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Mostrando conteúdo com maior reputação em 28-04-2018 em todas as áreas
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Salve pessoal, tudo certo? Em geral, seguindo com o roteiro dos últimos anos, o mês de abril costuma ter uma Compra Coletiva. Como vocês já estão observando, não movimentamos nada até agora. A razão é que temos novas ideias que gostaríamos de implementar nas futuras C.C. e gostaríamos de expor elas para vocês. Principalmente, gostaríamos de abrir em espaço para discussão, queremos escutar todos, afinal, a compra é coletiva! Vamos direto ao ponto, dizendo quais são as duas mudanças mais substanciais que gostaríamos de propor. Em um segundo momento vamos explicar um pouco sobre as razões que nos levaram a propor essas alterações, explicando tudo com mais detalhes. São elas: Retornar às origens, fazendo a Compra Coletiva com cafés verdes somente! Alterar as datas das Compra Coletivas, a primeira C.C. de cada safra seria adiantada para setembro/outubro e pegaria os cafés das regiões que colhem primeiro (Sul de Minas, Bahia etc). A segunda Compra Coletiva de cada safra seria atrasada para janeiro/fevereiro, pegando os cafés de regiões que colhem mais tardiamente. Retornar às origens, fazendo a Compra Coletiva com cafés verdes somente: Vamos voltar um pouco no tempo para sustentar essa proposta. Quando assumi a organização da Compra Coletiva, no segundo semestre de 2014, tudo era feito na base de formulários e planilhas. Os pedidos não eram muitos e a quantidade de membros participantes era pequena. Para ilustrar, a primeira Compra Coletiva que organizei foi de 2 sacas e meia e teve a participação de 43 membros do CdC. De 2014 para a 2º CC de 2017, tudo foi saindo um pouco do controle. A quantidade de café demandada foi aumentando e também a quantidade de membros participante. Para começar a dar conta do trabalho foi necessário abrir um site e automatizar a coleta dos pedidos. Além disso, não era mais possível fazer tudo sozinho e mais gente teve que entrar na parte da organização para ajudar. Isso tudo foi gerando custos maiores e o café foi ficando cada vez mais caro. A última Compra Coletiva foi a maior de todas até agora. No total foram 13 sacas de café que compramos coletivamente, isso resulta em 780kg de café verde. Desse total, destinamos mais de 240kg para torrar, entre desenvolvimento de perfil e pedidos. O trabalho foi gigantesco e ficamos praticamente um mês inteiro trabalhando quase que exclusivamente com isso. Para que tenham ideia da magnitude do que foi a 2ª Compra Coletiva de 2017, vamos abrir ela em alguns números. Para não sobrecarregar o tópico, vou postar um link com um resumo de alguns números: https://docs.google.com/spreadsheets/u/1/d/e/2PACX-1vQyxH_jNhTYkCOhVLsA2vbnqQdDgxlszKDw7oVc6s1gZRalYbHDYvxHTH5il1KHxeqfVxyT48Mm2oFS/pubhtml?gid=0&single=true Gostaríamos que vocês observassem o montante que foi movimentado e também o que resultou para a gente após aquele trabalhão todo (quem acompanhou o tópico lembra do que estamos falando). Ressaltamos que nossa ideia nunca foi que a Compra Coletiva fosse lucrativa, sempre trabalhamos com as menores margens possíveis, afinal, a ideia da Compra Coletiva é difundir a cultura da torra doméstica pelo Brasil e levar bons cafés torrados a preços acessíveis, não dar lucro. Entretanto, em vista da magnitude que tudo tomou, não é mais sustentável manter a estrutura toda da forma como está. Mesmo que não fiquemos no negativo, o que sobra não cobre nossas horas trabalhadas. Muito menos nos dá segurança para cobrir eventuais riscos que assumimos ao pagar a maioria dos cafés adiantados com nossa grana (por exemplo, se houver muita desistência de compra e ficarmos com café encalhado ou se acontecer algo com algum dos cafés na nossa posse). Sobre as horas trabalhadas, o que mais onera é logística necessária para fracionamento e envio do café torrado. Esse trabalho para fracionar o café torrado o mais rápido possível e enviá-los é enorme! Vejam que nem estamos