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Mostrando conteúdo com maior reputação em 29-04-2018 em todas as áreas

  1. Kinu M47 - Primeiras Impressões Faz tempo que não posto aqui, mas não podia deixar de escrever essa breve resenha porque - pelo menos ao que parece - sou dos únicos que tem um Kinu M47 por essas bandas. Recentemente havia vendido meu Bravo Mini pra comprar um moedor de característica mais portátil, ou seja, menor e mais leve, pra usar em viagens. Nesse meio tempo surgiu a oportunidade de comprar o Kinu M47, que é mais ou menos do mesmo porte do Mini, e não pude resistir. Idiossincrasias à parte, o fato é gosto muito de testar tantos equipamentos de café quanto possível, em especial moedores, de modo que vou passar minhas primeiras impressões. Ressalto que são primeiras impressões mesmo, pois estou com o moedor há uma semana apenas. Os moedores Kinu são fabricados na Alemanha pele Graef, embora eles tenham abrido uma empresa na Flórida com o nome Kinu Grinders, possivelmente pra alavancar vendas nos EUA. A princípio, o protótipo foi desenvolvido na Romênia por uma empresa pertencente o grupo Graef que fabrica instrumentos dentais e moedores de especiarias. Por isso, as primeiras vendas se deram para o leste europeu, mas depois a Graef assumiu os negócios. O moedor tem 20,15cm de altura, 50mm de diâmetro e pesa 1,15kg, sendo praticamente todo construído em aço inoxidável. Não é, portanto, exatamente portátil. Pro meu gosto é um moedor muito bonito, de um design bem limpo e funcional, ao estilo alemão. Parece também muito robusto e resistente. Como o nome do modelo sugere, M47, utiliza mós cônicas de 47mm, de aço 63HRC, com tratamento "black fusion". Não pude confirmar essa informação, mas li por aí que as mós são fabricadas pela Italmill. Não sei se tem a ver com o tratamento das mós, mas eles geram relativamente pouca estática, o que é um aspecto positivo. O Kinu M47 tem uma borda em forma de funil que coleta os grão na seção superior, tendo capacidade de 40g de grãos e de 30g no recipiente coletor de pó, segundo o manual. Não tem tampa como o Bravo Mini. Embora não seja uma necessidade, caso se faça uma moagem com muita energia é possível que um grão escape por ali, como já me aconteceu algumas vezes. Não chega a ser um problema, mas fica a nota. O sistema de ajuste se dá por meio de um seletor que fica logo abaixo do apoio da alavanca. São 50 ajustes possíveis por volta, sendo que cada passo altera a distância das mós em 0,01mm. Para fazer o ajuste, é necessário afrouxar um parafuso de ajuste que fica na parte superior e que também faz a fixação da alavanca, colocar o seletor na posição desejada e voltar a apertar o parafuso de fixação. Embora o procedimento todo seja bastante simples e fácil, está longe de ser tão direto e rápido como é o do Bravo Mini, que é dos melhores sistemas que conheço em moedores manuais. Junto ao corpo do moedor, no local onde se dá a pegada, há uma espécie de gatilho que eles batizaram de "anti-rotational knob", que é uma grande sacada. Ele impede ou dificulta que o moedor gire em falso na mão que o segura. Esse dispositivo, juntamente com o diâmetro do corpo de 50mm, que é bastante confortável, faz com que a força exercida pela mão e punho para segurar o moedor durante a moagem seja relativamente pequena, de forma que a moagem se dá muito naturalmente. Também a alavanca é compensada em relação ao plano de apoio do moedor, de forma que torques estranhos ao plano de giro da alavanca são minimizados na mão que segura o moedor. Ergonomia muito bem pensada. Segundo o manual, o moedor leva de 30 a 40s pra moer 18g de café pra espresso. Hoje moí 22g pra espresso em 44s e 22g pra V60 em aproximadamente 30s, o que dá pra ter uma idéia da performance de moagem. Não é rápido quanto um grande cônico, mas ao fim das contas é um bom compromisso entre velocidade e facilidade de moagem. O recipiente coletor de pó é fixado por 4 imãs de neodímio que fazem muito bem o papel de fixar o copo ao corpo do moedor. O único porém em relação ao copo coletor é que no ângulo agudo formado entre a face da base e a seção lateral tendem a reter um pouquinho de pó. A