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Cabral

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Tudo que Cabral postou

  1. Puxa, valeu pela "curtição" do post, pessoal! Engraçado é que eu comecei a digitar pra contar um "causo" dos meus, e acabei fazendo uma reflexão. Acho que foi um momento catártico, hehe... Eu só iria contar que "alegria de cafólatra dura pouco", segundo minha última desventura numa loja do Café do Ponto no Shopping Aricanduva: fui lá na segunda-feira, já tarde da noite, perto de fechar, só pra pegar umas coisas no Supermercado do complexo, e aproveitei pra tomar um espresso na loja do Café do Ponto. Nos últimos tempos, tem sido o lugar "menos ruim" do Shopping, desde que o Café em frente à Nerd Express mudou de dono e a coisa descambou (pra referência, na derradeira tentativa de pedir café lá, eu e minha esposa pedimos dois "espressos simples, puros" e a pseudo-barista usou o porta-filtro de bico simples com filtro duplo, ENCHENDO UMA XÍCARA APÓS A OUTRA, na mesma "tirada" - nunca mais!). Pra resumir, pedi um espresso simples e puro na noite de segunda-feira passada e quase tive um treco: tava ótimo. Melhor dos que eu tiro em casa. A barista era a "moça do caixa"! Nunca tinha visto ela tirar café. Não é dona, é só mais uma funcionária. Perguntei qual o grão ela usou, era o Cafeterie. Pedi pra comprar 1/2 quilo, mas elas já tinham fechado o caixa (passava das 22hs), então deixei pra pegar outro dia. Voltei na quarta-feira, já bem tarde, aproveitei pra jantar no Spoleto (sou ovo-lacto-vegetariano - lá é um dos poucos lugares em que consigo comer) e fui depressa tomar meu espresso no Café do Ponto. Já comprei um pacote de 1 kg do Cafeterie, pensando em dividir com um amigo a boa iguaria, junto com a compra da "ficha" do espresso ainda por tomar. A mesma moça fez meu espresso e... ficou horrível! Parecia cinza de fogueira diluída na água, junto com café de repartição pública. Perguntei se era o mesmo grão, e uma das moças disse que sim, mas a "moça do caixa" disse que "havia chegado lote novo, na terça-feira de manhã". Meu pacote de 1kg na sacola (acompanhada de uma bela tigela retrô de porcelana que ganhei de brinde - o ponto alto da noite), segundo a data de validade (de 1 ano), indicava ter sido produzido dia 10 de setembro, já que essa é a data em que "venceria" em 2013. Em casa, depois do banho, temeroso, fui experimentar o novo grão. Coloração? Feijão preto. Grãos brilhantes como se tivessem sido polidos, um a um, com Lustra Móveis "Flor". Aroma de incêndio na Mata Atlântica. Tentei quebrar um grão com os dedos e consegui um leve hematoma no indicador, sem conseguir sucesso. Já com muito receio, coloquei 3 gramas do mesmo no Vario e comecei meu processo de "moer e cheirar", ajustando a cada punhado moído, em busca da liberação de algum aroma que não fosse de cremação. Sentia-me atravessanto a Vila Alpina... umas 30 gramas depois, consegui sentir cheiro de frutas vermelhas (tostadinhas) e de avelãs (na brasa). Resolvi tentar 15 gramas com compactação bem leve, já que o pó ficou mais fino do que o usual para ter aquele aroma. Café sem crema e azedo demais. Fui ajustando pra um lado e pra outro, tentei várias compactações... 8 tiragens depois, desisti. Limpei o Vario e estou usando o Villa do Ateliê de novo. Vou moer no Krups GVX2 e dar de "presente" pro dono do buteco aqui do lado, que vive de vender pinga e cerveja, mas que tem uma máquina de Café Coado dos anos 60, cujo filtro parece ser ainda o original, sem nunca ter sido lavado. Como ele mistura o açúcar ao pó de café e já "taca tudo junto no saco de pano", ninguém lá vai achar ruim... Era só isso que eu queria contar. Que coisa, hein? Abraços. Carpe Coffea!
