Ir para conteúdo

Ranking

Conteúdo Popular

Mostrando conteúdo com maior reputação em 19-10-2018 em todas as áreas

  1. Olá pessoal, desde fevereiro deste ano eu estou à frente do fórum como administrador e como responsável por pagar as contas do clube. Quando o @Ruston Louback me passou bandeira, ele sugeriu algumas possibilidades de monetizar o forum para ajudar nos custos operacionais. Uma das formas que pensamos na época foi formalizar as cobrança pelos banners de anuncio que são exibidos por aqui. Acabou que não levamos isso adiante. Então vamos passar para o plano B, que é pedir a ajuda dos membros. Mas antes, vamos compartilhar com vocês as despesas que temos hoje. São elas: Hospedagem - Custo mensal de R$ 44,80 Domínio - Custo anual de R$39,90 Privacy Protection Service - custo anual de R$27,80 Certificado SSL - Custo anual de R$99,00 Licença do IP Board - Ruston paga esse com o dinheiro do google ads. Dessas despesas, eu fiquei responsável por pagar as quatro primeiras. O Valor total anual é de R$704,30. Para ver os comprovantes de pagamento: link aqui. Nossa ideia aproveitar da estrutura da Compra Coletiva que irá acontecer ao longo dos próximos dias para levantar esse valor para custear as despesas com o fórum. Vamos compartilhar com vocês 70 cotas de participação no valor de R$10,00 cada para que os membros interessados possam contribuir com a manutenção do fórum. Quem comprar a cota estará automaticamente participando do sorteio de 10 sacarias de juta de 30kg novinhas que vieram com os últimos cafés que compramos para a Compra Coletiva. Essas sacarias estão marcadas com a logo do clube. Quem quiser comprar mais de uma cota terá mais de uma chance de participar no sorteio; Caso o ganhador da sacaria esteja participando da Compra Coletiva, a mesma será enviada junto aos cafés verdes; Caso contrário o ganhador deverá arcar com as despesas de envio. As cotas serão liberadas no site da Compra Coletiva que vamos divulgar hoje mais tarde. O sorteiro será realizado no dia entre os dias 24 e 25 de outubro. Voltamos com mais novidades depois. Grande abraço amigos, Igor
    9 points
  2. Aqui estamos mais uma vez compartilhando um pouco do que vivemos em nossas viagens! Dessa vez vou precisar ser mais sintético [edit: não consegui… kkk], pois a dose é dupla! Isso porque em menos de 2 meses visitamos a região da Mantiqueira de Minas duas vezes! A primeira vez foi entre 16 e 19 de agosto, durante o evento das fases nacionais dos campeonatos de barismo, em São Lourenço. A segunda vez foi no último fim de semana, 12 a 14 de outubro, com o objetivo principal de buscar 3 dos 5 cafés que farão parte da Compra Coletiva 2018. Mantiqueira #1 Chegamos já no final da tarde de quinta, depois de muito chão. Nossa primeira parada foi na sede da CarmoCoffees, empresa negociadora e exportadora de cafés especiais de Carmo de Minas. Fundada em 2005, a empresa tem parceria com vários produtores da Mantiqueira, e promove projetos de incentivo à produção de cafés especiais. Fomos recebidos pelo Paulo César, um dos gerentes e Q-grader, que nos apresentou as instalações, de cair o queixo... só de vermos o pessoal enchendo mais de uma centena de xícaras de cupping com amostras usando uma pistola de água quente estilo bomba de posto, vimo que a coisa ali é pra valer! Depois de rodar um pouco, fizemos uma mesa de cupping. E ali provamos pela primeira vez o Café do Rinaldo, da Fazenda Furnas! E já entrou pra nossa lista de competidores pra primeira fase de seleção da Compra Coletiva, junto com alguns outros, como do Sr. Niquinho. Nos despedimos e fomos para São Lourenço. O resto do dia foi dedicado a tomar uma cervejinha