quantidade que tende a se depositar ali é mínima, mas como é uma área de acesso difícil sem uma haste ou algo assim, esse é um pequeno aspecto negativo. Quanto a qualidade de moagem, é um aspecto bastante difícil de mensurar objetivamente. E o aspecto subjetivo é, obviamente, subjetivo e sujeito a toda sorte de viés de quem escreve. O que posso dizer é que fiquei muito bem impressionado. O conjunto de moagem é montado em cima de 4 rolamentos, com base, segundo o manual, no "morse cone principle", o que garantiria boa centralização do conjunto. Anuncia o fabricante que a tolerância do alinhamento é da ordem de 0,02mm, o que é um excelente número na hipótese de isso ser verdade para toda a linha de produção. No ajuste 0, com as mós faceadas, as superfícies não se tocam. Nos testes de coado que fiz, os resultados foram bastante positivos. Quantidade moderada de fines e poucos boulders, o que se refletiu em xícaras com sabores bastante definidos. Por fim, paguei pelo moedor o equivalente a 299 dólares, mais 56 dólares de VAT, pois o produto foi enviado para o interior da Alemanha e um amigo trouxe para mim de lá. Não é um moedor barato, mas o preço está de acordo com produtos de qualidade superior. Falando em produtos high-end, sei que muitos devem pensar em uma comparação com o Bravo Mini, que seria o mais óbvio moedor manual a ser inserido nessa categoria aqui no Brasil. Todavia, o Gilberto é um grande amigo, e acredito não ter a isenção necessária pra fazer juízo de mérito entre esses moedores, especialmente quanto à qualidade de moagem. Tenho especial interesse no sucesso do Gil, fui um forte incentivador (e vendedor) do Bravo desde o primeiro protótipo, e hoje fico feliz em constatar que é um sucesso. Vou me limitar a opinar acerca da pegada e facilidade de moagem, em que penso que o Kinu leve vantagem. Por outro lado, o sistema de ajuste do Gilberto é muito mais sofisticado que o do Kinu, ficando na frente nesse aspecto. Conforme eu lembrar de um outro aspecto do Kinu M47 que mereça destaque, farei atualizações dessa breve resenha. RodrigoKS - Terça Expressa
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  2. Salve pessoal, tudo certo? Em geral, seguindo com o roteiro dos últimos anos, o mês de abril costuma ter uma Compra Coletiva. Como vocês já estão observando, não movimentamos nada até agora. A razão é que temos novas ideias que gostaríamos de implementar nas futuras C.C. e gostaríamos de expor elas para vocês. Principalmente, gostaríamos de abrir em espaço para discussão, queremos escutar todos, afinal, a compra é coletiva! Vamos direto ao ponto, dizendo quais são as duas mudanças mais substanciais que gostaríamos de propor. Em um segundo momento vamos explicar um pouco sobre as razões que nos levaram a propor essas alterações, explicando tudo com mais detalhes. São elas: Retornar às origens, fazendo a Compra Coletiva com cafés verdes somente! Alterar as datas das Compra Coletivas, a primeira C.C. de cada safra seria adiantada para setembro/outubro e pegaria os cafés das regiões que colhem primeiro (Sul de Minas, Bahia etc). A segunda Compra Coletiva de cada safra seria atrasada para janeiro/fevereiro, pegando os cafés de regiões que colhem mais tardiamente. Retornar às origens, fazendo a Compra Coletiva com cafés verdes somente: Vamos voltar um pouco no tempo para sustentar essa proposta. Quando assumi a organização da Compra Coletiva, no segundo semestre de 2014, tudo era feito na base de formulários e planilhas. Os pedidos não eram muitos e a quantidade de membros participantes era pequena. Para ilustrar, a primeira Compra Coletiva que organizei foi de 2 sacas e meia e teve a participação de 43 membros do CdC. De 2014 para a 2º CC de 2017, tudo foi saindo um pouco do controle. A quantidade de café demandada foi aumentando e também a quantidade de membros participante. Para começar a dar conta do trabalho foi necessário abrir um site e automatizar a coleta dos pedidos. Além disso, não era mais possível fazer tudo sozinho e mais gente teve que entrar na parte da organização para ajudar. Isso tudo foi gerando custos maiores e o café foi ficando cada vez mais caro. A última Compra Coletiva