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Mostrando conteúdo com maior reputação em 23-05-2021 em todas as áreas

  1. Caros, quando ia carregar o Bravito eu precisa colocar os grãos devagar e com atenção e mesmo assim as vezes deixava cair um ou outro para fora, para facilitar pedi para um amigo desenvolver um funil feito em impressora 3D, não é um acessório bonito mas está muito funcional:
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  2. Adorei, o pózinho tb me dá aflição, acabo deixando um gole no fundo da caneca, só pra não chegar no pó, kkk! Pode oferecer na cafeteria as 2 versões, com borra ou sem borra, aí fica a escolha do cliente sem direito a reclamação. Quanto ao pó, confesso que tambem uso torra média, tanto no Cezve qto na vietnamita, assumo, podem apedrejar, mas meu coraçãozinho não aguenta essa carga de cafeína. Tambem faço café "coado" na expresso. E já coloquei filtro de papel da Aero na Pressca... dá pra fugir do tradicional e ainda fazer um bom café.
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  3. Só pra provocar... Lisboa começou o argumento por mim, não consigo ficar quieto... Ciência deveria significar todo e qualquer aspecto do conhecimento humano, mas o processo cultural resultou em um "recorte" de ciência como conhecimento "explicável" ou "entendimento". Não vou entrar no mérito. Quem estiver curioso, tem um livro da Ed. Brasiliense chamado O Que É Ciência Afinal, do Chalmers, que é ótimo para quebrar preconceitos a respeito do assunto. Recomendo. Se formos honestos, precisamos admitir que saber preparar um café é técnica e arte. Aliás, lamento que tenha sido decomposto o termo comum do grego arcaico, tekne (τέχνη), que reunia ambos sentidos em uma simultaneidade conceitual. Técnica e arte eram conceitualmente a mesma coisa, inseparáveis. Naquele tempo a tekne fazia parte do conhecimento, o que chamaríamos de ciência, mas hoje a técnica fica em um limbo entre cultura e ciência, associada mais à ciência, e a arte compartilha do mesmo limbo, ligada mais à cultura. Creio que estaríamos melhor com 3 termos, um para técnica, um para arte e outro para ambas coisas inseparavelmente combinadas,,, Eu colocaria o preparo de café, entre outras coisas, nessa categoria. Voltando ao assunto: é necessário entender o processo para reproduzí-lo? Creio que não. Quando um processo é dominado ele pode ser ensinado como técnica. Por exemplo, quem monta um carro na fábrica não precisa saber como ele foi projetado, como funciona, não precisa saber criar algo novo, para cumprir sua função. Logo, dominar a técnica não gera necessariamente o domínio da ciência envolvida, nem necessariamente carece dele. Creio que o mesmo se aplique ao café. Conhecer a ciência é parte importante do processo de recriação e reinvenção da técnica e previsão dos resultados antes mesmo de modificar as "regras", mas apenas a técnica é suficiente para a repetição. Tudo envolve ciência em sua base? Não, a ciência é que tenta envolver tudo, porque é da natureza humana ser curioso, questionar. Não vamos inverter as grandezas. Quando vejo afirmações do tipo "café é ciência", meu senso de professor de Filosofia me compele ao diálogo, mas preciso compartilhar os pressupostos do meu lado do discurso, daí ficam essas "postagens-dissertações", das quais sempre caçoam por aqui. Sou da opinião de que a Ciência é que quer possuir tudo, desmontar tudo, pois assim é a natureza humana. Café é uma bebida resultante de um processo de técnicas. Quem fez o primeiro café não tinha idéia do processo químico envolvido, e mesmo assim, sem ciência, por tentativa e erro, dominou a técnica com sua arte culinária. Simples assim.
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