artesanal junto com o pessoal que já estava ali pros campeonatos. Alguns velhos conhecidos, uns que a gente ouve falar o tempo todo mas ainda não conhecíamos pessoalmente. Na sexta, passamos boa parte do dia no evento. Assistimos a 1ª fase inteira do Brewers Cup, visitamos os estandes, encontramos com velhos amigos produtores e baristas. Conversamos com gente que tinha vindo de beeem mais longe que a gente pra participar dos campeonatos, tipo Manaus! O pessoal de Curitiba tava presente em peso. Na parte da tarde, visitamos a primeira fazenda, a Fazenda do Serrado em Carmo de Minas. Dali viria a amostra de mais um café da Compra Coletiva! Fomos muito bem recebidos no meio de uma chuva pelo José Antônio e seu filho Caio. O Caio faz parte da quinta geração da família a produzir cafés na propriedade. Agrônomo por formação, ele é responsável por boa parte de toda evolução e inovação no manejo do solo e das lavouras que a Fazenda do Serrado vem fazendo nos últimos anos. Possui também experiência como trader na área de café e já morou nos Estados Unidos. A fazenda do Caio é uma das participantes do Programa de Qualidade Sustentável Nespresso, desenvolvido pela CarmoCoffees com os produtores parceiros da região de Carmo de Minas desde 2011. Através dessa parceria, eles perceberam a importância de utilizar adubação orgânica e diminuir a geração de resíduos, melhorando a condição ambiental da propriedade. A chuva deu uma trégua e antes de anoitecer conseguimos dar uma volta rápida pela propriedade de caminhonete. Deu pra conhecer um pouco do trabalho que fazem por lá. É perceptível todo cuidado com a lavoura e com o café tanto na colheita quanto no pós-colheita. E foi a primeira vez que eu presenciei uma florada! Estava acontecendo em um talhão bem novinho, mas tá valendo… Voltamos pra São Lourenço pra mais uma noite de interação com o pessoal dos campeonatos. Essa costuma ser a melhor parte dos eventos... é o momento em que a gente mais cria vínculos com outros apaixonados por café que nem a gente. Sábado foi dia de acordar cedo e partir pra Cristina! Esse é um nome bem familiar no mundo de cafés especiais... dali é o recorde de pontuação pra um lote de leilão, e sempre vemos cafés de lá no Cup of Excellence, ano após ano. Fomos visitar o Sítio Vargem Alegre, e quem nos recebeu foi o Cleverson e sua família. Cleverson é um garoto prodígio... com 22 anos já é um Q-grader, e investe cada vez mais em sua formação no universo do café especial. Desde que começou a participar ativamente na gestão da propriedade com seu pai, aos 19 anos, eles vêm colecionando prêmios, constantemente produzindo lotes que superam os 90 pontos. O Sítio Vargem Alegre é um exemplo de propriedade que não produz quantidade, mas sim qualidade! O cuidado que eles têm no manejo, colheita e pós-colheita é impressionante. Focados no processo natural, os melhores lotes são secados em terreiro suspenso. Nos últimos tempos eles andam investindo na construção do próprio armazém, e estão finalizando também o próprio laboratório de torra e prova! Além de poder receber compradores ali, eles também têm o intuito de ajudarem outros produtores vizinhos a identificar lotes com potencial. Iniciativa louvável. Fomos levados num divertido passeio de trator pela propriedade. Fomos subindo cada vez mais. Passamos por talhões que já haviam sido colhidos, depois por aqueles com cerejas no ponto pra colher, obviamente aproveitando pra apanhar um fruto de vez em quando pra chupar a poupa super doce. Depois de umas ladeiras que só de trator mesmo pra subir, chegamos nos talhões mais altos, já acima dos 1300m, em que os frutos ainda estavam verdinhos. E a vista