foi a maior de todas até agora. No total foram 13 sacas de café que compramos coletivamente, isso resulta em 780kg de café verde. Desse total, destinamos mais de 240kg para torrar, entre desenvolvimento de perfil e pedidos. O trabalho foi gigantesco e ficamos praticamente um mês inteiro trabalhando quase que exclusivamente com isso. Para que tenham ideia da magnitude do que foi a 2ª Compra Coletiva de 2017, vamos abrir ela em alguns números. Para não sobrecarregar o tópico, vou postar um link com um resumo de alguns números: https://docs.google.com/spreadsheets/u/1/d/e/2PACX-1vQyxH_jNhTYkCOhVLsA2vbnqQdDgxlszKDw7oVc6s1gZRalYbHDYvxHTH5il1KHxeqfVxyT48Mm2oFS/pubhtml?gid=0&single=true Gostaríamos que vocês observassem o montante que foi movimentado e também o que resultou para a gente após aquele trabalhão todo (quem acompanhou o tópico lembra do que estamos falando). Ressaltamos que nossa ideia nunca foi que a Compra Coletiva fosse lucrativa, sempre trabalhamos com as menores margens possíveis, afinal, a ideia da Compra Coletiva é difundir a cultura da torra doméstica pelo Brasil e levar bons cafés torrados a preços acessíveis, não dar lucro. Entretanto, em vista da magnitude que tudo tomou, não é mais sustentável manter a estrutura toda da forma como está. Mesmo que não fiquemos no negativo, o que sobra não cobre nossas horas trabalhadas. Muito menos nos dá segurança para cobrir eventuais riscos que assumimos ao pagar a maioria dos cafés adiantados com nossa grana (por exemplo, se houver muita desistência de compra e ficarmos com café encalhado ou se acontecer algo com algum dos cafés na nossa posse). Sobre as horas trabalhadas, o que mais onera é logística necessária para fracionamento e envio do café torrado. Esse trabalho para fracionar o café torrado o mais rápido possível e enviá-los é enorme! Vejam que nem estamos falando da parte de torrar o café, isso dá muito trabalho também, mas pode ser facilmente ser terceirizado (como já foi feito em outras duas ocasiões). Estamos comentando sobre a dificuldade e enorme responsabilidade de manusear o café torrado, que a cada segundo que passa sem chegar na casa de vocês envelhece um pouco mais. Pensando nisso, conseguimos ver três possíveis caminhos: Aumentar mais os custos, a fim de que o montante final resultante fosse o suficiente para pagar, no mínimo, as nossas horas trabalhadas. Acabar com a Compra Coletiva do CdC nacional e incentivar, compartilhando os contatos que temos, mini compra coletivas regionais. Manter uma Compra Coletiva centralizada e acabar com o café torrado, retornando assim às origens das CC. Não achamos que o primeiro caminho seja a solução, uma vez que isso não estaria de acordo com a filosofia toda por trás da Compra Coletiva. Ao mesmo tempo, também não acreditamos que o segundo caminho seja a solução neste momento, apesar de apostarmos fortemente que a regionalização das CC seja uma boa solução no futuro quando a cultura da torra doméstica estiver mais difundida Brasil afora. Desta forma, o que resta neste momento é propor o retorno de Compras Coletivas com somente cafés verdes. O que me dizem? Alterar as datas das Compra Coletivas: A principal motivação para propor essa mudança é tirar a Compra Coletiva do mês de dezembro. Essa época festiva é terrível para esperar uma encomenda pelos Correios, todos sabem. Agora a grande pergunta é: Por que não fizemos isso antes? Bem, até pouco tempo atrás acreditávamos que os melhores cafés eram colhidos tardiamente e que só teria café TOP pra comprar no mês de novembro/dezembro. Acontece que rodando mais regiões e conversando com mais produtores, vimos que não é bem assim. É possível sim comprar excelentes cafés logo no início da safra. Hoje temos contatos para isso, coisa que não tínhamos antes, e estamos confiantes que podemos fazer uma Compra Coletiva espetacular logo em setembro/outubro. O que acham? Todos concordando, adiamos a próxima Compra Coletiva para Setembro/Outubro. E tem um detalhe importante que estava quase esquecendo de comentar também. Nós fomos expulsos do local onde estávamos operando nas épocas de Compra Coletiva.... ehehehhee... a última compra coletiva fez uma bagunça grande demais e botaram a gente pra correr. Precisamos achar um canto novo pra armazenar os cafés e fracionar tudo, kkkkkk... Até setembro conseguimos um local novo! Grande abraço, Igor
