@ Lipe, não seria exatamente ao contrário quanto à temperatura?
- Quando mais quente, mais energia no processo da extração, liberando mais óleos e consequentemente mais carbono.
- Quanto mais frio, menos óleo e carbono.
Para tirar amargor de torra escura, usa-se água mais fria e moagem mais grossa.
Pra extrair um pouco dos óleos da torra clara, água mais quente e moagem mais fina, equilibrando assim a acidez por acentuar os açucares não-queimados que vêm com os óleos. Pelo menos foi isso que entendi ao longo dos anos... mas posso estar enganado, claro
@ Hélio, é como o LIpe disse, torras claras são mais ácidas e a busca deve ser pelo "frutado", e não pelos sabores achocolatados típicos das torras mais escuras. Eu, particularmente, gosto do equilíbrio entre amêndoas, nozes, marzipã e/ou castanhas com frutado e pouca acidez, mas a "moda" hoje são os cafés "escandinavos", azedo de sair lágrima, então muitas das "boutiques" de café especial só torram pra esse tipo de sabor, que vai muito bem pra fazer coados e prensados, mas não para expressos.
Já recomendei pra várias pessoas, pra treinar e aprender a apreciar café, o melhor que encontrei foi o Fazenda São João da DaTerra, torrado pela Nossa Casa Café, que é um café muito versátil, difícil de errar, e mesmo não sendo "brilhante" em nenhuma faixa do espectro, ele vai do achocolatado ao frutado apenas mudando moagem e dose, com mínima variação de temperatura. E é relativamente barato.
Pra pedir da mesma loja online, recomendo experimentar os extremos, o Villa, um café mais tradicional amendoado e caramelado, doce, mas com notas de chocolate e na outra ponta o Sweet Collection, frutado, azedinho, acidez média-alta com aftertaste de caramelo e frutas secas. Mas o Sweet fica melhor dos coados e prensados do que no espresso, enquanto o VIlla é mais pra espresso mesmo.