dali... ahhhhh que vista! Ao voltarmos pra sede do sítio, o Cleverson separou rapidamente algumas amostras que tinha ali. Uma delas iria parar na seleção coletiva da CC, com um perfil sensorial incrível! Dali, partimos para Pedralva, para visitarmos o Abelardo, produtor do Sítio da Divisa, amigo e parceiro nosso da Roast. Já não dava tempo de rodar conhecendo os talhões, mas conhecemos os terreiros de concreto e suspenso e a infraestrutura de maquinário sensacional que ele montou a baixo custo para poder maquinar seu próprio café e o de seus meeiros. Dormimos em Pedralva e seguimos no domingo cedo para Heliodora. Ali tivemos uma das experiências mais marcantes das nossas últimas viagens. Fomos recebidos por Celso Vieira Júnior, gerente regional do Senar em Lavras, que tem uma propriedade ali em Heliodora, herança de família. Celso anda fazendo um trabalho muito legal de orientação e incentivo na produção de café especial com seus meeiros e outros produtores da região. Para a ocasião ele preparou um super evento: convidou seus meeiros e vários desses produtores para um encontro com a gente. Foram horas de bate-papo e duas grandes mesas de cupping, com amostras do pessoal que o Celso havia torrado previamente. Vários ali estão apenas começando a se interessar pela produção de cafés de qualidade. Pudemos trazer um pouco da nossa visão do negócio, algumas sugestões de como eles poderiam focar seus esforços para produzir especial, e a importância do pequeno produtor fazê-lo em épocas de baixa cotação da saca. Ouvimos de cada um relatos de experiências, dúvidas e desafios na produção e venda dos cafés. Ampliamos mais nossa compreensão de como é estar lá na ponta inicial da cadeia produtiva... ser pequeno produtor não é fácil! A conversa continuou durante as rodadas de cupping em seguida. A maioria estava meio tímido... mas conseguimos arrastar um ou outro pra mesa de prova. O produtor não precisa ser Q-grader, mas precisa provar os próprios cafés, ter uma noção da qualidade da bebida, e dos defeitos na xícara! Isso que vai permitir um trabalho contínuo de melhorias. Recolhemos algumas amostras, uma iria entrar na seleção coletiva, nos despedimos, e partiu BH! Mantiqueira #2 Essa segunda viagem foi mais curtinha... fomos sexta, voltamos domingo. O objetivo principal era pegar as sacas dos lotes selecionados pra CC. Para isso, alugamos um furgão, já que ficar viajando com o carrinho do Igor já se mostrou uma ideia não muito prudente... Sexta chegamos em Carmo de Minas, reencontramos com o Caio, da Fazenda do Serrado. Pegamos com ele as sacas da CC, e nos levou pra um festival de um santo tradicional da cidade, que arrecada fundos pra APAE de lá, onde passamos o resto do dia batendo papo com o pessoal. Sábado cedo fomos para Cristina, para uma visita de retorno ao Sítio Vargem Alegre. O Cleverson não estava lá, estava em São Paulo fazendo um curso de instrutor de Q-grader! Mas fomos super bem recebidos por seu irmão, Eduardo, e seus pais. Eduardo está com 19 anos, mas está seguindo os passos do irmão... está se capacitando cada vez mais e também pretende se tornar Q-grader. Depois de uma ótima conversa na cozinha, com direito a café 90 pts e um biscoitinho pra acompanhar, fomos carregar as sacas da CC no carro. Juntamos para uma foto, e nos despedimos. O próximo destino foi Pedralva, onde reencontramos o Abelardo em sua propriedade, e também sua filha Juliana, proprietária da Mió Cafés Especiais, no RJ. Pegamos algumas sacas reservadas para a Roast, e fizemos uns testes de rebeneficiamento de um microlote em seus maquinários. Quase pegamos um chuvão, mas demos sorte das nuvens passarem logo em direção a uma cidade