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Mostrando conteúdo com maior reputação em 24-05-2020 em todas as áreas

  1. Fala galera, essa semana chegou meu moedor manual novo, um 1Zpresso E-Pro, que veio substituir os moinhos que vendi agora na crise do Corona. Para coados, eu usava algo muito difícil de ser batido no ambiente doméstico, um Vario W com mós de aço, ele me entregava uma moagem extremamente uniforme, produzindo praticamente nada de fines e boulders, e proporcionando uma bebida muito limpa. No campo da portabilidade, eu usava um Bravo Mini, que era meu moedor para espresso e viagens, mas ele também foi embora. O 1Zpresso me foi vendido pelo Gilberto, mago dos moinhos manuais Bravo, e chegou aqui em casa pressionado pelo histórico do Vario e do Mini. Ao abrir a caixa, já fiquei positivamente impressionado, pois o moedor vinha acompanhado de dois pincéis e bombinha de ar para limpeza e saquinhos para protegê-lo em caso de viagem. Tirei o moedor da caixa e veio a segunda surpresa, acostumado com o peso do Bravo Mini, o 1Zpresso me pareceu uma pluma, pesando apenas 678g. Outra diferença muito sentida foi em relação ao tamanho, já que ele é mais baixo e fino que o Mini. A pegada é excelente, assim como toda a ergonomia do moedor. Sobre a regulagem da moagem, o 1Zpresso tem o mesmo sistema consagrado do Bravo Mini. O colar externo do moedor gira para direita ou esquerda, sendo muito fácil de operar. Isso é uma baita vantagem quando comparado a moedores como o Comandante (moagem por clicks na parte inferior interna, junto das mós) e o Kinu M47 (que tem um ótimo sistema de regulagem, bem fácil de operar por meio de um pequeno disco na parte superior do moinho, mas que exige que você tire a alavanca e solte uma trava antes). No 1Zpresso E-Pro, você não tem que abrir ou soltar nada, é só girar o colar e pronto. Ainda sobre a regulagem, o moedor vai de 0 a 5 no colar, em intervalos de 10 clicks, totalizando 50 regulagens, que segundo o fabricante, vão de Café Turco até Prensa Francesa. A moagem é muito leve, tanto pelo peso do moinho na mão, quanto pela facilidade de girar a alavanca, sem nenhum esforço, ele faz a moagem de uma dose de 13g para um Kalita, em um pouco mais de 30 segundos. O resultado da moagem tem parecido bastante uniforme, e o resultado na xícara tem sido surpreendente, com bebidas muito limpas, fazendo com que a substituição do Vario W não seja traumática. Ao fim da extração, é bem visível que a cama do café não tem "lama" por cima. Por enquanto os testes foram feitos com o V60 e o Kalita, obtendo excelentes resultados, com bebidas limpas e notas sensoriais bem destacadas. Pra quem estiver procurando um moinho manual de topo, a 1Zpresso pode ser uma ótima opção, com diferentes linhas de moedores manuais, para diferentes tipos de necessidade e bolso. Enviado de meu MI 8 Lite usando o Tapatalk
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  2. João e Levi, muuuito obrigado pela ajuda! Deu o norte que estava precisando. Como o café aqui já estava acabando e eu ainda não tinha achado uma solução, acabei comprando uns cafés da Coffee & Joy, também um pouco por ter possibilitado a assinatura deles e querer experimentar os cafés antes. O que me afasta da ideia da assinatura é que, além de não ser exatamente econômico, minha noiva gosta de constância (imaginem como ela tem estado comigo comprando diversos cafés diferentes todo mês... mais um motivo para eu querer achar uma solução meio fixa), e a maioria das assinaturas mudam o café a cada mês. Apesar de achar - intuitivamente, sem embasamento algum, me corrijam se estiver errado - que o café mude a cada safra, essa Cofee & Joy parece que possibilita que você escolha os cafés da sua assinatura, o que traria alguma constância. Posso estar falando besteira, talvez os cafés disponíveis mudem com frequência, teria que perguntar lá. De qualquer forma, pensei nisso e em comprar em 1kg. Já a questão de comprar 1kg é que demoraríamos aprox. 3 semanas para consumir todo esse café. Considerando uns 10 dias da torra até a entrega, sendo possível que demore mais, me pergunto como este café estará ao fim desta 3ª semana. Tenho uns potes herméticos de 2L, mas acho que não é suficiente para manter o café bom por esse tempo, né? Bem, vou atrás dessas opções que vocês apresentaram. Assim que acabar essa próxima leva, devo comprar 1kg ou 500g de um dos lugares que vocês indicaram (devo começar pelo Mário ou pela Roast) e volto aqui para dizer como foi. Agradeço novamente pelas considerações, me ajudaram bastante. Abraços!