falando da parte de torrar o café, isso dá muito trabalho também, mas pode ser facilmente ser terceirizado (como já foi feito em outras duas ocasiões). Estamos comentando sobre a dificuldade e enorme responsabilidade de manusear o café torrado, que a cada segundo que passa sem chegar na casa de vocês envelhece um pouco mais. Pensando nisso, conseguimos ver três possíveis caminhos: Aumentar mais os custos, a fim de que o montante final resultante fosse o suficiente para pagar, no mínimo, as nossas horas trabalhadas. Acabar com a Compra Coletiva do CdC nacional e incentivar, compartilhando os contatos que temos, mini compra coletivas regionais. Manter uma Compra Coletiva centralizada e acabar com o café torrado, retornando assim às origens das CC. Não achamos que o primeiro caminho seja a solução, uma vez que isso não estaria de acordo com a filosofia toda por trás da Compra Coletiva. Ao mesmo tempo, também não acreditamos que o segundo caminho seja a solução neste momento, apesar de apostarmos fortemente que a regionalização das CC seja uma boa solução no futuro quando a cultura da torra doméstica estiver mais difundida Brasil afora. Desta forma, o que resta neste momento é propor o retorno de Compras Coletivas com somente cafés verdes. O que me dizem? Alterar as datas das Compra Coletivas: A principal motivação para propor essa mudança é tirar a Compra Coletiva do mês de dezembro. Essa época festiva é terrível para esperar uma encomenda pelos Correios, todos sabem. Agora a grande pergunta é: Por que não fizemos isso antes? Bem, até pouco tempo atrás acreditávamos que os melhores cafés eram colhidos tardiamente e que só teria café TOP pra comprar no mês de novembro/dezembro. Acontece que rodando mais regiões e conversando com mais produtores, vimos que não é bem assim. É possível sim comprar excelentes cafés logo no início da safra. Hoje temos contatos para isso, coisa que não tínhamos antes, e estamos confiantes que podemos fazer uma Compra Coletiva espetacular logo em setembro/outubro. O que acham? Todos concordando, adiamos a próxima Compra Coletiva para Setembro/Outubro. E tem um detalhe importante que estava quase esquecendo de comentar também. Nós fomos expulsos do local onde estávamos operando nas épocas de Compra Coletiva.... ehehehhee... a última compra coletiva fez uma bagunça grande demais e botaram a gente pra correr. Precisamos achar um canto novo pra armazenar os cafés e fracionar tudo, kkkkkk... Até setembro conseguimos um local novo! Grande abraço, Igor8 points
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Fiz ontem as primeiras análises. Misturei as amostras (16g de pó por moinho) bem e dividi em 3 subamostras, pois o aparelho precisa de pouco material. Isso já foi errado pois a diferença entre as 3 subamostras de cada moinho é enorme. Creio que acontece uma estratificação vertical durante o transporte (partículas mais finas no fundo do pote). Um teste rápido com o Aergrind mostrou que moer 3 doses de 5g e analisar cada vez a dose completamente resolve. Assim as medições ficam idênticas. Achei interessante que o pó mostra tanta heterogeneidade interna. Segunda vou refazer o teste sem subamostragem. Mas algumas tendências já foram bem claras, p.ex. que pó com menos volume é mais homogêneo/unimodal. Isso foi uma dúvida que eu sempre tinha quando analisando a altura do bolo no portafiltro (comparando moinhos).7 points
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Sim, faz uns 250 imagens por s e analisa carateristicas diferentes das partículas, como comprimento mínimo e máximo, superfície, esfericidade, razão circunferência-superfície ... na verdade tantos que ainda não sei qual é melhor para essa aplicação. A análise é feita com as partículas em jato de ar comprimido. É esse aparelho: http://www.horiba.com/in/scientific/products/particle-characterization/particle-size-analysis/details/camsizer-x2-12861/ A analise por SEM é muito legal mesmo para ver as partículas. A questão aqui é se essa análise é representativa pois só é possível analisar pouco material.3 points