vizinha. Partimos para nossa última parada. Chegamos em Natércia já de noite. É uma cidadezinha de apenas 5000 habitantes. Ali está o Sítio Alto da Serra, de onde provamos algumas amostras ainda da safra passada no início do ano que nos surpreenderam. Para este ano eles mandaram 5 amostras e no fim foi selecionada para a CC um lote bem pequeno e exclusivo, somente 2 sacas e meia foram produzidas e cedidas inteiramente pra gente. Quem nos recebeu foi a dupla Felipe e seu cunhado Thiego. A família é proprietária do sítio, e os dois são jovens empreendedores, sócios proprietários das marca de café Fruto Mineiro, que comercializa café verde produzido no sítio e café torrado deles e de alguns produtores parceiros na região. No domingo de manhã, começamos visitando a sede do Fruto Mineiro, onde fica o escritório, torrefação e centro de operações. Batendo papo, fomos preparando um v60 atrás do outro, experimentando vários lotes que eles tinham. Com a estrutura ali, eles também ajudam outros produtores da região, descascando, medindo umidade, torrando e avaliando os cafés dos produtores parceiros. Em seguida, fomos visitar o Sítio. Na propriedade atualmente produzem 3 varietais, catuaí vermelho, catuaí amarelo e obatã. A colheita é 100% manual, podendo ser feita com o auxílio da derriça ou seletiva. O café é colhido a mais de 1200m de altitude. Alguns lotes selecionados secam no alto da propriedade, já outros lotes descem todos os dias até a residência do Thiego, um sítio na entrada da cidade. Os lotes que descem secam em grandes terreiros suspensos sob o olhar cuidadoso da dupla, que foi o caso do lote da CC. Subimos a serra num uninho guerreiro, até chegar em talhões a quase 1300m. Ali em cima está o maior potencial na produção de especial, e Felipe e Thiego começaram apenas recentemente a focar esforços ali, desde que criaram o Fruto Mineiro. Replantaram alguns talhões, esqueletaram outros, pretendem plantar em breve umas variedades diferenciadas em áreas livres... então tudo indica que muita coisa boa ainda está por vir nas próximas safras. A vista dali de cima também é de perder o fôlego! Após descer pra casa do Thiego, almoçamos uma panelada de frango caipira sensacional. Após um cafezinho, partimos pra BH debaixo de uma chuvinha, daquelas tranquilas, ao contrário das que pegamos ano passado no Caparaó. Voltamos com a suspensão do carro lá embaixo, e com a sensação de dever cumprido, torcendo pra Compra Coletiva ser um sucesso!
    5 points
  3. Pra finalizar trazemos as informações sobre os dóis últimos cafés. Amanhã abriremos os pedidos em um site a ser divulgado. Aguardem... Amosta HJM - Café do Rinaldo Rinaldo de Castro Junqueira vem de uma família com um vasto histórico de produção de café que relembra os tempos de seu bisavô, que trabalhava como empregado de uma fazenda. Seu filho, avô de Rinaldo, foi o primeiro da família a possuir uma propriedade, que foi dividida entre seus filhos depois que ele faleceu. O pai de Rinaldo recebeu um bom pedaço de terra no município de Jesuânia, vizinho ao Carmo de Minas onde moravam. Aquela terra foi sua principal fonte de renda durante décadas, mas quando ele descobriu sobre cafés especiais começou a ter aspirações mais altas que sua fazenda não era capaz de acomodar. Veio então a oportunidade de comprar outro imóvel, localizado em Pedralva. Esta terra era uma fazenda centenária produtora de café chamada Fazenda Furnas. Rinaldo e seu pai decidiram vender a parte que tinham na antiga fazenda e investir nesta, uma decisão que mudou a vida deles. Em seus primeiros anos, Rinaldo não se sentia à vontade com a ideia de seguir os passos de seus ancestrais. Seu sonho