  2. Opa! Primeiramente, bela atualização de "cantinho", hein Leo! Tá de parabéns! Sim, isso mesmo! É do precisiontampermaker, todo em inox, 58mm plano. O seu é o do cabo preto, na foto? Na época era o melhor negócio do eBay! Com frete "priority flat-rate", dólar barato e com a receita em greve, custou menos de R$ 75. Espero que você também tenha pegado nessa "fase de ouro". E a balança da DealExtreme tá funcionando com aquela mesma pilha duvidosa que veio junto, faz mais de 1 ano e meio! É caso pro "acredite se quiser"! Grande Fogo! Dei a Roma de presente pro meu pai em 2011, no Dia dos Pais. Eu gostava muito no começo, depois comecei a perceber as "fraquezas". Só sinto falta da vaporização dela, que sem o "bico de plástico" ficava excelente, dava de 10 no panarello da Gaggia. Modifiquei a regulagem do moinho para moer mais fino e ficar compatível com filtro não-pressurizado. Então passei a usar um filtro duplo da La Marzocco e os cafés ficaram muito melhores! Tanto que ainda fiquei usando o moedor da Roma com a Gaggia por uns 3 ou 4 meses, até pegar o Vario com o Paul. Hoje, meu pai faz uns cafés muito bons com ela, só não dá pra fazer vários seguidos (o moedor esquenta e a caldeira esfria...) Carpe Coffea!
  3. Nessa linha de o "espressinho do dia a dia" nunca mais ser o mesmo, somos os mais amaldiçoados e os mais abençoados ao mesmo tempo. Temos a opção de produzir e saborear em casa, ao nosso bel-prazer, espressos de qualidade considerada, por cada um de nós, satisfatória "por algum tempo". Como colocamos tempo e energia (sem falar de $$$) no processo, vivemos em um ciclo de aprendizagem e refino de técnicas, de experimentação. Então temos crises de upgrade e melhoramos nossos equipamentos, forçando-nos a atualizar as técnicas e, eventualmente, obter resultados ainda melhores e mais satisfatórios "por algum tempo".... e o ciclo tende a se repetir. A parte da "maldição" já foi narrada por muitos até aqui: tomar espresso fora de casa vira um ritual de auto-tortura, praticamente um exercício de masoquismo. Se o fazermos com freqüência é por conta da falta de cafeína e, em parte, para termos algo do que reclamar e, ao mesmo tempo, nos vangloriar (de nossas habilidades). Sejamos honestos: depois de algum tempo no "Clube" raramente esperamos um bom espresso quando pedimos por uma dose em uma cafeteria. Quando acontece de o café ser bom é uma surpresa, não é? Isso aponta para o fato de que encontramos uma oposição ao que era esperado. Ou seja já olhamos para a xicara esperando o desastre. Concordo que a maioria das pessoas simplesmente não tem noção do que é um bom espresso. Daí a falta de exigência na hora do consumo. Concordo também que a maioria das cafeterias usa mão de obra despreparada e café inadequado (seja grão ruim, velho, moído errado etc), a despeito de investir em equipamentos bons. Por onde começar a mudança? Na minha opinião? Depende... Heróis da cafeína como Alexandre e Juliano, que sabem o que estão fazendo, encontram obstáculos a cada xícara servida, diante da ignorância do consumidor que reclama por receber um bom produto que lhe é alienígena: ele quer a porcaria do "café de máquina da padaria grande", só que ele a quer ver servida de maneira requintada, porque associa a "cafeteria" ao "requinte" (copinho de água com gás, biscoitinho, pratinho especial etc), não à qualidade do café em si, nem à necessidade de aprender a apreciar a bebida de uma nova maneira. Então acho que esse trabalho "de trincheira" não dá conta sozinho, mesmo sendo importante e necessário (estabelecimento de referências). Nosso "mercado de nicho" tem uma chance de crescer e atingir massa crítica para mudar o mercado "amplo"? Só se junto ao "boom" econômico estivesse ocorrendo um "boom" cultural verdadeiro. Não é o caso. Nosso governo entrou em um ferrenho processo de recuperar as Engenharias e as Ciências "práticas" que geram pesquisas reversíveis em patentes e produtos (o que é bom), mas não há incentivo real a nenhuma área que estimule a sensibilidade ou a reflexão. Na verdade, estudos de Arte, Línguas e Filosofia estão sofrendo cortes para direcionar verbas para as chamadas Ciências "produtivas". Estamos vendo cada vez mais "analfabetos funcionais" chegarem à Universidade, e o sistema permitem que se formem Engenheiros, Administradores, Bacharéis dos mais variados, que são "ignorantes funcionais". Diplomas de especificidades conquistados por pessoas que são especialistas em algo, mas chegam a ser rudes e ignorantes de todo o quadro geral da Cultura humana. Pelo que posso observar, e na minha opinião, gostos refinados como Café, Vinho e similares estão crescendo, sim, pela facilidade de aquisição por aqueles que já tinhas acesso à cultura e optaram por abraçá-la e cultivá-la. Infelizmente, trata-se da minoria dos brasileiros. Assim, pra resumir, vamos continuar reclamando de cafés queimados/super/sub/velhos/tortos/aguados/amargos/azedos e desejando aquela La Marzocco GS/3 "inalcançável", tal e qual beatos admirando um altar em busca do Paraíso. Abraços reflexivos, Cabral PS: deu pra perceber que sou professor de Filosofia?
  4. Meu "antigo" cantinho, até julho de 2011 estava assim: Agora mudaram algumas coisas, mas a Gaggia e o Vario continuam os mesmos. Depois tiro uma foto e coloco aqui. Carpe Coffea!
  5. Puxa, que serviço bem feito! Se for pensar no equipamento usado (investimento), no know-how (investimento) e no tempo dispendido (despesa), acho que o ferramenteiro foi bem justo, Silvelandio. A fábrica dos filtros deve ser capaz de estampar e cromar cada filtro desses mais depressa e com menos dispêndio de energia do que o torneiro gastou pra modificá-los. Particularmente, entre tentar fazer em casa, correndo o risco de estragar, e pagar 30 dilmas pra mandar fazer um serviço de qualidade, eu também preferiria pagar. Nem todo mundo tem o talento do Márcio, sabe como é... Boas escolhas, tanto na execução do serviço, quando na aquisição do Rocky! Carpe Coffea!
  6. Engraçado é que pra gente um sonzinho já muda a impressão sobre a palavra... "Gastronomia" não soa mal, mas "Gastroback" parece doença ou remédio. Mas, voltando à Breville, andei me desanimando ao ler os forums lá dos gringos... Muitas máquinas saíram da linha com a OPV regulada pra 12 bar em vez de se perto de 10, o que resultava em cafés aguados. A solução? Levar pra assitência técnica. Outra coisa que me desanimou é que, se entendi bem, quando se faz a descalcificação é necessário desmontar partes internas da máquina, obrigatoriamente, pra dar um "bypass" nos filtros. São necessárias peças não-comerciais, então eles querem que você leve na assitência técnica pra fazer a descalcificação. As Breville usam um filtro de carvão ativado interno, o que é bacana, mas é algo pra se pensar seriamente: será necessário comprar os filtros originais por toda vida útil da máquina. Tem muita eletrônica integrada nessa máquina. Se queimar alguma peça, creio que só levando pra consertar numa autorizada porque não parece haver venda de peças da Breville como encontramos de outras marcas mais tradicionais (corrija-me que isso estiver incorreto, Márcio). Já pensou chegar aqui com a máquina, colocar pra rodar, e ser uma das que precisa ir pra regular a OPV? É de querer morrer. Se eu tivesse comprado em abril último e a minha tivesse dado esse problema, eu estaria mega-furioso... Ida e volta de courier (~ U$ 350.00), mais serviço de desembargo alfandegário (entre U$ 85.00 a U$ 190, dependendo do courier), daria uma despesa entre R$ 800,00 e R$ 1.000,00 pra usar a garantia!!! Sobre o processo requerer um desembargo, é que se eu tivesse trazido na bagagem os impostos já estariam pagos na entrada ao país, mas mesmo assim seria necessário um