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Mostrando conteúdo com maior reputação em 05-10-2020 em todas as áreas
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Amigos, eu respeito a opinião de todos, mas penso um pouco diferente sobre esse assunto, penso na questão da popularização do nosso hobby que infelizmente ainda é muito caro e pouco difundido no "país do café", nós somos o maior produtor de café do mundo, e o número de pessoas que realmente conhecem um "bom café" ainda é muito pequeno por aqui, acho que grande parte é por falta de produtos de qualidade produzido aqui ou "nacionalizados" e vendidos nos grandes centros, que ainda é o que a maioria das pessoas tem acesso, é louvável quando empresas nacionais entram nessa briga, temos muitos exemplos heróicos por aqui, como a Aram, a Carmomaq, a Atilla, nosso amigo Gilberto aqui do fórum, que apesar de todas as dificuldades de se produzir aqui por conta de impostos altos, e tanta burocracia mesmo assim nos dão o orgulho de vermos produtos excelentes "made in Brazil". Nós aqui do fórum, conhecemos uma Pasquali, uma Italian Coffee, e por aí vai, são excelentes empresas e prestam um ótimo serviço, mas a grande maioria das pessoas, infelizmente só conhecem uma "Americanas", um "Submarino", umas "Casas Bahia", etc. e nestes lugares é muito difícil encontrar equipamentos de qualidade para nosso hobby, acredito que isso influencia muito na baixa disponibilidade e popularidade destes produtos por aqui, ou pro bem ou pro mal, se você pesquisar em qualquer destas grandes lojas, você vai encontrar um produto Tramontina lá, mas hoje você não encontra um moinho Baratza ou uma Rancilio Silvia, nem mesmo uma boa Gaggia Classic, podemos encontrar numa loja destas, e pra mim isso é um problema, porque a grande maioria das pessoas, nem sabe que existe, nós que conhecemos, podemos nos arriscar a importar qualquer um destes produtos, e digo arriscar mesmo porque sabemos a burocracia que é pra entrar com um equipamento destes de fora, digo com conhecimento de causa, um tempo atrás compramos um moinho Obel italiano pelo ebay, o moinho chegou em menos de uma semana pela DHL, mas quando chegou aqui a receita federal mandou o moinho voltar porque segundo eles, uma "pessoa física não podia ter um equipamento comercial em casa", é mole? Tivemos que pagar pelo reenvio pra conseguir, o que era pra levar uma semana, levou quase três meses, e a pessoa comum, não tem saco pra lidar com isso. Por isso que na minha opinião, se um dia a Tramontina, ou uma outra grande empresa brasileira conseguisse popularizar os itens para se fazer um "bom café", isso seria muito benéfico pra todos nós, aumentando inclusive a concorrência e o interesse de outros produtores devido a uma procura maior por estar disponível em canais de massa, o que na ponta da linha poderia baratear um pouco o preço que temos que pagar pra ter um produto de qualidade aqui.3 points
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@Marcão concordo plenamente! Os valores investidos são elevados, poder comprar equipamentos de qualidade com facilidade de acesso, formas de pagamento, em lojas ja conhecidas pelo consumidor nacional é importante para facilitar o acesso e difundir o hobby!!2 points
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Mês passado quem é assinante Grão Gourmet recebeu sementes para plantar em casa, dizem ser do Valmor. Alguém plantou? Quero dicas1 point