era se tornar um engenheiro e ele fez isso se tornar realidade em 1986. Mas depois de quase 5 anos trabalhando nessa área, seu pai ficou muito doente e pediu sua ajuda. Rinaldo então voltou para Carmo e entrou no mundo do café no início dos anos 90. Logo sua reputação entre os produtores da região cresceu e ele foi eleito presidente da cooperativa local de cafeicultores. Foi durante seu período na instituição que o método despolpado natural passou a ser utilizado em algumas fazendas da região, sendo a gênese de um novo momento no negócio cafeeiro local. Como a Fazenda Furnas era uma propriedade do presidente da Associação de Cafeicultores local, era natural que ela fosse uma das primeiras propriedades a começar a realizar experimentos com o método Pulped Natural na época. E foi visto como uma ideia maluca, um desperdício de dinheiro, pela maioria dos agricultores da região. Isso se mostrou um grande erro, já que a adoção desse novo método marcou o início de uma nova rodada para o negócio de café na região, fazendo do Carmo de Minas e região o berço dos melhores cafés do Brasil há vários anos, reconhecida mundialmente como uma das principais áreas produtoras do país para cafés especiais desde então. Sobre o café que pegamos com o Rinaldo, é um natural colhido manualmente e seco em terreiro suspenso tipo African Bed. Fazenda Furnas Pedralva - MG Altitude: 1300m Variedade: Bourbon Amarelo Processo: Natural Produtor: Rinaldo de Castro Junqueira Valor Pago ao Produtor: R$ 900,00 a saca No aroma uma primeira indicação que se trata de um café natural típico da região de Pedralva, ou seja, com um forte traço frutado. Na xícara muitas frutas, doçura média alta, corpo médio, acidez baixa (mas presente) e uma finalização agradável. Este é um café simples, mas que vai agradar gregos e troianos, iniciantes e iniciados. Valor do kg do café VERDE: R$27,50 Amostra ZLF - Café do Thiego Conhecemos o Sítio Alto da Serra por intermédio da dupla Felipe e Thiego. Ambos são sócio proprietários das marca de café Fruto Mineiro, que comercializa café verde produzido no sítio e café torrado deles e de alguns produtores parceiros na região. A propriedade fica na cidade de Natércia na região da Mantiqueira, atualmente produzem 3 varietais, catuaí vermelho, catuaí amarelo e obatã. A colheita é 100% manual, podendo ser feita com o auxílio da derriça ou seletiva. O café é colhido a mais de 1200m de altitude. Alguns lotes selecionados secam no alto da propriedade, já outros lotes descem todos os dias até a residência do Thiego, um sítio na entrada da cidade. Os lotes que descem secam em grandes terreiros suspensos tipo African Bed sob o olhar cuidadoso da dupla. Eles também ajudam os produtores da região, emprestando a estrutura da empresa para descascar, medir umidade, torrar e avaliar os cafés dos produtores parceiros. Nosso contato com eles é antigo. Chegamos a provar excelentes lotes da safra passada e por isso já conhecíamos o potencial dos cafés. Para este ano eles mandaram 5 amostras e no fim acabamos ficando um lote bem pequeno e exclusivo, somente 2 sacas e meia foram produzidas e cedidas inteiramente para a gente. Esse lote que pegamos, em especial, foi um dos que secou na casa do Thiego. Segue um resumo: Sítio Alto da Serra Natercia - MG Altitude: 1200m Variedade: Catuaí Vermelho Processo: Natural Produtor: Thiego Valor Pago ao Produtor: R$ 1.200,00 a saca No aroma notas de caramelo e mel. Na xícara encontramos notas frutadas, puxando para frutas escuras e secas, ameixas e mirtilo, um corpo alto e licoroso, acidez alta, doçura marcante e uma finalização prolongada com notas de caramelo. Valor do kg do café VERDE: R$32,80