despachante para liberá-la pela alfândega, como é praxe toda vez que alguma mercadoria importada legalmente volta desacompanhada ao país. Senão é taxada de novo. Em geral o Courier faz o serviço de despacho e cobra na entrega, e já vi que a taxa varia muito dependendo da empresa. Diante disso, estou reticente quanto à compra da BES900. No momento, ampliei o foco e estou vislumbrando a compra de uma máquina menos "inteligente" e mais "parruda" que tenha assistência técnica no Brasil ou, pelo menos, peças disponíveis para manutenção. Não descartei por completo a Breville, mas eu teria de comprar pessoalmente, testar bastante lá mesmo (pouco viável numa viagem de férias) e trazer comigo (usando minha cota inteira) já com a certeza de que não tem defeitos de fábrica... Vamos ver o que rola. Abraços a todos. Carpe Coffea!
  7. Ah, muito boa essa situação, hein? No meu caso, teria de fazer uma canaleta externa atravessando a cozinha inteira pra melhorar o 110V da bancada, porque os conduítes tão todos entupidos e travados por aqui. Ter o quadro de força ao lado da bancada de café é uma dádiva (ou muita inteligência, se foi planejado)... E botão raspando não é legal. Mas entendi que tem de "segurar" o botão do vapor enquanto está em uso... é de "apertar" ou o botão tem "mola" que fecha o fluxo quando não se segura botão? Se o caso for esse último, talvez seja a mola que esteja fazendo barulho... Dá pra ver o botão pegando na carcaça? Se dá, isso é bem chatinho, pois vais riscando e até tirando a tinta (se for pintada). Depois conte pra gente como foi a "aventura leiteira"! Ficarei feliz em saber suas impressões. Carpe Coffea!
  8. Ah! Talvez seja um sacrilégio de minha parte, mas até este exato momento, a despeito de estar há uns 3 anos me "espressando" no mundo do café, nunca tinha feito uma busca incluindo o termo "E61" no Google. Sinto-me meio "noob" toda vez que algo assim acontece. Se não fosse pelo post do Rodrigoks, sabe-se lá quanto tempo minha "ficha" demoraria pra cair, ainda.... Bebendo (café) e aprendendo! Cheers!
  9. Bacana, Luiz. Obrigado (novamente) pelo review! Meu interesse é exatamente o de substituir a Viva Gaggia, minha "backup", que tende a ficar comigo no laboratório pras "emergências de cafeína". Não uso muito, mas cansei do porta-filtro "antigravitacional" (é tão leve que quase flutua). Tô sempre com medo de quebrá-lo... Além disso, como a comprei numa promoção em que só havia em 110V, ela tende a "esquentar a tomada" e já derrubou disjuntor algumas vezes. Quero uma de baixo custo mas melhorzinha nos materiais e em 220V. Parece que a Demoka preenche esses quesitos, hein? Pena que não tem como saber o que é esse efeito "bomba fraca"... Na minha antiga Roma da Aríete, que era em 110V, eu tive de colocar um transformador de 2,5KVA de 220V pra 110V para utilizá-la, porque na tomada 110V ela não tinha "força": demorava pra aquecer e quando acionava a resistência durante a extração o fluxo parava. O trafo-gigange resolveu isso na época. Sua instalação nova de 220V tá OK? Reapertou a conexões pessoalmente? Tem eletricista que "encosta fio" e não aperta, gerando perdas absurdas, aquecimento e falhas de funcionamento dos equipamentos mais exigentes. E, bom, sem querer abusar da sua boa vontade (mas já abusando ), tô curioso por saber se ela texturiza bem o leite, ou se é fraquinha e dotada de um "panarello" da vida, Aliás, minha Baby Class "panarellizada" só faz espuma com macro-bolhas, enquanto a Viva "furo-grande na haste curta" esquenta o leite e não texturiza nada... Tô pra ver uma Gaggia "caseira" das novas fazer isso direito. Se a Demoka for boa nessa tarefa, de repente vale mesmo o investimento e minha pequena Viva vai pra casa de outra pessoa... Espero que você tenha tempo/oportunidade de testar a vaporização/texturização e relatar para nós aqui do Clube! Abração e valeu! Cabral