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Você tá passando pelo mesmo que passei com minha Prima Latte II, desânimo pra fazer cappuccino e em alguns dias o leite estragar na geladeira e ter que ficar limpando o tanque cheio de detalhes e canos. Foi um dos fatores que pesou pro meu upgrade. Vale a pena sim, principalmente se você só vai preparar 1 ou 2 bebidas com leite por vez. A diferença é que você vai ter que ficar ali aerando o leite com atenção não pode apertar um botão e fazer outra coisa na cozinha sabe, é um processo que terá que aprender a fazer mas é fácil e não é demorado. Te digo que passar o paninho no bico e limpar a leiteira depois é infinitamente mais tranquilo. Só tem um detalhe, mesmo pra encher uma xícara de ~230 ml sempre sobra um resto de leite na leiteira pois o mínimo nela pra conseguir aerar são quase 200 ml e a espuma aumenta esse volume some isso ao café e "transborda". Estou com um pouco de dificuldade pra lidar com esse desperdício, o que tenho feito é guardado pra depois usar num cereal, granola, mingau ou na receita de algum bolinho. Que eu saiba não pode ser aerado de novo porque já mexeu na estrutura do leite ao elevar a temperatura. As máquinas mais caras tem uma válvula que seca o bolo de café, essa Oster não tem, mas mesmo assim sai mais seco que de filtro pressurizado. No filtro simples não tanto mas com o duplo você desencaixa e deixa ele em cima da bandeja por alguns segundos (5 à 10 no máximo - ou pode deixar lá enquanto aera o leite) e escorre tudo e seca, quando bate com a própria mão sai tudo só sobra um grão ou outro que é normal (vejo em vídeos que baristas sempre passam pelo menos um paninho no filtro entre uma extração e outra mesmo em máquinas comerciais). Como eu disse num outro tópico essa válvula não me fez falta. Quando termino meu ritual eu dou um pequeno flush e passo o paninho no grupo pra terminar de tirar os resíduos e secá-lo (é bom ter um separado pro filtro/grupo e um pro bico de leite). Mais um detalhe pra ter em mente é que você vai precisar de grãos com torra recente de 14 dias à 1 mês. E descobrir por tentativa e erro qual nível de moagem de determinado grão entrega o espresso no padrão de tempo/gramas desejado. Então conforme o grão vai envelhecendo de um dia pro outro você pode ter que ajustar a moagem um nível pra baixo ou pra cima pra manter o padrão, mas isso gera uma diferença menos perceptível bebendo com leite. E ter um espacinho aí na mesa/bancada pra apoiar o porta filtro e fazer o tampering. Acho que eu já vi que existe superautomatica que possui bico de vaporização, seria o melhor dos dois mundos pra você mas não tenho ideia do preço. Espero ter conseguido ajudar de alguma forma...1 point
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Boa tarde. São propostas totalmente diferentes. Pelo seu relato, desde a praticidade em tirar um café até a preguiça de limpar um simples compartimento de borra, fique com sua máquina. Vc não se adaptará ao ritual do espresso da Oster. Talvez trocar ela numa saeco Xmall possa melhorar sua vida, pois é bem mais prática para limpezas. Grande abraço. Ricardo Gobbi Embaixador e Moderador do CDC Venda de máquinas moedores e torradores usados 34-99937-12221 point
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Defina "forte". Se for forte agredindo a mesma parte da língua que você sente ao sentir o azedo de um limão (acidez) é porque a extração está rápida demais, você extraiu acima de 1:4 em 20 segundos. Nesse caso precisa afinar a moagem para a extração durar mais e extrair mais as notas doces (e amargas) pra balancear o resultado, não engrossar. Tenta fazer 1:2, 1:2,5 ou 1:3 em 30 segundos. Se for amargor esse grão aí deve ser muito amargo hein... Agora, esse espresso profissional é mais intenso que café de cápsula ou de máquina com filtro pressurizado, por isso também pensei em sugerir caso o paladar não se acostume que você tire o espresso normalmente dentro dos padrões recomendados mas adicione água quente antes ou depois na xícara pra diluir um pouco servindo um long black ou americano. Com relação ao volume em cada xícara pode ser a "tampada" rsrs, ou que a máquina esteja sobre uma bancada desnivelada. Você pode aumentar a temperatura pra extrair melhor uma torra clara, diminuindo sua acidez, ou abaixar a temperatura caso uma torra escura esteja ficando muito amarga. Usaria só como um ajuste fino caso não consiga chegar num resultado bom com as outras variáveis (um café que esteja muito difícil de acertar o sabor pelo moedor ou tempo).1 point
