Fala, galera! Sou mais um feliz proprietário de um desses fantásticos pedaços de história do café espresso. Comprei minha Pavoni em Fevereiro, antes da crise do Corona, por um anúncio do OLX. A máquina estava em SP, e como moro em Santa Catarina, o grande amigo@cabeca a recebeu em seu escritório, e depois ficou responsável pelo trabalho de restauração. A máquina estava em un estado geral ok, mas com muita coisa faltando (PF, bandeja coletora, braço de vapor...), e passou por uma revisão e limpeza completas. Pela internet, eu comprei jogos de vedação e as peças que faltavam (outra sorte, já que foi antes da desvalorização bizarra do Real), e em SP, com a máquina desmontada, o Alexandre Cabeça levou a base para uma pintura eletrostática e as outras peças para um banho de cromo. A base eu escolhi uma cor mais clássica, tipo aqueles amarelos dos anos 60, pra dar mais vida pra máquina e pro ambiente em que ela fosse colocada. A ideia era ter uma máquina totalmente revisada e pronta pra uso, mas sem o aspecto de estar 100% nova (tipo recém saída da fábrica). Por isso, a eletrostática e o banho de cromo, não foram feitos em muitas camadas, para respeitar as marcas que a máquina ganhou com tempo (já que acredito que elas contam história) A máquina chegou aqui na semana passada, e depois de 7 dias (estava terminando de arrumar o moinho), ganhou vida essa semana, voltando a produzir espressos e cappuccinos. O primeiro dia foi só porrada! Saí de uma La Spaziale Vivaldi (vendida essa semana) para ela. A Vivaldi eu tinha de 2018, e ela fazia par com um Bravo Mini, então não tinha shot errado, e o trabalho nela já era automático. Com máquinas manuais, a experiência era só com a Aram, então sabia que ia sair bastante da zona de conforto, só não sabia que tanto. Só lembro de ter tomado tanta porrada de uma máquina, no primeiro dia do curso de Barista, caramba, quanto café jogado fora. A moagem, agora feita por um Mazzer Mini Eletronic A, é bem mais fina da que eu usava na Vivaldi, e o moedor entrega uma consistência absurda, mas ainda assim, não acertava os shots. No segundo dia de uso, com um ajuste feito na pressão da caldeira, e com muitos ajustes feitos na moagem / dosagem, sucesso! O café escorreu bonito pelo porta filtro, mais de uma vez (repetibilidade é muito importante) e vaporizar com ela é relativamente fácil. Posso dizer que estou muito feliz com a máquina, por saber que estou bem servido com ela, e que vou continuar sendo exigido em termos de atenção a todos os detalhes da extração. Ao amigo@cabeca , meu muito obrigado, mais muitas vezes e quantas forem necessárias, pelo excelente trampo de restauração dessa maquininha de 24 anos (ela é de 1996). Enviado de meu MI 8 Lite usando o Tapatalk