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  3. Cara, eu comecei a torrar café justamente porque não conseguia achar café torrado razoável em Maceió/AL. Minha preocupação é ficar sem uma fonte confiável de café de qualidade. Até por isso venho mantendo um estoque meio grande de grãos verdes - me permite ficar até dezembro sem comprar, se necessário. Assim, a solução proposta é boa para mim. Como o Carlos Vasconcelos @tencelcal tá querendo montar uma micro torrefação por aqui, creio que em médio prazo conseguiremos obter café direto dos produtores. Entretanto, sem a CC hoje, seria complicado obter os cafés de qualidade que estou torrando. Exemplo é o Mokinha, que eu tenho certeza que nunca ia conseguir obter por minha própria conta, em razão das diversas variáveis envolvidas. Por isso, e também por discordar da asserção de que "Mesmo que não fiquemos no negativo, o que sobra não cobre nossas horas trabalhadas" (se não cobre as horas trabalhadas, você ficou no negativo!) entendo que deve ser sim adicionado o custo do trabalho que deu para preparar tudo. Soma as horas totais, coloca o preço da MDO por hora, rateia pelos quilos de café vendidos e eu topo pagar tranquilo. Eu não sei o tamanho do trabalho, mas como faço coisas do tipo sou capaz de imaginar a dor de cabeça e o stress que é. Esses considerandos todos pra dizer que voto pela continuidade da CC, com cafés verdes mesmo, que me atende, e topo pagar pelo tempo gasto para fazer o trabalho. Abraço e bola pra frente!
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  5. Chaleira elétrica Xiaomi, é 'smart', conecta com celular e por isso podemos programar temperaturas, tempo que a chaleira deve manter a água aquecia, etc. Capacidade de 1,5L. Esquenta bem rapidamente. Aparência, material e toque, peso, etc de muito boa qualidade. Fiquei bem surpreendido... Paguei $ 47 trumps, 1,50 de frete e usei um coupon de 2 que não sei como ganhei. Hoje está um pouco mais. https://m.pt.aliexpress.com/item/32843006309.html?trace=wwwdetail2mobilesitedetail&productId=32843006309&productSubject=32843006309&shortkey=ZNZF3QVZ&addresstype=600 Enviado de meu MI 6 usando Tapatalk
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  6. Deve ser esse café de supermercado que está possibilitando toda essa espuma que diz. Se eu usar o café Melitta Regiões, que vende no supermercado, também consigo muita espuma até com o filtro duplo normal ou pressurizado. Esse é o ponto. Eu uso grãos do Café do Centro ( comprado na rede de lojas Rei do Mate ) gourmet com torra média e 100% arábica.
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  7. Fiz ontem as primeiras análises. Misturei as amostras (16g de pó por moinho) bem e dividi em 3 subamostras, pois o aparelho precisa de pouco material. Isso já foi errado pois a diferença entre as 3 subamostras de cada moinho é enorme. Creio que acontece uma estratificação vertical durante o transporte (partículas mais finas no fundo do pote). Um teste rápido com o Aergrind mostrou que moer 3 doses de 5g e analisar cada vez a dose completamente resolve. Assim as medições ficam idênticas. Achei interessante que o pó mostra tanta heterogeneidade interna. Segunda vou refazer o teste sem subamostragem. Mas algumas tendências já foram bem claras, p.ex. que pó com menos volume é mais homogêneo/unimodal. Isso foi uma dúvida que eu sempre tinha quando analisando a altura do bolo no portafiltro (comparando moinhos).
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  8. Puxe a xícara colocando outro recipiente embaixo.
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  9. Acho que vale pra cafeterias também, considerando que, do meu ponto de vista, não é a opção mais adequada usar moinho doméstico em ambiente comercial. Claro, cada um se vira com o que tem, mas que não é a ferramenta certa, não é. Já usar equipamento comercial em ambiente doméstico acaba sendo uma opção quando você é hobbista e a racionalidade passa a ser um mero detalhe.
