós planas de cerâmica de 54mm, o Mignon de aço de 50mm. Medi a retenção nos dois moinhos (moagem de uma dose definida com o moinho limpo, medindo a diferença grão-pó) e no meu Vario ficam entre 2,1 e 2,6g no moinho, no Mignon entre 1,5 e 2,2. O Mignon tb “pipoca” menos moendo por dose. Já a aparência do pó é diferente. O Vario entrega pó bem solto. O pó do Mignon é meio empelotado e precisa de WDT para ficar plano (o alinhador Bravo resolve tb): Com o mesmo peso de pó no portafiltro, e uma extração parecida (tempo e peso na xícara) o bolo do Mignon é menor. Estou na dúvida o que isso significa, talvez que a moagem dele é mais homogênea, ou o contrário? Agora mais importante, o sabor. Com os três grãos que testei, o sabor das extrações com moagem no Mignon parece mais limpo, destacando notas frutadas e doçura, mas com um pouco menos corpo. Vou testar os dois lado ao lado por um tempo para ver se isso é um padrão geral. Em geral acho que o Mignon é uma alternativa boa para quem procura um pequeno moedor para espresso e tem um pouco de espaço na mala numa viagem. Como novos modelos do Mignon saíram recentemente, o preço para o antigo incl. caiu e é bem interessante no momento.

Após umas três semanas de uso, e comparando com os outros moedores, o Mini ganhou a titularidade para os cafés coados e similares. Na base, fixo na bancada, a relação qualidade de moagem / facilidade de uso, ganhou fácil dos outros. O Lido (titular anterior) tem um perfil de sabor muito parecido, porém tenho a impressão que o Mini consegue ainda um pouco mais de separação das camadas, o que deveria ir melhorando ainda mais com o amaciamento das mós. O Mythos tem um perfil diferente que, dependendo do café, pode até ser mais interessante, porém desde que está regulado para espresso, não compensa usar no coado para doses simples, ainda mais quando o Mini, com a base, é muito componente neste quesito. Os coados tem muita claridade e suavidade, tanto que trocamos o primeiro espresso do dia pelos coados, o que resulta num café da manhã e despertar mais suave e prolongado.

Etíope Guaracho de Guji, estava congelado desde agosto. Não ficou bonito, postei mais pela eficácia do congelamento.

Extração , Fazenda camocim , catucai , torrado na Cafuné, torra bem recente , só crema BR 49%

Oi Burny, no fórum inglês, ainda que muito apreciado, eles sempre reclamaram do empelotamento (clumping) do Mignon. Não afetaria em nada a qualidade da moagem, mas dificultaria a distribuição mais homogênea direta no filtro. Eu moeria (coletaria do moedor) num recipiente intermediário (um copinho, becker ou funil HG) onde poderia chacoalhar a vontade e virar o conteúdo no filtro, com isso eliminarias o empelotamento, o po fica bem solto e a distribuição muito facilitada.

Bem, a minha abriu o bico de novo e voltou a pingar . Sinceramente, minha paciência está no fim com essa josta.

Segundo alguém do projeto, a companhia foi vendida e contrataram uma nova equipe de desenvolvimento. Ou seja, o trem não saiu da estação ainda, e a história inicial que estavam em fase de pré-produção foi conversa para boi dormir. Alguém teve uma ideia, fizeram uma campanha e arrecadaram um monte de dinheiro e agora estão tentando ver se conseguem produzir o produto conforme a ideia original. Ou seja, mais uma Aram da vida.

Pessoal, próximo encontro vai ser nesse sábado 14/04 no Cafuné às 10:30. Meio em cima da hora, mas é porque temos uns cafés gringos pra provar e eles vão ficar velhos se esperar mais!