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Esse é o "caffè correto" , basicamente é um espresso com com licor , grappa , conhaque e etc. O italiano normalmente usa Sambuca ( licor sabor aniz) que eu não gosto então fiz esse com Amaretto di Saronno , 20g de Amaretto e um espresso variedade Japi da Orfeu com torra de 27/3 , que apesar de um mês de torrado tem muita crema ainda. A música é Sweet & Bitter , nome perfeito para um espresso.3 points
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Eu tenho um de cobre. A parte interna é niquelada e vai desgastando. Cheira a portafiltro de máquina de espresso, pra quem sabe do que estou falando. Também irradia mais calor. Esteticamente impressiona, mas não sei vale o investimento. Apesar das pequenas diferenças entre os PFs, dá pra fazer café bom com qualquer um dos materiais. Simpatizo com a higiene do de cerâmica.2 points
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Igor, tem a minha concordância em trabalhar só com verde. Posso torrar o da equipe de Uberlândia e região aqui. Abraços.2 points
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Boa noite entao eu nao tenho isso estou trabalhando com conta em banco msm mas posso dar uma olhada nisso como funciona.mas se precisar pode entrar em contato comigo pelo watts App 35991501908.2 points
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Pessoal, aqui a preparação da comparação granulométrica dos meus moinhos, que já prometi um tempo. O que fiz? Comprei um café honesto, torra média, de torra razoavelmente recente: Com esse café calibrei os meus moinhos para tirar um espresso de 32,0g (na prática +/- 0,2g) de bebida, usando 16,0g de pó, em 25s. A máquina foi a minha Bezzera Unica (pressão 9bar, temperatura 93oC, filtro VST duplo). Usei o alinhador e tamper Bravo para padronizar o bolo. Seguem as regulagens dos moinhos. Bravo Debut Bravo Mini Aergrind Mahlkönig Vario 2, mós de cerâmica Eureka Mignon MCI Não inclui o Vario com mós de aço no teste, pois tenho ele regulado para moagens mais grossas e uso ele na prática só para coado. Assim ele vai fazer parte da segunda parte desse teste para coados. Provei todos os espressos (finais) e fiz anotações, mas o objetivo desse teste é cruzar as minhas preferências de moinho para torras diferentes com a unimodalidade/homogeneidade da moagem dos moinhos. Aqui o resultado de duas horas de brincadeira e 500g de café: Logo mais aqui sobre os resultados. A medição vai ser feita com um granulometro profissional, usando câmeras de alta resolução, com faixa de medição de 1 a 1500 um, não com cascatas de peneiras, como a Socratic faz.1 point
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@helderbarreto, o @Rodolfo M e o @rubensp tem. Usei algumas vezes junto com o Rodolfo, e com estes fogareiros a chama meio que fica no máximo direto, e ai acaba não podendo variar nada. Pela entrada de grãos deve dar um com controle do fluxo de ar, o que ajudaria muito todo o processo.1 point
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Veja, meu "expresso" é meu café da manhã diário, uma xicara grande cheia. Então acho que meu volume de extração é grande para ter crema espessa no final. MAS normalmente eu acabo ajustando minha "mão" (espessura do pó, compactação, quantidade, etc eu até fico observando a cor do líquido que sai, para decidir o momento de parar.) para ter um liquido mais encorpado que o coado, e com paladar mais "aveludado". Atualmente, com o filtro despressurizado, começa sim com o uma espuma diferente da que eu tinha no filtro pressurizado, mas como disse, no final vai diluindo, até o ponto que eu uso. Em todo caso, acho que se quisesse, bastaria eu parar antes, e fazer uma extração mais rápida. VC já pode concluir que nunca uso filtro pequeno, Por fim, eu compro o que tem no super mercado. Ultimamente tenho escolhido a marca TOLEDO. é um café com torra escura.1 point