    2 points
  4. Onde o Gil pular em pé eu pulo de cabeça!
    2 points
  5. E aí pessoal blza? Estou no Paraná, e visitei hoje o sítio do Sr. Evilasio. Ele é um dos primeiros produtores premiados do Paraná, e um dos primeiros a fazer micro lotes fermentados, controlados e etc. Fiquei bem impressionado com os processos que faz e o controle que ele tem de tudo. Bom. Ele me deu duas amostras, um CD e um natural de dupla fermentação. Este último micro, micro nano nada de lote me prometeu caso queira apenas 20 kgs do café, por tanto preciso provar logo e decidir comprar ou não. Aí que entra vocês! Sábado que vem, quero convidar a todos. Mais uma vez vou abusar da hospitalidade do amigo Erick do café MUMU e vamos fazer um cupping aberto, grátis lá para experimentar estes dois cafés. A partir das 14:00. Para compor a mesa, vou levar também um Maragogipe, e o Erick vai disponibilizar um pouco ( faltam apenas poucos kgs para acabar ) do SUDAN RUMÊ. Então tende a ficar uma mesa bem bacana pra gente provar. Assim, podemos decidir com mais segurança com base no gosto de mais pessoas se o café é bom mesmo é de dá pra comprar mesmo. E aí o que acham? Bora? Qualquer coisa só chamar aí! Vou deixar 3 fotos de hoje. Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
    2 points
  6. Salve pessoal, voltamos pra BH com o carro cheio e já tem vários cafés com a gente. Já outros dois cafés chegam durante a semana por transportadora. Estamos preparando uma postagem para contar da viagem e em breve o Luís vai postar para vocês. Até lá deixo um imagem ilustrativa do trabalho que fizemos no fina de semana: Saindo de Natércia com o carro que alugamos cheio! E para ir aquecendo os motores, vamos compartilhar com vocês as informações dos cafés que vão entrar na Compra Coletiva aos poucos até o dia da abertura dos pedidos, que irá acontecer no dia 19 de outubro na parte da noite. Começamos com o café que é, certamente, um dos mais raros e distintos que já entrou nas nossas Compras Coletivas. 1- Amostra FHF - Café da Ucha: Este é um café que estamos namorando faz tempo. Ano passado (2017) fizemos uma visita à fazenda da Carmem Lucia, conhecida como Ucha, em Três Pontas. Na época fomos recebidos por ela e ficamos encantados com o trabalho que ela realiza por lá. Foi, de longe, a fazenda mais organizada em termos de estrutura e de maquinário que já visitamos até hoje. Contamos um pouco sobre a visita aqui: Desde então estamos em contato com ela para pegar um café pra gente do Clube. Este ano ela mandou cinco amostras. Provamos todas e selecionamos, às cegas, a amostra que passou para a Seleção Coletiva nacional. A Ucha é uma das pioneiras do café especial no Brasil. Já faz muitos e muitos anos que produz café especial em sua propriedade. Inclusive ela é uma das poucas pessoas que conhecemos até hoje que relatou pra gente que 100% dos esforços que ela faz na propriedade dela é para produzir café especial. Se algo sai diferente disso é porque deu errado. Todo esforço e reconhecimento por seu trabalho a fez subir para o posto político mai alto dentro do café especial e hoje ela está como a presidenta da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). O café que escolhemos é da variedade Acaiá, uma preciosidade do Sul de Minas, e o processo de secagem do café é chamado de Black Honey. Pra quem nunca ouviu falar desse processo recomendamos a seguinte leitura: https://www.perfectdailygrind.com/2017/02/yellow-red-black-honey-processed-coffees-whats-difference/ Resumindo, o café é colhido e descascado a seco. Toda mucilagem presente no grão permanece junto ao café e daí o café vai para os terreiros suspensos para secar. O que define o Black Honey é que o processo de secagem dele é inteiramente na sombra. Isso propicia uma secagem beeeeem lenta. Esse processo é super trabalhoso e demorado e a chance de dar errado e do café sofrer uma fermentação não positiva é gigante. A combinação de variedade e processo de secagem faz deste café uma combinação única e rara. Aproveitem!! Segue resumo: Fazenda Caxambu e Aracaçu Três Pontas - MG Altitude: 980m Variedade: Acaiá Processo: Black Honey Produtor: Carmem Lucia Chaves de Brito (Ucha) Valor Pago à Produtora: R$ 1.200,00 a saca No aroma notas frutadas, puxando para frutas escuras e uma primeira indicação de seu processo de fermentação. Na xícara uma bebida complexa, muito doce, frutada e com uma finalização intensa e duradoura. Valor do kg do café VERDE: R$32,80. Bem, por enquanto é isso. Amanhã voltamos para falar de outros dois cafés. Att, Igor
    2 points
  7. Prezado, só uma rápida sugestão, que pode acelerar o seu recebimento. Se a razão do sorteio é 10 pra 1, e são 70 cotas, oferece um saco de juta pra cada um que comprar 10 cotas de uma vez. Depois sorteia o resto. Vai ter gente correndo pra garantir o seu...