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  10. A diferença é a distribuição de partículas, que se for mais "apertada" tende a favorecer uma extração mais uniforme. Isso não significa, porém, que um moedor mais caro é necessariamente melhor. É bom lembrar que de um moedor de lâminas pra um de mós a percepção do ganho em relação ao dinheiro investido será muito favorável. Porém se vc já tiver um equipamento relativamente bom, terá que investir muito pra ter um ganho perceptível pequeno.
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  11. @Burny Gesha muito bom, porém fico na dúvida se o grande mérito é da variedade ou do método. Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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  12. Estava emperrado nas ideias dos novos projetos, então para distrair fiz um suporte, para que as bases não fiquem apoiadas em algum lugar úmido ou sujo, as bases ficam suspensas.
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  13. O que importa é o bom senso.
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  14. Os produtos Bravo sofrerão reajustes nos preços, estou protelando , comecei como MEI, mas estorou, acabei tendo que mudar e pagar o imposto retroativo, mais alguns custos de fabricação que já tinha subido, enfim, ficarão assim : Tamper : R$ 390,00 Alinhafor : R$ 300,00 Mini : R$ 1290,00 Debut :R$ 3300,00 Todas que estão aguardando os produtos ficarem prontos irão pagar o preço antigo, mesmo quem ainda não pediu mas votou por estes dias.
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  15. Eureka Mignon MCI, seminovo. Agora vamos ver se ele pode substituir o Vario como moinho padrão para o cappuccino do café da manha.
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  16. Aquele momento em que seu Bravo Tamper chega em casa! Obrigado, Gilberto! E parabéns pelo trabalho de mestre! Enviado de meu Lenovo K53b36 usando Tapatalk
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  17. Como disse, não gostaria de comentar com base em mera impressão pra não parecer leviano. Meu Bravo Mini nos últimos tempos estava equipado com as mós do Preciso, as quais, a meu ver, geravam uma moagem mais irregular que o Bravo com as mós originais. Limito-me a dizer que o Kinu não produz finos em excesso pra um moedor cônico desse porte. Um sintoma disso é a transparência da bebida, que é muito boa. Porém um aspecto não menos importante é que - ao menos aparentemente - a quantidade de boulders também parece bem controlada, o que com as mós do Preciso instaladas no Mini - friso que não é a configuração original e que o Gilberto apenas instalou tais mós porque pedi - não era tão bom. Não, nunca tive um Lido.
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  18. Plantei a sementinha da discórdia e saí correndo né? Estive ausente por todo esse tempo. Enfim, pra entender todas essas questões mercadológicas, é necessário entender sobre qualidade. Qualidade pode ser entendido de muitas formas, mas a mais importante delas é a qualidade inerente às necessidades do cliente. Para um produto ter qualidade, ele tem que atender as necessidades do cliente (nesse ponto), e só, somente só. Utilizar materiais ultradimensionados por exemplo, não acumula qualidade ao produto. A Probat tem qualidade nos seus produtos, mas a Atilla também tem, acontece que são públicos diferentes. Não se pode confundir o comprador de um Ford Ka com um comprador de um Ford Fusion Híbrido? Correto, mas são entendimentos de qualidade diferentes. Voltando à questão de P&D, quando levantamos aqui coeficientes de condutividade térmica e outras centenas de variáveis existentes nos cálculos termodinâmicos, simplificamos um universo muito grande. Quando você passa a considerar essas variáveis no produto, isso exige uma pesquisa muito grande no produto. Falo isso pois pude estudar um case de uma empresa brasileira que junto a UNIFEI, conseguiu desenvolver um "forninho" de padaria tão eficiente quanto modelos alemães (diga-se de passagem, os referência no ramo), mas isso implicou em um esforço gigante. Onde quero chegar? Os custos inerentes aos produtos não são compostos por mão de obra + matéria prima + logística, existe uma cadeia bem maior, assim como por exemplo a economia de escala que abate alguns custos. Então pra gente afirmar que um produto vale o preço que cobram, ou