  10. Grande Luiz, valeu pelo review! Já estou indo lá ler o post. Abração!
  11. Valeu pelo link! Eu não conhecia e já gostei logo de cara. Favoritado imediatamente! Pra comemorar vou praticar o "temperature-surfing nosso de cada espresso" na minha Gaggia, que já deu vontade de "reabastercer"...
  12. Puxa, o ICMS do Rio é adicionado por fora quando se importa algo? Que "inveja"... Aqui em SP é "por dentro"... Ou seja, ao invéz de adicionar o (supostamente menor) imposto de 18% sobre o valor original, precisamos somar um valor que, retirando 18% do total, sobre o valor original. Assim, precisamos somar quase 22% ao valor inicial para que o governo paulista tire seus 18% do valor já com imposto. Sei que o post tem mais de 1 mês, mas achei que alguém poderia achar essa informação útil. Ainda mais com as eleições chegando... Abraços tarifados! Cabral
  13. Parabéns, Alexandre! Agora é oficial, hein? Que bom! Kudoz!
  14. Oi, Luis! Faz uns dias que estou esperando para saber sobre sua Minimoka... Fiquei bem curioso. Já conseguiu testar? Algum comentário? Conseguiu bons espressos? É boa de vaporização? O bico parece um tipo de "panarello", mas dá pra fazer coisa boa? Vem com filtros presurizados ou comerciais? Entendi que o grupo é de 58mm, certo? Vixe, quanta pergunta eu fiz! Tô no maior suspense... hehehe. Valeu!
  15. Sei que isso tá virando um off-topic, mas se o porta filtro tem uma "borrachinha" dentro, que parece um "funil" ou uma "junta", em geral precisa ser removida para o filtro convencional (não pressurizado) funcionar direito, já que isso faria parte do sistema "dedicado" do filtro pressurizado. Dependendo da relação entre o tamanho do filtro convencional e o porta filtro, essa "borrachinha" pode desde atrapalhar a obtenção de crema até estragar por completo a extração...
  16. Concordo. Agradeço pelo alerta. Essa tem sido minha preocupação e um motivo de eu considerar trazer "na mão" na próxima viagem, garantindo assim que a papelada da Receita na entrada de volta ao Brasil fique tudo certinho... Já me conformei com a idéia de que, se ela pifar, provavelmente terei de levar/mandar pra fora pra arrumar. Tendo a papelada do recolhimento dos impostos, ela ganha trânsito livre pela alfândega, desde que tudo seja devidamente documentado. Tenho dado buscas frequentes por reclamações a respeito da BES900 e não tenho achado nada crônico ou significativo. Alguém viu evidência em cotrário? Ficarei grato por descobrir problemas ANTES de trazer a máquina! E manutenção é mesmo um problema... Os australianos se recusam a mandar pro Brasil por conta do conjunto das preocupações: peso/volume da remessa, golpes no PayPal, garantia e pós-venda. Pelo menos foi o que as duas lojas que contatei me informaram. E nem tentaram ser gentis ao dizer que os brasileiros tem fama de dar golpes no Ebay, usando o PayPal. Constrangedor é não poder negar essa parte. Mas mesmo pagando direto pelo cartão de crédito e providenciando "coleta" por transportadora, não teve negócio por conta do pós-venda. Parece que se alguém reclama da revenda autorizada no fabricante a coisa lá fica feia. Pelo menos foi o que deram a entender. Tem tanta eletrônica nessa Dual Boiler que é mesmo algo a se considerar. São tantas emoções...
