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Mostrando conteúdo com maior reputação em 22-06-2019 em todas as áreas

  1. Com custo mais baixo, também recomendo esses domésticos de leito fluido... sr500 ou sr700, dependendo do quanto vc queira brincar com perfis de torra. Só não rola de fazer várias bateladas direto, tem q ter um intervalo entre torras... mas é uma solução prática e portátil.
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  2. Vi agora esse artigo na BBC: http://www.bbc.com/capital/story/20190619-why-this-coffee-costs-75 Acho que ainda não tive a chance de provar cafés do Panamá.
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  3. Foi a evolução natural do "um-a-um", a bacia com água, mas ainda estava demorando demais. Por isso o desespero que me fez cogitar as pisadas (sem tambores africanos, porém) e que levaram, enfim, ao pilão da vó Maria. Mas se ano que vem resolver continuar com essa minha loucura, vou procurar um método mais mecanizado. Porque por mais que o pilão tenha ajudado, ainda foi uma trabalheira danada. Caramba, que estranho. Deve estar acontecendo alguma coisa na hora de "amontoar" e/ou armazenar que está impedindo seus naturais de secarem mais. Meus naturais foram de 14% a 11.5% em questão de dois dias de sol, e isso controlando pra não passar de 35C nos grãos. Tenta começar a secagem depois das 9h e parar antes das 15h, "amontoar" cada lote problemático num recipiente plástico com tampa e deixar no sol até ele se pôr. Pode ajudar. E se o sol estiver "frio", como dizem lá no Campestre, você pode tentar fazer uma estufa com alguma cobertura transparente, até chegar nos 35C. Só cuidado pra não esquecer eles no sol assim, "estufados", que a temperatura pode ultrapassar rapidinho os 50C se o sol "esquentar". Obrigado, Luis Paulo! E obrigado pela inspiração e consultoria De fato, se os resultados forem conclusivos esse ano, quem sabe nos próximos não invisto de forma mais séria nisso? Mas por enquanto é só pra aprender mais sobre café mesmo, que meus lotes, mesmo dando bebida, são pequenos demais pra qualquer coisa além de uma mera degustação. Essa é uma boa pergunta. Pra fazer a classificação e análise sensorial, a cooperativa da região vai me ajudar (e vai me deixar provar com eles, pra aprender). Mas pra torrar o que sobrar - se valer a pena torrar, é claro - eu ainda não sei o que vou fazer, porque vão ser quantidades pequenas demais pra qualquer torrador profissional. De muitos lotes não vai sobrar nem 1kg de café verde depois que fizer as análises, por exemplo. Eu tenho uma bolinha e usei ela um bocado ano passado, mas não sou nenhum mestre de torras e não sei se vou ter coragem de arriscar com o meu próprio café. Dá medo destruir 36 dias de trabalho pesado em 20 minutos de uma torra mal feita. Você teria alguma sugestão nesse sentido? Algum torrador pra amostras pequenas que não exija muitas horas de prática (nem customização) pra torrar decentemente, sem custar os 2 rins e meio que custam o iKawa?
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  4. Essas últimas semanas foram intensas e só agora consegui um alentozinho pra continuar o relato. Portanto, continuando a saga... SEMANAS 3, 4 & 5! --- A terceira semana foi a mais complicada de todas pra mim porque colhi, descasquei, lavei e sequei, tudo sozinho. E como descasquei na mão, depois dos problemas com o descascador steampunk que a gente tinha pegado emprestado, foram dias beeeem longos. Coisa de acordar às 6h e ir dormir à 1h do dia seguinte, e isso durante cinco dias. Vida de cafeicultor de Instagrã não é fácil não, amigos! Na hora de descascar, comecei no um-a-um, espremendo entre polegar e indicador e jogando casca de um lado e grão do outro, mas logo percebi que não era dos métodos mais produtivos e como estava sozinho, qualquer ganho em produtividade tinha um impacto grande nas minhas horas de sono. No desespero, cogitei aquele método de pisar nos grãos que o Luis Paulo tinha mencionado lá atrás. Coloquei os cafés numa bacia, tirei as botinas e na hora de botar os pés na massa, vi o antigo pilão da vó Maria esquecido num canto da cozinha e tive um momento eureca da roça. Fui de pilão ao invés de pisão. E não é que ajudou bastante? Fiquei com medo que fosse quebrar muitos grãos, mas nada. Grãozinho resistente, esse café! O pilão da vó Maria, a.k.a. Mjolnir de Minas, e as mãos de quem descasca café no dedo até de madrugada Depois de descascados os grãos, deixei