não, precisamos levar isso em consideração. Eu não quis afirmar que a diferença compense, que o Atilla tem o melhor custo benefício ou qualquer outra coisa, só quis trazer à tona esse ponto, que considero importante. Afinal, eu não tenho nenhuma experiência para poder opinar, nunca torrei e não tenho pretensões de torrar por agora. Acredito que existam mercados para ambos, os preços são altos? Com certeza! Acho isso pois o Atilla faz "a mesma coisa" e custa muito menos, mas aí tem que colocar na balança todas as especificações e necessidades, além do que penso ser mais importante, como elas vão afetar a qualidade do produto final: PRONTO! No final de tudo, se você não conseguir identificar a diferença entre os dois torradores, em uma amostragem estatística (ou esquece isso tb kkkk), fica bem claro que pra novos entrantes, pequenos empresários ou qualquer negócio que as características não sejam importantes, a diferença de valores não vale a pena. EDIT: Outro exemplo que lembrei, se o Gilberto lançar (não sei se é exatamente esse o projeto) um Mini Bravo Mini, com a mesma qualidade e consistência de moagem, porém utilizando materiais menos resistentes e que consigam diminuir consideravelmente o preço final do produto, provavelmente a maioria dos compradores entrantes do CdC comprariam ele por considerar que o investimento inicial mais baixo seria mais seguro, mas para outras pessoas (assim como eu) a resistência e durabilidade do Bravo Mini normal justificariam.
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  19. Oi gente, Também fiquei devendo minhas primeiras impressões, vou aproveitar pra fazer um resumo rápido. A construção dela parece muito boa. O acabamento é ótimo e a atenção com os detalhes também. Disclaimer: minha cafeteira anterior era uma Gaggia Evolution então minha referência é bem inferior. Na primeira extração já dá pra notar a diferença da estabilidade térmica do PID. O café sai muito mais quente comparado à Gaggia. O processo é um pouco diferente na Breville, ao ligar ela fica inoperante por 1 min até que o termocoil esquente. A partir desse momento, mesmo com todo o conjunto frio já dá pra extrair um espresso com a temperatura bem estável. Normalmente faço a mesma coisa que o Otávio, ligo a extração de um duplo e deixo água correr por tudo. Em uns 5 minutos o conjunto todo fica levemente quente (ao toque). Se você deixar ela parada por mais de 15 min (se não me engano) ela desliga. Para deixar bastante tempo esquentando é necessário fazer uns expurgos de tempos em tempos. Eu tenho usado ela depois de 5 min só. Estou com um termômetro digital, no fim de semana posso fazer umas medições da temperatura que chega na xícara. Ainda não experimentei mexer na temperatura do PID. Até agora a extração se mostrou bem consistente. Ela possui um grande manômetro, que antes de usar me parecia bem inútil, mas agora tenho usado bastante. Ele não mostra a pressão em bar ou psi, mas demarca uma região de pré-infusão e uma região recomendada. Isso ajuda bastante a diagnosticar a extração. Se o manômetro ficar (após os primeiros segundos de pré-infusão) ainda na região de pré-infusão o café vai sair subextraído, se passar da região recomendada vai ficar sobreextraído. E depois com o tempo você se acostuma com mesmo dentro da região recomendada onde é a melhor extração. Uso ela em conjunto com um Nemox Lux, que vinha me servindo muito bem. Agora que consigo precisar melhor a extração já começo a sentir falta de micro regulagens no moedor. O porta filtro de 54mm me parece um pouquinho pequeno, mas não chega a ser um problema. Até agora tenho feito a extração com 15g e brew ratio de 33%. Apesar do manual recomendar de 15g a 18g, às vezes que tentei com mais acabou ficando sobreextraído. Talvez com um moedor com mais regulagens dê pra fazer. Ela vem com um tamper com imã que pode ser preso à carcaça. É bem prático, mas ainda é muito mais leve se comparado ao de 58mm do JC que eu usava na Gaggia. A vaporização é uma parte bem interessante dela. Eu faço sempre 2 lattes de manhã e estou gostando bastante. A primeira coisa que me chamou a atenção é que a maneira de utilizá-la é diferente do comum. Na maior parte das cafeteiras single boiler para acionar a vaporização é necessário acionar algum botão (para elevar a temperatura) e então abrir um pequeno registro para que o vapor comece a sair. Nela