  17. Hum... Pode ser um brinde ao "deus-do-café", em agradecimento (primeiro café do dia) ou em louvação (depois do quinto!)... Mas tá mesmo com cara de "personalização". O cara deve querer ser reconhecido pelo "estilo" e pode ter inventado a "batidinha" como "marca registrada". Sei lá... pra mim é apenas frescura, mas quem sou eu pra julgar o cara?
  18. Pois é, Leo. Aqui em Terra Brasilis é difícil achar respostas simples para coisas aparentemente óbvias. Os valores que dois escritórios especializados em importação me passaram foram bem próximos mas, por aproximadamente R$ 5700, fica inviável comprar com eles. Que loucura. Vou deixar pra comprar lá, trazer na bagagem e abrir mão dos "brinquedos" que eu pretendia trazer. A prioridade é a BES900(XL) e estou muito empenhado em conseguir essa belezinha. Mesmo que eu pague o preço cheio com imposto da Florida (sem nenhuma promoção), fica U$ 1.278,00. O imposto sobre bens adquiridos e transportados como bagagem acompanhada é de 50% para o que passa de U$ 500,00, então 50% de U$ 778 é U$ 389,00. Somando e convertendo daria, hoje, uns R$ 3.500,00. Creio ser o valor que pediam numa Rancilio Sílvia com acabamento em couro, tempos atrás, se me lembro bem... Já que é pra gastar, pelo menos essa Dual Boiler promete muito mais, não acha? Se você comprar primeiro, por favor, seja camarada e poste aqui seu review, hein? Abraço! Cabral
  19. Continuo não gostando do sabor do café do Starbucks, mesmo depois de tantas mudanças desde que chegaram em "terra brasilis". Os "confeitos" e similares são muito bacanas, substituem sobremesas e agradam aos olhos e ao paladar, mas o bom e velho "ristretto" continua saindo amargo e aguado ao mesmo tempo... De vez em quando eu entro em um e faço um "teste" pra ver se mudo minha opinião. Ainda não chegou o momento... Mas gostei muito do efeito de interferência no mercado das cafeterias e quiosques aqui em Sampa! Por exemplo, o Café do Ponto reformulou completamente seus PDVs e quiosques, tendo até mesmo baristas treinadas e cafés especiais. Outras franquias reviram seus recursos, material, pessoal, treinamento etc., e houve uma grande melhoria nas opções de café espresso por aqui. Tomara que continue assim!
  20. Comprar portafiltro pode ser bem divertido... Tempos atrás comprei um bottomless 58mm pra minha Gaggia, só que comprei o da Astoria porque o da Gaggia tava em falta. Encaixa na boa, as abas são do tamanho certo e o ângulo do cabo é o mesmo. Mas, descobri depois, as abas ficam 0,5mm para cima. Resultado? Nenhum dos meus filtros dá pressão suficiente na gaxeta (anel de vedação) do grupo, então não deu pra usar direito (escorre água por fora). Bolei uma gambiarra que resolveu (fiz um anel de aço para colocar entre o filtro e o portafiltro), mas deu um trabalhão acertar o funcionamento. Minha recomendação para evitar todo drama de fazer gambiarra: se for levar apenas o portafiltro pra procurar um "compatível", leve também um paquímetro bem preciso pra conferir as medidas e procure por 100% de coincidência em todas medidas relevantes. Ou leve a máquina inteira e teste o encaixe na hora, pra ver se tá tudo OK. Boa sorte e boas férias! Cabral
