Quando se opera apenas com a OPV (em 9 bar por exemplo), a moagem mais fina vai fazer a válvula abrir nesta pressão e recircular parte da água de volta para o tanque. E uma moagem mais grossa vai te dar uma operação em pressão mais baixa, mas com vazão muito alta (pela baixa resistência do bolo). Então acaba que só com OPV você vai estar sempre operando no limite da pressão, pra ter um espresso aceitável.
Já com o Dimmer é outra história, ele realmente altera a frequência da vibração da bomba, mas é justamente isso que controla a pressão. Com frequência de oscilação variável você obtêm uma vazão variável e consequentemente uma pressão variável (que nada mais é que a resistência ao fluxo). Então você consegue sim controlar a pressão em uma bomba vibratória. Eu mesmo tenho uma OPV com set em 10 bar e consigo operar com Dimmer em 3 bar (pre infusão) e 7-9 bar (infusão).
Mas realmente não é tão eficiente quanto em uma bomba rotativa. Visto que mudando / diminuindo a frequência da oscilação, os pulsos de pressão ficam mais distanciados e a pressão menos estável podendo causar algum tipo de Interferência na distribuição do fluxo e integridade do bolo.
Quanto a questão de comprometer a integridade da bomba, acho que pra quem faz uso doméstico (poucos espressos por dia) o benefício é superior ao custo de uma nova bomba: ~R$ 170 (caso a vida útil seja reduzida).