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  3. Oi, Carlos! Bem-vindo! Eu tive pouco contato com o cold brew no último ano (acho que não gosto muito e aceitei isso), mas se demonstrou bem versátil e gostei mais em torras mais escuras. Usei os cafés da Seleção do Mário (como o João recomendou) e tive bons resultados com o amendoado e o achocolatado -que aliás funcionaram bem na Kalita-, o café dele é de muita qualidade e com certeza tem um preço menor do que você está pagando. Outra tática possível é comprar pacotes de 1kg em vez de 250g, geralmente vale a pena: No início eu só comprava 250g, por querer experimentar TODOS, mas escolha o melhor entre o seu orçamento e encontrará boas opções sempre!! Eu comprei essa semana o café da Delma, veja se alguém já deu uma avaliada aqui, mas a Roast nunca decepcionou: Se não me engano estava R$45/kg. Quando chegar e fazer uns testes escrevo aqui se vale a pena. Em Santos/SP existe um torrefação muito boa também pelo preço que cobra: O Portal Café, eles tem um canal no wpp, se você contar o que você precisa pra eles, com certeza vão saber a melhor opção. Acho que o João deixou opções dignas de um tópico específico pra cada um desses. Mas eu tive experiências ruins com a Unique: Sempre me entregaram torras antigas (por volta de 20 dias de torrado, uma vez mesmo pedindo uma torra nova veio uma antiga), uma vez estava em São Lourenço/MG onde fica a cafeteria deles, e lá só tinham torras com mais de 30 dias. Não sei se no clube deles é mais fresco.
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  4. Fala, galera! Sou mais um feliz proprietário de um desses fantásticos pedaços de história do café espresso. Comprei minha Pavoni em Fevereiro, antes da crise do Corona, por um anúncio do OLX. A máquina estava em SP, e como moro em Santa Catarina, o grande amigo@cabeca a recebeu em seu escritório, e depois ficou responsável pelo trabalho de restauração. A máquina estava em un estado geral ok, mas com muita coisa faltando (PF, bandeja coletora, braço de vapor...), e passou por uma revisão e limpeza completas. Pela internet, eu comprei jogos de vedação e as peças que faltavam (outra sorte, já que foi antes da desvalorização bizarra do Real), e em SP, com a máquina desmontada, o Alexandre Cabeça levou a base para uma pintura eletrostática e as outras peças para um banho de cromo. A base eu escolhi uma cor mais clássica, tipo aqueles amarelos dos anos 60, pra dar mais vida pra máquina e pro ambiente em que ela fosse colocada. A ideia era ter uma máquina totalmente revisada e pronta pra uso, mas sem o aspecto de estar 100% nova (tipo recém saída da fábrica). Por isso, a eletrostática e o banho de cromo, não foram feitos em muitas camadas, para respeitar as marcas que a máquina ganhou com tempo (já que acredito que elas contam história) A máquina chegou aqui na semana passada, e depois de 7 dias (estava terminando de arrumar o moinho), ganhou vida essa semana, voltando a produzir espressos e cappuccinos. O primeiro dia foi só porrada! Saí de uma La Spaziale Vivaldi (vendida essa semana) para ela. A Vivaldi eu tinha de 2018, e ela fazia par com um Bravo Mini, então não tinha shot errado, e o trabalho nela já era automático. Com máquinas manuais, a experiência era só com a Aram, então sabia que ia sair bastante da zona de conforto, só não sabia que tanto. Só lembro de ter tomado tanta porrada de uma máquina, no primeiro dia do curso de Barista, caramba, quanto café jogado fora. A moagem, agora feita por um Mazzer Mini Eletronic A, é bem mais fina da que eu usava na Vivaldi, e o moedor entrega uma consistência absurda, mas ainda assim, não acertava os shots. No segundo dia de uso, com um ajuste feito na pressão da caldeira, e com muitos ajustes feitos na moagem / dosagem, sucesso! O café escorreu bonito pelo porta filtro, mais de uma vez (repetibilidade é muito importante) e vaporizar com ela é relativamente fácil. Posso dizer que estou muito feliz com a máquina, por saber que estou bem servido com ela, e que vou continuar sendo exigido em termos de atenção a todos os detalhes da extração. Ao amigo@cabeca , meu muito obrigado, mais muitas vezes e quantas forem necessárias, pelo excelente trampo de restauração dessa maquininha de 24 anos (ela é de 1996). Enviado de meu MI 8 Lite usando o Tapatalk
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