  21. Hum, isso é realmente de fazer pensar. Não sou dá área de química, mas consegui ler e compreender boa parte do que os artigos linkados apresentaram. Agradeço pelas referências postadas. Não sei se fico preocupado ou não, pois precisamos nos lembrar de alguns detalhes: cozinhar e aquecer água são coisas bem distintas, sendo que a primeira envolve reações químicas, quebras de proteína e atrição mecânica com possível abrasão material e, claro, agitação molecular. A segunda envolve, teoricamente, apenas a agitação molecular. Partindo dessas premissas diferenciais, acredito que sendo o PH da água neutro, uma caldeira de cobre limpo e polido apenas fecharia suas ligações "em aberto" (íons) por meio da oxidação (liberando hidrogênio) durante o aquecimento (fazendo café) ou mesmo fervura da água (fazendo vapor). Depois de um "ponto" da oxidação o cobre tenderia a entrar em equilibrio, se não houvesse variações de PH na água. Na falta de abrasão ou outras reações acídicas, olhando pro diagrama do átomo do cobre, não consigo imaginar como o simples contato afetaria a água fervida em uma caldeira de cobre (puro). Mas, se for uma liga, aí depende de outras coisas, e como não sei se as caldeiras "de cobre" são mesmo apenas de cobre, não me atrevo a afirmar nada. E sabemos que nossa "água" não é apenas H2O, então tudo que escrevi pode ser um monte de besteiras por conta desse mero "detalhe". Tem algum bio-químico no clube? Aceito e espero ser corrigido em qualquer besteira que eu tenha escrito! Não sou químico nem biólogo, então sou apenas um curioso escrevendo sobre um assunto que me interessa. Abraços pesquisadores a todos! Cabral
  22. Valeu pela novidade Márcio. Pena que eu também não gostei da Dual Boiler em preto. Em vermelho talvez fique mais bonita, mas estou no grupo dos que gosta de aço escovado. Nossa cozinha por aqui ainda tem geladeira e fogão de quase vinte anos atrás, antes da moda "linha branca" pegar, então é tudo cor de caramelo, contrastando com fórmicas "casca de ovo" e detalhes em mogno dos armários. Se fosse tudo branco e os móveis mais moderninhos, talvez eu tivesse mais apreço por cores nos utensílios de cozinha. Francamente, vou tentar pegar o modelo em aço escovado. Gradius, se entendi bem, você quer uma 220V~240V, é isso? Eu também preferiria a BES900 por conta dessa mesma razão, mas já está bem difícil conseguir trazer dos EUA (BES900XL), que só tem em 110V~120V, que dirá da Austrália. O único vendedor do Ebay australiano que coloca a BES900 à venda periodicamente tem se recusado a mandar para outros países, por conta do peso e do volume da caixa, e por conta das políticas de segurança do PayPal. Estou pensando em comprar pelo USAbox via USPS/Correios, mas estou ponderando os prós e os contras. É uma opção prática se o vendedor (membro do Ebay ou loja) não remete para o Brasil mas aceita mandar para um endereço diferente do de cobrança (Paypal e/ou cartão). Na Amazon não tem o melhor preço, mas eles mandam os produtos para qualquer endereço norte-americano que você cadastre no seu perfil... Por outro lado, se for trazer em janeiro, quando eu estiver por lá, vou torrar minha cota e pagar o imposto (50%) sobre o valor excedente à cota. Trazendo na viagem não tem riscos e vem tudo certinho, mas eu não poderia trazer mais nada... Que coisa. Se alguém conhece uma solução melhor, de preferência trazendo da Austrália (220V), estou aberto a sugestões! Aliás, alguém aqui já usou o tal do Mercado Direto pra trazer máquina de café e/ou moedor acima de U$ 500.00? O despachante aduaneiro deles trabalha direito? É que até 500 dólares é fácil e os Correios cuidam de tudo, mas quando passa disso complica e precisa de 1 zilhão de formulários, táxas, códigos, darfs, dirfs, mirfs, smurfs etc! Só com despachante mesmo. Cabral
  23. Cabral

    Moedores de Café