    1 point
  8. Vamos Provar primeiro sô ! Aí a se for o caso a gente briga com o produto até pra ele arrumar mais que estes 20 kgs pra nós. Mas este café está com um aroma e visual muito promissor. Um cheiro de vinho doce bem bão. Amanhã no CAFÉ MUMU 14:00 !!!
    1 point
  9. Problema resolvido. Por aqui os adaptadores pra esse fim estão em falta. A extensão que fiz é muito curta, cerca de 30 a 40 cm no máximo. Funcionou bem, mas tive que serrar e lixar alguns excessos de plástico que impediam o plugue de encaixar. Enfim, gambiarras à parte, a chaleira funciona muito bem. Ela ferveu cerca de 800ml de água em cerca de 2 minutos (no máximo). Estou muito satisfeito. Enviado de meu Moto G (5) Plus usando o Tapatalk
    1 point
  10. Amostra YWO - Café do Caio O Caio faz parte da quinta geração da família a produzir cafés na Fazenda do Serrado, em Carmo de Minas. Agrônomo por formação, ele é responsável por boa parte de toda evolução e inovação no manejo do solo e das lavouras que a Fazenda do Serrado vem fazendo nos últimos anos. Possui também experiência como trader na área de café e já morou nos Estados Unidos. Sobre a propriedade, do total de 59 hectares, 34 são dedicados ao cultivo do café de diferentes tipos e o beneficiamento é feito na própria fazenda. A variedade que se destaca é o Bourbon Amarelo, que encontra na localidade condições ideais para crescer e apresentar o seu melhor potencial. A fazenda do Caio é uma das participantes do Programa de Qualidade Sustentável Nespresso, desenvolvido pela CarmoCoffees com os produtores parceiros da região de Carmo de Minas desde 2011. Através dessa parceria, eles perceberam a importância de utilizar adubação orgânica e diminuir a geração de resíduos, melhorando a condição ambiental da propriedade. Já tivemos a honra de visitar a Fazenda do Serrado e ver o trabalho que fazem por lá. É perceptível todo cuidado com a lavoura e com o café tanto na colheita quanto no pós colheita. Sobre o café que o Caio reservou pra gente, segue um resumo: Fazenda do Serrado Carmo de Minas - MG Altitude: 1200m Variedade: Bourbon Amarelo Processo: CD Produtor: Caio Valor Pago ao Produtor: R$ 1.100,00 a saca No aroma mel e frutas amarelas. Na xícara uma bebida delicada, com doçura limpa, notas de mel e um leve frutado na finalização. O corpo desse café é alto e em combinação com sua doçura e traços frutados acreditamos que pode ser um excelente café para um espresso origem única. Valor do kg do café VERDE: R$31,00
    1 point
  11. Dando continuidade: Café do Eduardo - Entrando no lugar do Café do Cleverson (amostra YHS) Desde que começamos a organizar as Compras Coletivas um dos nossos sonhos é conseguir um café da região de Cristina. Os cafés de lá são reconhecidos mundialmente, tendo dominado por vários anos seguidos as primeiras colocações do Cup of Excellence (um dos campeonatos de qualidade café mais importante). Acontece que entrar nessa região sempre se mostrou muito complicado. Provavelmente por conta da fama internacional que a região tem, muito dos cafés de lá vão direto para o exterior. Para conseguir um microlote pra gente foi necessário ir até lá buscar umas amostras. Fizemos isso no final de agosto e na época conhecemos o Cleverson e o Eduardo, jovens irmãos de 22 anos e 19 anos respectivamente, que são produtores do Sítio Vargem Alegre. A história do Sítio Vargem Alegre começa os pais dos jovens produtores, Sebastião Daniel e a sua esposa Hilda Cândida da Silva. Antes de trabalhar com o café eles faziam o cultivo do arroz na região. Entretanto, com a queda nos preços da cultura e com a escassez da água, surgiu em 1988 a necessidade de partir para uma nova cultura, o café. No início começaram com o café convencional, mas o custo da produção era muito alto devido a topografia da