Que pena ver o tópico de Recife tão parado!.. Não sou tão experiente nesse mundo do café, mas há pelo menos mais de um ano que venho me aprofundando nos conhecimentos deste ouro negro. Hoje a paixão está maior do que pelas cervas artesanais... sem contar o fato de que o café de qualidade é bem mais saudável. De fato, acho que @cankblunt resumiu bem as cafeterias de mais destaque em Recife/PE (ao menos pra mim), quando se trata das bebidas de categoria especial: - Kaffe.tt (em Boa Viagem, na Conselheiro Aguiar): comandado pela Barista Lidiane Santos, não é só uma cafeteria (muito aconchegante por sinal), mas um espaço de treinamento (cursos) e torrefação que fornece grãos torrados para outras cafeterias da cidade. Tudo nesta cafeteria é ótimo: do atendimento ao produto final. Contudo, talvez pelo fato de centrar atenções nos treinamentos e torrefação, sinto falto de uma cozinha que torne o cardápio da cafeteria mais recheado. Mas isso é um pequeno detalhe perto das qualidades do lugar. Até o presente momento, é a cafeteria que mais gosto, onde sempre compro grãos e vou começar meus treinamentos; - Borsoi Café Clube (2 unidades - BV e Pina): como já disse o amigo, George Gepp dirige uma equipe muito bem formada e integrada. Além da qualidade dos cafés e de seus barista, o diferencial da cafeteria fica por conta da cozinha com um menu sensacional para acompanhar o cafezinho. Tem até cardápios especiais de café da manhã e almoço. É praticamente um restaurante com cafés e baristas de qualidade. Sim... o sanduíche de pão de queijo da casa é show, recomendo o de pernil desfiado, abacaxi e cebola caramelizada, mas isso é só um detalhe na variedade do cardápio (que ainda inclui sobremesas e outras bebidas cafeinadas). Ainda há cursos e, salvo engano, eles também fazem torrefação própria, disponibilizando o grãos torrados na casa com outros visitantes; - Malakoff Café (3 unidades - Prado, Recife Antigo e Jaqueira): Talvez inspirado no nome da torre Malakoff, o que já remete a cidade do Recife, o nome ainda faz uma brincadeira com o produto chefe da casa, o coffee. Acho que devo ter visitado umas 3 vezes cada uma das unidades do Prado e Paço do Frevo (Recife Antigo). Cafés e bebidas muitos boas, mas não achei na da excepcional. Na verdade, achei que tive experiências bem diferentes algumas vezes, variando do muito bom para o razoável. Mas, de fato, os espaços que visitei são muito aconchegantes, trabalham com cafés especiais e tem um menu de comidas variado (não cheguei a comer muito lá...só pão de queijo e acho que um sanduíche +/-). É uma rede promissora nesse meio de cafés especiais, espero que continue em ascensão e melhorando a qualidade das extrações e do seu cardápio. Só acho que já tem muita unidade na zona norte e nenhuma na Zona Sul, o que me afeta haha. No entanto, Recife tem outras lojas bem interessantes com cafés especiais e baristas, algumas que já conheço e chamo atenção: - Castigliani Cafés Especiais (Parnamirim): o empreendimento começo num espaço anexo da Fundação Joaquim Nabuco, no Derby, onde já se destacava no cenário. Há algum tempo, porém (acho que uns 2 anos), passou a funcionar num espaço menor na Estrada do Encanamento. Eu fui poucas vezes neste, mas continua uma cafeteria de qualidade, fornecendo variedade de grãos e métodos, mas um cardápio bem enxuto em relação a comidinhas. Fui lá há cerca de um mês e gostei de tudo, mas achei que pecaram no atendimento (demora...poucos funcionários). - Ernesto Café (Graças/Espinheiro): este, quando foi inaugurado aqui na cidade, há muitos anos atrás, tinha outra cara e outro sabor. Eu me lembro que o espaço era bem minúsculo, funcionando ao lado da sorveteria "Santo Doce" (numa esquina com a Rua do Futuro). Os cafés eram muito bons (apesar de que, na época, eu não tinha tanta experiências com cafés) e o cardápio era pequeno, mas tudo muito bom. Eu com alguma frequência lá, mas depois que eles se mudaram eu deixei de ir. Passaram a funcionar numa casa em uma rua próxima à antiga loja. Fui umas duas ou três vezes ano passado e nunca achei grande coisa, o cardápio dos quitutes continua bom, mas a qualidade do café puro, em si, não me surpreendeu. Recentemente eles mudaram de endereço e passaram a funcionar numa galeria na Rua do Espinheiro. Outros cafés que fui poucas vezes, mas que aprovei muito a bebida: Cordel Cafés Especiais (Parnamirim - fui só uma vez e aprovei o hario e kalita), Clandestino Café (Graças - fica no estacionamento do Museu do Estado de PE...dentro de um ônibus antigo e todo reformado, atendimento e filtrados muito bons); Fervo Coffee Shop (Boa Viagem - espaço mix, com cervejas, tabacaria e estúdio de tatuagem...achei bem "alternativo"); Coffeetown Recife (BV, Shopping Recife - venho sentindo a melhora progressiva do lugar, acho que o único em shopping que apresenta vários métodos filtrados, cafés especiais, etc). Não conheço ainda e pretendo ir em breve: Café do Brejo (Santo Amaro, parece ser ótimo e ainda fica quase ao lado do Galo Padeiro, haha); Lalá Café & Cozinha Afetiva (sempre eleita entre as melhores nas avaliações da TripAdv e e Veja); A Vida é Bela Cafés (Várzea); Café com Dengo (Aflitos); Tokyo's Cafés (Graças - fornece Yaguara Peaberry); Bogart Café (Santo Amaro - perto da UNICAP); Apolo Beer Café (Recife Antigo); Grão Cheff Cafés Especiais (Espinheiro). Ahhh..tem o Grão Gourmet.com também, mas eu conheço esse lugar mais como uma loja que vende cafés e produtos relacionados, do que como uma cafeteria propriamente dita. Bom, isso é o que me vem quando se fala de café bom por aqui. Deve ter mais...espero a contribuição de mais foristas recifenses. Por fim, deve-se registrar que ainda temos restaurantes e docerias que fornecem cafés com qualidade razoável e, também, redes mais clássicas como: DeltaExpresso, São Braz e Santa Clara (aqui não tem Starbucks).