    Concordo com o Rodrigo, pois o resultado da moagem manual do Hario mencionado parece mesmo mais adequada para espresso do que dos elétricos mais "simples", e sai muito mais barato. Cansa os braços, mas em compensação é mais silencioso... Usei um Ariete (embutido na Roma Deluxe) por um tempo e parti direto pro melhor que pude comprar depois de juntar dinheiro por 1 ano para isso, pegando um Vario. (no momento estou "brincando" com um moedor Peugeot manual, antigão, e estou impressionado) Contudo, entre os dois mencionados, se for pra comprar um elétrico nessa faixa de valor, depende de quanto será usado. Mesmo assim é uma coisa delicada. Se eu fosse considerar marca tradicional, deduziria que o Gaggia MM deveria ser melhor do que o Cuisinart, contudo as opiniões de avaliadores levam a crer que o Gaggia é mais robusto mas menos sofisticado, enquanto o Cuisinart tem mais recursos mas é mais frágil e fácil de quebrar ou queimar. Ambos parecem ter precisão equivalente, logo as capacidades de moagem deveriam ser parecidas. Eu diria que para fazer muitos cafés por dia, o Gaggia MM parece aguentar mais. Para fazer um ou dois por dia, o Cuisinart parece interessante. Se quiser pesquisar avaliações ao redor do mundo, o modelo desse Cuisinart para buscas é "cuisinart dbm-8 coffee grinder". Esse nome acha muitas avaliações, testes e até vídeos no são-google. E sugiro usar a busca avançada para pesquisar o "Gaggia MM", pois palavras de 2 caracteres só dão certo MESMO na busca avançada. Boa pesquisa!
  24. Opa! Caso interesse saber, há uma "gêmea" dessa máquina no mercado, é a Fagor CR-22. Pelo que li, ela não usa caldeira, mas sim a tecnologia de "termobloco" de alumínio para aquecer a água. Por isso é tão rápido mudar de café/água-quente para vapor. FIquei curioso quando vi o vídeo e imaginei se seia equivalente à "twin" da Gaggia, que tem tanto uma caldeira quanto um termobloco, mas essa tem apenas o termobloco. E pelo jeito é bem eficiente! Alguém sabe dizer se ela tem válvula de 3 vias ou não? Seria bom orientar nosso amigo André quando a "arte" do backflush, caso a máquina dele precise... E eu gostei muito da maquininha! Ótimo video, André! Pabéns! E fazendo eco a todos amigos aqui, invista primeiro no melhor moinho que puder comprar, depois preocupe-se em trocar de máquina, e pegue a melhor que puder. Como o Marcio (Carneiro) disse, ficar gastando com intermediárias não ajuda muito, pois cada máquina dá uma nova curva de aprendizagem, e a maioria dos truques pra fazer uma máquina mais barata funcionar bem não costumam funcionar nem nas outras máquinas baratas nem nas melhores. Experiência própria! Abraços, Cabral
  25. Valeu pelos links, Márcio. Sobre o tópico, achei que era eu que tava "cego" na hora de rodar por lá. Não achei sequer um espresso bom, em lugar algum! O "menos ruim" foi o de uma cantina italiana num dos Outlets à beira da International Drive. Ao final do almoço, como de praxe, pedimos café. Fui surpreendido com um espresso parecido com os servidos nas padarias brasileiras que tem máquina de espresso! Tinha até um pouquinho de crema cobrindo a superfície toda do café, e não apenas uma "espuminha central", como vi muito por lá... Menos ruim, a despeiro de o grão estar queimado ao ponto de o café parecer ter sido defumado e misturado com cinzas. Foi o "melhor" que pude conseguir por lá... E tentei em todos lugares que fui. Vale comentar que achei incrível como o espresso do $tarbuck$ de lá é pior do que o que eles mesmos fazem por aqui. Sobre as lojas, cheguei a olhar o site da loja Chris Coffee, seguindo um outro posto aqui do clube. Aliás, consultei-o mesmo quando estava por lá, desesperado por referências de lojas em Orlando. Vou pesquisando mais ao longo dos meses seguintes. Quem sabe alguém vê isso aqui e posta umas dicas sobre lojas na região de Miami. Valeu e grande abraço! Cabral
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