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Totalmente válido continuar somente com o café verde. Talvez uma outra ideia seria fazer a CC de café verde como vocês propuseram agora, e depois de tudo concluído realizar a venda coletiva de café torrado, porém a um custo comercial para que vocês tenham um melhor retorno, já que esta parece ser a parte mais trabalhosa. Inclusive não deixem de avaliar o risco fiscal/contábil por fazer essa operação sem emissão de NF. Se logo não vai ser necessário abrir um CNPJ, ao menos um MEI (custo baixíssimo), se é que se enquadra neste ramo de atividade. Sent from my ONEPLUS A3003 using Tapatalk1 point
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Amigo Igor, achei importante e compreensível o seu relato e imagino a dureza que não deve ser para organizar essas compras coletivas. No entanto, acredito que mesmo sendo uma fração menor, os cafés torrados representam uma grande oportunidade para aqueles que não costumam torrar café em casa (que representam a grande maioria dos foristas, não necessariamente dos compradores atuais) e, provavelmente, o maior potencial de crescimento do grupo da compra coletiva. Cito como exemplo o caso do pessoal aqui de Recife que não entrou na primeira C.C. e a partir do surgimento da venda dos cafés torrados iniciou e cresceu sua participação, cuja expansão só não foi maior por conta da dificuldade de entrega através de transportadora aqui no Nordeste, por razões relativas ao risco de serem paradas pela fiscalização. Dito isto, apesar de ter comprado mais café cru do que torrado na última C.C., vislumbro uma queda considerável na participação de novos e antigos interessados desse tão aguardado evento, por conta da dificuldade natural de encontrar quem possa torrar os cafés com um certo grau de satisfação dos consumidores, bem como a elevação dos custos finais que outros tantos terão que suportar para poderem usufruir dos seus cafés.1 point
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Fico muito feliz com a posição de vocês de colocar as mudanças como proposições e discuti-las no fórum. Acho que entregar só o café verde vai mesmo reduzir drasticamente o trabalho de manipulação e aumentar a capacidade de entregar café. Acho também que seria interessante vocês pensarem no caminho número 1 mesmo mantendo a entrega apenas de café verde, afinal trabalho é trabalho. Nós aqui do Rio podíamos procurar um hub local de torra pra ser parceiro nessa empreitada em todas as compras coletivas. Cafuné, Colab... Alguém com torrador parrudo e que se dispusesse a pesquisar perfis de torra adequados ou deixar outra pessoa fazer essa pesquisa no equipamento deles. Será que vamos encontrar essa disponibilidade?1 point
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Fique a vontade para questionar. O fórum é legal para podermos discutir esses assuntos. Vamos lá, me permita discordar de você, pois possuí até pouco tempo uma cafeteira semelhante (Oster Prima Latte) e com a mesma deficiência. Usando o filtro despressurizado na Oster, eu utilizava granulometria um pouco mais grossa para compensar o tamper (uso o do @Gilberto, pode ser calibrado). O problema do tamper de plástico é a falta de consistência por ser um material maleável. Quando migrei para um tamper de verdade, melhorei 100% em termos de Consistência. Então1 point
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Assim que que recebo o pagamento do valor do cafe mais o frete eu torro o cafe e envio no maximo no dia seguinte para que a pessoa possa ter o cafe o mais fresco possível.contato pelo watts app qualquer coisa 35991501908.1 point
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Minha cafeteria particular de pobre ... rsrs Cafeteira Expresso Britânia BRCE2 usada há mais de 7 anos R$120,00 Moedor Botini B03 manual novo R$80,00 Moedor Coisinart de lâminas usado há mais de 7 anos ( atrás da cafeteira ) R$80,00 Relógio digital de pulso Casio usado há mais de 15 anos ( em cima da cafeteira ) R$10,00 Esse é um dos meus hobbys.1 point
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E aproveitando.. E cantinho do café atualizado! Não.. Não é a Giotto..1 point