há um botão giratório lateral com 3 posições (vapor, normal, água quente), só que o acionamento é totalmente eletrônico. Ao girar o botão não acontece nada em 2~3 segundos (enquanto ela está elevando a temperatura do termocoil), depois você começa a ouvir a bomba, ela bota pra fora um pouco de água e depois começa a sair o vapor. A pressão não parece tão intensa quanto às concorrentes, mas é bem estável. Aparente demora mais do que seria numa Silvia, mas o resultado é bom. Ainda estou aprendendo, já que antes usava a Evolution que tem um auto frother. O interessante é que depois de desligar a vaporização (se você não religá-la em até 6s) ela mesmo joga água fria no termocoil e em poucos segundos fica pronta para uma extração de café. O legal é que a troca de café para vapor e vice-versa é muito rápida pra uma single boiler. Ainda não fiz nenhuma limpeza, mas ela vem com uma tampa cega para o porta-filtro. Só senti falta que não vem com Cafiza (ou algum outro sabão) de fábrica. Eles recomendam ligar para a Tramontina para comprar, mas estou pensando em comprar direto Cafiza. É legal também que vem com um filtro de água dentro do reservatório, que eles recomendam trocar a cada 2 meses. Acho que é isso gente, até agora estou bem contente. Achei o custo benefício dela fantástico (ainda mais agora com esse dólar). Um Silvia nos EUA sai $680 (o que hoje sairia R$ 2720), enquanto ela tem o preço na casa dos R$ 2500 direto no Brasil e parcelado. Ainda consegui aproveitar aquela promoção e peguei ela a R$ 1900 (muuuuito obrigado Vinicius ).
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  20. Bruno, Lá vão as impressões rasas de um amador, não sei se vai ajudar muito. hehehe Eu ligo a máquina e deixo aquecer um tempo, o problema é que ela logo entra em stand by (alguma cosia entre 10min e 15min), então não sei se faz muito sentido deixar ela aquecendo muito mais tempo que isso. Ainda tem o fato de que, se eu entendi bem, ela não ter caldeira. Seria só o tempo de aquecer o tal do termocoil, acredito. Mas antes de extrair o café eu passo água pelo filtro vazio, já aproveito pra aquecer a xícara. Espresso geralmente tomo um só depois do almoço, então vou ficar devendo a consistência e tempo de recuperação. (mas em relação à Poemia, esse espresso geralmente saia no máximo morno, a Breville me dá um café com uma temperatura mais correta no mesmo (curto) tempo que tenho após o almoço) De manhã saem dois cappuccinos, o tempo entre um e outro é só o de bater a borra e acomodar o café do segundo no filtro. Visualmente parece não haver diferença entre eles, mas como só tomo um... (na Poemia o segundo parecia sair melhor extraído, com a crema mais escura. Além disso, quando eu terminava extrair os cafés e vaporizar o leite, o primeiro que havia sido extraído já estava com a crema se desfazendo. Na Breville o café se mantém 'inteiro' mais tempo) Quanto ao vapor, parece mais fraco que de outras máquinas, mas o processo todo é bem tranquilo e o leite fica com uma boa textura. Wagner, Não tenho nem tecnologia nem know how pra fazer esse vídeo... hehehe
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  21. Acho que você não entendeu o que eu quis dizer, provavelmente por minha culpa. Talvez muitos gostem do ritual que acompanha a maioria das atividades de barista (eu mesmo gosto!), mas o que realmente faz a maioria optar por semiautomáticas em detrimento das automáticas é a possibilidade de se obter melhores resultados, isto é, melhor café.
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  22. O foco não é o barismo, mas sim o preparo de bom café. É possível preparar bons cafés com superautomáticas utilizando-se grãos adequados, mas dificilmente conseguirá um expresso do mesmo nível de uma boa semiautomática acompanhada de um bom moinho, justamente cada uma destas máquinas dedicadas efetuam melhor suas tarefas que a sua combinação, além do que são mais versáteis na utilização. Por outro lado, são máquinas bastante práticas.
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  23. Extração naked na Infuser. Dá bem pra ouvir quando a bomba está em modo de pré-infusão (literalmente meia-bomba, kkk) e quando funciona a 100%. Bem legal.
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  24. Algumas explicações da dupla do SeattleCoffeeGear:
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