eles de molho em água por um tempo, pra tirar o mel (o nome grã-fino disso parece que é “desmucilar”) e só então eles foram pros terreiros suspensos secar. Comparado com os cereja-descascados da segunda semana, que secam no mel, o manuseio é bem mais fácil e agradável com os cafés lavados – nada de cola, nada de grumes e nada de abelhas. E os cafés ainda secam mais rápido. Não sei como esses picolotes vão se traduzir na xícara, mas no terreiro foi só alegria. Natural, cereja descascado e lavado secando Um dos momentos fortes da terceira semana foi um contato imediato de terceiro grau com uma cascavel. No caminho pro cafezal, sem perceber, eu atropelei uma cascavelzinha. Só percebi na hora de voltar pra casa descascar a colheita do dia. Ou seja, a Brasília VW 1980 do meu pai, que até então só tinha me dado motivos pra eu pensar que ela me queria morto, na verdade me salvou de uma cobra. Santo plot twist, Batman! Emoções fortes proporcionadas pela Brasília do Maurão A semana 4 foi a semana da medição de umidade. Levei amostras de todos os picolotes pro nosso amigo Zé Maria e ele muito gentilmente mediu a umidade de todos. E como é preciso beneficiar o café antes de medir, já deu pra ter uma primeira noção do potencial dos diferentes lotes e... os resultados foram bastante promissores! Um dos lotes estava com um cheirinho de maracujá, algo que eu até então nunca tinha experimentado num café. Fico torcendo aqui pra que esse cheirinho se mantenha até a xícara. E a partir das medidas aferidas pelo medidor de umidade vintage do Zé Maria, acompanhei a evolução dos valores nos terreiros suspensos controlando as variações na massa dos lotes. Sai de cena o canivete e volta a balancinha de precisão made in China. Medindo a umidade com o Zé Maria E aí chegamos na semana 5, que foi a semana em que... - ...todos os lotes atingiram – ao menos em teoria – em torno de 11.5% de umidade; - ...meu pai voltou de Piracicaba, bem a tempo de ver os dois últimos lotes terminando de secar! Despejamos os diferentes lotes em diferentes recipientes e deixamos descansando num cantinho fresco e arejado da roça. Team Mauro põe o último lote pra descansar Enquanto os cafés descansam algumas semanas (li que devem ser ao menos 4 para os cafés naturais e ao menos 2 para os CD & lavados, não sei se vocês confirmam?), eu descanso também. Foram 36 dias ininterruptos de trabalho pesado, sem descanso. Cafeicultores do mundo todo: respeito! E por ora é só, pessoal. Cenas do próximo capítulo: beneficiamento, catação, classificação e prova da xícara! Abraços --- E como estão avançando os lotes Nova Esperança, @Luis Paulo ?! Conseguiu dobrar o sol de BH a seu favor? Já deu pra provar? Se puder compartilhar, continuo interessado deveras!
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  5. Não comprei hoje mais vieram da última viagem!
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  6. Café bem legal. Rende bons expressos mas também sai bem no coado!
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  7. Recebidos hoje direto de Berlim! O Phoenix vou vender. Se alguém tiver interesse só chamar. Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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  8. E continuando meu relato: SEMANA 2! Eu não sei quem foi a alma caridosa do fórum que mandou uma dança da chuva às avessas aqui pro Campestre, mas a verdade é que logo na segunda-feira, bem na hora em que estava prestes a perder metade do café, o céu abriu e durante três dias o sol bateu forte. Tão forte que até tive que cobrir alguns dos (pico)lotes com sombrite. A você, herói anônimo que bailou em prol da nossa causa: meus agradecimentos sinceros! Com a meteorologia de volta aos eixos, colhi mais três dias essa semana. Sozinho dessa vez, que meu pai teve que voltar pra Piracicaba cuidar de outros assuntos. Colhi mais um pouco do Bourbon 1978 do meu tio-avô e arrisquei minha vida colhendo o Mundo Novo que meu avô plantou em 1971. O cafezal de Mundo Novo é o mais bonito da roça. Meu avô era um ecologista antes da hora e além de espaçar bem as covas, plantou várias árvores frutíferas no meio dos pés de café. Tem de tudo: mamão, laranja, limão, banana, abacate. Bananas e mamões em meio aos pés de Mundo Novo do vô Luis Vô Luis era um caboclo esperto: além da sombra, o pomar também ajuda a perfumar o café. Só tem um problema: a gravidade. Enquanto colhia, um abacate caiu de maduro bem na minha cabeça. A pancada foi tão