Dando uma ressucitada aqui, tem muita gente nova por aqui. instagram @torrafrescacafes https://www.instagram.com/torrafrescacafes/

Estamos juntos nessa. Pedido no dia 25 de novembro pra ser mais exato. Estou até adiando a compra do tamper de @Gilberto para a Aram. Vai que a máquina não chega nunca....

Eu já desconfiava quando eles não conseguiram cobrar o valor dos meus cartões de crédito (incl. do da Deutsche Bank!). Achei incompetência demais e desisti. Parece que foi a decisão certa.

Cara, se desiludida. Filtro pressurizado não produz crema alguma. Para produzir crema suficiente é necessário que haja restrição na passagem da água pelo bolo. Com filtro pressurizado, se você impuser resistência necessária para um espresso...o filtro entope. Por mais que o café bom que é extraído no pressurizado pareça ter uma crema, aquilo não é crema, é espuma. Eu te proponho um desafio: procure um amigo do fórum que tenha cafeteira e prepare um espresso do jeito que você faz no seu pressurizado(usando inclusive o seu moedor). Veja se vai produzir crema... Já foi dito: compre um moinho mimoso + tamper + balança + filtro não pressurizado. Aí sim você tem subsídio de fazer um espresso de verdade. Com o que você tem hoje, infelizmente não é possível. Se quiser, eu tenho um filtro não pressurizado sobrando e posso te vender.

Henrique, qual o seu contato telefônico? Me passe por gentileza

Em maio começa o Recife coffee, evento que tem a proposta de propagar o café especial, onde as cafeterias do circuito oferecem uma bebida , Salgado e um doce por 19,90.

Eu vou .

Maravilha, @André Santos Savini era isso que eu queria! E sim, na pipoqueira, já vi projetos de torrador muito legais baseados nela. Tem esse vídeo aqui, que apesar de não ser uma pipoqueira leva o mesmo conceito (usam uma pistola de ar quente + soprador de ar + software artisan)

Tem sim @Vitor Costana pagina O @lipe_oaescreveu um sketch bacana, mas sei não...na pipoqueira

Eu gostei. Se vc faz em acrílico transparente, vou querer um.

Vou dar meus dois centavos muito rapidamente porque estou com pouco tempo disponível, mas acho que vale pontuar algumas coisas. Não vou ficar discutindo teoria sobre os minerais que a água deve ou não conter, seja porque não compreendo totalmente, seja porque o tema é novo e complexo. Pra isso, sugiro fortemente a compra do livro quando sair a segunda edição. Dito isso, tem-se que a água boa pra café tem uma certa proporção entre dureza permanente (GH) e dureza temporária (KH). Dureza permanente é representada especialmente por Cálcio e Magnésio e a temporária pelo Bicarbonato. Em geral, é tida como uma medida favorável algo próximo à proporção de 2:1 entre GH:KH em equivalente de CaCO3. O Water for Coffee book traz essa medida, a SCAA recomenda algo parecido e muitos sites mundo afora também vão mencionar algo nesse sentido. Não vou entrar em minúcias, mas você calcula o valor fazendo a seguinte conta com os dados fornecidos pela companhia de tratamento de água local ou pela garrafinha de água mineral: GH= [Ca em mg/l]x2,5 + [Mg em mg/l]x4,2 a KH=[bicarbonato em mg/l]*0,8. Não conheço praticamente nenhuma água mineral em que o bicarbonato não esteja em notável excesso em relação a Cálcio e Magnésio, consideradas essas diretrizes. Não é por outra razão que o projeto da Peak Water resolveu manipular o bicarbonato, que é jeito o mais simples de trazer a proporção pro nível ótimo. Claro que águas superficiais muito moles, como é o caso de Porto Alegre, podem (como é o caso aqui) ter a proporção mais próxima do ideal, de forma que a utilidade da jarra, se usada com essa exclusiva finalidade de filtrar água da rede, poderia ficar limitada. Porém posso dizer que já fiz experiências com a proporção 2:1 desde águas muito moles até aguas relativamente mais duras, e a bebida resultante é consideravelmente diferente. Então com a jarra você ganha a flexibilidade de poder adaptar águas mais mineralizadas para o preparo de café, caso em que o bicarbonato sempre é um obstáculo. Assim, sabendo que uma jarra filtrante da Pentair ou equivalente local já custa mais de 100 reais, no meu ponto de vista, considerando o que pontuei, acho um investimento bem interessante.

Este dai é um Equatoriano. Tem doçura balanceada e nada de amargor. Muito bom café comprado com o pessoal da Montanita de Paraty (Nerita e Juan).

A máquina ficou show!

Guilherme

Irmãos Briosque do Mario , BR 49%