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Obrigado, eu sou apaixonado por ela! Mas então, eu prezo muito pela praticidade mesmo, tanto que meu sonho era uma superautomática exatamente por isso, mas só tendo uma que eu pude descobrir as desvantagens pra mim, que também pesam muito, que são a dificuldade de limpar no tempo certo, o fato de eu não fazer cappuccino mais simplesmente porque dá preguiça ter que limpar o recipiente de leite a fundo toda vez que se usa. Então eu abriria mão de 20% de praticidade pra ter uma tipo a Oster, mas também não queria abrir mão totalmente, principalmente para as situações que eu disse, como a do bolo de café ficar ou não seco e o porta filtro pingando (sou traumatizado com isso). Atualmente pra fazer um espresso eu boto a cafeteira na tomada, ligo, aperto o botão, boto a xícara, espero fazer todo o processo de jogar o bolo de café fora e desligo. Isso tudo deve demorar uns 2 a 3 minutos minutos. Pelos vídeos que vi da Oster, o processo todo de preparação não me parece tão mais longo, então tive a impressão de ser bem prático ainda, talvez por causa do moedor integrado. Quanto a praticidade pra fazer um cappuccino, eu acho que não importa muito a comparação, já que eu nem tenho feito exatamente porque pra fazer é prático, mas pra limpar, não.1 point
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Se a Tramontina começar a trazer os moradores da Baratza pra cá, a coisa vai ficar interessante [emoji3] Enviado de meu Mi 9 SE usando o Tapatalk1 point
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Não tenho a máquina, mas quando comprei minha primeira máquina de espresso isso me ajudou muito: Tamper de qualidade - No forum tem o @Gilberto que produz Distribuidor - Gilberto produz também Balança de precisão Café de qualidade e torras recentes, para isso tem o @Allexlimaa2 do Torras Fresca e muitas outras indicações no forum. O processo de aprendizado é lento, principalmente na parte de vaporização do leite, mas é divertido. Frustrante muitas das vezes kkk, mas divertido.1 point
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Aee que legal chegou rápido. É assim mesmo, extraindo na pressão/tempo certo o café vai sair escorrendo como um fio de líquido pra baixo e acertar a xícara a não ser que ela seja muuuito estreita. Balança com precisão de 0,1g pra poder pesar o café moído e o líquido na xícara. Com 0,5g de café moído a mais ou a menos no filtro dá alteração no tempo de extração. E medir o líquido por peso é melhor do que por volume.1 point
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Boa tarde, colegas! A TV ainda em preto e branco era a única diversão eletrônica em minha casa nos anos 70. Entre as principais atrações, Perdidos no Espaço (Lost in Space) era uma delas. Até hoje não sei o final da série e só recordo de fragmentos. Hoje com a Netflix, assisto na quarentena Covid-19 a nova série totalmente repaginada fazendo companhia ao meu filho de cinco anos. Eu sempre gostei de ficção científica. Embora seja recomendada para maiores de doze anos, ele está acompanhando bem a trama com as explicações do papai. Nesta semana ainda terminei de assistir a primeira temporada de Noite Adentro (Into the Night). O primeiro drama de ficção científica belga transmitido pela Netflix. Um triller pós apocalíptico com reviravoltas mais interessantes para os adultos. Enfim, a pergunta que reproduzo ao final deste texto, de um site de cinema é bastante oportuna; uma vez que me sinto imerso num enredo pós apocalíptico. E o café? E o café especial? O que será das cafeterias, torrefações, encontros, feiras, eventos, cursos, produtores? Aguardando o pico da epidemia... E se o pico for o monte Everest? Então, retorno a pergunta principal que permeia todas as estórias pós apocalípticas, das quais neste momento, a covid-19 é a principal: “As pessoas ainda podem se unir para um bem maior – ou os interesses próprios nos separarão?”.1 point
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