forte que esqueci o aniversário da minha mãe e a letra de “Eduardo e Mônica”. Na hora. Mas não desgrudei do peneirão. O abacate assassino (ou quase) Além da abacatada, tive meu primeiro encontro com o inimigo número dois de todo (a)panhador: a temida taturana. Rapaz, como queima... Até esse momento eu estava entrando de cara nos pés de café (literalmente), mas depois da taturanada eu fiquei mais prudente. A taturana em todo o seu esplendor ardido (Por sorte ainda não encontrei o inimigo número um do (a)panhador: a sorrateira cobra. Quer dizer, acho que ainda não encontrei, já que venho usando umas polainas que, além de acessórios de moda campo, em teoria protegem contra ataque de cobra.) Polainas anti-cobra. Espero. Fim-de-semana passado pegamos emprestado o descascador de café de um amigo da família, que ele usa para fazer mudas. Usei para descascar parte do Mundo Novo e do Bourbon que colhi essa semana, mas os resultados ficaram aquém do esperado. O Mundo Novo, por ser um fruto maior e mais duro, até que descascou decentemente, mas o Bourbon... A impressão é que metade dos grãos saiu com as cascas e metade das cascas saiu com os grãos. Passei a quinta e a sexta limpando o lote de Bourbon descascado, em meio às abelhas (é de longe o café mais doce que temos). Não sei se foi culpa do descascador, do estado do descascador ou da minha habilidade como operador, mas teria ganhado tempo se tivesse descascado na mão. O descascador que mal descascou Além do perrengue na hora de descascar, descobri que o cereja descascado é mais chato de secar que o natural. Nos primeiros dias de secagem o “mel” do café gruda em tudo, das mãos ao terreiro suspenso. E se a temperatura de secagem subir demais nessa fase, além de formar grumes, os grãos colam de tal modo no terreiro que na hora de remexer, o pergaminho acaba se quebrando e o café pretejando. Com o descascado tive que controlar a temperatura ainda mais de perto e remexer com mais frequência. Prefiro secar o café com casca. Pode até ser mais demorado, mas é bem mais gostoso de remexer. E pra terminar, sábado eu levei amostras de todos os lotes pra fazenda de amigos da família que têm um espectrômetro de bancada e que se propuseram a me ajudar a medir a umidade. Até então eu vinha acompanhando a umidade através da diminuição na massa dos lotes. Em teoria, vários lotes já teriam entrado na última fase de secagem (menos de 18%). Ledo engano. Minhas amostras estavam tão úmidas que o espectrômetro não deu conta. Ou eu me enganei nos meus complexos cálculos de umidade a partir da massa ou eu usei um valor de umidade inicial muito baixo (usei 55%). Caixinha de amostras e meus prodigiosos cálculos de umidade Desanimado com o tempo desperdiçado (vinha medindo a massa de cada lote duas vezes por dia) e desacreditado com a ciência, daqui em diante vou usar o “método do canivete” que meu avô ensinou ao meu pai (que me ensinou). Você pega um grão de café, põe a parte chata em uma superfície plana e corta com um canivete. Se o grão “cortar feito queijo” é porque ainda está muito úmido; se o grão “pular” é porque chegou no ponto. E finalmente, hoje foi um dia de trabalho como todos os outros. O sol bateu forte novamente e os grãos dos cafés boias (juntei todos os frutos que flutuaram em água num mesmo lote) foram os primeiros a pular na lâmina do canivete. Tirei do terreiro, coloquei num cesto plástico, tampei e armazenei longe da luz e do calor. Quando tiver mais lotes no mesmo estágio vou tirar umas amostras e levar pro espectrômetro dos nossos amigos, pra confirmar que chegaram no ponto mesmo. Devolvendo o descascador (e torcendo para que policiais de trânsito não leiam este relato) E é isso. Vou ficando por aqui que amanhã cedinho tenho que voltar pra roça. Se tudo der certo, dou um update domingo que vem. Inté!
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  9. @Cabral, você acha? Quase vendi a passagem de volta pra pagar as compras! heheheh Mas aquela coisa, né, tá no fogo é pra se afogar, uai!
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  10. Copinhos da melitta. Bem massa!!! Prensa veio quebrada [emoji22] - eles te atendem bem até, não se negam a pegar de volta. Mas querem dar um voucher de compra, não trocar o produto, aí quem comprou com desconto como eu se lasca porque o produto está mais caro agora. Estou brigando, vamos ver. Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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