região e a falta de mão de obra. Desta forma, em 2012, passaram para a cultura de café especial como prioridade na propriedade, sendo ela a responsável por boa parte da renda da família na atualidade. Mas nem sempre foi assim, eles contam a história que em 2015 o Sr. Sebatião Daniel da Silva, quis vender um pedaço de terra com café para levantar um dinheiro para pagar umas contas. Na época, com 19 anos, o Cleverson pediu para o pai para assumir essas terras que ele ia vender e tocar o café desse talhão, o pai aceitou. No primeiro ano que ele assumiu a lavoura choveu bastante na época da pós colheita e isso acabou complicando um pouco a qualidade dos cafés. Já no ano seguinte, em 2016, tudo ocorreu bem e a colheita e secagem dos cafés aconteceu conforme planejado pelo Cleverson. Nesse ano o café colhido por ele nesse talhão ficou com o segundo lugar no Cup of Excellence com 90,34 pts e a saca do café foi leiloada a 14mil reais. O valor do lote todo desse café superou o que o pai estava pedindo em 2015 pelas mesmas terras que produziram o café premiado. Desde então eles colecionam premiações! Agora sobre o café que pegamos para a nossa Compra Coletiva. Inicialmente havíamos provado um Bourbon Vermelho, que foi a amostra que buscamos no final de agosto. Esse foi o café que mandamos para a Seleção Coletiva, era a amostra YHS. Entretanto, antes de posicionarmos sobre o nosso interesse nesse café, Eduardo o colocou em um concurso de qualidade da região, o BestCup organizado pela CarmoCoffees. Acontece que esse lote ficou em segundo lugar na competição com mais de 90pts e foi leiloado a 6,5mil reais a saca. A gente havia oferecido 1,8mil na saca, então nem preciso dizer que a negociação desse café melou, né? Para não ficarmos sem um café do Sítio Vargem Alegre, provamos de última hora três amostras que enviaram para a gente de um outro café, um Catuaí Amarelo. Acabamos selecionando uma dessas amostras, o lote 03. Desse lote só foi produzido 3 sacas e tudo foi inteiramente reservado para a gente. Como é um café com um a pontuação um pouco inferior ao que provamos inicialmente, acabamos por oferecer um valor inferior também, de R$1.500,00 na saca. Segue o resumo do café que pegamos: Sítio Vargem Alegre Cristina - MG Altitude: 1320m Variedade: Catuaí Amarelo Processo: Natural Produtor: Eduardo Daniel da Silva Valor Pago ao Produtor: R$ 1.500,00 a saca Café muito aromático, tanto o cheiro do grão verde quanto do torrado. O aroma desse café torrado remete a frutas amarelas. Na xícara notas de chocolate e damasco. A sua acidez é citrica, seu corpo é alto e cremoso e sua finalização limpa e agradável. Este é o que chamamos de um café natural correto, ou seja, que não passou por nenhum processo de fermentação induzida ou espontânea exagerada. Valor do kg do café VERDE: R$38,10
    1 point
  12. Pra café solúvel, um dos processos possíveis é liofilização, mas envolve sublimação e é bem diferente. O objetivo da destilação é separar uma mistura de líquidos. Mas existe uma etapa do beneficiamento de café solúvel que envolve a concentração do extrato de café e que antecede a remoção da água... Não sei qual o processo para essa etapa. Na realidade é uma operação complexa.
    1 point
  13. Bacana Vini. Realmente tive muita sorte. O Eduardo de Vinhedo me vendeu ele com as mós zero km, e com o mini Hopper. O moedor está impecável. Já fiz uns 15 espressos com ele e é incrível sua repetibilidade. Realmente o mazzer é um ícone no mundo do café. Estou satisfeitíssimo. Abração
    1 point
  14. Na verdade leite desnatado vaporiza muito bem, mas as fases se separam muito rápido após. Uma das características desse leite é o incremento da doçura. E também fica mais pesado no paladar. Não parece em nada com leite desnatado.
    1 point
×
×
  • Criar Novo...